Talking Dead
Talking Dead Brasil #5 – Eliza Dushku, Keegan-Michael Key e Lauren Cohan
Agora toda segunda-feira nós teremos o Talking Dead Brasil, uma coluna recapitulando tudo o que aconteceu no último Talking Dead. A coluna é escrita pela talentosíssima Sabrina Picolli que além de aficionada pelo Norman Reedus, sabe absolutamente tudo sobre The Walking Dead.
O Talking Dead, para quem ainda não conhece, é um programa onde só falam sobre a série e suas curiosidades. Apresentado pelo comediante e podcaster Chris Hardwick, o Talking Dead vai ao ar logo após os episódios de The Walking Dead na AMC.
Talking Dead Brasil #5 – Eliza Dushku, Keegan-Michael Key e Lauren Cohan
Eliza Dushku (atriz) e Keegan-Michael Key (Key &Peele) foram os convidados do último domingo em Talking Dead, para debater sobre o episódio 13 da temporada, “Arrow on the Doorpost”. Mais tarde, Lauren Cohan (intérprete de Maggie Greene) se junta ao bate-papo com Chris Hardwick e convidados. Ao longo do programa também foi ao ar a entrevista de Andrew Lincoln, conversando com Chris Hardwick a respeito da terceira temporada e, para finalizar, Jamie N. Commons fez seu pocket show, cantando “Lead me Home”, a música de encerramento do episódio 12 da terceira temporada, “Clear”.
No último episódio, Rick declara guerra ao Governador, e o Governador só tem olhos (olho?) para Michonne. Qual foi a repercussão junto ao público presente e aos convidados?
Contem-nos o que vocês acharam do Governador e Rick interagindo nesse episódio…
Eliza foi a primeira a responder, comentando que o suspense do encontro a deixou apavorada, e que foi uma cena bastante intensa, acontecendo no momento certo; o episódio passado se afastou um pouco do núcleo de Woodbury, e neste finalmente eles se encontram, retornando ao foco inicial. Keegan concorda com Hardwick quando esse diz que ficou ansioso e gritando para que Rick atirasse no Governador logo no início – “Sim! Atire no outro olho dele”, disse, entusiasmado. E, mesmo que ele soubesse que Rick não atiraria, toda a forma como foi conduzida a negociação o surpreendeu.
E houve outro momento do Governador também, quando ele toca no assunto de Shane e da paternidade da filha de Rick – não, ele não fez isso!
“Oh, sim, ele fez!” – exclama Eliza. Key diz que este foi outro momento em que ele viu tudo “preto” pela frente, no momento em que o Governador toca no assunto Shane. “PQP, Andrea! O que você está fazendo, criatura? Não dê ainda mais munição ao Governador! Isso foi pior do que um nocaute!” Hardwick concorda com a indignação geral, e todos brincam com as “conversas de alcova do Apocalipse” de Andrea com o Governador, falando de Rick e do ocorrido com Lori e Shane.
Qual foi o objetivo do Governador em mostrar o ferimento no olho? Ele gosta de brincar com o emocional das pessoas – você quer realmente odiá-lo, mas então ele começa a contar histórias sobre a mulher, a filha, mostra a ferida, tenta mostrar um lado mais “humano”… o que você acha disso?
Eliza comenta a respeito da evolução da conversa, que partiu de um “eu apenas vim aqui para aceitar sua rendição” que, diante do mau resultado, progrediu para “hey, eu tenho whisky!” Como mais uma vez deu errado, ele conta a história da esposa e remove o tapa-olho, com uma mensagem tácita de “sim, eu quero vingança.” Ele estava tentando encontrar a abordagem correta.
O Governador realmente tem uma maneira peculiar de se expressar; quando ele encara e abre o sorriso, por exemplo, você pode esperar que ele vá falar algo muito podre e que não é verdade. Ele sorri e sai uma mentira! O que vocês acham?
Keegan diz que o Governador seria um péssimo jogador de pôquer, por falta de talento para blefar. Inclusive toda essa história de tentar conseguir a piedade, um “lamento por sua filha zumbi, ou por sua esposa”, no meio de um apocalipse zumbi, não faz sentido. O Governador colocou toda uma cidade em pânico, fez aquela arena zumbi e depois tenta, na segunda abordagem junto a Rick, despertar piedade? “Desculpe, mas você é um sociopata, um sociopata megalomaníaco!” Eliza Dushku complementa que, além de tudo, o Governador é um homem encantador – e que uma das pessoas que ele estudou para tornar o Governador sedutor foi Bill Clinton. Então ele interpreta de uma maneira que você compreende o quanto ele é mau, mas ainda assim é sedutor. Algo típico dos sociopatas.
