“Temos tantas mulheres prontas para viver o horror sem medo nesta temporada. Esta será a temporada das mulheres em The Walking Dead“, declarou a produtora Gale Anne Hurd em outubro passado e isto de fato se confirmou, sendo visto o potencial e a importância das personagens femininas para a história da série.
Se nas duas primeiras temporadas elas precisaram ser protegidas, no atual momento do show, as mulheres sabem muito bem se virarem sozinhas e tiveram papel fundamental em todos os aspectos, encerrando a questão sobre as fortes e as fracas dentro do grupo.
Sendo assim, é válido olhar novamente para as habilidades e atitudes mostradas por elas na quinta temporada da série e que as fizeram ganhar confiança em si mesmas, dentro do grupo e com o líder, Rick Grimes (Andrew Lincoln).
“Ele me atacou do mesmo jeito que atacou Joan e do mesmo jeito que você o deixou. Sabe disso e está deixando acontecer. Ninguém está vindo, Dawn. Ninguém! Vamos todos morrer e você vai deixar isso acontecer por nada!”
Pela primeira vez sozinha, Beth, que desde a quarta temporada apresentou um discernimento quanto ao seu potencial, precisou rapidamente usar de sua força, até então pouco explorada no show, para lidar com o desconhecido. Ela não se intimidou diante dos policiais, usando tudo e todos ao seu favor, o que facilitou a fuga de Noah (Tyler James Williams) e fez com que ela conseguisse salvar a vida de Carol (Melissa McBride). Dawn (Christinne Woods) reconheceu que a subestimou e Dr. Edward (Erik Jensen) passou a ser cauteloso com ela, após ver a sua reação ao perceber que foi usada pelo médico para causar uma morte. Ao contrário do que Daryl (Norman Reedus) disse a Maggie (Lauren Cohan) no celeiro: “Ela era durona. Só não sabia.”, no fim, Beth soube que era.
“Michonne te impediu. Ela acabou com você. Não contei das armas por precaução. Você não disse que quer tomar este lugar? E também diz que não quer mentir? Querido, não vai conseguir as duas coisas.”
A quarta temporada da série foi um prelúdio do que se tornaria Carol na última estação do show, que mostrou ela agindo rapidamente para derrubar o Terminus e facilitar a fuga de Rick e dos demais. Porém, mesmo estando na quinta temporada do show e diante de todo o potencial da personagem, o seu enredo voltou a girar em torno do trauma causado pelos abusos domésticos e o sofrimento pelos constantes fracassos no papel de mãe. A morte de Beth refletiu em Carol de forma que ela disse que era uma pessoa que não mais poderia se permitir sentir as perdas. Em Alexandria, Carol usou do artifício de “camuflagem” de sua personalidade e habilidades, passando uma imagem de inocente e fraca para se aproximar das pessoas e estudar a movimentação do local, furtando armas e aconselhando Rick, com uma visão voltada para a tomada do lugar, sua proteção e a do grupo.
“Nunca achei que ela estivesse viva. Depois do papai, eu não sei se conseguiria. E descobrir que ela estava viva e que depois não estava, no mesmo dia, vê-la daquele jeito… Eu não sei se quero continuar lutando.”
Ao logo da quinta temporada, Maggie teve um enredo menor do que já havia sido visto na quarta temporada, sendo este um tratamento longe do que foi dado a ela nos confrontos com o Governador (David Morrissey). Esperava-se mais de Maggie na luta contra os canibais, mas ela foi mais uma espectadora assustada dos acontecimentos, além de novamente demonstrar o seu comportamento de facilmente desistir das pessoas e da esperança nelas. Porém, em Alexandria ela parece ter deixado fluir as palavras sábias, características da família Greene, usando isso a favor de Rick e deixando nascer um espírito de liderança.
“Não precisamos delas aqui. Acho que você pode achar uma forma. Nós podemos achar uma forma. E se não acharmos, ainda estarei com você. Algo vai acontecer. Só não faça algo acontecer.”
