“Eu detesto essa palavra.” Foi a reação do produtor executivo Greg Nicotero, de The Walking Dead, diante da crescente popularidade do termo “Ricktatorship” (equivalente em Pprtuguês à “Ditatura do Rick”), que se tornou popular depois que o protagonista Rick Grimes (Andrew Lincoln) proclamou que o resistente grupo de sobreviventes do apocalipse zumbi não estava mais vivendo sob uma democracia na temporada passada. Se eles forem sobreviver, será sob a sua autoridade. E assim, nasceu a Ricktatorship.
Essa ditadura será aplicada somente quando o drama de zumbis da AMC retornar no domingo. O grupo esteve na estrada por, pelo menos, 6 meses, funcionando como uma máquina bem lubrificada, se não exausta. Nesse ponto, a liderança de Rick é uma necessidade, não um fardo. “Ultrapassou muito as proporções.”, Norman Reedus, que interpreta Daryl Dixon, fala sobre a loucura dessa ditadura. “Existem uma diferença entre ter tudo pelo que você luta desmoronando e você ficar furioso e se tornar um ditador. Definitivamente, não é desse jeito. Não existe nenhum membro do grupo, Rick ou qualquer outro, que esteja comandando as pessoas a fazerem as coisas contra o mundo.”
Após duas temporadas vagando sem esperança – e os eventos desastrosos que aconteceram na fazenda na segunda temporada (Descansem em paz, todos os nomes que estão em quantidade demais para estar aqui) – Rick finalmente encontrou um lugar no mundo onde exige o respeito necessária para manter todos vivos. “Eu acho que ele provou para si mesmo”, diz Lincoln. “Você tem uma noção verdadeira do que Rick enfrentou e as atitudes extremas que ele está disposto a tomar para manter sua família viva.” Ainda assim, por dentro, Rick ainda está implodindo sob a bomba relógio que é a gravidez de Lori (Sarah Wayne Callies). “Rick entra no buraco do Coelho nessa temporada e começa em um lugar muito sombrio.”
É o crescimento da barriga de Lori que força o grupo a procurar salvação na infame prisão que foi exibida nos momentos de fechamento da finale da segunda temporada – que vai fazer a fazenda parecer o Club Med assim que eles começarem a descobrir que cada pavilhão está repleto de Walkers. “Ele vê potencial nesse lugar.”, Lincoln diz. “E vê que poderia ser o lugar seguro que eles estiveram procurando.”
Rick pode estar se precipitando ao ver a prisão como sua salvação. “Não é tão seguro assim”, aponta rapidamente o showrunner Glen Mazzara. “É interessante ver que a prisão não é segura, ou pode não ser tão segura quanto Rick deseja. E isso é algo que veremos nessa temporada. Essa prisão é sempre um problema para eles. Mas não há nenhum outro lugar para que possam ir.”
Após lutar com o ar livre e o calor por duas temporadas, o elenco descobriu que gravar as cenas na prisão não é exatamente o picnic que estavam esperando. “Ficamos todos preocupados em ir para um palco em que há ar condicionado e que fosse meio difícil de atuar nessas condições. Eles deixaram igualmente terrível lá dentro. Então, ótimo. Bom pra eles.”, ri Steven Yeun, que interpreta Glenn.
Além disso, essa nova locação faz pouco para ajudar a fase ruim do casamento de Rick e Lori, que se tornou difícil na segunda temporada, quando Rick descobriu as indiscrições de Lori com seu melhor amigo, Shane (Jon Bernthal), assassinado por Rick no penúltimo episódio. Agora, “A pergunta é: quem é o pai do bebê? Será que é o Shane? Obviamente, esse assunto ainda permanece.”, Mazzara afirma. “Perceba que os dois estão de coração partido nessa situação. Que, se eles pudessem, se o próprio mundo não estivesse desmoronando, talvez pudessem dar um jeito nisso.”
O grupo não sabe, mas a salvação está não tão longe, em Woodbury, onde um homem conhecido como o Governador (David Morrissey) é o centro das atenções – ao lado de um personagem desaparecido há muito tempo, Merle (Michael Rooker)! Os fãs dos quadrinhos devem esquecer o que sabem sobre Woodbury, porque, a versão da série televisiva, que será introduzida no terceiro episódio, “é um alter ego da série de quadrinhos.”, Nicotero explica. Enquanto a prisão é sombria e desagradável, Woodbury é um oásis onde a normalidade retornou. “É uma gravação muito mais brilhante.”, a produtora executiva Gale Anne Hurd explica. “Tudo funciona aqui. As pessoas voltam a ter suas vidas comuns. Isso é contrastado com a prisão, onde nunca parece ser seguro, e é sempre escuro, sempre úmido, sempre sujo.”