Acredito que os personagens-chave deste episodio foram Hershel e Andrea – em especial Andrea que jamais perdeu aquele sentimento de que poderia consertar as coisas e evitar o pior, mas no momento em que você acha que ela finalmente vai tomar partido, ela simplesmente retorna a Woodbury…
Keegan acredita que Andrea tenha voltado por ter alguma coisa em mente, algum plano, e por isso voltou a Woodbury. Eliza concorda com ele, que complementa, dizendo acreditar que Andrea precisa ao menos convencer Milton da realidade da situação.
No “In Memorian” deste domingo, foram relembradas as mortes da noite:
– O walker que morreu com a faca de Andrea no olho.
– O walker que teve a cabeça explodida pelo taco de baseball de Martinez.
– O walker adoravelmente bigodudo, morto por Daryl.
– O walker que morreu com um golpe de bastão no rosto, desferido por Martinez.
– A walker que tomou uma flecha de Daryl no olho… e a mesma flecha atravessou causando um “torcicolo” no walker atrás dela, atingido no pescoço. Este acabou morrendo com uma faca na cabeça, arremessada também por Daryl.
“Matar walkers e fumar um cigarro… é assim que os homens fazem amizade no apocalipse zumbi!”
No segundo quadro, os convidados discutiram rapidamente sobre o esquete em Saturday Night Live, dedicado à Walking Dead. Key comenta que graças ao programa, aquele esquete “nada racista” foi feito. Afinal, existe na série uma falta enorme de zumbis negros! Risos gerais na plateia.
Você acha que se Merle estivesse junto nas negociações, ele se voltaria contra o grupo da prisão e daria as costas a Daryl, retornando a Woodbury?
Keegan acha que não, ele acredita ainda que existam laços fraternais unindo Merle e Daryl e que ele jamais daria as costas ao irmão. Ele pode não se importar com o grupo, mas se importa com Daryl. Hardwick comenta que gostaria de saber o que aconteceu para deixarem Merle junto às armas, uma vez que, na sua chegada, ele inclusive ficou preso numa cela sem acesso a elas, e agora estava lá, junto de todo o arsenal. Eliza faz o contraponto: acredita que Merle realmente goste do irmão, mas que ele tem uma personalidade tão diferente, tão de “matar por matar” que, se o Governador desse uma chance ela não saberia realmente se Merle continuaria na prisão. Hardwick conclui falando que acredita que Merle ficará onde se sentir mais seguro.
E quanto a Rick, instigado a entregar Michonne ao Governador. Aquela parte final, em que ele conta tudo a Hershel e pede para que ele o demova de fazer uma guerra…
Eliza acha que Rick está tomado por medo. Michonne é uma grande aliada para eles, capaz de ajudar a protegê-los e seria uma loucura entrega-la. Chris Hardwick rebate dizendo que ainda assim, é estranho, ambos os líderes estão mentindo para os seus a respeito da reunião, agindo como políticos de verdade. Key complementa relembrando que Rick era um policial. Quantas vezes ele sentou-se cara a cara com alguém não confiável? Ele sabe que as coisas não serão como o Governador diz, ele não acredita em nada do que está sendo dito.
O que Michonne faria se soubesse dos termos colocados pelo Governador?
Eliza acha que Michonne não se sentiria bem, imaginaria que ela seria apenas “massa de manobra” para ambos os grupos. Hardwick acha que ela acabaria saindo do grupo e seguindo sozinha, uma vez que isso não é um problema para ela, e que ela iria atrás do Governador de qualquer maneira.
Quem vocês gostariam que matasse o Governador?
Ambos concordam que Maggie deveria matá-lo, assim tendo a chance de vingar o abuso psicológico sofrido em Woodbury. Chris já prefere um trio de matadoras: Michonne, Maggie e Andrea, uma vez que todas tem motivo para tanto. No final das contas, qualquer um que mate o Governador terá feito um grande trabalho.
O que vocês acham do comportamento de Andrea? Ela está fazendo a coisa errada novamente?
Eliza Dushku diz que Andrea foi claramente seduzida pelo Governador e, à medida em que as coisas foram acontecendo, foi ficando confusa, a ponto de tentar mata-lo e não conseguir. Ela acha que Andrea está fazendo o melhor que pode para o momento. Hardwick comenta que gosta muito de Andrea e que acha que ela está tentando se agarrar a toda e qualquer esperança de fazer as coisas funcionarem sem que haja uma guerra. Para ela é difícil escolher um lado.
No terceiro quadro do programa, Lauren Cohan se junta aos convidados.
O que Maggie teria dito a Rick antes de encontrar o Governador, se pudesse?
Cohan responde, sem titubear – para atirar nele durante a conversa, ou assim que ele tivesse uma chance! Enfim, ele foi, avaliou, conversou, tomou a decisão mais sensata mas (suspiros) não terminou com o problema. Chris complementa que talvez Rick pensasse que, se fizesse aquilo, traria mais problemas ainda para o grupo.
