Talking Dead Brasil #36 – Norman Reedus, Melissa McBride e Lennie James

Os convidados desta semana para o Talking Dead foram Norman Reedus (Daryl Dixon), Melissa McBride (Carol Peletier) e Lennie James (Morgan Jones), que comentaram, sob o comando de Chris Hardwick, o episódio 16 da quinta temporada, “Conquer”.

CHRIS HARDWICK: Assim que se termina uma temporada. Acho que esse foi o melhor final de The Walking Dead. Fomos reunidos com um amigo que estava perdido há muito tempo, que aparentemente passou um tempo na academia Jedi, o que foi incrível. Vimos um ato corajoso de perdão, resgates ousados, um exército de zumbis liderado pelo Lobos, que estão bem do lado de fora dos muros. Vamos falar sobre tudo isso e ainda temos uma entrevista com Andrew Lincoln, os bastidores do resgate heroico dos zumbis do estacionamento, vamos explorar a transformação de Carol de um “exército de uma mulher só” para a confeiteira e mãe de Alexandria.

Não acredito que já estamos no fim da temporada. Primeiro de tudo, sabe, Morgan tem sido este satélite, apenas orbitando ao redor do grupo por tantas temporadas, e então… Eu sempre fui um grande fã do seu trabalho e os primeiros cinco minutos do episódio de hoje, eu estava… Eu vi no meu computador e estava martelando minha mesa e xingando de alegria enquanto assistia o que estava acontecendo. Por que você acha que Morgan se tornou um favorito dos fãs, mesmo que ele tenha estado em apenas alguns episódios?

LENNIE JAMES: Ah… Eu acho que serei completamente honesto com você aqui… Eu não faço a menor ide…

CH: VOCÊ É BRITÂNICO?! Estou brincando, estou brincando…

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MELISSA MCBRIDE: Eu não fazia ideia!

LJ: Na verdade, ninguém sabe! Sim, desculpe.

CH: Não, foi ótimo!

LJ: Morgan… Eu não faço ideia do por que ele faz sucesso com os fãs e, honestamente, eu não quero saber.

CH: Você não quer saber?

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LJ: Não, eu não quero, na verdade. Eu acho que é algo que apenas acontece organicamente, mas as pessoas têm suas opiniões diferentes. Acho que uma das teorias é a de que naquela cena na qual ele não conseguiu atirar em sua esposa meio que deu uma permissão emocional para que se engajassem emocionalmente numa série de zumbi. E pareceu dar um clique, pareceu abrir uma porta em particular para certos fãs e esta é a razão de ser ótimo. Mas, além disso, eu desejo permanecer ignorante.

CH: Bem, é, porque Morgan estava meio maluco há um tempinho atrás, no episódio Clear, e agora ele reemergiu. Por que é tão importante para Morgan encontrar Rick? Você acha que… O que Rick representa?

LJ: Acho que quando o vimos em Clear ele estava… Bem, eu o descrevo como um completo e total maluco. E eu acho que ele tinha perdido tudo que o definia, ele tinha perdido seu filho e ele perdeu sua esposa. Ela não era mais um pai, não era mais um marido, e ele estava sozinho, não havia restado nada. E, naquele momento em particular, quem aparece é Rick. E eu acho que ele sai para procura-lo, desde então, porque Rick é a única pessoa que ele conhece no mundo. Ele não conhece mais ninguém, ele não conhece ninguém que o conheça, mais ninguém. Então a única pessoa com quem ele pode contar, a única pessoa que ele pode procurar é Rick.

CH: É, porque você esquece que esta é realmente a primeira vez que o grupo vê Morgan e tem alguma noção de quem ele é. Então o que… Qual você acha que foi a primeira impressão de Daryl?

NORMAN REEDUS: Uau. Graças a Deus que ele apareceu quando apareceu. Quer dizer, aparece esse cara cheio de habilidades do nada… Eu acho que quando… Quando você me deu o mapa… Quero dizer, eu assumo que Daryl e Rick conversaram sobre você, teve toda aquela coisa do walkie-talkie lá no início… Eu acho que meio que cai a ficha quando você me dá o mapa. Eu fico “oh, eu sei quem esse é”. Mas eu, como Norman, como seu fã, aquele primeiro episódio, onde você me ganhou… Foi um pouco sobre você não poder atirar em sua esposa. Além disso, eu acho, como um membro da audiência, somos introduzidos a este mundo com você e Rick. Começamos com vocês. Então é uma alegria tê-lo por perto.

