Talking Dead Brasil #35 – Chandler Riggs, Gale Anne Hurd e Yvette Nicole Brown

Os convidados desta semana para o Talking Dead foram Chandler Riggs (Carl), Gale Anne Hurd (produtora executiva) e Yvette Nicole Brown (comediante), que comentaram, sob o comando de Chris Hardwick, o episódio 15 da quinta temporada, “Try”.

CHRIS HARDWICK: Esse foi certamente um dos episódios mais intensos da série toda, mas devo perguntar: O que Michonne estava pensando? O que Rick estava pensando? E o que Deanna vai fazer agora? Vamos falar sobre tudo isso e mais, e ainda teremos cenas dos bastidores da cena brutal de pancadaria envolvendo janelas quebradas, uma entrevista com Andrew Lincoln e um sneak peek exclusivo do final de temporada de The Walking Dead. Chandler Riggs… Ah, cara… Você tá todo crescido! Você tinha 10 anos quando gravou o piloto dessa série… 10 anos de idade!

CHANDLER RIGGS: É…

CH: Qual é sua primeira memória do set?

CR: Ah… A primeira memória que eu realmente tenho é… Estávamos no campo, em Atlanta, eu só lembro de que estava tão quente e eu devia estar raspando essa panela, sabe… Só limpando a panela. E depois de cada take a água ficava cada vez mais quente… Foi muito, muito estranho. Estava muito quente lá fora e… Foi bem esquisito também, porque eu não conhecia ninguém, sabe? Foi meio… Mas eu conhecia Gale de um outro projeto, mas… Eu não conhecia nenhum dos atores nem ninguém da equipe. Mas Sarah, Sarah Wayne Callies, Lori, ela foi muito legal. Ela meio que me adotou, foi muito legal.

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CH: E… então você a agradeceu metendo bala nela.

CR: É!

CH: Então… A partir daquele momento, quando você estava esfregando a panela, qual é… Bom, você esteve na série por uma parte considerável da sua vida… Quando você percebeu que essa era uma série de sucesso? Tipo, que era uma coisa que milhões e milhões de pessoas assistiriam?

CR: Eu acho que… Na terceira temporada, bem no final, estávamos todos nesse círculo bem grande e Andy estava dando um discurso sobre como, sabe… Ele amava todo mundo, ele estava tão agradecido por ter uma série como essa e… Todos estavam muito felizes. E ele disse “é, temos 12 milhões de pessoas assistindo essa série”. E foi aí que eu percebi que… Isso é muita gente. Sim, isso é muita gente assistindo nosso trabalho. Quero dizer, eu, pessoalmente, acho que só atuamos e… Eu não sei, não é grande coisa, só vamos pro trabalho e gravamos coisas… Sabe, é o que fazemos. E ter tantas pessoas que amam isso… É tão legal.

CH: Eu ouvi… Antes de fazer esse programa, eu moderei um painel na Comic Con. E você estava no painel e… Até mesmo naquela época, eu acho que você tinha uns 11 anos, eu pensei “caramba, esse garoto é realmente muito articulado!” Por que eu disse “qual seria sua arma ideal no apocalipse zumbi?” e sem nem mesmo perder tempo, você disse “lança-chamas com uma baioneta.” Eu pensei “uaaaau!” E agora a Comic Con se tornou tão gigante, especialmente para vocês. Você consegue aproveitar ou você… você precisa ir à paisana?

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CR: Ah, não. Eu aproveito… Quero dizer, é tão divertido só estar naquele ambiente, com todos os fãs, sabe. E na Comic Con em San Diego no ano passado, foi minha primeira vez nessa de San Diego… E foi tão estranho… E durante o painel, você olhava e não podia ver nada, não conseguia ver nem a parede lá atrás, só via mãos. Pra todo lado. Foi tão bizarro. Tantas pessoas em um lugar apenas expressando reconhecimento a você. Foi tão legal. E eu e Steven e alguns de seus amigos, e até mesmo Andy, na verdade, pegamos máscaras de Homem-Aranha e andamos por aí no pavilhão, incógnitos. Foi divertido, foi tão legal só andar por aí e ver seu rosto nas tevês e andar no meio de todo mundo… Foi uma experiência muito legal.

