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The Walking Dead Deluxe 11 – Letter Hacks: Respondendo aos fãs

A The Walking Dead Deluxe 11 foi publicada em 17 de Março de 2021 nos EUA, dando continuidade às publicações das edições coloridas dos quadrinhos.

A edição conta com cartas enviadas por fãs/leitores com comentários e/ou perguntas à equipe e ao próprio Robert Kirkman. Essas cartas foram respondidas durante o lançamento original em preto e branco em uma das seções de conteúdo extra chamada de “Letter Hacks”.

Porém, a cada 6 novas edições lançadas, Robert Kirkman e Sean Mackiewicz (Editor da Skybound) estarão respondendo à cartas atuais que forem enviadas ao e-mail walkingdead@skybound.com (ou seja, além das cartas antigas também teremos cartas novas). A próxima edição que terá cartas atuais é a The Walking Dead Deluxe 13.

Além da Letter Hacks, um dos outros conteúdos extras e super especiais que tem na The Walking Dead Deluxe é o “Cutting Room Floor“, onde o Kirkman comenta sobre os principais tópicos e o porquê das decisões do roteiro.

Abaixo, está a Letter Hacks de The Walking Dead Deluxe 11 que continua a responder as cartas.

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Letter Hacks – The Walking Dead Deluxe 11

Bem-vindos de volta, pessoal! Eu realmente sinto que a tragédia da família Greene, começando com essa edição e se estendendo por praticamente toda a série, é uma das histórias mais subestimadas. Não conseguimos conhecer a maioria da família antes deles morrerem, mas torna Hershel e Maggie em personagens extremamente vitais, nos quais o peso desse mundo que muda constantemente mais pesa… e ainda, eles persistem e sobrevivem. Divertido!

Ok, agora, se aconcheguem, e vejam essa página de cartas de Agosto de 2004!

– Sean Mackiewicz

Edição 11, caramba… vejam, galera. Edição 11. Isso é tão legal. Ambas as minhas séries regulares estão nos dígitos duplos. Devo admitir… um ano atrás… eu não sabia se eu JAMAIS faria uma edição 10. Eu repito, isso é tão legal.

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Agora que tiramos ISSO do caminho. Alguns de vocês devem ter percebido que tropeçamos no cronograma, e também que essa edição está saindo 2 semanas após a edição 10 (ou DEVERIA estar saindo, caso não haja um problema na impressão). Estou fazendo algo na Marvel chamado Marvel Knights 2099 e eu jurei o tempo inteiro que meu trabalho na Marvel não iria atrapalhar Invincible e essa fina obra aqui… MAS, algo estranho aconteceu… um mês inteiro passou sem eu perceber que eu precisava entregar essas edições que o Charlie estava me mandando. Eu só não… percebi. Eu tinha esses 5 one-shots de Marvel Knights jogados no meu colo de última hora e os 5 roteiros tinham o mesmo prazo final, esse prazo sendo AGORA. Eu meio que perdi a noção dos dias ali… e então a San Diego Comic Con complicou mais ainda os planos. De qualquer jeito… arrumei tudo, e como resultado, teremos uma rápida sucessão de edições até chegarmos na 12. Não deve ter mais que 2 ou 3 semanas entre cada edição. Eu espero ter a 13 e a edição definitiva contendo as edições 7-12 saindo na última quarta-feira de Outubro… então vamos ver se consigo organizar isso. Ah, e perdão pessoal. Eu prometo que não vou deixar isso acontecer novamente.

Só para reiterar, isso NÃO foi culpa do Charlie. Charlie não tem sido nada além de um profissional nessa obra e tem entregue antes do prazo todas as edições até aqui. Eu sou o fodido aqui. Mandem cartas raivosas para MIM. Vocês sabem como me encontrar.

Vocês podem mandar algumas para o Cliff também, se quiserem. Tenho certeza que ele merece por algo… o fodido.

Agora que tirei isso do peito… vamos mergulhar nesse saco de cartas e ver se alguém tem algo interessante para dizer.

– Robert Kirkman

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Carta 1: Enviada por Chip

Zumbiólogos,

Car-aambaa! Carl levou um tiro! Não imaginei isso vindo. E é o motivo de eu realmente gostar do que vocês estão fazendo. Eu nunca sei o que esperar (o que não é fácil nesse meio). E estou partido, destruído. Se Carl não estiver morto, eu vou estar um pouco decepcionado, mas também bastante aliviado. Decepcionado porque “Eu sabia que você não mataria ele”. Aliviado porque fiquei bem próximo do carinha.