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CH: Qual você acha que é a reação quando Daryl volta tipo “Olha, eu trouxe seu amig.. Oh, você está atirando num cara.” Tipo, “O que? O que você…?” quando eles veem a execução?

NR: Sabe, ele nos disse na varanda, ele disse “se eles não concordarem apenas tomamos o lugar.” E… eu sinto que quando escutamos a briga e chegamos correndo, acho que o que Daryl pensa é “oh, está acontecendo, estamos tomando o lugar”, sabe?

CH: É, porque foi bem incerto por um momento. Foi meio que… O grupo está entrando no território do Governador? É isso que acontece com as pessoas? É assim que eles tentam manter a ordem e então meio que escorregam e ficam bêbados de poder? Quero dizer… Onde está Carol agora? Carol é tão maravilhosa e complexa, eu a adoro como personagem. E pela maior parte da temporada eu meio que senti que era um pouco mais Time Carol do que Time Rick, tipo, “eu meio que quero Carol liderando, porque ela parece mais focada”, sabe? Então… Como tem sido para você?

MM: Tem sido muuuito satisfatório interpretar Carol nessa temporada. Tantas coisas divertidas para se fazer. E quando eu pego os scripts e eu leio, sabe, que ela está coberta por tripas de zumbis e está indo explodir coisas, eu penso “o que eles estão fazendo?”, sabe? Ela está aterrorizando esta criancinha, contando histórias horríveis a ele, e eu estou pensando “espera um minuto.” Eu fico um pouco preocupada. E então eu percebo e entendo, “okay, eu vejo o que está acontecendo aqui.” Ela está bem. Ela é uma boa má. Ela é boa.

CH: Bem, eu acho que ela é mais do que boa, porque é meio que aquela coisa, mesmo indo bem lá atrás, quando Shane descreve a Rick “assim que você tem que ser” e Rick não passou pela transformação ainda. Eu acho que ele é uma manifestação agressiva daquilo, mas Carol é tipo, calma, mas faz as coisas. Ela sabe o que deve ser feito.

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MM: Ela está percebendo que foi bem equipada para este mundo, sabe, dada sua situação pré-apocalíptica com Ed, ela aprendeu como sobreviver. Ela estava sobrevivendo dia a dia, e usando todo o tipo de táticas para não fazê-lo explodir e cuidar e proteger a si mesma. E eu acho que este mundo está criando todas essas circunstâncias e situações para ela trazer isso à tona.

CH: Foi difícil não rir quando você chamou Rick de raio de sol.

MM: Hey, raio de sol! Foi ótimo filmar aquela cena, porque ele estava… Quando eu o vi, sentado contra a parede, ele parecia esse bebê cansado que não podia ter seu suquinho e o biscoito. Então ele estava tipo “ahn, eu estou cansado de mentir.” Eu adorei gravar aquela cena.

CH: Lenny, quais conexões a série faz para manter sua história caminhando? Porque até o segredo de te ter aqui… Você estava sempre numa parte do prédio que eu nunca tinha visto antes, tipo, atrás de um monte de móveis, e tinha uma porta escondida. Quero dizer, como eles protegeram você do mundo?

LJ: Tem sido insano. Isso ficou muito claro quando eu vim gravar Clear, eu tinha um nome diferente para viajar e para me encontrarem. Então, sabe, nós filmamos em Atlanta, e… Mas eu não podia ficar na cidade de Atlanta porque alguém podia perceber que eu estava ali, eu não podia ficar em Peachtree, onde às vezes eles colocam os atores convidados, eu não podia ficar em Senoia, onde eles tinham o outro pessoal. Então eu tinha que ficar nessa… Eu não lembro como a cidade se chamava, mas era um Bed & Breakfast administrado por um adorável casal. E eu descobri, um dia eu desci para o café da manhã e havia outro convidado ficando na casa. E ela disse “ah, então é você o motivo?” e eu disse “eu sou o motivo de que?” Ela teve que assinar um contrato de confidencialidade. Porque a estadia dela aconteceria durante a minha, então ela teve que assinar um contrato de confidencialidade, as pessoas que administravam o lugar tiveram que assinar um contrato de confidencialidade. Eu tenho certeza de que haviam pessoas que estavam andando perto da casa que foram agarradas e tiveram que assinar. Eles podem ser testemunhas só por andar ali.

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CH: Scott Hmm. Gimple… É assim que eu o chamo. Ele era originalmente um convidado para o programa de hoje mas não pôde comparecer. Ele mandou uma mensagem sobre o que esperar da próxima temporada, que lerei mais tarde. Mas, antes que você ameace seu vizinho com uma caçarola… É isso aí, o babaca de varanda está morto agora. Vamos desacelerar e dizer nosso último adeus a todos aqueles que perdemos no fim da temporada.

