Análises
The Walking Dead 9ª Temporada: Quem é Lydia?
ATENÇÃO! O post a seguir contém spoilers importantes dos quadrinhos e possíveis revelações do futuro da série de TV. Você foi avisado!
The Walking Dead finalmente voltou com a segunda parte da nona temporada e, para a alegria de muitos, boa parte do material original dos quadrinhos já está ganhando vida na tela. Após alguns pequenos desvios na introdução do temível grupo conhecido como Sussurradores, “Adaptation“ voltou a honrar o material base e introduziu ao público uma figura bastante conhecida: Lydia, interpretada pela jovem Cassady McClincy.
Após os eventos no cemitério que acabaram com a morte do querido Jesus (Tom Payne) por um humano armado vestido com as peles de um caminhante, Daryl (Norman Reedus), Michonne (Danai Gurira) e os outros encontraram mais problemas na estrada, mas deram conta. No meio de toda a confusão, porém, uma das figuras mascaradas emergiu, assustada, revelando-se como uma garota aparentemente inofensiva: Lydia.
Sem delongas, ela foi levada pelo grupo de sobreviventes até Hilltop, onde acabou em uma cela para interrogações, muito próxima ao recém-presidiário e jovem quase rebelde, Henry (Matt Lintz), filho adotivo de Carol (Melissa McBride) e Ezekiel (Khary Payton).
MAS O QUE OS QUADRINHOS DIZEM SOBRE ELA?
Nas HQs, Lydia é uma jovem de 16 anos que, a começar, em muito possui semelhanças narrativas com a versão televisiva: ambas foram levadas até Hilltop, sofrendo interrogações sobre o grupo do qual fazem parte.
“A pele faz com que os mortos nos deixem em paz. Nós caminhamos com eles. Eles nos protegem… E nós protegemos eles […] porque é isso que sobrou neste mundo. Para que nós possamos viver, e eles não. Nós vivemos em bando, ou não vivemos. Você ainda não aprendeu, mas ainda vai… Nós todos aprendemos ou morremos. É isso que nos ensinaram.”
Na versão em preto e branco, Lydia encontra uma conexão com Carl Grimes, que, semelhante ao personagem de Matt Lintz na série de TV, é levado à prisão após descumprir as leis de Hilltop. É o filho de Rick, também, o único a mostrar simpatia pela sobrevivente a primeiro instante, fornecendo a ela ainda uma espécie de “regime semiaberto” na comunidade.
É a partir daí que os dois entram em um romance proibido, ameaçado pelos respectivos grupos de origem – ambos formados a partir de ideologias totalmente opostas.
Acerca de seus princípios, Lydia diz acreditar na violência física e sexual – cujo as quais vem sendo submetida desde o início do apocalipse – como algo normal. Mais tarde ainda revela a Carl sua necessidade em voltar pra casa e continuar leal a sua mãe, Alpha, ninguém menos que A LÍDER dos Sussurradores.
Pouco tempo depois, Alpha, acompanhada de seu exército de “mortos”, chega a bater no portão da comunidade, exigindo um encontro com Maggie, onde resolve tudo de forma pacífica (e sem máscaras, literalmente).
“Não terá conflito. Se vocês invadirem nossas terras, terá conflito. Se matarem nossas pessoas, terá conflito. Vocês estão aqui e não há nada aqui que interesse o meu pessoal. Eu sou Alpha… E eu mostro meu rosto a você porque não queremos lhe machucar. Nós só queremos uma coisa… Minha filha.”
Embora o resultado destas ações pareça resolvido em primeiro plano, a atração que Carl sente por Lydia faz com que ele busque a mesma em território inimigo, o que já havia sido demarcado por Alpha como uma ação inadmissível – o que gera, então, um dos maiores conflitos de toda a jornada do grupo de sobreviventes.
Como visto no desenrolar do capítulo de estréia, é bem provável que parte da narrativa venha a se espelhar nestes eventos das HQs, com Henry vindo a suprir o vão deixado pela saída de Chandler Riggs na temporada passada.
O que você achou da introdução de Lydia? Você acha que a série vai contar a mesma história da personagem nos quadrinhos? Deixe seus pensamentos nos comentários abaixo!
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