The Walking Dead: Daryl Dixon
Explicada a cena final do Episódio 1 de The Walking Dead: Daryl Dixon
O que está acontecendo naquele barco no norte da França pode ter uma conexão com a série The Walking Dead: World Beyond?
Atenção! Este conteúdo contém SPOILERS do primeiro episódio, S01E01 – “L’ame Perdue” (A Alma Perdida), da primeira temporada de The Walking Dead: Daryl Dixon. Caso ainda não tenha assistido, não continue. Você foi avisado!
“Foram os franceses”. Isso foi o que o virologista americano do CDC, Dr. Edwin Jenner (Noah Emmerich), disse na 1ª temporada de The Walking Dead, referindo-se aos cientistas franceses que “permaneceram nos laboratórios até o fim” para desenvolver uma cura para o vírus zumbi que se espalhou pelo mundo.
Uma década depois, The Walking Dead: World Beyond revelou que os franceses estavam trabalhando em algo mais insidioso: o que Jenner chamou de “variant cohorts”, ou walkers que são mais fortes, mais inteligentes e mais rápidos do que os walkers americanos.
A cena pós-créditos de TWD: World Beyond aconteceu dentro do “la Biomédicine DEMI”, um laboratório francês destruído com pichações que diziam “les morts sont nes ici” (os mortos nascem aqui).
Abaixo, listamos todos os locais e momentos já apresentados nas séries do Universo The Walking Dead que levam a possível explicação dessa cena do barco mostrada no episódio “L’ame Perdue” e sua conexão com The Walking Dead: World Beyond. Confira:
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LA BIOMÉDICINE DDMI
Na la Biomédicine, uma médica francesa (Carey Van Diest) acessou os vídeos de registros de Jenner, de uma década atrás, nos quais o virologista revisou dados franceses sobre o uso de placas cardíacas como meio hospedeiro para terapias com esteroides para impulsionar o sistema circulatório e causar curto-circuito no cérebro ou recuperar a função para causar confusão nervosa.
“A ideia de ativar sistemas para funcionarem contra a reanimação é uma ideia promissora. Mas, como discutimos, os próprios sistemas precisam ser estudados para ver exatamente como estão funcionando ou não”, disse Jenner em uma das gravações. “Por exemplo, podemos acumular ácidos em corpos que não têm fluxo sanguíneo? Claro, isso remete à ideia de impulsionar os sistemas circulatórios.”
LES MORTS SONT NES ICI
Um francês armado (Oryan Landa) exigiu que a médica francesa revelasse o paradeiro da equipe Primrose, mas ela fazia parte da equipe Violeta. “Eles não estavam aqui quando isso aconteceu”, disse ela. “Quando todos vocês fizeram o que fizeram. Eles estavam na conferência em Toledo.” Não Toledo na Espanha, mas Toledo em Ohio. Ela veio para a Biomédicine na esperança de que a equipe de alguma forma retornasse da América e voltasse ao trabalho no laboratório para que “pudesse acabar com tudo isso, mesmo depois de todo esse tempo”.
“Terminar isso? Você começou isso. Todas as equipes”, respondeu o homem em francês. “Então você piorou tudo.” Ele então atirou e matou a médica, que segundos depois reanimou-se como um walker com muito mais força e velocidade do que o normal.
TOLEDO
No episódio “Variant” da 11ª temporada de The Walking Dead, Aaron (Ross Marquand), Jerry (Cooper Andrews), Lydia (Cassady McClincy) e Elijah (Okea Eme-Akwari) encontraram uma dessas “coortes variantes” em Ohio.
O walker variante era capaz de escalar um portão, girar uma maçaneta para abrir uma porta, subir uma escada, empunhar uma pedra como arma e provou ser mais difícil de matar do que um zumbi comum.
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MARSEILLE
O episódio de estreia de The Walking Dead: Daryl Dixon mostrou Daryl desembarcando em Marseille, na França, onde encontrou les affamès (o que os franceses chamam de “os famintos”). Daryl também sentiu o toque ardente dos brulant – ou “queimadores” – variantes ácidas dos walkers capazes de causar queimaduras infecciosas com a exposição ao sangue ou à carne.
LE HAVRE
“L’ame Perdue” também explicou como Daryl chegou à França: ele era um prisioneiro a bordo de um navio de carga francês que o transportou através do Oceano Atlântico vindo da América. O navio estava no Golfo de Càdiz quando um motim aconteceu, ele então naufragou e Daryl caiu no mar. Daryl amarrou-se a um barco salva-vidas virado e flutuou no Mar Mediterrâneo, acabando por desembarcar em Marseille, no sul da França.
No final do episódio, foi revelado que o navio de carga estava transportando prisioneiros humanos e cobaias zumbis para Le Havre, uma cidade portuária na Normandia, França.
“Nossa pesquisa está em grande parte destruída”, relatou um médico francês (François Delaive) a Madame Genet (Anne Charier), a obscura líder de um movimento político francês conhecido como Pouvoir Des Vivants (“Poder dos Vivos”). “Algumas das cobaias ainda podem ser úteis. Quem fez isso fez uma verdadeira bagunça para nós.”
E quem foi o responsável pela destruição do navio que o Pouvoir Des Vivants levou três anos para ficar em condições de navegar? Um americano chamado Daryl Dixon.
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O produtor executivo Greg Nicotero confirmou que Daryl foi de fato quem causou o caos no navio. “No que diz respeito à destruição do navio, isso é definitivamente obra de Daryl”, disse Nicotero à Entertainment Weekly. “E descobriremos mais sobre isso em algum momento, porque isso nos dá pistas de como ele chega à França. Porque tudo o que ele diz no primeiro episódio é que foi por causa de ‘um monte de decisões erradas’”.
E o que Nicotero pode dizer sobre a misteriosa Genet e o papel que ela desempenhará no futuro? “Você vai descobrir muito sobre Genet, porque conforme a história avança, vamos perceber que ela é uma das pessoas que controla tudo.”
A primeira temporada de The Walking Dead: Daryl Dixon terá 6 episódios e está sendo lançado aos domingos nos EUA. A série segue sem previsão de lançamento oficial no Brasil.