• Tradicionalmente, no final do segundo bloco do programa, o quadro In Memorian homenageia os mortos durante o episódio.
– Zumbi “Ah, meu Deus, é o Morgan!”
– Zumbis da armadilha elaborada
– Zumbis da chicotada
– Zumbi “Tem algo preso na sua porta”
– Zumbi “Não olha assim pra mim”
– Zumbi “Ooooi Rick”
– Zumbi Espremido Fresco
– Cara do Poncho Vermelho
– Reg
– Pete
“Até nos vermos novamente… Esconda suas crianças (de Carol)… Esconda sua esposa (de Rick)… E todos se escondam dos Lobos.”

CENAS DOS BASTIDORES:

Monty L. Simons: A última vez que vimos Morgan, ele era um homem louco que vivia no topo de um prédio cercado de armadilhas por toda a rua. E agora ele está andando calmamente pela Terra com um bastão. Como ele chegou daquilo a isto vai ser uma história interessante.

LJ: A cena que estamos gravando hoje é uma em que Morgan está resgatando Aaron e Daryl.

Monty L. Simons: Morgan entra no pequeno complexo cercado e começa a limpar o caminho com seu novo bastão de caminhada.

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LJ: Há centenas de zumbis ao redor do carro e eu tenho que entrar lá e estourar umas cabeças. Você pensa “tudo bem, dia divertido de trabalho.”

MLS: Uma cena de luta grande assim, na qual há um bastão de um metro e oitenta envolvido, você precisa ter dublês especializados. Você pode dar o soco mais forte já dado na história do cinema, mas se a pessoa recebendo o soco não o tomar corretamente, a coisa vai ficar horrível. Há quase mais responsabilidade da parte da pessoa que está sendo atingida do que da pessoa que dá o soco.

LJ: É bom estar de volta. Estaria mentindo se dissesse o contrário.

CH: Lenny, aliás, “Morgan é britânico” é um trending topic mundial no Twitter agora mesmo, o que é demais. Por quanto tempo você precisou treinar só para aquela cena com o bastão?

LJ: Ah… No final, eu tive mais ou menos um mês. Mas foram três sessões por semana durante um mês, com um cara fantástico chamado Steven Roe, que foi, na verdade, uma das Tartarugas Ninja Mutantes Adolescentes originais.

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CH: Oh, isso é incrível!

LJ: Foi fantástico. Então, é, eu ia pra garagem dele… Estranho. E ele me mostrava como balançar um bastão.

CH: Você se sente confiante agora, de que…?

LJ: Eu provavelmente poderia derrubar todos nesta sala.

CH: Oh, certo, bom. Bom. Bom. Mas você não faria isso, por que Morgan está muito zen agora. Por que ele está tão zen, se quando da última vez que o vimos ele estava completamente desequilibrado?

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LJ: Algo aconteceu a ele. Ele teve um instinto perspicaz. Eu não posso dizer muito sobre isso, porque não é meu trabalho contar a história aqui. Mas algo meio fundamental aconteceu com Morgan e ele, novamente, teve aquele tipo de mudança em quem ele é e em como ele está reagindo agora a este mundo.

CH: Esperamos que isso seja algo que veremos na sexta temporada. Daryl estava preparado para morrer afim de salvar a vida de Aaron? O que você acha?

NR: Eu não sei se Daryl achou que ia morrer. Eu achei que… Se um de nós fosse correr, tentar abrir caminho… Acho que Daryl pensou… Ele faz muito do trabalho pesado, às vezes. Ou ele sente que precisa fazer. Mas eu não acho que ele pensou que ia morrer, acho que ele só pensou que as chances seriam melhores se ele tomasse essa atitude primeiro.

CH: Por quanto tempo você e Ross ficaram naquele carro para gravar a cena?

NR: A gente ficou lá por um tempo e estava muito frio naquele dia e aqueles zumbis faziam muito barulho e eu… Eles continuavam dizendo “fale mais alto” e eu tipo “não, você devia mandar eles fazerem menos barulho.” Mas ficamos lá por um tempo. E tínhamos que entrar naquele carrinho pequeno e o tempo todo eu estava com o freio de mão na minha bunda, então… Foi um dia doloroso e frio.

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CH: É, foi uma tática interessante que nunca me ocorreu de que, essencialmente, se você fizer uma rave os zumbis vão entrar no… Tipo, você pode os juntar usando barulho. Foi um mecanismo muito genial no final do episódio.

NR: É.