E Charlie detona! Eu estava cético inicialmente, mas fui felizmente surpreendido quando ele estreou com a edição 7. Acompanho o trabalho dele desde X-Files. Ele melhorou bastante (e eu gostava do trabalho dele antes). Eu nunca imaginei que iria preferir a versão dele do material do que do Tony, mas sinceramente prefiro. Ele traz uma quantidade incrível de uma necessária atmosfera para o quadrinho. Com a edição 9, ele encontrou o seu ritmo.

75 edições, hein? Ou você terá mudado para 100 na próxima edição? Não importa. Estarei lá.

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Robert Kirkman: Você está certo. Eu sou péssimo… eu nunca mataria Carl, ele não está morto. Parabéns para você por imaginar isso. Também houveram spoilers disso nas prévias da capa para essa edição, então eu sou péssimo em dobro. Desculpa. E sim… eu quero fazer PELO MENOS 75 edições mas isso não é um Preacher, Transmetropolitan, Bone da vida em que quero fazer 75 edições ou algo assim e parar. Eu quero fazer o máximo que eu conseguir. Se Charlie e eu estivermos trabalhando na edição 150 daqui a treze anos… eu seria um homem feliz. Eu me pergunto como Charlie iria se sentir? Provavelmente cansado de desenhar pessoas paradas conversando por aí, imagino eu.

Carta 2: Enviada por Jason Price

Queridos walkers mortos,

Bom, sou fã do gênero Zumbi faz um bom tempo agora. Não compro muitos quadrinhos mensais, mas quando eu vi a contracapa de Days Gone Bye eu achei uma boa ideia dar uma chance. Tudo que posso dizer é: PUTA QUE PARIU!! Isso é Zumbis feitos direito! Os personagens, a história e a arte, estavam tão perfeitas que eu poderia cantar (não se preocupem, não vou). Eu corri e peguei as edições 7-9. Eu então deixei minha namorada e a irmã dela pegar eles emprestados, e agora todos estamos viciados. Um mês inteiro agora parece tanto para esperar pela próxima parte. Devo admitir que fiquei muito decepcionado em ver o Sr. Moore partir. Nada contra o Sr. Adlard, mas o estilo do Sr. Moore era perfeito para o assunto. Ah, você está provavelmente cansado de ouvir falar disso agora. Um detalhe que achei muito gratificante é o tamanho da coluna de cartas. Em uma época que a maioria dos quadrinhos nem se importam em ter uma, é legal ver um feedback genuíno. Agora algumas perguntas rápidas antes que esse e-mail fique cada vez mais longo:

1. Alguma chance de Cachorros Zumbis no futuro? Ou só os humanos são afetados?
2. Em que mês nossos heróis estão nesse ponto?
3. Se você tivesse que escolher um filme favorito de Zumbis de todos os tempos, qual seria?
4. Já jogou o jogo de tabuleiro “Zumbis!!!”? Recomendo demais.

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Continuem mandando edições.

PS: porfavorporfavorporfavor não deixem o Cory estar morto!

Robert Kirkman: Quem diabos é Cory?

1. Sem cachorros zumbis. Só humanos são afetados.
2. Não tenho mantido o registro. Acho que Março ou por aí, nessa edição.
3. Day of the Dead.
4. Não. Eu não me importo.

Carta 3: Enviada por Gabi

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Sou dona de uma loja de quadrinhos em Lacey, WA. Eu tenho lido seu quadrinho faz 2 meses (desculpa). Mas já amo ele. A ironia é que meu noivo tem sido um GRANDE fã tanto desse, quanto de Invincible. Ele passou mês após mês tentando me fazer adicionar eles para a minha pilha cada vez maior de leituras. Eu tento ler praticamente todos os quadrinhos que saem, mas eu não sou uma fã da loucura Zumbi, então, infelizmente, eu pulo eles, e deixo eles para o meu morador Fanático por Zumbis. Quando a edição definitiva saiu, eu decidi dar uma folheada. EU AMEI! AMEI! AMEI! Que leitura maravilhosa! Devo dizer que eu estava feliz de ter lido na edição definitiva, pois os seus ganchos entre edições me deixam doida! Eu acabo de terminar de ler a nº 9, pela terceira vez. E sim, todas as vezes, o Carl leva um tiro. Mal posso esperar pela próxima. Eu leio vários quadrinhos na minha semana… mas, tem as minhas leituras de Quarta. As especiais que eu tiro tempo do meu dia mais cheio da semana para ler… essa entrou para a lista. 🙂

Está consistentemente na lista de “Escolhas da Gabi” agora. 🙂 É um dos quadrinhos que coloco na mão das pessoas que gostam de Zumbis, Quadrinhos de Sobrevivência, histórias de pessoas interagindo, ou qualquer outra coisa que consigo pensar. Fomos de vender 5 cópias por mês para pedir 35 nas últimas prévias… isso bate algumas edições de Batman, ou outros títulos enormes! Não somos uma loja grande então, esses números podem não ser tão impressionantes para você, mas para nós, esses são bons e sólidos números. Eu vendi mais de 20 da primeira edição definitiva, e comprei mais. 🙂 Nós damos uma garantia de dinheiro de volta nela. Se não gostarem, podem trazer de volta. Nenhum retorno até hoje 🙂 É um ótimo quadrinho, e realmente gosto dele.

