Talking Dead Brasil #44 – Gale Anne Hurd e Ken Jeong

Ele está vivo! Glenn conseguiu sobreviver! Não foi bonito, mas ainda não é hora para comemorar. Ron está atrás de Carl, Carol está de olho em Morgan e Alexandria ficará um pouco mais movimentada, agora que as paredes ruíram.

No Talking Dead desta semana, os convidados são Gale Anne Hurd e Ken Jeong, aos quais se juntarão mais tarde Scott M. Gimple e Steven Yeun, via satélite direto da Georgia.

CHRIS HARDWICK: Eu me sinto mais aliviado agora, desde o primeiro minuto do show, graças a Deus! Você, enquanto fã do show, gostou da maneira como a história de Glenn se resolveu?

KEN JEONG: Absolutamente. Eu acho que foi uma grande história, resolvida diretamente e que irá fazer toda a temporada acabar indo adiante a partir dela. Ela deu ao episódio este excelente momento, porque tipicamente os shows que eu assisto colocariam aquele momento nos últimos minutos antes do hiato, para deixar você ansioso. Mas a maneira como esta história foi contada já o deixou ansioso desde o começo, e assim foi com toda a temporada.

CH: Quando eu faço meus stand up shows ao vivo eu falo com o público e todos tem me perguntado a mesma coisa por semanas. Tudo o que as pessoas queriam saber nestas últimas três semanas era se Glenn estava vivo. E eu simplesmente dizia “eu não sei, eu sou o primo Oliver e ninguém me conta nada!” Mas eu perguntava a eles se por acaso ficariam bravos caso Glenn não estivesse morto, por causa de todo o luto que estão guardando por ele? E todos eles respondiam que não, que queriam que ele estivesse vivo, ninguém queria que ele morresse. Mas Gale, para manter um segredo desses por semanas, como é feita esta “operação história secreta”?

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GALE ANNE HURD: É absolutamente insano. Primeiramente as pessoas que fazem parte do show precisam assinar acordos de confidencialidade, mas neste caso em específico perguntamos também: você fala dormindo? Em caso afirmativo, oferecemos fita isolante adesiva para colarem as suas bocas e não darem spoilers aos seus esposos ou esposas… (Risos)

CH: Nem mesmo para os esposos ou esposas?

GAH: Quando você assina o termo de confidencialidade você não pode falar para absolutamente ninguém. Aliás, uma das coisas que ajudam a fomentar o clima de família no set de The Walking Dead é que você só pode falar uns com os outros.

CH: Ken, você acha que conseguiria lidar com a pressão de saber algo, estar com isso em mente e não conseguir falar com ninguém a respeito?

KJ: Não há como eu fazer isso!!! (risos) De maneira alguma eu conseguiria lidar com isso!

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CH: É por isso que não vejo antes de todo mundo, eu jamais conseguiria dizer “eu sei, mas eu não posso contar para ninguém!” Eu sou um péssimo mentiroso!

KJ: Imagine: “Eu não posso dizer nada, amor! … Tá bom, tá bom… blablabla!!!” (Risos)

CH: E como foi para você ter que esperar por alguns episódios para chegar a este resultado?

KJ: Eu achei que foi bom, porque, da perspectiva da linha de tempo da história – aquele episódio ser seguido pela história do Morgan, depois Daryl, e todo o público ficou parado, congelado naquele mesmo espaço de tempo. Eu nunca achei que esperei por muito tempo, eu tinha esta sensação de que eles resolveriam isso e contariam o que houve. Eu tinha esta impressão de que aconteceria rapidamente e, enquanto fã, eu fiquei muito satisfeito.

CH: Gale, eu imagino que se as pessoas perguntavam para mim o tempo todo, elas deveriam ter perguntado para você sem parar. Como foi isso, foi muito ruim?

