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Talking Dead Brasil #7 – Reggie Watts, Greg Nicotero, David Morrissey e Michael Rooker

Agora toda segunda-feira nós teremos o Talking Dead Brasil, uma coluna recapitulando tudo o que aconteceu no último Talking Dead. A coluna é escrita pela talentosíssima Sabrina Picolli que além de aficionada pelo Norman Reedus, sabe absolutamente tudo sobre The Walking Dead.

Talking Dead, para quem ainda não conhece, é um programa onde só falam sobre a série e suas curiosidades. Apresentado pelo comediante e podcaster Chris Hardwick, o Talking Dead vai ao ar logo após os episódios de The Walking Dead na AMC.

Talking Dead Brasil #7 – Reggie Watts, Greg Nicotero, David Morrissey e Michael Rooker

No Talking Dead do último domingo – quando lamentamos (ou comemoramos) a morte de Merle Dixon – os convidados de Chris Hardwick para o debate sobre o episódio foram o comediante Reggie Watts, o produtor executivo e “pai-de-todos-os-zumbis” Greg Nicotero e o (ainda mais) odiado Governador, David Morrissey. Na segunda parte do programa, junta-se a eles o personagem central da noite, Michael Rooker, intérprete de Merle Dixon.

Algum tempo atrás, sempre que nos referíamos ao Governador como vilão, você sempre dizia “espere um pouco, espere um pouco, ele ainda não é um vilão.” E agora, podemos chamá-lo assim?

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David Morrissey ainda defende o seu Governador, dizendo que sempre que se interpreta um personagem você tenta compreender quais são os seus conflitos, suas motivações e o porquê de ele agir desta ou daquela maneira, seus momentos de ruptura emocional e que sim, neste momento o Governador está totalmente “fora da casinha” (risos).

Sendo você o cara que vive o Governador, você fica na defensiva quando as pessoas dizem coisas ruins assim?

Morrissey diz que se sente feliz e confortável quando as pessoas dizem: “eu simplesmente amo odiar você.” Evidentemente, o Governador tem esses traços paranoides e um talento ( além do poder ) de corromper todos ao seu redor. Entretanto, o que ele acha de mais incrível na história é como as coisas se desenvolvem – basta ver a mudança clara que ocorreu com o Governador a partir do momento em que ele perdeu Penny. Se antes ele tinha algo pelo qual viver, agora ele não tem mais nada. Não ter mais nada a perder o torna muito perigoso. Hardwick comenta que, depois da perda de Penny, é como se o Governador fosse um zumbi por dentro, estivesse morto por dentro, e faz um paralelo ao personagem adorável e simpático de David Morrissey em Doctor Who. David complementa, dizendo que o Governador trouxe à tona um lado totalmente sombrio.

Qual a sua reação à última cena, quando Daryl encontra seu irmão, por quem procurou por tanto tempo, transformado em zumbi?

Reggie comenta que foi muito louco em termos emocionais, a maneira como as coisas se transformaram em tão pouco tempo e causam uma reação forte e impressionante. Greg Nicotero comenta que foi o segundo episódio no qual ele matou um personagem principal (o primeiro foi Dale), e que é desafiador quando você trabalha com atores e personagens tão vinculados emocionalmente. É uma grande responsabilidade fazer uma cena realmente importante; ele reitera a importância daquela cena em close dos olhos de Merle zumbi, como sendo o grande gatilho emocional para a reação de Daryl, e comenta a respeito da valiosa contribuição, tanto de Michael como de Reedus, para a cena. Aquela cena foi quem ditou todo o resto e colocou Daryl no modo como ele deveria se sentir. Aquela foi uma excelente maneira de terminar o episódio, com toda a carga emocional sobre Daryl – um momento que encontra paralelo na morte de Shane na temporada anterior. O que há de fantástico em Michael foi que ele nos deu uma performance formidável em todo o episódio (e em toda a série), encarnando o homem que vai lá e resolve, que encara o trabalho sujo que ninguém mais quer fazer; ele leva Michonne amarrada para entregar ao Governador, mas tem aquela crise de consciência no meio do caminho, e a manda embora, para lidar com o Governador sozinho. Era seu momento final – bebeu seu whisky, atraiu os walkers e tentou acabar com o máximo de capangas do Governador. E isso tudo ocorre junto com os preparativos para uma guerra – o ataque suicida de Merle, o noivado de Glenn e Maggie, o discurso de Rick a respeito do fim da “Ricktatorship”, tudo está acontecendo ao mesmo tempo. E Merle tenta acabar com o Governador e seus aliados em uma heroica tentativa de dar ao seu irmão a vida que ele deseja ter – vivendo em paz na prisão. Hardwick arremata, dizendo que Merle finalmente se redimiu em seu final, ainda que Daryl não tenha perfeita consciência a respeito do sacrifício do irmão.