Ainda assim, pode haver escuridão por trás do líder de aparência brilhante de Woodbury, que, assim como os fãs dos quadrinhos sabem, está longe de ser uma boa companhia. Mas Morrissey insiste que esse é um homem completamente diferente. “Nos quadrinhos, nós conhecemos o Governador no fim de sua gênese e no fim de sua vida. Ele está totalmente formado. Ele chegou como essa pessoa sádica.”, ele diz. “O meu Governador não é assim. Nós o conhecemos muito mais cedo em sua gênese. Ele está lidando com problemas de liderança, que estão tentando manter as pessoas alimentadas, seguras e confortá-las, prover coisas para seu povo. Então ele não é o homem sádico que vemos na série de quadrinhos.”
Isso não quer dizer que ele não vá, eventualmente, se tornar esse sádico; Essa temporada será somente o primeiro passo de sua jornada. “Se o Governador estiver apenas matando pessoas e estuprando-as, isso pode afastar alguns.”, Mazzara diz. “Mas se você participar dessa jornada, um dia fará sentido, isso é, na verdade, o verdadeiro horror de fazer a audiência acreditar na história.”
“Ele não pode ser tão vil que você fique se perguntando porque alguém o seguiria.”, Hurd acrescenta. “Porque eles não pensariam apenas, ‘está na hora de dar um golpe nele.’ Woodbury inicialmente parece a esperança da humanidade, a esperança para que uma comunidade possa sobreviver e prosperar no mundo pós-apocalíptico.”
Enquanto Reedus insiste que ninguém esteja desempenhando o papel de ditador, isso pode não ser verdadeiro em relação ao Governador, que não parará até dominar o grupo refugiado na prisão. “Ele é alguém que tem um punho de ferro e luvas delicadas e é assim que governa.”, diz Morrissey. “Se ele precisar ser rígido com as pessoas, ele será; mas também é alguém que não teme colocar seus braços ao redor de alguém para conseguir o que deseja.”
Woodbury também é o lugar em que, em breve, encontraremos Andrea (Laurie Holden), que se perdeu de Rick e companhia na última temporada enquanto quase se tornou um alvo para os zumbis enquanto fugia da fazenda. Foi a guerreira habilidosa com as katanas Michonne (Danai Gurira) que salvou sua vida e com quem desenvolveu laços inquebráveis nos meses subsequentes. “Elas tiveram que passar por momentos difíceis.”, Holden afirma. “Elas obviamente criaram laços e se tornaram grandes amigas batalhando contra os elementos e o apocalipse juntas.”
Parte do motivos pelos quais Woodbury parece tão atraente para a dupla – além do óbvio – é que Andrea está mortalmente doente quando a série retorna. “Andrea está perto de morrer.”, Holden provoca. “Michonne está tomando conta dela. Andrea não sabe que todos estamos infectados. É interessante pontificar porque ela está tão doente, o que está acontecendo, porque poderia ser uma série de coisas. Ela e Michonne chegaram a esse lugar maravilhoso, esse paraíso absoluto onde ela pode ter esperanças e sonhar pela primeira vez na vida desde que o apocalipse aconteceu. É intoxicante estar em um lugar onde você não precisa lutar, onde as pessoas entenderam isso.”
Apesar do desespero delas em apoiar-se em um novo líder em seu tempo de necessidade, a consumada sobrevivente Michonne não irá aceitar rapidamente a mão acolhedora do Governador. “Ela não confia nele.”, Gurira afirma. “Quando sua intuição lhe diz algo, ela não deixa de ouvir.”, Gurira diz. “Acredito que, no passado, ela não confiou em seus instintos e se arrepende disso. Ela pode vê-lo além da superfície e não consegue negar o que vê.”
Então, será que o Governador é confiável? Nós descobriremos quando The Walking Dead retornar, HOJE, na AMC. O que você está ansioso para ver nessa temporada? Utilizem os comentários para debater.
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Fonte: TV Guide
Tradução: Lalah / Staff WalkingDeadBr
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