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GAH: Foi ruim, muito mesmo! A boa notícia foram os subornos que me ofereceram, mas nunca foram o suficiente! (Risos)

CH: Eu sei que há muitas maneiras de assistir seus shows ultimamente, e há quem assista compulsivamente, episódio após episódio. Só que eu acho que esta compulsão acaba matando o debate, pois você assistiu tudo e encerrou por aí. Ao passo que nestas últimas semanas se conversou tanto, se falou tanto sobre Glenn… eu achava sinceramente que ele estivesse morto. Por que você acha que Glenn é tão importante para este show?

KJ: De todos os três líderes – Rick, Daryl e Glenn – eu acho que ele é o valentão incorruptível. Todos eles tinham bastidores, Rick foi policial, Daryl era o cara que sempre se deu mal, e Glenn foi o garoto que se tornou um homem. Para se tornar um homem você faz uma de duas coisas: mata zumbis ou canta acapella. (Risos)

CH: É tão difícil dar adeus ao dia de ontem! (Risos)

• Tradicionalmente, no final do segundo bloco do programa, o quadro In Memorian homenageia os mortos durante o episódio.
– Walker na beira da estrada
– Walkers famintos ao redor da lixeira
– Walker David

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“Ummmmm… mas não aconteceu mais nada neste episódio?”

UN MEMORIAM:
– Glenn
(começa a tocar Aleluia)

“Glenn, estamos tão felizes por você estar vivo… por enquanto!”

CH: Estão se juntando a nós via satélite diretamente de Atlanta, Georgia, Steven Yeun e Scott M. Gimple! Sejam bem vindos! Nós sabemos que vocês estão trabalhando no final da temporada do show, então muito obrigado por juntarem-se a nós. Steven, agora todos sabem, você finalmente pode falar a respeito! Primeiramente meus parabéns pelo seu trabalho no episódio desta noite, foi excelente!

STEVEN YEUN: Obrigado!

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CH: Você andou escondido desde que aquele episódio foi ao ar, basicamente?

SY: Eu não tenho saído muito… Eu não saio nem para botar o lixo para fora, e meu apartamento está parecendo realmente um lixão. (Risos)

CH: Eu estava preocupado, pois depois daquele episódio em que não estávamos certos do que havia acontecido com você, você me mandou uma mensagem agradecendo pelas coisas legais que eu havia dito e eu respondi “Ok, se você morreu, só quero que você saiba que você fez um trabalho incrível, as pessoas amam você, você é o melhor e é um cara legal!” E você só respondeu “Agradecido!” (risos) Obviamente você não poderia comentar nada com absolutamente ninguém!!! E como você se sente agora?

SY: Eu me sinto feliz, me sinto aliviado, agradecido, feliz com a resposta que tivemos. Quero dizer, me sinto mal por não poder dizer nada a ninguém, nem à família e amigos, tenho certeza que perdi alguns… (Risos) Mas assim, realmente foi algo imenso, eu não sabia exatamente como lidar…

CH: E o que você acha que simboliza o fato de Glenn estar vivo?

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SY: Eu acho que prova que este mundo ainda pode contar a história do cara legal vencendo às vezes. Eu realmente fico feliz que não seja sempre esta tendência de procurar tudo o que há de miserável acontecendo na televisão, algo terrível, e simplesmente aceitar o fato de que às vezes o cara bom sobrevive.

CH: Sim, porque como fã do show, a gente sempre fica com aquela sensação de que, sempre que algo bom acontece, não irá terminar bem. Você sente que daqui a pouco algo será tirado de você. Então foi muito bom ver algo diferente. Mas Scott, sob o ponto de vista da história, por que foi importante que o público achasse que Glenn pudesse estar morto?

SCOTT M. GIMPLE: A história que estávamos contando era uma história de incertezas. Quando as pessoas deixam as muralhas, no caso de Alexandria, não há telefones celulares, não há receptores de mensagens, você simplesmente não sabe o que acontece. Você não tem ideia. Toda vez que você sai poderá ser a última vez que você está os vendo. E eu achei que seria importante contar uma história a respeito de incertezas, e o público compartilharia desta mesma incerteza que os personagens tinham, como no episódio 5. Maggie não sabia o que tinha acontecido com Glenn. E eu queria que o público estivesse no lugar dela e sentisse da mesma maneira.