Em adição a isso, aumentamos a compra de todos os seus outros quadrinhos. Como a nova série 2099, compramos mais por causa da qualidade da sua escrita 🙂

Obrigado pela leitura divertida, mantenham o bom trabalho.

Se você tiver algum plano de passar por essas bandas, nós iríamos AMAR receber você para uma sessão de autógrafos. Fiquei triste de não ter conseguido conhecer você na San Diego Comic Con. Ficamos lá por muito pouco tempo 🙁

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Robert Kirkman: É sempre bom ouvir de varejistas pelo mundo. Eu escuto de muitos de vocês que vocês dão uma garantia de dinheiro de volta em INVINCIBLE e/ou THE WALKING DEAD e devo dizer que eu REALMENTE aprecio isso. É legal ouvir de bons varejistas com serviço completo ajudando a vender os quadrinhos. Vocês já têm TANTO nos seus ombros (como mencionei em uma coluna de cartas anterior) e o fato que muitos de vocês estão indo além e realmente tomando o tempo para promover DE VERDADE meus quadrinhos não passa sem apreço. Obrigado demais.

Carta 4: Enviada por Lee Sanders

Querido Chefão da Image, (gostei do som disso na edição 9 :D)

Então… seu grande bastardo malvado… atirando em crianças pelas costas agora!! Isso é cruel pra caralho! LoL… que chocante e depressivo fim para a edição 9! e uma grande maneira de deixar o suspense ser construído para edição 10! Uma pena que as edições anteriores a 11 meio que deram spoiler do destino do jovem Carl nesse mundo terrível, mas como algumas pessoas apontaram nos fóruns de imagem, ainda não sabemos o que o Rick vai fazer com o cara que atirou no Carl! Agora? Bom, se conseguir através de 3 zumbis. 2 grandes adultos e uma criança, você mataria a criança primeiro? Obviamente os adultos vão ser maiores e mais poderosos. Assim como iriam cobrir mais distância se você tiver que sair em disparada! É isso, não vou mais especular sobre isso… só vai me fazer ficar mais sedento pela próxima edição, e é obviamente o seu plano (Maldito Robert!).

Algumas coisas que tenho que falar sobre a coluna de cartas dessa edição mesmo. Um, obrigado por imprimir minha carta. Desde que comecei a usar o computador do meu parceiro (Tim Gentles também na coluna de cartas dessa edição), eu enviei uma carta para vocês depois de cada edição, e não consegui só uma vez, mas nas edições 6 e 7 minha carta apareceu também. Então obrigado mais uma vez. Fico feliz de saber que você não quer terminar na edição 75 se puder. Eu garanto que posso argumentar por várias outras “Mortidades” pelo mundo, e que iremos apoiar esse quadrinho até o fim. Realmente é algo especial!

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Ok como muitas pessoas disseram, Tony Moore foi uma grande perda quando ele saiu do quadrinho, e é uma pena que ele não pode ficar, e mesmo que tenha demorado algumas edições para se acostumar, eu preciso dizer que ambos Cliff e Charlie estão fazendo um trabalho de destaque ao assumir e estou feliz que você decidiu usar esses talentosos artistas. Bom trabalho pessoal. e mantenham a qualidade 😀 Preciso concordar com a carta do Chris Pier. A nova adição do Tyreese é excelente, é exatamente o que o grupo precisa. A coisa que estou ansioso para ver agora é alguém famoso se juntando ao grupo e vendo como eles foram afetados pelo mundo. Deve ser uma maneira interessante de ver como eles estão lidando com a mudança súbita de estilo de vida.

De qualquer jeito, lá vou eu… tenho outros quadrinho para ler mas realmente estou adorando o quadrinho RK, e já fiz a pré-venda até a edição 13 e comprei a segunda edição definitiva, e agora estou comprando 2 cópias de cada edição!

Tá aí um fã de verdade pra vocês!

P.S.: Ouvi as boas notícias na Comic Con. Parabéns! Você vai no ano que vem? Talvez eu tenha que comprar uma canoa e visitar. 😀

Robert Kirkman: Na verdade, Lee. Se você viu Dawn of the Dead você vai lembrar que crianças zumbi são bem hiperativas e muito mais rápidas que zumbis adultos. É isso ou os atores mirins não conseguiam entender o conceito todo de se mover devagar e gemendo. Na verdade… aquela cena em Dawn of the Dead talvez seja a primeira aparição dos temidos *zumbis rápidos* que estão impregnando nosso querido gênero. Em relação a trazer uma celebridade para esse quadrinho, não acho que é algo que eu quero fazer. Tenho flashbacks com a cena do Tom Petty em The Postman… e sei que nunca conseguiria superar a emoção apresentada nela com qualquer coisa que conseguiria fazer aqui. Então imagino… por que tentar?

