Atenção! Este conteúdo contém SPOILERS do segundo episódio, S01E02 – “Who’s There?” (Quem está aí?), da primeira temporada de The Walking Dead: Dead City. Caso ainda não tenha assistido, não continue. Você foi avisado!
O segundo episódio de The Walking Dead: Dead City chegou trazendo momentos icônicos que vão impactar a história de Maggie (Lauren Cohan) e Negan (Jeffrey Dean Morgan) para sempre. Explorando a delicada relação entre os protagonista e revisitando os traumas e fantasmas de seus passados, a dupla se prepara para enfrentar muitos outros problemas.
Maggie e Negan se deparam com um novo grupo de sobreviventes e buscam por alianças para enfrentarem as forças de Croata (Zeljko Ivanek), os mortos vivos e os diversos problemas que permeiam a ilha de Manhattan.
Enquanto isso, Armstrong (Gaius Charles) revela mais sobre seu passado e sua história com a cidade de New York. Ginny (Mahina Napoleon), por outro lado, chega à nova Hilltop e tenta se adaptar a uma vida na qual ainda não está pronta para viver.
Entre tirolesas, problemas e uma chuva de sangue, talvez você tenha deixado passar alguma coisa no episódio. Por isso, separamos cinco detalhes de “Who’s There?” que você pode ter perdido. Confira:
Em uma das melhores cenas do episódio, temos Negan e Maggie conversando enquanto estão presos em um banheiro. No local, Maggie questiona Negan sobre ele não entrar em detalhes sobre o Croata, e é aonde ele passa a revelar toda a verdade.
Negan cita as antigas funções que Croata tinha nos Salvadores, e entre elas está o cargo de torturador. Ele também menciona o fato do Croata ser o Salvador responsável por fazer a coleta de suprimentos no Reino, algo semelhante ao que Simon (Steven Ogg) fazia em Hilltop.
O interessante é que na 7ª temporada de The Walking Dead vimos que essa tarefa era feita por Gavin (Jayson Warner Smith), mas Negan explica que era Croata quem a realizava antigamente, pelo menos até o momento em que ele friamente matou uma garotinha. Negan acabou ficando furioso com o acontecido e tentou matar o Croata, porém ele falha na tentativa e o ex-aliado acaba escapando com apenas um tiro de raspão em sua orelha.
Essa linha de diálogo explica o porque de Croata não ter aparecido ou ser citado durante a série principal, já que seu tempo como Salvador foi bem antes de Negan entrar no caminho de Rick (Andrew Lincoln). E que, após a sua saída, Gavin assumiu parte de seu papel, atuando como coletor do Reino e um dos “Generais” de Negan.
Vários anos se passaram, mas parte da astúcia de Negan, bem como seu preparo e experiência adquiridos no mundo pós-apocalíptico, ainda continuam ativos.
Enquanto está preso com Maggie no banheiro, onde eles foram deixados pelos novos sobreviventes, Negan usa de um simples objeto em sua mão para torná-lo em uma arma.
Ele utiliza um pedaço de osso de pomba – o ele que estava se alimentando minutos antes, graças a Esther, – e passa a afiá-lo. Negan acaba usando o objeto mais tarde para render Tommaso (Jonathan Higginbotham), provando que suas habilidades como sobrevivente só melhoraram com o tempo.
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Finalmente os fãs podem respirar ao terem a resposta de uma pergunta que há muito tempo havia sido feita. Afinal, Oceanside sobreviveu ao ataque de Lance (Josh Hamilton) no final do episódio 16 da 11ª e última temporada de The Walking Dead? E que fim levou a comunidade?
Depois de muito tempo, Dead City respondeu à questão em aberto deixada pela série principal. Na cena após a abertura, acompanhamos Ginny na nova Hilltop, aonde ela é levada a uma espécie de escola da comunidade.
O professor dessa escola apresenta Ginny como uma pessoa que veio de Oceanside (provavelmente por ordens de Maggie para não assustar os demais sobre de onde ela realmente veio), dando a entender que a comunidade sobreviveu ao massacre de Lance e que continua de pé até o atual momento.
No episódio anterior, Maggie cita que Hilltop precisou ser realocada por conta dos estragos irrecuperáveis causados pelos Sussurradores na 10ª temporada de The Walking Dead. Aqui, podemos ver como essa nova versão da comunidade possui uma estética parecida com a original, onde as regras e o modo de vida são, aparentemente, os mesmos, porém, a localização e o ambiente não.
Os Burazi (irmãos, em croata), uma gangue que faz parte do grupo do Croata, é vista se locomovendo com carros até a base do grupo de Amaia e Tommaso para atacá-los. Porém, não seria lógico ainda ter combustível nesse universo ou gasolina que resistisse a tanto tempo assim. Foi quando o showrunner da série, Eli Jorné, revelou no “Por Dentro do Episódio” que o Croata era um cientista antigamente e que, de alguma forma, ele desenvolveu uma espécie de combustível.
Isso explica muita coisa e provavelmente deve ser melhor explorado nos próximos episódios. A ideia de Croata ser um psicopata e um ex-cientista muda todas as peças do tabuleiro, pois o nível de periculosidade em cima do vilão apenas cresce com essa informação. Se ele conseguiu desenvolver uma espécie de combustível, o que mais ele poderia ter desenvolvido durante todo esse tempo?
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O episódio foca muito pouco em Armstrong, mas todas as cenas que envolvem o personagem servem para desenvolvê-lo e, consequentemente, dar mais camadas para ele. Em uma sequência focada em Perlie, vemos ele revisitando um lugar que parecia ser importante para ele e sua família, e é onde descobrimos que ele tinha um irmão e que esse, por sua vez, se matou.
Sem nenhum tipo de diálogo, essas cenas de Perlie enriquecem o desenvolvimento do personagem apenas com o poder do cenário e a atuação impecável de Gaius Charles com seus olhares e expressões enquanto descobrimos um pouco mais sobre seu passado.
Armstrong, aparentemente, possui uma doutrina um tanto quanto religiosa e politicamente correta, e ao vermos que seu irmão se suicidou temos um contra ponto com tudo aquilo que o personagem prega e acredita, criando levemente uma dualidade para ela, o deixando assim um pouco mais complexo.
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