CH: Isso é interessante, porque a maior parte das pessoas estavam muito, muito felizes por Glenn estar vivo. Algumas poucas perguntavam por que elas teriam que passar por todo o processo de luto, por que estavam sacaneando com elas! Não, se você está tentando criar uma sensação de como é viver neste mundo, que maneira melhor de fazer isso senão fazer com que as pessoas vivam através destes personagens!

SG: E se você conseguir ficar pelo lado de fora daquela horda, dobrou a esquina e viu Glenn com todas aquelas tripas dilaceradas e todos aqueles walkers ao seu redor, você teria exatamente o mesmo ponto de vista que o público em geral teve.

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CH: Steven, aquela cena da lixeira – aquele espaço parecia mínimo, e eu sou extremamente claustrofóbico – você se sentia a vontade ali?

SY: Eu também sou claustrofóbico, também tenho problemas com isso… foi um momento interessante! (Risos) Uma das minhas cenas favoritas aconteceu quase que por acidente, em que um dos cinegrafistas estava bem lá atrás da lixeira… era a primeira cena em que apareço lá, e ele botou a câmera por debaixo para ver o que conseguia capturar. Ele não falou para cortar, então eu segui rastejando para debaixo da lixeira e meu rosto ficou realmente muito próximo à câmera. Eu lembro de ter filmado isso e Rob depois ficou super feliz por ter conseguido capturar algo legal, e eu fico feliz que ele tenha conseguido! Mas provavelmente foi a única boa experiência por lá! (Risos)

CH: Porque parece que tem um bocado de carne crua por lá enquanto eles estão fazendo…

SY: Sim, sim! Tem um bocado de carne crua! (risos)

SG: E estava extremamente quente e úmido, além de estar empacotado por walkers por todos os lados, embaixo da lixeira.

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SY: A melhor parte foi quando vocês usaram porco e molho barbecue para cobrir Michael/Nicholas, eles estavam comendo e, no dia seguinte choveu. E ninguém limpou a carne de porco. E então eles falaram hey, vocês devem voltar lá pra baixo porque há mais coisa pra fazer! Era mais uma sugestão do que uma ordem (Risos). Havia carne de porco, moscas, e foi… terrível!

CH: Sim, o apocalipse não é bonito, gente. (Risos) Quanto tempo ele foi forçado a ficar debaixo da lixeira, Scott Gimple?

SG: Você diz em termos da história ou o quanto de vida ele perdeu ali? (Risos)

CH: Na vida real! Quanto tempo vocês fizeram Steven rastejar para debaixo da lixeira?

SG: Se juntarmos tudo, acho que ele ficou umas poucas horas lá embaixo.

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SY: Tipo umas sete horas…

SG: Sim, umas poucas horas… (Risos)

CH: Falou-se muito no Glenn nestas semanas, mas eu também gostaria de parabenizar a Michael Traynor por seu trabalho! Excelente trabalho com Nicholas! Eu sei que as pessoas ficaram felizes por Nicholas ter se matado, mas não ficaram felizes com o que aconteceu depois. E qual o significado de vermos Maggie enxergando um sinal de esperança logo antes de as paredes literalmente virem abaixo?

SG: É a mistura de emoções que ocorre no show, ela chegou a esta mesma feliz conclusão que o público havia chegado, mas isso é The Walking Dead… coisas acontecem!

CH: Vamos falar um pouco de Enid. Steven, você acha que Glenn está se dando por conta que ele está bancando o pai para Enid?

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SY: Eu acho que… sim, definitivamente. Eu acho que também foi o impulso para voltar e busca-la. A ideia de paternidade definitivamente o modificou, especialmente na maneira como ele processa o quanto ele quer manter a sua humanidade. Eu acho que ele está a procura de um lugar para transmitir a seu filho ou filha e dizer “ouça, seu pai tentou tudo o que podia para continuar sendo o ser humano que ele era, então podemos viver nesta sociedade que criamos e vivemos até este momento”. Então retornar por Enid e dizer que foi por Maggie é parte disso.