Michonne foi a personagem que cumpriu fielmente o que representa ser o braço direito de um líder, com o seu enredo na quinta temporada girando em torno desta posição ao lado de Rick. O bem estar dele foi sua maior preocupação após a fuga do Terminus, além de se dispor a ir resgatar Beth e Carol para que ele ficasse ao lado dos filhos. Em ação, foi a durona de sempre e tornou-se a voz da razão para Rick, de forma a mantê-lo equilibrado em suas decisões e atitudes, apesar de que algumas vezes Michonne precisou ir contra ele por ver o que seria melhor para o amigo e para o grupo. Mas, mesmo assim, foi mostrada que a amizade deles tem tamanha importância que Rick confessa a Michonne que omitiu a questão das armas por temer a repreensão dela, pois ela conseguiria fazê-lo mudar de opinião. O que se viu em resposta foi um verdadeiro ato de lealdade com Michonne dizendo que independente do que acontecesse continuaria ao lado dele.
“Acho que devemos ficar aqui hoje. Nós demos sorte ontem. Estamos todos acabados, principalmente você. Talvez sempre tenhamos que parar, pois nunca nos recuperamos direito.”
Esta é uma personagem com uma história praticamente esquecida na quinta temporada da série. Novamente é vista a sua lealdade para com Abraham (Michael Cudlitz), suas habilidades com armas ou corpo a corpo. Porém, Rosita fez somente o que era preciso da personagem em cena, mas não com muitos diálogos, nem com o desenrolar de sua história, mas, pelo pouco apresentado, ela demonstrou disposta a ajudar o grupo usando de seus poucos conhecimentos médicos em Alexandria.
“Eu não preciso de ajuda. Você não pode me ajudar. Ninguém! Noah… eu disse que ele não sobreviveria.”
Uma temporada inteira de dor e luto para a personagem estrategista, habilidosa com armas e com forte espírito de liderança. Sasha foi afetada por todas as perdas que o grupo sofreu, sendo atingida diretamente com as mortes de Bob (Lawrence Gilliard Jr.) e Tyresse (Chad Coleman), por ser uma espectadora impotente na morte de Beth ou corroída pela culpa nas palavras hostis ditas à Noah. Ela se permitiu passar pelo Transtorno Pós-Traumático (TPT), levando-a a tomar atitudes que colocou a ela e a todos em risco. Porém, foram em algumas destas situações, que Sasha demonstrou ser fundamental e a verdadeira sniper do grupo, buscando, posteriormente, ajuda para superar a sua depressão.
“Você nunca está pronto até estar. Precisa começar a ajudar, como eu fiz. Nossa, você é mesmo tão covarde?”
Ela salvou a vida de Glenn (Steven Yeun) na quarta temporada e para Rick isso já foi o suficiente para torná-la membro da família e esquecer-se de que ela estava no lado oposto na queda da prisão. Tara foi tão carismática ao longo da quinta temporada que a tornou querida pelas suas atitudes ingênuas, como ficar bastante animada ao encontrar um brinquedo e ao nomear o grupo que seguia na missão para Washigton D.C., além suas falas irônicas e amizade com Eugene (Josh McDermit). A sua história já é conhecida desde a quarta temporada e na última estação apenas continuou a usar suas habilidades em prol do grupo, sendo madura nestes momentos e, ao mesmo tempo, bastante altruísta.
Diante desta retrospectiva, procurando deixar de lado a sua preferência pessoal por uma das personagens, participe da enquete e nos diga qual foi a sua jornada feminina preferida na quinta temporada? Deixe seus pensamentos nos comentários.
The Walking Dead, a história de drama mais assistida da TV a cabo, irá retornar com a sexta temporada em Outubro de 2015 na AMC e na FOX Brasil. O trailer da temporada, bem como a data oficial de lançamento, será divulgada durante a Comic Con de San Diego em Julho.
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