CH: Estar na série te treinou para situações assim? Se acontecesse um apocalipse zumbi você ia pensar “vou arrancar a cabeça daquele cara, vou matar aquele cara com uma cadeira, aquele ali…” Tipo, você entra em situações pensando “eu sei como sobreviver a isso”?

CR: Acho que sim… Quer dizer, não realmente… Talvez… Eu não sei, é… É uma situação estranha, no entanto, apenas de estar nessa série… É tão, tão bizarro. Sabe, eu estudo numa escola pública, então… Eu tenho esse ambiente completamente maluco nos finais de semana e sou completamente normal durante a semana. Vou para a escola e… Sabe, não faço minha lição de casa… Esse tipo de coisa. Então…

CH: Quantos zumbis vocês mataram esse fim de semana? Certo. Zero. Foi o que pensei. Gale, você escolheu a dedo… Porque Chandler disse que quando tinha 10 anos já tinha trabalhado com você em um projeto antes. Você teve algo a ver com a escolha de Chandler para Carl?

GALE ANNE HURD: Eu estava tentando com ele, bem incisivamente. Porque é, eu trabalhei com ele antes e ele era maduro mas ao mesmo tempo capaz de atuar e… Eu tive a sensação de que ele era um ator de verdade e não alguém que era um ator mirim que decidiu que quando ficasse um pouco mais velho talvez gostasse mais de jogar futebol ou baseball. Eu sabia que ele estava engajado então não teríamos que perder Carl tão cedo.

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CH: Yvette, como provavelmente a maior fã de The Walking Dead, como… Estou feliz de ter trazido o caderno com você, com todas as suas anotações…

YVETTE NICOLE BROWN: Todas as minhas anotações.

CH: Como tem sido para você, como fã da série, ver Chandler crescer?

YNB: É tão estranho, porque estou aqui sentada com ele, estou o assistindo, e conheci sua mãe nos bastidores, mas sinto meio como se sua mãe fosse “ah, querido, vá e fale! Fale!” É tão bonito e ele era apenas essa bolinha de talento há tantos anos atrás e agora ele está se tornando um homem e… Sabe… Enid está por aí e coisas estão acontecendo com Carl!

CH: Então com ele se tornando um homem e Enid por aí, como… Foi estranho gravar a cena da árvore? Como foi isso?

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CR: É… Aquilo foi bastante estranho. Sabe… Foi no Halloween quando filmamos aquela cena, então todos estavam vestidos com suas fantasias e tal, mas… Mas eu me lembro que eu e Katelyn fomos e demos uma olhada na árvore e pensamos “isso provavelmente não vai funcionar, não há um jeito de nós dois cabermos aí dentro.” E eu descobri mais tarde que não era real, era um monte de espuma, sabe? Mas fizemos funcionar! E…

CH: É, fizeram…

YNB: É, fizeram!

CH: Gale, por que inserir um possível romance na história de Carl a esse ponto?

GAH: Bem, ele está crescido… E, pela primeira vez no apocalipse zumbi desde que vimos Carl, há crianças da sua idade, uma garota da sua idade, e Alexandria é relativamente calma e pacífica. E Enid tem um passado parecido, ela esteve lá fora, diferente das outras crianças em Alexandria.

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CH: Bem, alguns dos fãs online não acham que Enid é quem ela parece ser.

GAH: Caramba, com certeza. Quero dizer… Pense naqueles hormônios em fúria.