CH: Falando em cenas intensas, qual o significado de Carol ter se imposto a Pete? Isso é, talvez, ela se impondo a Ed? Ou você acha que não há relação?

MM: Eu acho que definitivamente há relação e é algo que ela está fazendo agora porque ela pode. Ela está se dando permissão de fazer isso e ela é entusiasmada quanto a isso e ela não vai deixar isso acontecer de novo. E ela sabe do que ela é capaz agora.

CH: Mas por que você acha que ela simplesmente não o matou bem ali? Como você disse, ela podia ter se safado disso.

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MM: Bem, nós precisamos dele agora. Precisamos dele agora. E como aconteceu, ela disse “do jeito que isso se desenrolou, você tem uma chance, então vá fazer o que você tem que fazer.” E eu adoro aquela cena e gravar aquilo foi como entregar a Pete suas bolas num prato.

CH: Uau. E, aliás… Falando em bolas em pratos, eu quero dizer… Corey Brill é um cara tão legal na vida real e ele está recebendo tanto ódio. Primeiro de tudo, quero me desculpar por chama-lo de babaca de varanda. Ele escreveu uma música sobre isso e colocou na internet, sobre a balada do babaca de varanda, foi muito… Ele é um cara charmoso e agradável, só quero lembrar às pessoas: isso não é um documentário e… Corey não é Pete.

MM: Não, ele não é Pete. Ele é um cara fantástico, também. Ele é muito bom e ele é tão alto. O que foi maravilhoso de filmar aquela cena, apenas… funcionou! Fez tudo aquilo ficar ainda mais intenso, com ela dizendo aquilo a ele e ele apenas tão… assustado e se acovardando.

CH: Antes de irmos para o próximo bloco, você gostaria de dizer algo a seus pais?

MM: Sim, sim, para onde olho?

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CH: Em qualquer câmera, eles te encontrarão.

MM: Hey, eu só queria dizer “olá, mãe e pai!”

CH: Os pais dela estão assistindo! Sim, os pais de Melissa estão assistindo e… Qual o nome do seu pai?

MM: John!

CH: John, feliz aniversário! Seu pai acabou de fazer 80 anos! Feliz aniversário, cara!

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MM: Yeeey!

NR: Essa semana também foi aniversário de Scott Wilson.

CH: Aniversário de Scott Wilson! Caramba! Feliz aniversário, Scott! Seria muito engraçado se sua mãe não estivesse na sala e seu pai dissesse “a droga da televisão está falando comigo de novo.” Estivemos pedindo às pessoas para gravarem vídeos com perguntas para o programa de hoje e elas fizeram, tivemos uma grande resposta de todos os cantos do mundo.

Megan e Charlie Reed: Olá, sou Megan, este é meu marido Charlie e este é nosso amiguinho Norman. Falamos da Carolina do Norte e nossa pergunta é: Carol está agindo diferente porque tem medo de se aproximar de crianças que a lembram de Sophia?

CH: Tudo que eu ouvi foi “Carol está porco-espinho e vai porco-espinho, porco-espinho, porco-espinho.” Há um pequeno porco-espinho chamado Norman

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MM: Ele é tão fofo.

CH: Sim! Mas, uma pergunta séria, é por isso que ela está com medo de se aproximar de crianças?

MM: Sabe, ela… Resumidamente, meio que sim. Mas ela tentou muito explicar para as crianças os perigos deste mundo. E… termina mal. E agora, outra criança tentar se aproximar dela de novo… Ela simplesmente não tem essa emoção. Ela tem a capacidade emocional, ela apenas está com suas portas fechadas. É muito doloroso. Mas… veremos…. Bom, sabe… Veremos o que acontece.

CH: Bom, temos outra pergunta em vídeo, vamos lá.

Sierra Occo: Olááá Daryl, primeiro. Minha pergunta: há algum tipo de relacionamento estranho entre você e Rick agora que Michonne é seu braço direito ao invés de ser você, como antes?

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CH: Há algo que você pense que Daryl tenha considera?

NR: Eu não acho… Quero dizer, Michonne é a garota de Daryl também, sabe? Ela é durona também. E, sabe… Daryl está pra fora dos muros, fazendo outras coisas. Eu acho que… Eu não sinto que haja qualquer tipo de ciúmes ou coisa assim.

CH: Sim, afinal, Daryl escolheu sair e recrutar, ele não queria ficar preso na cidade, então acho que provavelmente está tudo bem. Temos uma ligação ao vivo pelo Skype. Como é seu nome e de onde está ligando?

Bobby: Olá, sou Bobby e estou ligando do Texas.