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O (doloroso) quadro “In Memorian” dessa semana prestou sua homenagem aos mortos do episódio, em especial o irmão Dixon mais velho.

– O walker que Michonne esmagou a cabeça com o pé
– A walker decapitada com o fio no qual Michonne estava amarrada
– O walker que teve seu rosto cortado fora por Merle
– A ‘cabeça de walker’ aniquilada por Michonne quando Daryl chegou
– Os capangas de boné e cabeludo, do #TeamGovernador
– Ben
– Merle Dixon
– Merle Dixon zumbi

“Você se transformou daquele algemado no terraço naquele que salvou o grupo. Muito obrigado, irmãozão.”

Mesmo sendo este um show sombrio, houve alguma vez no set em que você perdeu a linha e começou a dar risadas?

Morrissey comenta o quanto ama os momentos das filmagens. Houve um momento mais cedo na temporada em que ele estava jogando golfe em cima daquele veículo e estava mirando as bolinhas todas no câmera e ele ficou meio “assim” (risos)… surgiram outras ocasiões no camarim, especialmente conversando com Andy (Lincoln), todas muito divertidas.

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Como você entra no “modo Governador” e se prepara para as cenas mais violentas?

Morrisey comenta que todos respeitam muito o espaço um do outro no momento da preparação. Pessoalmente, ele costuma colocar seu iPod, ouvir alguma música, entra no clima olhando fotos de sua vida anterior ao apocalipse zumbi e tenta lembrar de tudo o que perdeu. Aquilo é o suficiente para ele entrar no modo Governador para as cenas mais tensas. Ele comenta o quanto o ambiente e a equipe são excelentes para trabalhar e fazer este preparo.

Bem, vocês estão naquela “bolha” isolada na Georgia, então a equipe deve realmente ser bastante unida…

Greg Nicotero lembra que já se vão três anos juntos trabalhando, e que não é como um filme, que você trabalha por 8-12 semanas e todos vão embora. Todos se conhecem muito bem e convivem muito bem. A parte mais triste é matar os personagens. Todos são grandes atores, todos são personagens fantásticos, e isso torna bastante difícil este momento. Quando alguém vai embora, o sentimento é complicado. Hardwick comenta que mesmo Merle estando por tão pouco tempo, o sentimento é o mesmo. Ele pode ter sido um FDP por toda a série, mas no momento em que ele mostra um pouco de humanidade ele é morto – e ninguém quer perdê-lo.

Como você reagiu, no meio deste drama todo, ao noivado de Glenn e Maggie – quer dizer, ele colocou um anel na mão dela como quem diz “você sabe o que isso quer dizer” e todos foram felizes para sempre (risos)… O que você achou disso?

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Reggie comentou que quando viu Glenn manusear o anel pela primeira vez ele já imaginou o que aconteceria a seguir. Ele ficou imaginando como a cena seria, repleta de walkers ao redor. E no fim foi uma cena bonita, mas totalmente direta – ela disse sim de cara! (risos) Hardwick comenta que outro momento “amoroso” foi entre Glenn e Hershel, eles tiveram aquele momento juntos e que parecia feliz – é estranho ver um personagem sorrindo nesta série, mas Hershel realmente transmitiu aquela sensação de estar feliz e entusiasmado conversando com o genro e abençoando o casamento. Nicotero comentou que queria mostrar naquela cena justamente o contraste do nascer do sol, lindo, ao fundo, os walkers ao redor da cena e Glenn pedindo Maggie em casamento, como uma promessa de tentar faze-la feliz, apesar daquele mundo em que eles viviam.

A seguir, Chris Hardwick comenta a respeito do cenário do talk show, que sempre mostra algum zumbi “legendário”, e naquele momento eles estavam exibindo exatamente uma foto de Greg Nicotero, interpretando um zumbi – o terceiro morto por Andrea interpretado por ele ao longo da série.

Parece que perseguir Andrea naquela caminhonete foi um momento prazeroso para o Governador. Por que isso?

Morrissey diz que foi uma cena divertida de se fazer, ainda que às vezes ele tivesse que perguntar por onde mesmo deveria ir com aquele caminhão. Foi uma grande brincadeira de gato e rato “off-road”. Ele ainda conta sobre a cena dentro da fábrica, onde se seguiu o “jogo-de-gato-e-rato”, o cenário sombrio e que aquilo encaixou perfeitamente com a canção que ele assobiava, e que era a mesma canção de ninar que ele costumava assobiar para Penny. Então, perseguir Andrea, assobiar a música de Penny, bater com aquela pá e destruir as coisas, aquilo tudo foi bastante assustador.

O que você tem a dizer a respeito do fim da “Ricktatorship”?