CH: É! Sim, porque você quer ser capaz de ter uma mente clara o tempo todo. E, bem, adolescentes que não estão no apocalipse não fazem as coisas mais espertas…

GAH: Mas quer saber, se você é esperto o suficiente para levar um timer com você, você provavelmente está bem.

• ENQUETE: Carl deve confiar em Enid?
– Sim – 70%
– Não – 30%

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CH: 70% das pessoas confiam nela, elas realmente confiam em Enid. Então, bom trabalho! Muito bem! 30% não confiam tanto… Bem, antes de você deixar uma caçarola de tristeza na porta de Deanna, vamos desacelerar e dizer nosso último adeus àqueles que perdemos essa noite, e são muitos.

• Tradicionalmente, no final do segundo bloco do programa, o quadro In Memorian homenageia os mortos durante o episódio.
– Zumbi da flecha no olho
– Zumbis do massacre na floresta
– Zumbis “Espere, tem mais”
– Zumbis no muro
– Zumbis marcados

“Cuidado com o W.”

“A coisa com Chandler Riggs é que ele meio que é meu filho. Quero dizer, eu passei mais tempo com ele do que, provavelmente, com meu filho natural. E nenhum deles escuta uma palavra do que eu digo, então… Sabe, só ficou pior, francamente. Ele é um jovem extraordinário e somos muito, muito sortudos de tê-lo. Quando você coloca no elenco alguém jovem assim, você não sabe o que tem em mãos. Ele parecia um Ewok nas primeiras duas temporadas. Então ele cresceu um pouco, ficou um pouco cabeludo, tinha que se barbear duas vezes ao dia. Ele também é um dos caras mais espertos, gentis, humildes que já conheci. É um ótimo jovem e um ótimo ator.”Andrew Lincoln

CH: Esse foi Andrew Lincoln, claro, falando sobre o senhor Chandler Riggs. Qual foi a maior lição que você aprendeu ao trabalhar tão próximo a Andy?

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CR: Sabe… Acho que foi variar e tentar coisas novas com sua atuação. Você nunca sabe o que vão pensar, apenas dê coisas novas aos diretores e editores para que eles possam decidir.

CH: Yvette, qual foi sua reação ao discurso dessa noite, do Rick com o rosto ensanguentado?

YNB: Olha… A gente aprendeu que quando você chacoalha uma arma, você morre. Isso é insano. Então, o que eu acho que isso prova é que Deanna estava dizendo a verdade quando disse “não matamos pessoas, apenas as exilamos.” Eu sinto que ele está realmente perto de um colapso. Acho que estamos há alguns segundos de vê-lo ligando pra Lori e perguntando como ela está, porque está muito… Ele está realmente na beira do precipício. E eu realmente sinto como se tivesse que ser Michonne a responsável por pará-lo. Porque eu sinto que naquele momento ela estava pensando, me desculpem por minha vontade de eles ficarem juntos, mas acho que ela estava pensando “você está fazendo Michonne passar vergonha, você tem que se recompor, somos um time, e agora…”

CH: Eu acho que ela teve que fazer isso para prevenir, basicamente, uma guerra na comunidade.

YNB: Sim, é!

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CH: Ele chacoalhando a… Eu achei que ele ia atirar na cara do Pete.

YNB: E ele estava se expressando com a arma, ele… Sabe quando as pessoas tomam tiros por engano porque outras estão fazendo isso?

CH: Não se expressem usando armas.

YNB: E ela é a assistente de polícia, então se alguém deve pará-lo, tem que ser a assistente de polícia, então…

CH: Posso te fazer uma pergunta bem rapidinha?

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YNB: Melhor fazer mesmo.

CH: Você… Com Pete, você teria o matado ou o exilado?

YNB: Eu, pessoalmente? Eu mataria Pete! O cara tem que ir! Pete tem que ir.

CH: Gale, Rick guarda mágoas de Alexandria porque eles, talvez, não mereceram seu santuário?