CH: E você acha que isso era algo que ele e Maggie planejaram fazer ou foi apenas um subproduto deste mundo em que eles vivem, algo que acontece? Falo da gestação.

SY: Na última temporada vimos algo em Glenn, aceitando o que era Alexandria, o que poderia ser para eles. E antes disso, na prisão, ele fugia da responsabilidade, da ideia. Mas no momento em que ele encontrou segurança, algo para fortificar aquela vida, ele queria se assegurar de que criaria mais vida.

CH: Boa. E aquelas camisinhas lá da farmácia já acabaram faz tempo. (Risos) Ken, se você estivesse no lugar de Glenn, teria parado para trazer Enid ou sairia correndo para casa?

KJ: Eu teria ido para casa! (Risos) Eu provavelmente a agradeceria pela água e depois iria embora, ela é uma esquisita! (Risos)

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CH: E podemos finalmente acabar com os rumores de que Enid pode ser um dos Lobos?

GAH: Sabe, se você ler a HQ, há alguns personagens femininos que você não sabe exatamente de que lado estão…

CH: Assim como há também outros grupos no mundo…

GAH: Mesmo? OMG!!!

CH: Eu não sei se você sabia disso, Gale… (Risos) Scott, quando Glenn diz que – e isso ressoou muito forte comigo – que ele provavelmente ficou órfão por causa de walkers , ele estaria antevendo uma reunião da família Rhee?

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SG: Sim, é muito legal, e eu estava mesmo para anunciar esta noite que Ken irá se juntar à série como o irmão de Glenn, Larry, então… (Risos)

CH: Qual seu momento favorito de Glenn em toda a série?

KJ: Meu momento favorito foi na segunda temporada, casa de Hershel. Glenn acaba falando a Dale a respeito de tudo o que acontece na temporada como se fosse uma piada. Dale pergunta o que aconteceu e ele diz, de uma vez só, “Lori está grávida e há walkers no celeiro!” Aquilo foi como uma piada encapsulada!!!

CH: Meu momento favorito de Glenn foi quando ele estava dentro daquela livraria, biblioteca, etc, e Abraham diz algo como “Eu vou comer uma bundinha”, e Glenn olha como quem diz “eu não preciso saber disso”… (Risos) Isso só indica o quanto ele ainda é humano e está conectado ao resto do mundo de uma maneira tão doce. E o que Glenn quis dizer quando falou “Não é mais por causa dela”, ao falar com Enid?

SY: Era como eu falei antes, é parte de sua decisão dizer “eu me conecto a você de alguma maneira, eu me permito relacionar-me com você, eu vejo quem você é” e… eu acho que quando ele vê Enid, desde a primeira pergunta, “por que você me deu água?”, acho que se repete de uma maneira muito bonita o que Glenn fez por Rick. É aquele momento que realmente faz com que ela se dê por conta de quem ela realmente é, que a vida dela vale a pena.

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SG: E originalmente ele diz que precisa leva-la de volta por Maggie, que precisa fazer isso por Maggie, mas no fim ele diz que está fazendo por ele mesmo.

CH: Scott, como foi lidar com toda a especulação durante as ultimas semanas, pessoas falando online sobre o que aconteceria com Glenn?

SG: Houve um bocado disso. Acho que foi maravilhoso, um sonho realizado poder proporcionar uma experiência coletiva, oferecer algo que, sabe, acontecia quando eu era uma criança: você poderia conversar com um estranho sobre TV. E eu acho que está acontecendo novamente, muitas conversas a respeito do que ocorreu, é como se fizesse o mundo ficar um pouco menor. Isso forma comunidades.