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Carta 5: Enviada por Jenn Lee

Ah, Robert… O que você fez?

Eu quase nunca consigo ir na minha loja de quadrinhos no dia de Quadrinhos Novos. É difícil o suficiente ir lá uma vez por mês, imagina toda Quarta. Então eu tenho que me impedir de ler spoilers e perguntar para as pessoas o que aconteceu nos seus quadrinhos até eu conseguir pegar essas edições que estou perdendo. Mas algumas vezes eu fico curiosa demais e preciso saber pelo menos um pouco. Tente imaginar o horror quando eu entrei no PJ e li que você tinha matado mais um personagem de novo. O primeiro pensamento que veio à cabeça é que você tinha acabado com o Rick. Mas não fazia sentido nenhum porque eu tinha visto a capa com uma arma atrás da cabeça dele em uma edição posterior… o que NÃO fez eu me sentir nem um pouco melhor, só para você saber. O segundo pensamento foi que era ou Dale ou Andrea porque todos sabem que você não deve transar nesse tipo de história!… ou essa regra só se aplica a filmes de terror? Mas então eu continuei lendo e vi um comentário de um outro usuário do PJ falando que o fim da nº 9 era ainda pior se você tivesse filhos.

…filhos? Não é possível. Robert não mataria uma criança disse eu!

Odeio quando estou errada. Não só o pobre Carl tinha que ir, mas também a Donna. Demorou um tempo, mas eu realmente tinha começado a gostar dela. E aí você fez isso de novo… assim como você fez com o Jim. Você levou eles embora. Mas a pior coisa sobre isso é que é tudo feito tão bem! Eu sei que a morte deles vai ter um impacto maior nas edições futuras. Eu amo tanto esses personagens. Mais ainda, me atrevo a dizer, que qualquer outro personagem de quadrinho que já li. Eles são, por falta de palavras melhores, reais. Sem músculos saltando, cabelo perfeito ou lycra. Essas pessoas poderiam ser meus vizinhos! Então claro que eu fico entristecida quando não só um, mas dois personagens são mortos na mesma edição. E xadrian estava certo. É MUITO pior quando você tem filhos.

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De qualquer jeito, chega de tagarelar. Não cheguei ao nível do Chris Piers ainda. Charlie, você está indo maravilhosamente bem. Todos parecem mais naturais nessa edição e mal posso esperar para ver o que você tem para nós na próxima. Robert, excepcional como sempre… mesmo que você continue matando os personagens que eu gosto.

Edição incrível, pessoal. Continuem assim!

Robert Kirkman: A realidade triste dessa série é que personagens têm que morrer. São apenas os fatos. Uma maneira de ter certeza que vocês leitores sempre vão se surpreender com quem morre é meio que decidir na hora. Quando comecei o roteiro da edição 9 eu sabia que alguém ia morrer, mas ainda não tinha decidido quem até mapear a edição inteira. Acho que mantém as coisas mais fiéis com a vida se eu fizer dessa maneira. Também é mais divertido. No futuro porém, as mortes vão se tornar menos frequentes à medida que nossos personagens se estabelecem. Até aqui tem sido a cada três edições mais ou menos. Então quero ficar pelo menos 10 edições sem ninguém morrendo… vamos ver se consigo fazer isso.

Carta 6: Enviada por Blake Goddard

Desde que li a crítica do seu quadrinho na revista SFX eu imediatamente comprei o primeiro quadrinho e fiquei viciado na hora. Espero que vocês consigam manter ele por anos e anos.

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O quão legal seria uma série de TV de “The Walking Dead”. Poder desenvolver histórias e personagens durante 22 episódios em uma temporada. Acho que as redes de televisão norte-americanas deveriam começar a ligar para você. Alguma vez houve um drama de televisão com zumbis?

Para todos os fãs norte-americanos de zumbi eu recomendo Shaun of the Dead que deve estar chegando nos seus cinemas logo, muito engraçado, muito assustador e um dos melhores filmes de zumbi desde Day of the Dead.

De qualquer jeito amo o quadrinho e não vou parar de ler até você parar de escrever.