CH: Hey, o que está havendo?

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Bobby: Ah, nada demais.

CH: Você está ao vivo na televisão, muitas pessoas estão te assistindo, dê um oi.

Bobby: Oi pessoal.

CH: Qual a sua pergunta?

Bobby: Minha pergunta é para Melissa. Então, Carol se identifica com Jessie em algum nível, de como ela costumava ser. Carol vê algo a mais em Jessie que a faz acreditar que Jessie poderia evoluir para o tipo de sobrevivente que Carol acabou se tornando?

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CH: É uma boa pergunta.

MM: É uma boa pergunta. E, obviamente, ela já é uma sobrevivente. E ela está fazendo, sabe… Tentando tapar as frestas, por mais horrível que seja ela ter que fazer algo assim, para proteger a criança do que está acontecendo. Ela já é uma sobrevivente. E ela também se impôs ao seu marido quando ela disse, acho que foi no episódio da semana passada… Ela disse “ambos, você e Rick, terão que sair.” Então ela tem essa força de espírito. Só precisa… acontecer, sabe?

CH: É. Bobby, posso te fazer mais uma pergunta?

Bobby: É claro!

CH: Você está usando o colete do Daryl?

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Bobby: Sim, estou usando um colete do Daryl!

CH: Sim, você está usando um colete do Daryl! E você tem o colar de orelhas! Oh, Bobby, você é um bom ser humano e um verdadeiro fã. Muito obrigado por nos ligar por Skype. Acho que temos mais uma mensagem por vídeo.

Lisa Carlson: Olá. Eu só estava me perguntando por que é tão fácil para Daryl aceitar Aaron e seu parceiro em seu mundo isolado. Porque em todas as temporadas Daryl sempre teve um problema em aceitar qualquer um rápido assim. E eu só estava me perguntando por que ele se sente confortável ao aceita-los tão facilmente, comparado a todos os outros.

CH: Eu só estou curioso, Lisa não está usando roupas?

NR: É, então!

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CH: Ela está na cama? Porque ela está tipo “estou na cama”. Eu meio que não ouvi a pergunta. Alguém ouviu? O que era? Por que Daryl está tão pronto a aceitar Aaron e seu parceiro… Porque acaba dando ênfase a uma questão maior sobre a transformação de Daryl. Sabe, o apocalipse parece trazer à tona o verdadeiro caráter das pessoas. E acho que é muito legal ver o que poderia ser antes um cara muito durão e com a mente fechada e, sabe… Potencialmente um babaca, se transformar em um dos caras mais amorosos da série.

NR: Eu acho que, como Aaron disse a ele, ele é muito bom em discernir uma pessoa boa de uma pessoa má. E aquele cara não tem sido nada além de honesto, você pode ler em seu rosto. Ele não quer machucar ninguém e eu sinto que… Sabe, todas as vezes quando ele se referiu a si mesmo como alguém de fora, da mesma forma como Daryl se vê como alguém de fora… Acho que Daryl diz meio “ah, tá, tanto faz”, e ele pode dizer isso quantas vezes quiser, mas ações falam mais alto que palavras e suas ações nos dizem muito sobre que tipo de cara ele é.

CH: Bom, temos outra ligação ao vivo pelo Skype. Qual é seu nome e de onde você está ligando?

Eric: Olá, sou Eric de Nova Iorque e sou um grande fã de Carol, mas minha pergunta é para Lennie. (problemas técnicos no programa durante a pergunta)

CH: Isso foi muito engraçado. “Carol, sou um grande fã seu. Lennie…” Acho que o que ele perguntou é por que Morgan toca a buzina quando ele joga esses caras no banco de trás do carro?

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LJ: É sobre sua decisão de não os matar. E ele quer dar a eles uma chance, então ele está tocando a buzina para ver se há algum zumbi ao redor e se é seguro ou não deixá-los onde estão.

CH: Você tem cer…. Porque eu li isso como “oh, vocês estão tão ferrados, ele vai tocar a buzina e deixar os zumbis chegarem e…”

LJ: Não, ele está fazendo isso por razões justas, não por razões ruins.

CH: Porque, é…

LJ: Ele não está mais pirado.

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CH: Então, no fim, quando ele diz “toda vida é preciosa”, ele quer dizer, literalmente, toda vida. Até mesmo as pessoas que querem machuca-lo, ele quer dizer que a vida de todos é preciosa.

LJ: Sim. Ele teve uma mudança fundamental e nessa encarnação de Morgan há uma história de origem que podemos ou não ter a chance de descobrir.