GAH: Não sei se ele tem mágoas, mas acho que ele está com medo. Ele está com medo de que a fragilidade e falta de preparo deles não vão apenas colocar em risco os Alexandrinos, mas sua família, sua extensão de uma família…

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CH: Certo. E isso é meio o que Glenn está tentando dizer a Nicholas também, tipo… Aquela última frase é tipo “não, eu só… eu estou tentando salvar você.” Parece que eles não apenas encontraram um santuário com essas pessoas, eles basicamente agora estão tendo que servir de babás para essas pessoas que não sabem como viver no apocalipse. Chandler, o que Carl pensa quando Michonne nocauteia seu pai?

CR: Bem, eu acho… Sabe, quando ele correu e tentou pará-lo foi meio que o equivalente do que ela fez. Mas, quero dizer, acho que ele vê… Carl vê que eles seriam mandados embora se aquilo fosse mais longe. E ele não sabia o que fazer e Michonne viu isso também. Então é por isso que…

CH: Bem na nuca. Essa pergunta foi enviada por Carly M., no Facebook, “Chandler, como Carl se sente em relação às outras crianças de Alexandria?” E como ele se sente em relação a outras crianças em geral? O que você acha?

CR: Sabe… Com outras crianças em Alexandria é diferente porque… Sabe, eles não entendem o que está lá fora… A mesma coisa com Nicholas, eles não sabem o que fazer quando estão lá fora. Eles sabem o que tem lá fora, mas eles não sabem como lidar com isso.

CH: Certo. Falando sobre o que há lá fora, Yvette, o que você acha que o W significa?

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YNB: Olha, eu tenho uma teoria.

CH: Certo. Não estou surpreso por ouvir isso.

YNB: Quero dizer, quem disse que são Ws? Morgan está lá fora, pode ser ele. Depende de como escreveram.

CH: É? Essa é uma teoria muito popular na internet, aliás.

YNB: Eu não sei o que está para acontecer, mas pode ser ele. Pode ser ele, não temos o visto.

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CH: Você acha que pode ser o M de Morgan. Temos alguém na linha. Qual é seu nome e de onde está ligando?

Alissa: Meu nome é Alissa e estou ligando do Texas.

CH: Bem, qual é sua pergunta?

Alissa: Como vocês acham que o Rick da primeira temporada lidaria com o Rick atual?

CH: Ah, essa é uma ótima pergunta! Especialmente porque eu acho que semana passada… Eu não me lembro se foi durante o programa ou no bloco depois, na internet… Estávamos falando sobre como Rick cruzou a linha de Shane. Ele se tornou aquela coisa que Shane dizia “você não consegue lidar. Você não se encaixa nesse mundo, Rick.”

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YNB: Esse foi um Shane demais.

CH: Então… O que vocês acham? Como vocês acham que o Rick da primeira temporada lidaria com o Rick atual?

GAH: Eu acho que ele o trancaria. Eu acho que ele se trancaria. Porque ele não… Ele não sabia como esse mundo seria. E ele seria mais como Alexandria.

CH: Você confia em Rick nesse momento, Yvette?

YNB: Eu… Olha, deixe-me dizer isso. Eu amo tanto Andrew Lincoln… Estou odiando tanto o Rick agora. Cada decisão que ele está tomando eu acho que é estúpida. Eu acho que ele é o oposto de Carol. Enquanto Carol está escondendo todas as suas cartas, Rick está tipo “vamos lá, tenho 5 As é um paus.” Ele está literalmente mostrando tudo e eu acho que Alexandria para ele é o equivalente de tapar os ouvidos e falar “lalalalala”. Ele está atrás dos muros e ele sente, tipo “estamos seguros agora. Então posso achar minha esposa, eu já escolhi minha nova esposa, teremos uma nova família, temos essas casas incríveis.” Sabe, mesmo quando o zumbi está… Eu tive uma discussão com uma amiga sobre isso. Quando ele escuta o zumbi do lado de fora do muro no episódio anterior. Ela achou que ele foi até o muro e então ouviu o zumbi. Ele ouviu o zumbi primeiro e então foi ao muro, tocou o muro e ficou tipo “eu não tenho que fazer nada.” E essa foi a primeira vez, eu acho, em anos em que ele não precisou lidar com um zumbi.