SG: Eu realmente gosto da ideia de que tivemos toda essa experiência juntos, e Scott comentou isso comigo há duas semanas, no meio da massa crítica do que havia de pior, e então você se dá por conta do quanto você afetou muitas pessoas de uma vez, e que é algo que você não vê com frequência. Especialmente com tudo o que está acontecendo no mundo agora, é muito especial ainda se ter alguma conexão.

CH: Eu tenho que dizer, este foi o assunto mais comentado em todos os programas de TV que eu participei nas ultimas semanas, e em todos os lugares. Até mesmo no supermercado tinha sempre uma vovó perguntando: “Glenn morreu?” (Risos) Eu não sei!!! Gale, como foi para você ver Steven crescendo ao longo destes anos, bem como Glenn enquanto personagem?

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GAH: O que é fantástico, e eu acho que ele mencionou isso, é que ele continua sendo o mesmo cara do “hey, bundão”, lá no tanque, ele continua sendo aquele personagem que mantém sua pureza, que nenhum outro conseguiu. Ele foi capaz de encontrar o amor no meio das cinzas e é essa inocência que nos dá esperança, neste mundo disfuncional que estamos vivendo, e que podemos experimentar neste personagem.

• Durante o quadro Inside the Dead ficamos conhecendo algumas curiosidades sobre o episódio:
– Christian Serratos e Josh McDermit brincaram de “patty-cake” entre os takes para aliviar a tensão entre os seus personagens. Ambos veem Rosita e Eugene tendo um relacionamento de irmãos.
– Este episodio, o sétimo da sexta temporada, é intitulado “Heads Up”. Somente um dia se passou no mundo de The Walking Dead desde a abertura da temporada, na pedreira.
– Glenn conseguiu os balões de onde era para ser o ponto de encontro “todos a salvo” da missão na pedreira. Lauren Cohan acha que as pessoas irão mandar balões verdes a Steven Yeun pelo resto de sua vida.

“Na cena com Rosita ensinando a todos como usar os machetes, Eugene está mesmo é não querendo estar lá. Ele sente que é parte desta comunidade que era tão segura, e, apesar de ter sido atacada pelos lobos, ele sente que ele não está seguro… mas eu acho que ele ainda sente que ele não é o cara que precisa ter um machete em sua mão. Quando ela vem até ele, e ela começa a dizer todas aquelas coisas duras… ela diz que a pior parte não é morrer, e sim viver sabendo que você não fez nada. Então, para haver aquela animosidade entre ambos os personagens e da maneira como foi mostrado é realmente interessante. Eu acho que ela provavelmente não quer Eugene na linha de frente. Então o fato de Eugene simplesmente ter uma machete é algo como chegar ao fundo do poço.”Josh McDermitt (Eugene em The Walking Dead)

• ENQUETE: Rosita foi dura demais com Eugene?
SIM – 6%
NÃO – 94%

KJ: Não, não, é exatamente aquilo, eles estão chegando ao fundo do poço, e Eugene precisa aprender a honrar seu mullet. (Risos)

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CH: Gale, porque você acha que Rosita sentiu que precisava fazer de Eugene um exemplo?

GAH: Primeiramente, ele é alguém que ela conhece e tem uma história juntos, não é um Alexandrino aleatório, o que não seria justo. E também eu acho que ela também não quer ficar cuidando dele, e sim que ele também possa agir por conta.

CH: Claro, claro. E também é divertidíssimo colocar Eugene em apuros, é algo divertido de ser fazer! (Risos) Eu não sei se vocês sabem, mas Ken é um médico de verdade, ele não apenas interpreta um médico na TV, mas ele tem formação médica. Então, Denise é a pessoa certa para este trabalho?

KJ: Não, não. (Risos) Como médica, ela já era.

CH: Qual é o maior problema médico que você vê no apocalipse zumbi?

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KJ: Bem, a infecção… (Risos) Falando sério, sangramentos, hemorragias, Traumatismos. Tudo, sabe. Unha encravada! Acho que unha encravada é o pior. (Risos)

CH: Ter uma diarreia nesse mundo seria horrível! (Risos) Tudo seria terrível! Gale, Morgan foi chamado para uma conversa no gabinete do diretor, digamos assim. Você acha que Rick está a ponto de exilar Morgan?