CH: Esperamos que sim. Temos uma última mensagem de vídeo.

Gig Guy: America, isso aí! Aqui é o verdadeiro Gig Guy falando de Indiana, e minha pergunta é para você, Norm: alguns episódios atrás eu percebi que você tirou do bolso um monte de cigarros. Me pareceu que você está ficando sem. Você deve ter percebido que o suprimento é limitado, então minha pergunta é: é uma prática aceitável queimar um osso de alguém durante o apocalipse zumbi? Porque tenho que dizer, se é entre eu e você e eu estou ficando sem, você está sozinho, cara.

• Durante o quadro Inside the Dead ficamos conhecendo algumas curiosidades sobre o episódio:

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– Este foi o quarto episódio dirigido por Greg Nicotero nesta temporada. Ele é um dos diretores mais prolíficos de The Walking Dead, com um total de onze episódios dirigidos.
– A música utilizada para atrair os zumbis para os trailers é a “Love and Mercy”, de Brian Wilson. Outros episódios desta temporada tiveram Bee Gees e Nine Inch Nails.
– Andrew Lincoln adorou o discurso “Quantos de vocês eu terei que matar?” de Rick. Ele comparou o impacto deste discurso com o da segunda temporada no qual ele diz “Isto não é mais uma democracia.”

“Hoje estamos falando sobre Carol. Ela é uma das minhas mulheres preferidas na série. Houveram muitas fases diferentes da Carol: uma mulher que estava sendo abusada pelo marido agora, na quinta temporada, é a salvadora. No primeiro episódio desta temporada, Carol corta um zumbi e espalha suas tripas num cobertor que encontra em um carro e veste e se esconde em meio aos zumbis para se infiltrar em Terminus e resgatar as pessoas. Carol usar o sangue de zumbi e se misturar é, na verdade, bastante similar a colocar uma roupa de dona de casa. Ela está tentando se misturar, para que eles confiem nela e não vejam quem ela realmente é. Como pode ver, é muito claro e suave. E você não pensaria por um segundo que esta mulher poderia te machucar, ela não tentaria nem se precisasse… Mas é legal saber que ela poderia. Porque sabemos quem Carol realmente é, não sabemos?”Eulyn Womble

CH: Então, como foi colocar sua nova roupa pela primeira vez? Adorei aquela explicação de ela ser capaz de se misturar…

MM: Certo, sim. Sabe, foi muito interessante quando eu… Eulyn e eu estávamos tentando chegar a um bom equilíbrio para Carol e eu me lembro de estar em meu trailer quando estava vestida e eu estava olhando para a minha roupa e… Apenas a maneira como era comum e simples, eu… Eu podia sentir Carol sorrindo dentro de mim, de certa forma. Apenas por saber do que ela é capaz nesse momento de sua vida. E ver ela dessa forma, com estas roupas, foi um momento muito poderoso para mim como atriz e para Carol por perceber o quão longe ela foi, é claro, com muita ajuda de seus novos amigos. Mas este foi um sentimento incrível.

CH: Norman, o que você acha que significa para Daryl saber que ele é o motivo de Aaron ter trazido o grupo para Alexandria?

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NR: Eu acho que esse foi mais um daqueles momentos honestos que vieram de Aaron. Primeiro de tudo, eu não… Eu acho que Daryl não gostou do fato de que estava sendo espionado. Isso o deixou puto. Mas, sabe, ele ter dito isto… Ele não precisava dizer isto. Eu acho que foi uma coisa realmente boa e honesta de se dizer. Quero dizer… Em Alexandria, você está colocando estes animais selvagens pra dentro e você, basicamente, os está colocando num mini zoológico, sabe? E ter este cara honesto… Acho que significou muito para ele.

CH: E agora vocês estão espionando as pessoas. Tipo o pobre cara do poncho vermelho. Que devia ter colocado o logo da federação no seu poncho vermelho também. Porque ele consegue isso no final. Queremos saber qual é o seu momento favorito entre Carol e Daryl: a rosa cherokee, o beijo na testa ou o reencontro após Terminus. Enquanto as pessoas em casa estão votando, Lennie, você tem um momento favorito?

LJ: O reencontro após Terminus. Eu só achei que foi um momento brilhante e foi simplesmente lindamente interpretado entre eles. Teve tudo, a caminhada de um para o outro… Eu achei que foi lindo.

CH: Vocês têm uma opinião sobre… As pessoas estão sempre tentando imaginar vocês dois juntos. Yvette Nicole Brown está nos assistindo agora mesmo, e ela é a maior shipper (pessoa que idealiza relacionamentos entre personagens fictícios). E as pessoas estão sempre dizendo “Carol e Daryl, tem algo acontecendo, tem algo acontecendo.” Vocês… Como vocês se sentem sobre isso? Serem colocados nessa posição?