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CH: Bem, eu sinto como se tantos personagens nesse episódio estão quase que precisando voltar a ser o que eram antes de suas vidas se tornarem tão tediosas quanto podem ser.

YNB: E essa foi a primeira vez em que pensam “talvez eu possa.” Pela primeira vez temos muros que estão de pé, temos estas casas, pela primeira vez eles podem apenas respirar. Mas eles estão todos com medo de respirar.

GAH: Exceto Sasha.

CH: Exceto Sasha que está lutando…

YNB: Ah, eu tenho opiniões sobre Sasha… Ah.

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CH: Falaremos de Sasha em um minuto. Agora é hora de um fã da plateia subir aqui e fazer uma pergunta. Venha e faça sua pergunta! Qual é seu nome?

Jen: Meu nome é Jen.

CH: Olá, Jen. Qual a sua pergunta?

Jen: Minha pergunta é para Chandler. Carl teve que tomar conta de Judith por um bom tempo nessa temporada. Eu queria saber como é gravar com um bebê e se você gostou disso. É muito estressante?

CR: É muito estressante, na verdade. Porque, tipo, quando o bebê começa a chorar você não sabe o que fazer… É tipo “eu devo parar de fazer o que estou fazendo e dar para a mãe ou eu tento acalmá-la?” Sabe? E eu me apeguei emocionalmente àqueles bebês. E é muito triste quando eles se vão.

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Jen: Tinha mais de um?

CR: Sim, são gêmeas. E nós na verdade trocamos entre elas na metade da temporada. Então é sempre triste quando o bebê vai embora.

CH: Oh, isso é muito bonito. Jen, pela sua pergunta, eu tenho duas coisas para você. A primeira é uma deliciosa caçarola de tristeza.

Jen: Eu não sei se devo comer isso.

CH: Eu também não. Eu não sei se na verdade… É, não coma isso. E isso é um mix, esse é o CD que Daniel… A música era do Nine InchNails. E fizemos esse mix pra você, então aqui está. Chandler, isso é um disco compacto, isso é como adultos ouviam música há muito tempo atrás.

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CR: O que é isso?! É meio…

CH: Eu sei, é muito ineficiente.

CR: É um círculo.

CH: É, antes de qualquer coisa é um círculo. Onde eu vou com minha caçarola estranha? Então, o que Enid quer mesmo dizer quando ela diz a Carl “tenho medo de você”? O que ela quer dizer?

CR: Eu acho que é mais tipo “eu respeito você.” Sabe? É mais um “eu vejo que você é realmente forte e eu respeito isso. Eu vejo que você pode proteger as pessoas. Você sabe como isso funciona.”

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CH: É, e ela até diz “oh, você também tem medo de mim.” É meio que… É um pouco estranho que você flerte usando medo no apocalipse, de uma maneira esquisita. Gale, o que está motivando Rick nesse momento? Você acha que ele está protegendo Jessie ou ele está mantendo sua própria família a salvo?

GAH: Eu acho que ele está dividido agora. Ele está dividido porque ele realmente sente algo por Jessie. Isso está complicando o trabalho que ele precisa fazer e eu acho que isso o está fazendo ir um pouco longe demais. No fim de tudo, ele quer proteger sua família, a extensão de sua família, mas eu acho que ele não está fazendo um trabalho tão bom quanto Carol.

CH: Não, não, ele não está. Ele meio que está perdendo um pouco do controle. Yvette, qual foi sua reação quando Rick revelou seus sentimentos por Jessie? Eu estava assistindo no meu computador e estava indo de um lado pro outro e pensando “não faça isso, por favor, só vá embora.”