Fiquei tão feliz em ver Glenn e Maggie fazendo as pazes! O que você acha que Maggie quis dizer quando falou a Glenn que queria que ele a enxergasse?
Lauren acredita que Maggie percebeu que Glenn estava cego pela vingança, e era só nisso que ele pensava, quando tudo o que ela queria era que ele estivesse ali com ela. Ela também acredita que após a explosão com Glenn no outro episódio, talvez ele tenha finalmente caído em si e aprendido a administrar a sua própria raiva. Hardwick fez um paralelo com o que ocorreu com Rick e Lori, atrás daquela mesma grade, em que ele simplesmente continuou firme e resistente às tentativas de aproximação de Lori – e tudo o que ele não queria era que Glenn fizesse o mesmo erro. E tanto Glenn não fez o mesmo como ainda aconteceu uma tórrida cena romântica! Lauren comenta uma coisa que ela não gosta em uma cena é quando a atriz fica muito auto-consciente ao fazer uma cena de sexo, e ela tentou de todas as maneiras não agir assim. O apocalipse está acontecendo e é importante ter uma cena “terna” como a deles, uma vez que tudo parece estar voltado para a morte. Esta é a maneira como eles se curaram, fecharam suas feridas. Ela ainda brinca que, no final, quando Rick comenta que eles irão à guerra, todos aparentam estar processando a informação dada, enquanto Maggie olha para Glenn como quem diz “ainda bem que fizemos aquilo!” Pode ter sido a última vez… (risos)
Keegan comenta que Maggie e Glenn representam aquele tipo de ideal pelo qual ainda vale a pena lutar no meio do apocalipse. Eles representam uma chance de futuro, um amor jovem e cheio de promessas. Eliza acrescenta que, em um mundo onde todas as relações se tornaram até mesmo um pouco cínicas, é tocante vermos um pouco de amor.
Todos falam sobre Glenn, Daryl e Carl como os valentes do grupo, mas esquecem que Maggie também é durona e capaz de chutar alguns traseiros. Por que ninguém fala de Maggie?
Lauren comenta que concorda plenamente, mas acredita que haverá um momento também para Maggie. Todos falam da loucura dos membros do grupo, mas não falam do equilíbrio mostrado pelas mulheres. Maggie pode ter um ataque de fúria, chorar, mas ela irá respirar fundo e voltará sempre para o grupo, como sempre fez.
Tem sido incrível como Hershel se mostra disponível a ajudar o grupo, não querendo ficar para trás e tomando parte das missões junto a Rick. E com Maggie? Veremos mais um pouco da interação entre os dois?
Cohan comenta que Hershel é um homem que, apesar do problema físico, tem muito a oferecer e sim, haverá momentos de interação com Maggie. Ela gosta de vê-lo em atividade, mais de seus diálogos, enquanto durar a calmaria que precede o momento da batalha.
Durante o intervalo, aprendemos mais a respeito de alguns pontos-chave do episódio, no momento em que são explicadas as curiosidades, no quadro Inside the Dead:
– Norman Reedus diz que, assim como Daryl, adora olhar “atravessado” para as pessoas e dirigir motocicletas. Quando não está no set, Norman passa horas dirigindo pelas estradas do interior da Georgia.
– Norman perguntou à produção se Daryl poderia ter um cachorro nessa temporada, mas, no lugar, ele ganhou uma besta nova. Sua besta antiga, desengonçada, certa vez bateu contra uma entrada e lhe deu um olho roxo.
– A morte favorita de Norman na temporada aconteceu durante o “concurso de morte de zumbis”, com Jose Pablo Cantillo (Martinez). Provavelmente não foi a cena favorita de José, já que ele foi atingido na cabeça por uma faca de borracha por duas vezes.
O que a guerra significa para o grupo? Todos estão com medo de morrer, nesse ponto?
Lauren diz que sim, medo todos tem. E percebe-se uma diferença grande entre Rick e o Governador no que diz respeito à guerra: é como se o Governador, como um bom sociopata, tivesse tudo perfeitamente orquestrado para matar quem for necessário, no momento em que precisar, e Rick está ali apenas para se defender. Hardwick concorda de que o Governador tem o pacote completo para um perfeito sociopata – ou pelo menos tão cheio de raiva por suas perdas que acabou organizando muito bem suas emoções, e que seria capaz de simplesmente matar a todos. Eliza Dushku comenta que o Governador é narcisista, no que é acompanhada por Keegan – “ele é narcisista no último grau!” Sua megalomania chega às raias da doença. – o que se percebe pela obstinação em recrutar até mesmo crianças que não sabem manejar uma arma para a guerra. Chris complementa, dizendo que o Governador tem sede de poder. Ele agora tem o momento perfeito para viver sua fantasia narcisística.
