Atenção! Este conteúdo contém SPOILERS do quinto episódio, S01E05 – “Deux Amours”, da primeira temporada de The Walking Dead: Daryl Dixon. Caso ainda não tenha assistido, não continue. Você foi avisado!
O quinto e penúltimo episódio da 1ª temporada de The Walking Dead: Daryl Dixon é tudo o que a crítica já havia falado, o colocando como o melhor episódio da temporada ou exageraram?
Finalmente com a resposta de como Daryl foi parar na França e tudo o que ele enfrentou até cruzar com o grupo do barco, temos revelações e reviravoltas que mudam o panorama da série. Esse é o motivo da crítica especializada ter razão sobre a qualidade desse episódio.
O episódio começa exatamente onde o último parou, mostrando o Daryl indo levar o garoto para o “Ninho”. Toda a preocupação do protagonista com o Laurent sobre o local que ele está indo, questionando a sua segurança, mostra que o personagem já possui vínculos com o garoto e possivelmente, em algum momento do último episódio, ele deve hesitar em voltar para casa. A relação de paternidade que foi desenvolvida durante esses cinco episódios foi muito bem construída.
O ponto mais alto do episódio com certeza é a montagem, que ficou intercalando entre presente e passado o tempo todo sem fazer com que o episódio não perca o seu ritmo. A saturação de cores escolhida para retratar os Estados Unidos foi certeira e esses aspectos técnicos se mantêm no mais alto nível durante todo o tempo. Durante esses flashbacks, finalmente são dadas as respostas de como Daryl atravessou o oceano. Pouco tempo depois de deixar Commonwealth, o personagem se vê na necessidade de conseguir combustível para continuar a sua missão, o que o leva a aceitar um trabalho em troca de gasolina.
Diante dessa necessidade por suprimentos, o roteiro consegue aprimorar ainda mais a capacidade de sobrevivência do Daryl. A fácil forma que ele captura os walkers para levar o grupo chama a atenção de todos e mostra o porquê dele ter sobrevivido todos esses anos de apocalipse. Mesmo após 11 temporadas, é impressionante como o personagem ainda apresenta margem de evolução e deve continuar sendo assim daqui em diante pois é uma das características que David Zabel tem mostrado, a constante vontade de evoluir seus personagens.
Nas cenas do presente, a relação do Daryl com Laurent e sua conversa sobre pessoas importantes que ele menciona, como Judith, RJ, Carol, Connie, Ezekiel, mostra que o menino conseguiu quebrar a casca que o Daryl tem. Ao falar das crianças, o episódio emociona por trazer um diálogo direto da narrativa da série com a realidade. Vemos Daryl falar sobre a importância de voltar para a casa, dando um enfoque nas crianças, e é algo muito recorrente no mundo real em momentos de guerra. Essa verossimilhança faz com que a vontade do reencontro do personagem com sua família seja maior ainda.
O episódio ainda trabalha com a trama da Isabelle, que sim, é mais travada, mas ainda serve para desenrolar alguns pontos da história, que devem ser relevantes para a conclusão da temporada. Depois de ter ficado um pouco nebuloso no final do último episódio o que a personagem faria dali para frente, aqui as coisas ficam mais claras. Como Quinn possui alguma relação com o grupo da Genet, Isabelle tentou persuadi-lo de certa forma para que ele pudesse ajudar na travessia do Laurent. Novamente é importante ressaltar como essa série trabalha com traços característicos e muito individuais de cada personagem.
Antes de ir para França, Daryl, no meio da sua missão ainda nos Estados Unidos, consegue um rádio para se comunicar com a Carol, o que já dá uma prévia do possível aparecimento da personagem no episódio final. Diálogo vai e vem e Carol diz que alguém voltou, mas a ligação falha e Daryl não consegue escutar quem. Com toda a certeza os roteiristas querem aguçar e induzir o público a pensar que seja Rick e Michonne, mas muito pouco provável que seja isso pela falta de empolgação em que foi falado. Com o fim de Fear the Walking Dead chegando, acredito que é mais possível ser o Morgan.
Pela confusão causada pela morte do jovem que queria ajudar na missão, Daryl é levado no barco para servir de alimento para os walkers. Com um brilhante plano de fuga, vemos a tão falada confusão no navio causada pelo americano, que havia sido mencionada desde o primeiro episódio. Com um conjunto de cenas tensas e o momento mais esperado dessa série, o protagonista se vê frente a variante mais perigosa que já vimos até o momento em todo o universo, forçando o personagem a fugir e deixar o combate de lado. Nesse momento, é muito bem dirigido o jogo de câmeras para expor os perigos da variante, fazendo uma alusão passado-presente de duas situações exatamente iguais para o protagonista: ter que enfrentar um walker perigoso para sobreviver.
Caminhando para o final, The Walking Dead: Daryl Dixon finalmente revela como o personagem atravessou o oceano e foi encarar os perigos da França. Amarrando as pontas deixadas nos quatro últimos episódios, a série traz uma conclusão para o mistério e deixa um baita cliffhanger para o episódio final, que promete estabelecer os rumos que provavelmente serão seguidos na 2ª temporada.
E por aí, o que você achou de “Deux Amours”, o quinto e penúltimo episódio da 1ª temporada de The Walking Dead: Daryl Dixon? Deixe sua opinião e pensamentos nos comentários abaixo!
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