Robert Kirkman: Não sabia que tinha uma crítica nossa na revista SFX. Imagino que pela sua reação tenha sido positiva. Uma série de TV seria legal. Eu sei que eu com certeza gostaria de ver uma. Porém, vamos ver se acontece. Quaisquer desenvolvimentos nessa frente vão ser anunciados aqui primeiro. Shaun of the Dead é realmente um maldito filme INCRÍVEL. Deve ter chegado aos cinemas aqui nos Estados Unidos quando essa edição for impressa, então eu recomendo que todos vocês corram para assistir ele imediatamente. Não deixem a comédia enganar vocês, esse é um filmão foda de zumbis… que acaba também sendo engraçado. O gore está lá, os zumbis estão lá, os efeitos são ótimos. É um ótimo diferencial.

Carta 7: Enviada por Paul Middleton

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Olá Sr. Kirkman,

Essa é a primeira vez que eu escrevo para um quadrinho então por favor, aguentem comigo, o quadrinho é simplesmente fantástico, pura genialidade. Eu sempre deixo seu quadrinho por último na minha coletânea semanal de quadrinhos, só para saborear ele, o melhor por último.

Vendo que muitas pessoas que escrevem para você do Reino Unido sempre parecem ser Inglesas, como um Escocês eu achei que era meu dever contar para vocês que uma boa quantidade de pessoas escocesas leem seus quadrinhos também! Temos sorte o bastante para termos 3 lojas de quadrinho em Aberdeen, e seus quadrinhos sempre esgotam, algumas vezes não tem o bastante para pré-vendas também!

(alguma chance de mandar mais para o Reino Unido?)

De qualquer jeito aqui estão algumas perguntas que espero que você responda:

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1. Inicialmente concordei com o “Ele que é a chave” na parte de cartas da edição 9 sobre Charlie Adlard, mas agora acho que a visão dele da série está crescendo em mim, espero que ele fique conosco por um tempo ainda, mas há planos para trazer outros artistas ao quadrinho?
2. Você já ouviu falar de Shaun of the Dead? É uma visão britânica de filmes zumbis (melhor que 28 Days Later na minha opinião) e é bom demais da conta. Te imploro que vá conferir, a maioria dos sites de filme americanos parecem ter poucos artigos ou downloads de trailer do filme!
3. Eu sei que seu quadrinho é centrado nos Estados Unidos e em personagens norte-americanos, mas como o resto do mundo está lidando com os mortos vivos? Países com menos população (como Arábia Saudita, Groenlândia e Austrália), eles conseguiram conter a ameaça de forma mais eficiente, talvez ainda mantendo algum tipo de governo? Sei que você tem que focar nas “pessoas pequenas” e ignorar o cenário maior, mas seria interessante descobrir o que aconteceu com o resto do planeta.

De qualquer forma, obrigado por ouvir e mantenham o bom trabalho!

Robert Kirkman: É, eu percebi que uma quantidade incomum de cartas nesse quadrinho vem do Reino Unido. Acho que é legal pra caramba. Bom ter todos vocês estrangeiros safados conosco. Agora, para as perguntas.

1. Esse quadrinho é do Charlie enquanto ele quiser. Eu amo o trabalho dele, fazer esse quadrinho com ele tem sido um sonho se tornando realidade. Eu espero que ele fique por anos e anos.
2. Já vi e amei. Estou alegremente divagando sobre ele nessa coluna de cartas muitas vezes. Vejam Undead também. É um ótimo filme também.
3. Nem sei como o resto do mundo está indo. A coisa sobre esse quadrinho é que ele foca no Rick e na turma dele. Essas pessoas nunca iriam saber o que está acontecendo na Califórnia, muito menos na Austrália. Então nós talvez nunca iremos descobrir o que está acontecendo no resto do mundo. Embora, como com a maioria das coisas, só o tempo irá dizer.

Carta 8: Enviada por Brendan Walsh

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Caro contador de histórias fofinhas e confortáveis,

Edição nº 9 foi ótima e tal, mas por que ninguém está procurando por ou ouvindo nenhum tipo de equipamento de comunicação? Algum tipo de rádio deveria estar ligado o tempo inteiro. Na edição nº 9 a melhor coisa que você fez foi mostrar que mesmo que os zumbis andem devagar – você ainda pode entrar em pânico quando vê um e qualquer passo errado pode ser fatal.

Eu queria perguntar para você sobre uma história de terror que ouvi anos atrás. Basicamente, a teoria era que terror era popular em décadas com número ímpares. Década de 30 – Drácula, Década de 50 – OVNIs e Aliens, Década de 70 – Exorcista e Terror da Marvel/DC, Década de 90 – todos os filmes nostálgicos de terror. Então deveríamos estar em uma década livre de terror agora, certo? Bom, era uma teoria solta baseada em conforme as épocas ficavam assustadoras, o gênero de terror também e então as coisas se acalmavam e o terror ficava no banco de trás. Mas parece que o assunto do terror e do assustador são o comum agora, principalmente nos quadrinhos. Você acha que o mundo ficou constantemente mais assustador nos últimos anos e o terror pode ter chegado para ficar?