YNB: Olha… Eu vou deixar meus sentimentos em relação a Michonne e Rick de lado porque eu sempre digo aos shippers (pessoas que idealizam relações entre personagens) que suas ideias não são canônicas. Eu gosto da Michonne, mas vou coloca-la de lado e vou falar sobre Rick e Jessie. Eu só acho que é muito cedo pra mim. Eu sinto que ele não a conhece de verdade, ele só quer a ideia dela. Entende o que eu digo? Além disso, ela é uma dama em perigo e ele gosta de salvar as pessoas e proteger as pessoas e ter certeza de que todos estão bem. Então, seu time está bem. Michonne está definitivamente bem. Então ele encontrou alguém que cuida e é mãe como Lori era e ele está pensando “isso poderia ser minha chance de consertar o que está errado.” Ele quer voltar no tempo e mudar as coisas e ele não pode, então ele está nessa coisa na qual ele está montando uma família e ele está montando uma situação ideal e acabou que ela foi a peça que ele achou para desempenhar o papel de esposa e mãe.

CH: Talvez. Eu sinto que eles têm uma verdadeira química, no entanto.

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YNB: Eu acho que há mais química entre ele e Michonne.

CH: Certo. Eu sei, mas Rick não precisa matar o marido de alguém para, sabe…

YNB: Só estou dizendo. Falei o que queria, acabei.

CH: Por isso você tem mais anotações?

YNB: Sim. Eu tenho mais anotações essa semana do que nunca tive. Entre isso, e Padre Gabriel e Nicholas com sua atitude covarde…

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CH: Tudo bem, e quando ao Padre Gabriel?

YNB: Padre Gabriel… Certo, primeiro de tudo, olha… Eu tenho um problema porque você sabe que sou uma mulher de fé então tenho problemas com alguém que é uma pessoa de fé e essa pessoa não mostra nenhuma fé. Ele literalmente fez… Eu o chamo de pastor de bodes, nem o chamo de Padre Gabriel. Então, ele se trancou nessa igreja, matou seu rebanho, essencialmente, ele está tentando se agraciar com todo mundo, ele tira seu colarinho, um dia ele usa, no outro não.

CH: Sim, o colarinho sai dia sim dia não.

YNB: Toda vez que alguém dá comida a ele, ele tem uma crise de consciência. Ele recebe esses morangos de Rosemary, e depois está arrancando páginas da Bíblia. Ele simplesmente não consegue… Ele não foi feito para esse mundo. E ele definitivamente não foi feito para ser alguém que mostra o caminho para outras pessoas. Então ele me irrita pra caramba e quando ele foi a Deanna e disse o que disse, falou que Satã se mostra como um filho da luz, eu pensei “você está falando de si mesmo!” Eu não gosto dele. Não do ator, odeio o personagem.

CH: Sim, sim, isso é que é interessante. Gostaria de lembrar que semana que vem já é o fim da temporada e pedir que continuem mandando suas perguntas via Skype para Norman Reedus e Scott Gimple. Posso revelar agora mesmo quem será nosso terceiro convidado especial. Carol em carne e osso, Melissa McBride estará aqui semana que vem. Então nos adicione no Skype, envie sua mensagem, e você pode aparecer no final da temporada.

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• Durante o quadro Inside the Dead ficamos conhecendo algumas curiosidades sobre o episódio:

– Andrew Lincoln estava feliz de lutar novamente após ter passado três episódios segurando as rédeas. Ele queria que essa luta fosse a mais crua e suja e humilhante possível.
– Nos quadrinhos, o líder de Alexandria é, na verdade, um homem chamado Douglas. Tovah Feldshuh não leu os quadrinhos porque não quer saber como esse arco termina.
– Norman Reedus diz que o novo trabalho de Daryl como recrutador é uma maneira perfeita de leva-lo de volta para fora. Como disse Claimer Joe: “A coisa mais triste é um gato selvagem achando que é um gato doméstico.”