MM: Vamos lá…

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CH: Vocês filmaram isso? Eles estavam gentilmente tocando os rostos um do outro. Eu espero que você não tenha colocado na tela toda. Certo, os resultados da enquete são:

• ENQUETE: Qual é o seu momento favorito entre Carol e Daryl?
– A rosa cherokee – 8%
– O beijo na testa – 13%
– O reencontro após Terminus – 79%

CH: As pessoas concordam com Lennie. Você é reconhecido mais frequentemente nos Estados Unidos ou no Reino Unido?

LJ: É meio que igual, mas sempre me pega de surpresa, porque eu não estou na série. Então não é como se eu esperasse isso por estar na série. Eu apareço uma vez ou outra e então… Mas eu sou reconhecido e sempre me pega de surpresa, eu nunca estou preparado.

CH: Vai acontecer cada vez mais. Aliás, este episódio de Talking Dead também está sendo apresentado no Reino Unido, então, olá nossos amigos britânicos! Eu espero que isso se torne uma coisa regular, porque eu amo a Inglaterra e eu quero passar um monte de tempo lá, então isso me dá um motivo pra ir para lá. Devíamos fazer o Talking Dead na Inglaterra! Eu disse, agora a AMC tem que fazer.

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“De anos em anos, Lennie James aparece em The Walking Dead. Ele é uma das minhas pessoas favoritas… Seu personagem é apenas instrumental na história de Rick. Ele estava lá, no primeiro episódio de todos. Ele era o cara. E é muito estranho vê-lo nestes intervalos. Eu não posso esperar para começar a sexta temporada. Eu simplesmente não posso esperar para ver o que vai acontecer entre estes dois homens. Este homem parece ter mudado completamente. Eu acho que há tempos interessantes à frente.”Andrew Lincoln

CH: Este foi Andrew Lincoln falando sobre o retorno de Morgan. Podemos assumir, Lennie, que você está se juntando ao elenco como um personagem regular na próxima temporada? Você tem permissão para dizer?

LJ: Eu tenho permissão para dizer que estarei lá para pelo menos em um episódio.

CH: Certo, pelo menos. Então, mais ou menos.

LJ: Não posso fazer promessas.

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CH: Droga. Às vezes eu sinto que posso pegar vocês em um momento de “vou fazer oito episódios. Merda, não era pra eu ter dito isso.” Norman, como Daryl se sente quanto aos zumbis com o W e os Lobos e suas armadilhas, porque eles são meio que farinha do mesmo saco que Daryl.

NR: É… Quero dizer, ele sabe que tipo de pessoa está lá fora. As pessoas que ainda estão por aí, ele sabe o que elas tiveram que fazer para sobreviver. E geralmente é o pior tipo de pessoa. Mas é como o Vlad, O Empalador, colocando cabeças em lanças na frente do seu castelo, sabe? Algo ruim vai aparecer e teremos que lidar com isso em algum momento. Mas é, com certeza, algo pesado.

CH: Há duas histórias que ainda não tiveram um desfecho. Uma é a de Glenn e Nicholas e… Sim, Glenn devia ter dado um tiro na cabeça de Nicholas. Mas, Melissa, como fã, qual foi sua reação à história de Sasha no episódio de hoje? O que foi toda aquela coisa acontecendo entre ela e Gabriel?

MM: Eu estou amando Sonequa, o que ela está fazendo é ótimo. Mas… Eu amo aquela cena, há algo que estranhamente transmite paz quando ela deita naquela pilha de zumbis. Quase como se aquilo fosse o descanso, mas… É o único momento em que ela consegue aquele descanso, mas é apenas sendo um deles. Sabe, não há ameaça, ela está sendo camuflada por eles, mas foi tão estranhamente sereno.

CH: Foi assim que você interpretou?

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MM: É…

CH: Eu vi como ela dizendo “eu sou uma de vocês, eu estou morta. Eu já estou morta.” Com ela se deitando.

MM: É, assim, mas há essa paz em… Quero dizer, você pode chegar bem no fundo, mas… Não há paz maior do que aquilo. Mas então aquilo com padre Gabriel no fim.

NR: Aquilo foi ótimo.