Robert Kirkman: Talvez seja o caso. Eu gosto muito do gênero de terror, mas se ISSO é o que temos que aguentar para que ele possa prosperar… não, obrigado. Ainda assim, acho que você descobriu o segredo. Em relação a história das comunicações, Rick ficou de fora por uma boa parte das reações iniciais e tudo mais da ameaça zumbi. Quando ele chegou em Atlanta, nossa turma já tinha desistido de escutar rádios… de baterias… eletricidade… essas coisas não crescem em árvores exatamente, e normalmente são usadas para coisas mais importantes, como lanternas.

Carta 9: Enviada por Merl Key

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Querido Letter Hacks,

Eu tenho experiência com alguns dos melhores quadrinhos de temas adultos: Sandman e Preacher. Eu gostei da surrealidade de Sandman e da coragem de Preacher. Eu trocaria ambos por The Walking Dead. Estou amando muito esse quadrinho. Trabalho incrível por todos. Acho que Charlie Adlard está fazendo um trabalho incrível como o novo artista interno e sou muito grato por Tony Moore ainda fazer as capas (a edição nº 9 tem que ser uma das melhores capas de todos os tempos). Eu tenho sentimentos mistos em relação aos tons de cinzas, mas na maior parte do tempo eles tornam o preto e branco mais “real” (de que outra forma você descreveria?). E a escrita… se Ellis é Hemingway, você é Stephen King. Você torna o inacreditável – acreditável. Ver Carl levando um tiro no fim da nº 9 me diz que ninguém está seguro, não há personagens seguros (exceto o Rick e na minha opinião, ele não deveria ser intocável também) e isso é uma virada de nível King. Mais importante de tudo, você realmente desenvolve seus personagens. Se os personagens são críveis, então a história inteira é.

Perguntas:

1) Amo o fato que você não vai explicar de onde os zumbis vem. No entanto, e o impacto que isso teria nas crenças dos sobreviventes. Eu sou um cristão evangélico e é comum eu pensar, como algo assim afetaria minha fé? Eu abandonaria ela, mudaria ela ou manteria ela? Eu imagino que uma ótima ideia para uma história seria um Retiro Cristão de Jovens nos bosques debaixo de um cerco de mortos vivos. Imagine esses diálogos! “Onde está Deus nisso tudo?” Subitamente algumas “bombas com F” pelos adolescentes insubordinados pareceria sem importância, ou não?
2) Se The Walking Dead chegar à televisão, ao invés de live action podemos ter uma animação (como Spawn de Todd McFarlane – e aposto que você não achava que Cristãos evangélicos liam The Walking Dead ou até assistiam Spawn, bom, sabemos de um que faz essas coisas)? Não sei se você teria alguma voz nisso mas se você tivesse, seria a melhor maneira de ver os personagens “coloridos” e “trazidos à vida”.
3) Sem entregar nada, eu tenho quase certeza que Carl levou um tiro de um sobrevivente que estava se defendendo, não contra os mortos vivos, mas “catadores” (isso explicaria a comida destruída no mercado, eles não podiam levar ela e não queriam que mais ninguém pudesse tê-la). Romero está trabalhando em um novo filme de mortos em que a luta de classes vai ser o conflito principal. É possível que veremos uma guerra civil? Tipo uma comunidade de sobreviventes vs outra comunidade de sobreviventes por recursos? (isso pode ser uma possibilidade forte ao longo do caminho, se esse grupo continuar encontrando sobreviventes aí podemos assumir que há outros grupos como eles e se eles não forem “catadores” então o drama é 10x pior! Para quem você torce quando ambos os lados estão lutando por sobrevivência, eles conseguem coexistir?).

Se isso for impresso na parte de trás do quadrinho, vai ocupar bastante do cobiçado espaço de cartas. Essa é minha primeira carta para qualquer quadrinho e enquanto vocês continuarem por aqui, não será a última. Continuem com as edições definitivas. Eu coleciono as mensais, mas amo as edições definitivas para ler tudo em uma “sentada” (eu perdi a nº 1 e a nº 2, mas a edição definitiva compensou). Se tiver um sucessor do Stephen King ou do George Romero, Robert Kirkman talvez seja o cara (mesmo que seu trabalho não seja verdadeiramente “terror” ou “macabro”).

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PS: Você já falou com George Romero? Se houver um quinto filme ele deveria deixar você cuidar do roteiro!

Robert Kirkman:

1. Vamos lidar com um pouco de religião nas próximas edições. Mas não exatamente da maneira que você está pensando.
2. Eu adoraria ver como uma série de live-action com cores lavadas. Talvez não exatamente preto e branco… mas com cores desbotadas e suaves, não muito realistas. Acho que seria irado.
3. Fique ligado.

