6ª Temporada
The Walking Dead 6ª Temporada – Comentários do episódio 13: “The Same Boat” (COM SPOILERS)
Post destinado a comentários do episódio “The Same Boat” da sexta temporada de The Walking Dead. Muitos spoilers poderão (e serão) encontrados por aqui. Se você ainda não assistiu e não gostaria de ter as surpresas do episódio “estragadas”, não prossiga. Você foi alertado!
Este post está destinado à exposição de ideias sobre tudo o que pode estar acontecendo na série. Utilize os comentários abaixo para compartilhar conosco suas teorias.
SINOPSE: Sem esperanças de segurança em Alexandria, Rick e seu bando de sobreviventes logo descobrem um mundo maior com novos perigos e novas oportunidades.
Roteiro: Angela Kang | Diretor: Billy Gierhart
DISCUSSÃO DE “THE SAME BOAT”:
“The Same Boat” chegou provando que a sexta temporada está tentando manter o nível e estabelecer o título de melhor temporada de The Walking Dead. Abordando toda a questão de sequestro/troca de reféns – já usada várias vezes antes no decorrer da série -, o décimo terceiro episódio provou que o tempo de perder quatro capítulos completos para resolver tudo é passado.
Maggie e Carol foram as estrelas do episódio escrito por Angela Kang (sim, a roteirista do inesquecível-que-todos-queriam-esquecer “Coda”), e durante uma hora conseguiram dar seguimento ao desenvolvimento da história, mesmo mantendo um estilo que muitos encararam como “filler”. Que fique bem claro: em uma série assim não há possibilidade de existir filler. O motivo? Independente do ocorrido, alguma coisa seguirá em frente para a trama, seja os personagens, ou então a história de fundo que os impulsiona.
Apresentando o melhor do “Girl Power” existente em The Walking Dead, o desenvolvimento psicológico de Maggie e Carol apareceram em contrapontos o tempo todo. Enquanto esta sente-se afetada pelos eventos anteriores (talvez graças a Morgan), a outra exibe uma força que há muito tempo não era vista em tela. Bastou um episódio para as duas voltarem a ação, acabando com todos os inimigos ali presentes (até o momento), encerrando com um emocionante reencontro com o grupo.
Sustentado principalmente pelos bem escritos diálogos, a direção impecável, e as atuações monstruosas de todo o elenco – Melissa McBride, Lauren Cohan e Alicia Witt (que deveria ter durado mais, por sinal) -, “The Same Boat” foi a prova final de que a série entrou em um nível superior daquele visto desde a chegada de Scott M. Gimple, na quarta temporada. É como se os erros do passado tivessem sido consertados, e toda a história estivesse pronta para arriscar nas mais diversas situações.
Encerrando, devo dizer que estou totalmente satisfeito com o nível que a temporada tomou. Faltam apenas três episódios para o hiatus, e apenas dois para a season finale, e a chegada de Negan. O único ponto ruim é ter que aguentar até o próximo domingo.
OBSERVAÇÕES:
• A trama dos Salvadores parece estar sendo muito melhor trabalhada na série de TV. O modo como as coisas estão organizadas, ou até mesmo como os soldados estão agindo (“We’re all Negan”) diante o nome do chefe anunciam que é como se o grupo fosse uma seita que preza Negan.
• Estou sentindo uma nuvem escura sobre a Carol, e tenho medo de como essa história irá acabar.
• Jesus Cristo, melhor temporada.
• Quanto gore pra uma morte só! Descanse em paz, Paula.
• E assim segue a pergunta: até quando o Emmy continuará ignorando a série e o elenco?
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