A produção e o consumo de conteúdos têm sofrido grandes alterações nos últimos anos com o crescimento rápido das plataformas de streaming. Esse sucesso de marcas como Netflix, Amazon Prime ou HBO aconteceu muito graças a seriados que agradaram a milhões de fãs em todo o mundo e que, durante alguns períodos, até tiveram uma espécie de culto em seu redor. Esse foi o caso de The Walking Dead, um seriado que não precisou de muitos episódios para conquistar os apreciadores de terror, drama e zumbis em um cenário apocalíptico.
Apesar do grande sucesso, as origens da história de Rick Grimes não foram tão glamorosas e bem-sucedidas como a série atual e existem muitas curiosidades que escapam até aos maiores fãs. Por outro lado, apesar de seguirem o série religiosamente, muitas pessoas desconhecem o universo grandioso que foi criado ao seu redor. Descubra a seguir um pouco mais sobre as origens e o legado de The Walking Dead.
Todo mundo já conhece a história que serve de pretexto para o seriado, mas nem todos sabem que The Walking Dead começou sendo uma série de histórias em quadrinhos de pouco sucesso. Aliás, a evolução da popularidade da série é um bom exemplo de que compensa não desistir. Os livros foram criados por Robert Kirkman e desenhados por Tony Moore, e as vendas iniciais, em 2003, não foram muito bem-sucedidas. Contudo, a base de fãs foi crescendo com o tempo e, em 2006, The Walking Dead já era um fenômeno de popularidade e conseguiu pela primeira vez esgotar todos os exemplares da sua primeira tiragem em apenas 24 horas. Esse marco aconteceu com a 33ª edição da história, mas o 1º volume continua sendo o mais popular e mais procurado pelos fãs.
Para além de Robert Kirkman (autor e criador de TWD) e Tony Moore (desenhista original), a história de quadrinhos passou ainda pela mão de Charlie Adlard (desenhista), Cliff Rathburn (colorista) e Stefano Gaudiano (arte-finalista). Depois de 193 edições lançadas desde 8 de outubro de 2003, o último volume de The Walking Dead foi lançado em 3 de julho de 2019, quando Robert Kirkman fez o anúncio do fim dos quadrinhos sem aviso prévio. Apesar de existirem planos de chegar às 300 edições, o autor assumiu que estava sem ideias.
A série de quadrinhos chegou ao Brasil em 2006 pela HQM Editora e usufruiu de sucesso moderado. Para quem só viu a série ou só leu as histórias de quadrinhos, vale dizer que existem diferenças interessantes entre as duas narrativas.
Mesmo tendo muito sucesso com o formato original (livros), The Walking Dead ficou mundialmente conhecido em 2010, quando o canal AMC lançou a adaptação das histórias de quadrinhos em série de televisão e começou a ganhar vários prêmios. Frank Darabont, conhecido por “Um Sonho de Liberdade” e “À Espera de um Milagre”, foi uma das peças-chave para o sucesso do seriado, emprestando a sua experiência em grandes sucessos de Hollywood. O conhecido diretor acabou deixando o projeto de forma polêmica e prematura. Para além de The Walking Dead, The Walking Dead: World Beyond, Spinoff de Daryl e Carol, Tale of the Walking Dead e Fear the Walking Dead, as histórias de Robert Kirkman inspiraram ainda vários videogames, séries para web e até romances. Para se ter uma ideia, está até mesmo planejada uma trilogia de filmes contando o que acontece com Rick Grimes após “What Comes After”.
Os games são uma parte importante do legado do seriado, sendo The Walking Dead: The Game um dos mais populares da saga. O videogame foi desenvolvido pela Telltale Games em 2012 para várias plataformas, como PC, Mac, Playstation Network, Xbox Live Arcade e iOS. O jogo segue a mesma narrativa da série, e o jogador deve sobreviver enquanto aponta e acerta em zumbis. Como é óbvio, as personagens e os símbolos do seriado se alastraram também para o merchandising, como se percebe pela diversidade de produtos da série presentes no Funidelia. Além disso, o imaginário apocalíptico da série é muito apreciado até mesmo por pessoas que não acompanharam as temporadas, visto que zumbis são alguns dos personagens que mais dão audiência e intrigam a mente humana desde os tempos de George A. Romero, consagrado diretor estadunidense famoso por longas-metragens clássicos como A Noite dos Mortos-Vivos. Tendo influenciado Robert Kirkman e, consequentemente, a criação de The Walking Dead, a estética de Romero também se infiltrou no desenvolvimento e processo criativo de outros produtos da indústria do entretenimento, podendo ser mencionados como exemplos o caça-níquel Lost Vegas, disponível na plataforma de slots online da Betway, e o jogo eletrônico Plants vs. Zombies, desenvolvido pela PopCap Games e que pode ser comprado no site da Amazon.
A décima primeira e última temporada de The Walking Dead estreou em 22 de agosto de 2021 e terá 24 episódios ao longo de dois anos de transmissão. Apesar da grande aceitação das outras séries oriundas desta, de que Fear the Walking Dead é o melhor exemplo, o final da história “principal” fará com que Rick, Daryl e companhia sejam menos falados e a história apocalíptica de zumbis deixe de ser um fenômeno atual de popularidade para virar um produto de culto e nicho. O legado que The Walking Dead deixa é vasto e sólido e este será sempre um título referência quando se falar das melhores histórias de zumbis já feitas.
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