Ah, qual é… vocês não podem TODOS estar escrevendo para quadrinhos pela primeira vez, tipo QUAL É! As edições definitivas virão a cada seis meses. Vamos ter uma edição definitiva em Outubro e Abril de todos os anos enquanto esse quadrinho continuar. Nunca falei com o George, mas é fácil entrar em contato comigo.

Carta 10: Enviada por Chris Folkins

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Caro Robert “Posso te chamar de Bob?” Kirkman,

Eu recentemente curti a edição 9 (um grande tapinha nas costas de Tony pelo seu trabalho mais impressionante em capas da série). Fiquei animado de ver sua confirmação que o quadrinho tem uma boa chance de realmente ir longe. O conteúdo dessa edição, no entanto, me fez pensar (como algumas coisas sempre fazem). Veja só, eu imaginei que esse talvez seja um ponto de virada para o pessoal, onde eles estabelecem uma base e uma casa mais permanente para eles. Ao invés disso, eles foram escorraçados perdendo muita coisa, cortesia da vigília noturna da Cidade Zumbi.

Eu certamente não me importo com viradas inesperadas como essa, mas ao fim do quadrinho, o roteiro tem uma virada como ele já virou muitas vezes antes: um personagem estabelecido é morto, e vemos potenciais novas adições no horizonte. A Edição 9 foi quase uma chance para a história evoluir para o próximo passo, e realmente pareceu ser o momento de algo assim acontecer, mas no fim estamos de volta à estaca zero. Claro, a história está longe de ser estagnada e há muito mais edições pela frente para progredir e mudanças acontecerem. Estou só curioso em como a narrativa pode se manter fresca se apoiando em reciclar personagens como a única ferramenta de fazer a história andar. Não estou criticando – só me pergunto qual sua opinião em relação a isso. Isso também cria um problema maior.

Embora você tenha dito muitas vezes que quer que esse quadrinho chegue nas 75+ edições, você também deixou claro a sua intenção de nunca revelar a origem dos zumbis. Estou ciente da sua lógica por trás disso e faz muito sentido. Mas me pergunto se essas duas metas são compatíveis. É do meu entendimento que o propósito desse quadrinho é ter uma visão prolongada da existência desses personagens pós-desastre induzido por zumbis, e também ser o mais realista possível. De forma clara, realista, sobrevivência seria a primeira meta de pessoas nessa situação. É isso que o quadrinho está lidando atualmente. Quando essa necessidade for satisfeita porém, o que vem depois, de forma realista? Os personagens ficarão satisfeitos com a mera sobrevivência e nenhuma esperança de nada mais?

Logicamente, pessoas nessa situação iriam tentar entender o problema, e possivelmente buscar resolvê-lo. Isso porque, como evidenciado por hordas de aposentados deprimidos, as pessoas requerem algum propósito para se manterem felizes, assim como uma boa história exige propósito para se manter boa. Em relação a esse tópico, o que The Walking Dead irá fazer para dar propósito aos personagens e à história, dado que discutir a coisa toda dos zumbis está fora de cogitação? Provavelmente é difícil pensar em uma resposta para isso nessa altura da história, mas de qualquer jeito, só queria te contar que você me fez pensar mais no seu quadrinho do que na maioria dos livros que leio.

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Robert Kirkman: Pense sobre o quão diferente as primeiras 6 edições foram do arco atual. Esse quadrinho está evoluindo. Só estou tomando meu tempo com essas edições e me divertindo com isso. Esse quadrinho não vai ser do tipo “encontre um local – salve/mate um personagem – siga em frente”. Você será um homem muito feliz ao fim da edição 12. Eu tenho grandes planos para esse quadrinho e eu te prometo que ele vai ser novo e empolgante até a edição 75, aí vou ficar sem ideias e jogar aliens na mistura… acho que costumam chamar isso de “forçar a barra”.

Carta 11: Enviada por Tyler S.

Caro Sr. Kirkman (ou Robert, se preferir),

Parabéns. Você criou um quadrinho que é perfeito em quase todos os aspectos, um sucesso que poucos escritores de quadrinhos conseguem atingir. Mas após ler a coluna de cartas no fundo dos quadrinhos eu percebi que havia algumas perguntas que não foram feitas (e me perdoe se elas já foram feitas, eu perdi algumas colunas).

1. Quando você era criança, você lia quadrinhos? Se sim, quais eram os seus preferidos?
2. O que te fez decidir escrever quadrinhos, em primeiro lugar?

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As próximas perguntas não são sobre você especificamente, mas sobre o que você vai fazer nos próximos meses e tal?

