Atenção! Este conteúdo contém SPOILERS do quarto episódio, S01E04 – “Everybody Wins a Prize” (Todo Mundo Ganha um Prêmio), da primeira temporada de The Walking Dead: Dead City. Caso ainda não tenha assistido, não continue. Você foi avisado!
Temos aqui o episódio em que muitos estavam com expectativas por conta do início da execução do plano de Maggie (Lauren Cohan). Com cenas de ação muito bem coreografadas e flashbacks fundamentais, o quarto episódio de Dead City cumpre o seu propósito.
O episódio começa com flashbacks de Negan (Jeffrey Dean Morgan) e Simon (Steven Ogg) no Santuário durante os eventos da oitava temporada de The Walking Dead. Isso acaba confirmando os rumores que estavam circulando há algum tempo de que Steven Ogg tinha voltado para gravar e que Jeffrey Dean Morgan seria rejuvenescido para a gravação da cena.
Ver os dois atores contracenando juntos é bem nostálgico, e a adição do Croata (Zeljko Ivanek) como um contraponto aos dois é muito bem vinda. Finalmente vemos o que o personagem é capaz de fazer para conseguir o que quer, e está explicado o porque vimos um Negan receoso até agora. Dito isso, o roteiro trabalha de forma coesa e elucidada a dinâmica entre os Salvadores, e serve como forma para preencher lacunas.
Continuando o plano que estava sendo elaborado no episódio anterior, Maggie e seu grupo se utilizam das linhas de metrô para conseguir entrar na arena e concluir a missão de resgatar Hershel. A forma que a direção usa luzes baixas, salas claustrofóbicas e locais ensanguentados são suficientes para criar um clima de tensão e medo do que pode estar por vir. O adolescente morto na cadeira mostra a fragilidade de Maggie e seu medo extremo de perder o seu filho, ao mesmo tempo que faz com que o Negan tente tranquilizá-la, o que faz uma adição nova a dinâmica entre os dois que vem sendo apresentada desde o início da série.
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“Escutar novamente uma música que não quero mais ouvir”. Sim, essa frase do Negan demonstra que ele não quer reviver memórias que o remetam aos tempos dos Salvadores e isso tudo deixa o confronto ideológico entre Negan e Croata muito mais rico e interessante. Ver um Negan mudado desde a última vez que viu o Croata, enquanto ele permaneceu o mesmo sádico gera diálogos e conflitos morais que The Walking Dead sempre soube trabalhar muito bem.
O ponto negativo do episódio é o Armstrong (Gaius Charles), que foi usado como um recurso para testar o Negan, mas parece muito forçado, já que até o momento foi construído uma relação de predador – presa entre estes dois personagens, e mudar isso agora não parece muito coerente.
O Croata se aproveita dessa situação para ver como o Negan está agindo, já que fazia muito tempo que não se encontravam. Quando conseguem escapar da arena, novamente em uma cena desnecessária, não faz sentido o Armstrong apontar a arma pro Negan e querer matá-lo depois que foi salvo, além de que precisará de Negan para sair vivo de Manhattan.
A Ginny aqui não serve a muitos propósitos igual foi no episódio anterior, mas colocar ela junto com Maggie deve ser relevante para a trama dos dois episódios finais.
O núcleo da Maggie aqui foi o ápice do episódio. Sabendo da presença de Negan ali, o Croata faz um plano para emboscar o grupo de Maggie. Isso mostra o quanto o Croata é sagaz e realmente preparado para o apocalipse. Foi muito bem planejado e a luta dos zumbis com a trilha sonora de fundo é espetacular. Outro destaque da cena é que o roteiro traz de volta o aspecto de liderança da Maggie, que utiliza de sua criatividade para ajudar seu grupo a sair da situação perigosa (e funciona!).
Não tendo mais como sair dali, a única solução encontrada pelo grupo é fugir pelos esgotos. A sequência do esgoto tem tudo para ser um dos momentos ápices do universo de The Walking Dead até agora, já foi um elemento muito utilizado no marketing da série além de estar sendo citado desde os primeiros episódios. O final com a Maggie sumindo no escuro enquanto desce as escadas prepara a tensão que terá o próximo episódio.
Com dois núcleos muito bem divididos, o quarto episódio explora ainda mais a temática de como o nosso passado pode nos atormentar. Ambos os protagonistas estão tendo que encarar o seu passado em Dead City, o que cria uma nova dinâmica entre eles. Com os perigos mostrados até agora, me pergunto se a missão vai ser concluída ou se o final ficará em aberto para uma segunda temporada.
E por aí, o que você achou de “Everybody Wins a Prize”, o quarto episódio da 1ª temporada de The Walking Dead: Dead City? Deixe sua opinião e pensamentos nos comentários abaixo!
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