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Nicotero revela que isso tem muito a ver com as visões que Rick teve de Lori nesse episódio. Ela não está mais com seu vestido de noiva, mas sim com suas roupas normais. Suas visões estão o guiando. No script original, naquela cena, era para haver uma voz em cena repetindo o que Lori dizia na segunda temporada: “Eu sei que você não é um assassino, eu sei que você não tem maldade no coração” – e nesse momento ele estaria procurando por arame para amarrar Michonne. Então, ele está pensando a respeito nas palavras dela, ele a vê e ouve dentro de si a voz repetindo a frase que Lori disse no começo da temporada: “Eu sei que você está fazendo de tudo para manter este grupo a salvo.” Então, ele muda de ideia, e vai até Hershel dizendo que eles não podem fazer aquilo. Então, chegamos ao momento em que ele reúne o grupo e diz que ele não pode tomar as decisões todas sozinhos, uma vez que é a vida de todos em jogo. Foi uma cena importantíssima.

Como você acha que tudo o que aconteceu irá mudar Michonne?

Watts acha que, apesar de tudo, não haverá grandes reviravoltas, e que Michonne irá perdoar o grupo e compreender o que houve – tanto que ela retornou. É como se houvesse uma conexão mística com esse grupo.

No intervalo, tivemos o quadro Inside the Dead, citando curiosidades a respeito do episódio:

– Michael Rooker usou um dedo postiço oco e cheio de sangue para fazer a cena com o Governador. O ator David Morrissey na verdade mordeu o dedo falso e o cuspiu longe.
– Michael Rooker disse que Merle, um atirador treinado, jamais perderia um tiro em seu alvo, o Governador. Porém, ele não contava com Ben se colocando no trajeto da bala.
– Norman Reedus (Daryl) descreveu a cena em que ele encontra Merle como “emocionalmente exaustiva”. Greg Nicotero se certificou de manter o close nos olhos de Merle, porque ele sentiu que isto desencadearia a resposta de Daryl.

Na segunda metade do programa, Michael Rooker se juntou aos convidados para conversar a respeito do episódio.

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Eu não sei se você sabe, mas você morreu de maneira realmente brutal esta noite. Você está de parabéns, estava realmente fenomenal!

Bem humorado, Rooker rebate que já que ele tem que morrer, que ele seja duro de morrer (risos gerais). “Nada dessas m… fáceis!”

O elenco fez algo especial para você no seu último dia?

Rooker conta que eles terminaram as filmagens, e foram naquele dia para um pub, conversaram, beberam, houve alguns discursos, beijos, braços e coisas assim.

Eu tenho certeza de que, para o público, Merle conseguiu sua redenção e se tornou aquele homem que Daryl gostaria tanto que seu irmão fosse…

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Michael é rápido em rebater: “Merle já era esse cara!” Ele ainda acrescenta: “Não me leve a mal, as pessoas até podem mudar, mas ele já era esse cara.” Rooker ainda diz que é muito difícil julgar as pessoas quando elas estão agindo sob tamanho estresse.

Então, por que ele deixou Michonne voltar?

Rooker diz: Por que ele já estava cansado de ouvir ela falando! (risos gerais) Ele acredita que ela não ajudaria em nada, e que ele deveria fazer aquilo sozinho. Em sua mente, Merle nunca foi a uma missão suicida, ele não pensava assim. Ele estava fazendo o seu trabalho. Entretanto, ele também acha que foi uma excelente saída para o seu personagem.

Quando Daryl estava matando Merle, ele colocou tanta raiva naquela cena, como se a cada estocada com a faca ele perguntasse o porquê de tudo aquilo e de ele não poder ter o irmão consigo…

Michael Rooker brinca novamente, dizendo que ele chegou a perder a conta de quantas facadas tomou de Daryl, ele de fato estava enlouquecido. Greg acrescenta dizendo que foram cinco ou seis facadas. Hardwick brinca que foram “pelo menos cinco ou seis: ‘essa foi por você ter roubado minha moto!’ ‘essa foi por você ter roubado minha garota’!”  – arrancando risos gerais da plateia.

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Rooker pondera que havia ali a dor da perda do irmão, evidentemente, mas Daryl também sabia que aquela era a única maneira digna de lidar com alguém, a partir do momento em que essa pessoa se transformava.

Onde afinal estava o coração e a lealdade de Merle: com Woodbury, com a prisão ou somente com Daryl?

Rooker é categórico: “O coração de Merle sempre esteve junto com o seu irmão, assim como seus pensamentos. Este foi o fator crucial em toda a história de Merle.” Greg Nicotero acrescenta que o fato do Governador ter atirado no peito e não na cabeça de Merle vai contra a lógica do que Rooker havia acabado de falar (sobre a dignidade em se aniquilar qualquer possibilidade de uma pessoa, ao morrer, se transformar em zumbi ). Entretanto, o Governador fez aquilo de propósito. Ele queria que Daryl o encontrasse assim.

