A The Walking Dead Deluxe 2 foi lançada em 4 de Novembro de 2020 nos EUA. Com a decisão de publicar novamente todas as edições dos quadrinhos de The Walking Dead, dessa vez em cores e chamados de “Deluxe”, foi anunciado que os roteiros originais escritos a mão por Robert Kirkman seriam liberados junto.
Além desses roteiros, o próprio Kirkman estará comentando os principais tópicos e o porquê dessas decisões, criando o conteúdo extra chamado de “Cutting Room Floor“.
O texto de chamada da edição 2 conta: “Rick vai para Atlanta na esperança de encontrar sua esposa e filho, mas enfrenta uma cidade inteira tomada por zumbis!”
Além da Cutting Room Floor, um dos outros conteúdos extras e super especiais que tem na The Walking Dead Deluxe é o “Letter Hacks“, onde o Kirkman e sua equipe respondem aos questionamentos dos fãs.
Abaixo você confere o Cutting Room Floor da The Walking Dead 2.
Continuando a discussão da edição passada… Mesmo eu definitivamente TENTANDO colocar o máximo de palavras possíveis na saga para ver se o “estilo de escrita McFarlane” teria sucesso, a abertura dessa edição é mais alinhada com o estilo de Erik Larsen que é, mais ou menos, meu estilo preferido de escrita. Muitas páginas abertas para deixar a arte fazer seu trabalho, e Tony fez um ÓTIMO trabalho nessa edição.
Ah, e uma coisa que realmente tenho orgulho dessa edição é todo o diálogo sobre a esposa e filho de Rick, possivelmente, estarem mortos em Atlanta e depois, a transição para “talvez, eles não estavam lá”. Sinto que na maioria das histórias, Rick passaria edição após edição procurando pela família, se não a saga toda. Então, é uma quebra de expectativa muito grande porque levou a um final feliz! Realmente acabamos a edição Nº2 com um final feliz? Então, por que as pessoas acham que essa saga é tão deprimente?! Qual é!
Certo, vamos mergulhar nessa! Acho que minha caligrafia, mesmo que bagunçada, é possível de ser lida, mas vai depender de vocês.
No canto superior direito, eu geralmente escrevo algum diálogo rápido que planejo colocar nessa edição, você vai ver isso na maioria dos roteiros. No caso desse roteiro, o diálogo é: “O que foi, garoto? Você quer saber sobre quando meu filho nasceu? Claro, falar sobre o dia mais feliz da minha vida vai me distrair dessa situação fodida que todos estamos.” Essa fala em que Rick simplesmente começa a conversar com um cavalo do nada (não é TÃO ruim assim, certo?). Eu tive essa ideia enquanto fazia o roteiro e tive que anotar no canto superior direito porque eu ainda não sabia onde iria se encaixar na edição, mas não queria esquecer.
Esse roteiro foi, mais ou menos, seguido exatamente até a página 8. Originalmente, as páginas 9 e 10 eram para ser sobre Rick dormindo em um carro abandonado em que o cavalo estava amarrado. Teria mostrado o tempo passando durante a jornada, mas no fim, conforme eu escrevia o roteiro final e refinava meu roteiro inicial, eu percebi que precisava de mais espaço para as coisas do fim.
Página 9: “Dormindo com cavalo em carro abandonado” – Ele não está dormindo com o cavalo do jeito que o roteiro diz, isso foi só eu escrevendo rápido. Não pensem besteira!
Página 10: “De volta a cavalgar” – Que bom que eu cortei a página extra de Rick cavalgando para Atlanta.
Página 11: “Chega na cidade” – Começos humildes para a cena que se tornou o icônico poster da 1ª temporada da série. Se eu soubesse que momento surgiria disso graças à série, eu teria feito isso no verso de uma página para ser mais chocante. Certamente, merecia isso. Mas… fazer o quê!
Página 12: “Encontra uma cidade grande e destruída deserta” – No entanto, eu estava planejando essa surpresa no verso da página… e valeu a pena. Perceba que “destruída” está riscado e substituído por “deserta”. Eu cheguei a considerar fazer a cidade estar toda bombardeada, mas, eventualmente, mudei de ideia.
Página 15: “Tenta escapar… sem opções, cavalo de isca” – Olha, eu sei que deveria estar escrito “JOGA O cavalo de isca”. Todos cometemos erros. Vai ter bastante erros de gramática e digitação, então aceitem.
Página 16: “Corre, é pego por um cara” – Isso, senhoras e senhores, é o nascimento do nosso personagem querido GLENN no papel. Que começo humilde! Você vai perceber conforme continuamos que eu, RARAMENTE, tenho um nome para algum personagem nessa etapa do processo. Normalmente, eu os nomeio conforme vou digitando o roteiro final. E muitas vezes, eu simplesmente jogo um nome aleatório como Glenn com a intenção de pensar em algo melhor ou com mais sentido depois… e não faço isso.
Página 19-21: “No telhado”; “Escapa da cidade”; “Anda na floresta de volta para acampamento” – Então, claramente, no roteiro final, tudo isso foi expandido para o que temos na edição. O desabafo de Rick sobre Lori e Carl, toda aquela discussão foi adicionada depois que o roteiro estava pronto. É mais ou menos assim que as revisões funcionam no meu processo. O roteiro que você vê aqui é um caminho, mas eu altero muitas coisas conforme vou digitando.
Página 22: “Esposa e filho! Uau!” – Nem sei se eu já tinha “Lori e Carl” nesse momento. Na verdade, tenho quase certeza que não tinha. Lori era chamada de Carol na proposta original da saga.
Então, sem muitas mudanças grandes no Cutting Room Floor dessa edição. Até que foi bem organizado. No entanto, não vai ser assim em toda edição. Acredite!
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