Durante este quadro do programa, Chris Hardwick mostra mais um trecho de sua entrevista com Andrew Lincoln, falando do último episódio:
Você faz algum tipo de preparação para esse tipo de cena (referindo-se às cenas tensas, como o encontro com o Governador) ?
Lincoln comenta que costuma ouvir música, para conseguir entrar no modo do personagem. Ele conta que não falava muito com David no set, e que eles eram mantidos separados na maior parte do tempo, e que a cena foi feita sem haver um ensaio prévio.
Isso pode parecer um pouco repetitivo, mas neste episódio em particular Rick confia em Andrea?
Ele até certo ponto confia em Andrea, afinal o Governador veio para o encontro. No entanto, ele acredita que o Governador saiba mais a respeito da prisão, e ela não contou nada a ele. Ela acredita que colocando estes dois homens juntos, talvez algo se resolva – mas de uma certa maneira um dos dois será traído. No final do episódio Rick comenta na prisão: “é guerra”. É uma manobra para “galvanizar” o grupo e uni-lo através do medo. Ele quer que todos estejam prontos, não importa a decisão que ele tome.
De volta para os convidados Cohan e Hardwick comentam toda a trajetória de Rick, e como ele encarna, num cenário de apocalipse, e na preparação para a guerra, um pouco do que foi visto em “Coração Valente”, brincando entre eles que só falta Andrew Lincoln aparecer com o rosto pintado!
Você acha que Glenn e Maggie se apaixonariam se não houvesse um apocalipse zumbi?
Cohan acredita que sim, caso eles tivessem a oportunidade de se encontrar. Ele é jovem, valente, bonitão ( *abaixo dos risos da plateia, faz uma expressão que dá a entender que é bom de cama também*) e que teria tudo para acontecer, caso eles cruzassem o caminho um do outro. Hardwick argumenta que tais qualidades não eram visíveis até ocorrer o apocalipse, e que até então Glenn era um nerd de boné apenas. Lauren rebate: “Bem, foi uma excelente maneira de revela-lo!”
Quem no show mais se parece com o seu personagem na vida real?
Lauren responde: Danai! (Risos) Ela confessa que não sabe responder, pois todos são realmente diferentes.
Você acha que Andrea vai tentar convencer o povo de Woodbury e as pessoas em geral a respeito do caráter do Governador?
Todos concordam com o fato de as pessoas estarem absolutamente sugestionáveis nesse momento e que Andrea pode, sim, tentar esta manobra. As pessoas viveram todo esse tempo fazendo churrascos, se divertindo e não se deram por conta de em quem estavam confiando o poder, contanto que vivessem “normalmente”, apesar de isso ser bizarro no meio do apocalipse. Lauren deixa escapar que, na última cena, quando o Governador e Andrea pegam ruas diferentes em Woodbury, ela já sabe que ele está tramando algo – e imagina que, de alguma maneira ela irá interferir junto às pessoas, opinião na qual ela é acompanhada por Keegan e Eliza. Hardwick ainda comenta que o Governador está tão obcecado por Michonne que poderá não perceber que o povo estará sendo colocado contra ele.
Quem Maggie salvaria das garras de um zumbi, sendo que poderia salvar apenas um: Glenn ou Hershel?
Lauren Cohan não conseguiu responder esta pergunta, realmente seria uma decisão muito complicada de se tomar.
O bloco seguinte abre com a apresentação do sneak peek do próximo episódio, “Prey”.
O que vocês esperam ver na próxima semana?
Keegan reporta-se ao sneak peek e diz que é exatamente aquilo que ele esperava que Andrea fizesse. – Milton e Andrea conspirando para resolver a situação e, quem sabe, matar o Governador. Lauren apenas sorri quando Hardwick conta a ela que todos gostariam que Maggie matasse o Governador. Keegan volta a brincar com o assunto dizendo que irá largar um enorme spoiler: “Ok, pessoal, quem mata o Governador é a Carol!” ( Risos!)
Se ocorresse um apocalipse zumbi e você pudesse levar apenas um objeto consigo, o que você levaria?
Keegan: “minha esposa” (Risos) Provavelmente seria a aliança e as fotos de família.
No final do programa foi divulgado o resultado da enquete da noite: Rick deveria entregar Michonne ao Governador?
2% – Sim, isso encerraria a guerra
98% – Não, não faria diferença alguma.
Ao término do programa, Jamie N. Commons canta para o público presente a canção “Leave me Home”, da trilha sonora de The Walking Dead.
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• Todas as informações sobre o próximo episódio: 3×14 – “Prey”