Ao mostrar as cenas de bastidores, ficamos sabendo um pouco mais sobre como ocorreu a transformação de Merle em zumbi. Rooker comenta a respeito da maquiagem e do desconforto das lentes de contato; o assistente de produção Nathan Alexander comenta que as vísceras de Ben, comidas por Merle, na verdade são salsichas vegetarianas recobertas com molho barbecue. Foi feito uma prótese do torso de Merle para ser esfaqueada por Daryl. Nas cenas com o ator, a faca de Daryl foi trocada por apenas um cabo, sendo a lâmina inserida digitalmente depois.

Parece que Merle teve realmente um momento difícil no que diz respeito as suas mãos. Ele teve seus dedos arrancados a dentadas pelo Governador! Como foi gravar isso?

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Morrissey diz que foi divertidíssimo, e que eles acompanharam todo o processo de preparação do material que seriam os dedos e a limpeza dos mesmos, já que, depois dos ensaios, ele não poderia simplesmente juntá-los do chão e coloca-los na boca novamente. Pode não ter sido a cena e nem a locação mais felizes, mas foi uma grande cena para filmar. Rooker brinca, dizendo que achou tudo muito sexy, arrancando risos gerais.

O quadro seguinte começa com a declaração de Andrew Lincoln a respeito de Michael Rooker:

“Eu amo trabalhar com Michael Rooker. Você coloca a câmera nele e não sabe o que irá acontecer. Tudo aquilo que você treinou para fazer, e então ele vem com sua espontaneidade, liberdade, aquela maldade no olhar… eu gosto demais daquela maldade!”

Você usou aquela baioneta no lugar da mão por tanto tempo. Como foi se livrar dela? E você a utilizaria no apocalipse zumbi?

Rooker conta que levou algum tempo para se acostumar com ela, e que costumava dar pequenos socos, acertando coisas ao seu redor. Steven Yeun e Lauren Cohan costumavam ficar apreensivos, especialmente quando estavam sendo gravadas as cenas na sala onde Glenn foi torturado. Eles sempre perguntavam se ele sabia o que estava fazendo e onde estava batendo. Rooker sempre dizia que sim, que ele sabia onde… onde ele estava batendo mesmo? (risos) Ele continua, discordando da maneira como se referem a “aquela coisa’ na mão dele, e declara que o chamava de “Little Merle”, afinal era seu braço!

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Como você acha que o Governador seria se sua família tivesse sobrevivido?

Morrissey acha que ele seria diferente e teria uma vida melhor, mais próxima da normalidade. Ele acredita que, naquele mundo pós apocalíptico, assim como sempre, o poder ainda é capaz de corromper, de manipular as pessoas ao redor, e foi mais ou menos o que aconteceu com o Governador, no momento em que viveu um evento traumático. Quando perguntado o que o Governador quer de Andrea nesse momento, Morrissey diz que ele deseja a lealdade dessas pessoas: ele foi traído por Merle, por Andrea, por Milton. E, neste momento, além disso tudo, seu foco é a vingança contra Michonne – para quem, inicialmente, a câmara de tortura foi feita.

Fale sobre The Walking Dead: Survival Instinct, ele é sobre Daryl e Merle, correto?

Rooker responde que sim, é sobre Daryl e Merle – ou melhor, sobre Merle e Daryl (risos). É um game da Activision, e foi gravado separadamente, cada um (referindo-se a ele e Reedus) fez a sua parte. É um jogo ambientado no apocalipse zumbi, que ocorre antes do encontro com o grupo de Atlanta. Não apenas é um jogo para matar zumbis, mas de sobrevivência: eles devem caçar, saquear, conseguir comida, armas, mantimentos, água.

No último quadro foram feitos os comentários sobre a hashtag da noite, #ManOfAction, referindo-se a Merle. Também foi apresentado o sneak peek do próximo episódio, a season finale e, por fim, o resultado da enquete da noite:

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O QUE ACONTECERÁ COM DARYL AGORA QUE MERLE ESTÁ MORTO?

10% – Ele enlouquecerá, como aconteceu a Rick
52% – Ele se tornará frio e isolado
38% – Ele se tornará um homem melhor

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• Talking Dead Brasil #2 – Robert Kirkman e Joe Manganiello

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• Talking Dead Brasil #6 – Kumail Nanjiani, Todd McFarlane e Laurie Holden

• Todas as informações sobre o próximo episódio: 3×16 – “Welcome to the Tombs” (season finale)

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• Galeria de imagens do Talking Dead

Rafael Façanha

Zumbi Chefe no The Walking Dead BR. Treinador Pokémon, viciado em Magic, conectado 24 horas por dia e até já fui reconhecido como Wikipédia-Viva de The Walking Dead. Meu mundo é dividido em assistir muitas séries e filmes.

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