3. Nos dias 11 e 12 de Setembro há uma convenção de quadrinhos em Baltimore que vocês vão participar. Vocês estarão lá o dia todo em ambos os dias? E vocês estarão dando autógrafos enquanto estiverem lá?
4. Quais quadrinhos você está mais ansioso nos próximos meses?
5. Enfim, por você estar escrevendo um quadrinho sobre zumbis, não consigo deixar de perguntar se você está ansioso por Toe Tags do George Romero?

Obrigado pelo seu tempo e mantenha o ótimo trabalho.

Robert Kirkman:

1. Eu comecei a ler quadrinhos com frequência no 6º ano. Eu lia a maioria dos quadrinhos da Marvel antes de seguir todos os caras da Image quando eles foram para Image quando eu estava no 8º ano. O Homem-Aranha de McFarlane/Larsen era meu favorito na época, mas eu AMAVA um pouco de X-Force naquela época também.
2. Eu quis fazer algo com quadrinhos desde o momento em que descobri que pessoas trabalhavam com isso. Originalmente eu queria ser um artista, mas sou péssimo… e sou bem competente até nessa parte de escrever, e para ser sincero, eu acho que é mais divertido.
3. Quando isso aqui for impresso eu já terei retornado da Baltimore Con. Eu compartilhei uma mesa enorme com meus parceiros Frank Cho e Scott Kurtz e, tomara que eu tenha encontrado um povo e me livrado dessas caixas de quadrinhos que tenho bagunçando meu estúdio aqui em casa.
4. Porra, sei lá… Powers… Hawaiian Dick… Savage Dragon… Plantetary… Avengers… Eu leio MUITOOOOS quadrinhos.
5. Ah, sim. Mal posso esperar. O que vi dele parece incrível.

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Carta 12: Enviada por Alison Smith

Eu estava na minha loja de quadrinhos local alguns meses atrás, fingindo comprar quadrinhos do Transformers para minha criança de 6 anos, quando eu percebi que na prateleira de cima tinha uma cópia da edição 7 de The Walking Dead. Sendo uma fã de zumbis de longa data, eu decidi experimentar, corri para casa, enfiei Transformers Energon na mão do meu filho (enquanto ele protestava fracamente, “eu TENHO essa edição!”) e li ela rapidamente.

Eu imediatamente voltei para a loja e fiz o pedido da edição definitiva, e me coloquei na lista de pré-venda para futuras edições.

Já que comecei na edição 7, eu não tenho problema algum com a arte. Gosto do estilo do Moore, mas gosto do trabalho do Adlard e do Rathburn tanto quanto. Provavelmente mais, já que foi minha introdução na série. Então, para mim, o jeito que os personagens parecem da 7 em diante é o jeito que eles devem ser, e me adaptar com o outro jeito foi difícil. Mas não impossível, ela diz, cerrando os olhos encarando as várias pessoas que reclamam como velhas ranzinzas sobre o “choque” e o “trauma” da infame transição artística.

Pessoas seguem em frente por um motivo ou outro em todas as indústrias. É parte da vida. Mantenha suas histórias vindo e encontre boas pessoas para ilustrá-las, e eu continuarei lendo. Na verdade, se por alguma terrível circunstância você ficar sem um artista, você pode ilustrar a história com bonequinhos de palito e eu ainda vou comprar ela. Ou você pode me mandar o tratamento da história e após ler ela, eu generosamente desenharei os bonequinhos de palito de graça!

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Reviravoltas: eu não acredito que você atirou no Carl! (Ela suspira, surpresa, enquanto aperta o seu filho contra seus peitos). Donna, eu imaginei que estava vindo. Claro que você tinha que mostrar primeiro que ela é uma pessoa realmente querida primeiro, para que fosse muito mais agoniante. Acho Carol e Tyreese um casal legal, mas gosto do Glenn, também. Então, por favor, junte ele com alguém ou faça com que ele, Carol e Tyreese encontrem algum tipo de “acordo”, se é que me entende. Digo, caramba, se Dale consegue alguém, por que não o Glenn?

Desculpe por isso ter ficado tão safado, mas você que começou com Shane e Lori!

Robert Kirkman: Você ficará feliz de ver Glenn se dando bem nessa edição mesmo. Vai Glenn! Espero que esteja feliz, Alison. Ah, e caso você não tenha percebido, o Carl está bem! Ebaaaaa!

E com isso, eu fecho outra ridiculamente longa e entediante coluna de cartas. Espero que vocês tenham apreciado ela! Vejo vocês em duas semanas, se tudo for de acordo com o plano!

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Luís Pacheco

23 anos e ainda descobrindo o que fazer nos próximos. Apaixonado por séries, energético e Jeffrey Dean Morgan, sulista de nascença mas querendo explorar e abraçar o mundo todo!

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