CH: E, honestamente, Gabriel é um personagem que tem sido uma pedra no meu sapato de fã nos últimos episódios. Mas vê-lo esta noite, tendo este momento em que ele se odeia e quer morrer, ele está completamente torturado e não consegue se recompor. Vendo-o chegar a um acordo entre o que ele fez e o que tem que fazer, eu sinto como se ele pudesse vir a ser um membro que contribua positivamente com esta comunidade agora e talvez haja esperança para ele. Mas deixe-me falar com você sobre Glenn por um segundo. Se Daryl estivesse no lugar de Glenn, ele teria absolutamente matado Nicholas?

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NR: Sem pensar duas vezes.

CH: Isso! Com certeza!

NR: Sem pensar duas vezes.

CH: Sabe, tinha três histórias hoje à noite que eram bastante similares. Três pessoas em uma posição na qual elas podiam ter matado alguém. Temos Rick, Sasha e Glenn, e dois deles não mataram. E, é claro, Rick mata Pete. Você acha que Glenn fez a decisão certa para seu personagem?

NR: Eu acho. Para aquele personagem. Mas Glenn é um cara diferente de Daryl, sabe? Eu acho que Daryl espera ser como Glenn algum dia. Houve muito de “cala a boca, cala a boca” em todas estas histórias, sabe? E então acaba com Rick estourando os miolos de um cara. Então, você está certo: há muitas coisas acontecendo, com certeza.

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CH: É hora da última enquete da temporada: o que você gostaria de ver aparecendo na história na próxima temporada? Um zumbi super mutante, um episódio inteiramente musical ou Eugene conseguindo um companheiro robô? Enquanto todos votam em casa, o que vocês prefeririam ver?

NR: Musical.

CH: Musical? Mesmo?

NR: Acho que seria divertido.

CH: É, isso seria bastante maravilhoso.

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MM: O robô.

CH: Você quer o companheiro robô. Lennie, você tem alguma preferência?

LJ: Eu vou escolher musical.

CH: Você escolhe musical também?

LJ: Você lembra quando fizeram em Buffy?

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CH: É claro! Eu me lembro deste episódio.

LJ: Eu acho que devíamos tentar fazer isso.

• ENQUETE: O que você gostaria de ver aparecendo na história na próxima temporada?
– Zumbi super mutante – 78%
– Episódio musical – 18%
– Companheiro robô – 4%

CH: Um zumbi super mutante? Eu achei que seria o robô! Teve só 4%, temos muito ódio de robôs na audiência. Um zumbi super mutante, muito divertido, provavelmente não vai acontecer. Eu tenho um anúncio muito especial agora, enviado pelo produtor executivo de The Walking Dead. Scott Gimple deveria estar neste programa, mas quando decidimos que teríamos três membros do elenco, ele disse “Quer saber, quatro? Não quero lotar o sofá, eu sei que as pessoas querem ouvir o elenco.” Então ele desistiu de vir, mas me mandou uma mensagem muito especial sobre o que podemos esperar da próxima temporada.

Sexta temporada. Por um bom tempo agora, os humanos têm sido a maior ameaça. No início da próxima temporada isso vai mudar. Eu disse que a série se reinventa a cada oito episódios, e faremos isso de novo, amigos. Agora que estes personagens sabem que eles têm o necessário para sobreviver, o que eles farão com esse poder? Como eles escolherão viver? Além de responder estas perguntas, estamos, no momento, colocando em movimento uma das coisas mais ambiciosas até agora. As coisas vão ficar muito grandes, altas e assustadoras. – Scott M. Gimple

CH: Essa tem sido uma temporada incrível. E Norman, você tem trabalhado em um filme com Robert Kirkman, o que você pode nos dizer sobre isso?

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NR: Sim, se chama Air e eu e Djimon Hounson estamos presos no subsolo depois que um apocalipse acontece. Um de nós sente que somos zeladores, um de nós sente que somos cientistas, mas ambos temos o mesmo trabalho. E fica muito estranho e maluco. Foi maravilhoso gravar.

CH: Bem, parabéns por isso. Tinha alguém na plateia que eu devia chamar aqui. Você pode vir agora? Essa é… Ah, Melissa, talvez você conheça Carol? Como é seu nome?

Amelia: Meu nome é Amelia.

CH: Amelia, isso é demais. Você está fantástica. Você gostaria de dizer olá… Vocês deviam se abraçar ou algo do tipo, eu sinto que… Você pode sentar aí no sofá e pegar este microfone.

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Victoria Rodrigues

Estudante de Neurociência e Engenharia Biomédica, nerd, fan girl do Norman Reedus, jogadora de L4D, viciada em livros e séries. Paulista devota morando num projetinho de cidade no UK e sedenta por trânsito e metrô cheio.

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