GAH: Eu acho que Rick passou por muita coisa quando ele exilou Carol, e ela voltou para salvá-los… Eu acho muito difícil, ele poderia fazer qualquer coisa. Mas se ele realmente acredita que Morgan está prejudicando tudo e todos, que tantas pessoas brigaram e morreram por causa disso, eu acho que ele poderia lhe mostrar o caminho do portão.

CH: Eu fico feliz que Michonne tenha dito o que eu estava pensando, quando ele teimava em dizer que “toda vida é preciosa”, e ela respondeu “isso não é tão simples assim”. As coisas não são mais simples, não é A ou B. É muito mais complicado do que isso, e eu espero que ele consiga entender.

• Um fã na plateia foi chamado ao palco para fazer uma pergunta aos convidados: O que vocês acham da resolução de Rick, escolhendo salvar Spencer ao invés de cuidar da mega-horda?

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GAH: Talvez agora Rick esteja aprendendo a controlar seu dedinho fora do gatilho. Porque muitas vezes ele age antes e só depois vai pensar a respeito. Afinal, ele poderia, sozinho, espantar toda a horda? Talvez não, e ainda sobreviver. O fato de ele ter feito a coisa certa, a coisa humana, talvez mostre que ainda há esperança de que Rick se torne um líder ainda melhor.

CH: Então, ao mesmo tempo em que Rick esteja trazendo a sua filosofia a Alexandria, talvez um pouco de Alexandria também esteja sendo absorvida por Rick. E então ele não mandou simplesmente atirar em Spencer.

• Pela participação no programa, a fã ganhou de presente: 1) uma corda para escalada 2) o sapato de Spencer 3) os balões verdes de Glenn e Enid

CH: Vamos falar um pouco de Ron e Carl. Eu não sei se vocês leem a HQ mas há algo que ocorre nos quadrinhos e eu estou imaginando que estamos vendo o precursor daquele fato… qual foi sua reação quando viu Ron seguindo Carl?

KJ: Eu acho que Ron irá atirar em Carl.

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GAH: E ele agora tem balas de verdade, como vimos.

CH: É verdade. Ele entrou no arsenal e pegou as balas. Você acha que pode ser vingança?

KJ: Acho que sim. Essa história de aprender a atirar, eu acho que sim.

CH: Por que naquela cena em que ele está aprendendo a atirar e que Carl fica dando “dicas”, você poderia ver nos olhos dele… Bem, veremos na mid-season finale.

• ENQUETE: Qual sua reação ao fato de Glenn estar vivo?
LÁGRIMAS DE ALEGRIA – 13%
DANCINHA FELIZ – 79%
ME MIJEI UM POUQUINHO – 8%

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• O programa encerrou com a exibição de um sneak peek da mid-season finale, que irá ao ar na próxima semana.

E NO PRÓXIMO TALKING DEAD:

Robert Kirkman (criador de The Walking Dead) e um membro surpresa do elenco

VEJA TAMBÉM:

Talking Dead Brasil #43 – Michael Rooker, Paget Brewster e Doug Benson

Talking Dead Brasil #42 – Alexandra Breckenridge e Zachary Levi

Talking Dead Brasil #41 – Lennie James, John Carroll Lynch e Josh Gad

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Talking Dead Brasil #40 – Damon Lindelof e Yvette Nicole Brown

Talking Dead Brasil #39 – Kevin Smith, Paul Bettany e Katelyn Nacon

Talking Dead Brasil #38 – Scott M. Gimple, Greg Nicotero e Ethan Embry

Talking Dead Brasil #37 – Especial da 6ª temporada com Scott M. Gimple e Jorge García

Galeria de imagens do Talking Dead

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Sabrina Picolli

Perdida nesse mundo cheio de walkers, geeks, seres fantásticos, pessoas incríveis... e adorando!

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