CH: Nossa próxima enquete é “Qual é o momento de Carl que você gosta mais?”: sentado na árvore, matando Shane ou comendo pudim. Enquanto votam, Chandler, como as pessoas vêm até você e dizem “hey, toma aqui esse pudim”, tipo, você ainda recebe essa do pudim?

CR: Ah, ainda recebo. Em convenções as pessoas sempre me dão pudim.

CH: E você gosta bastante, porque acho que na Comic Con do ano passado você apareceu no final comendo pudim.

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CR: Estava tudo combinado. Aquela parte estava combinada, disseram “você vai aparecer com pudim e vai ser demais” e as pessoas adoraram! Acho que levarei pudim para o próximo ano.

CH: E vocês, qual o momento preferido de vocês?

YNB: Comendo pudim. Mas também quando ele deixa cair o distintivo como um microfone. Eu falei sobre isso em um Talking Dead uma vez. Eu acho que foi ai que ele se tornou meio que o macho alfa.

• ENQUETE: Qual é o momento de Carl que você gosta mais?
– Sentado na árvore – 6%
– Matando Shane – 27%
– Comendo pudim – 67%

CH: Gale, por que Deanna não está nem um pouco com medo de Rick? Ela parece não mostrar nenhum medo.

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GAH: Bem, ela é uma congressista.

CH: É, é por isso.

GAH: Eu li algo no Twitter, alguém dizendo que o único lugar onde alguém que toma essas pequenas más decisões que ela parece estar fazendo sobreviveria seria no Congresso.

CH: E ela levou esse conjunto de habilidades com ela. Deanna sabe que Carol deixou a caçarola?

GAH: Eu acho que… Bem, tenho certeza que ela… Carol é a cozinheira do grupo. Acho que ela foi capaz de juntar as peças.

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CH: Agora, muito rapidamente, porque foi uma parte muito pequena do episódio. Alguém pergunta no Facebook “Que impacto Aaron teve em Daryl desde que eles se juntaram?”

GAH: O interessante é que ambos são meio que forasteiros… Ambos não quiseram ir à festa. Então eu acho que eles são espíritos semelhantes.

CH: E eles estão lá fora criando laços e rastreando e tentando… Parece que é legal Daryl estar fazendo um trabalho que ele gosta.

GAH: E Aaron é capaz de dizer a ele “você ainda pode ser você mesmo e se encaixar aqui.” E esse era o tipo de coisa que Daryl precisava ouvir.

CH: Isso meio que se conecta à minha pergunta para Chandler, que é: se o grupo não for banido, que trabalho Carl gostaria de ter?

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CR: Acho que ele gostaria de fazer buscas com Glenn. Sabe, apenas ir procurar suprimentos e ajudar o grupo.

CH: Ele seria muito melhor em procurar suprimentos do que o pessoal de Alexandria tem sido.

CR: Provavelmente.

CH: Você acha que Carl é perigoso?

CR: Ah… Eu não sei… Eu acho que ele pode ser perigoso, quando ele precisa ser. Mas não acho que ele seja uma pessoa perigosa no geral. Porque ele tem a humanidade de fazer o que quer que seja correto, mas ele também tem a habilidade de fazer o que for preciso. Mas ele tem a consciência de saber o que está fazendo.

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CH: Nós falamos bastante sobre isso antes, mas a ideia de os adultos saberem como o mundo era antes e então ter que se reajustar… Você acha que é vantajoso para Carl não ter tido realmente vivido muito antes do apocalipse, estar essencialmente crescendo nele?

CR: Acho que foi muito útil, porque… Ele parece muito com Michonne, na verdade, porque ele conseguiu se adaptar ao ambiente tão rapidamente e foi uma coisa muito fácil pra ele apenas crescer nisso, sabe? Depois dos primeiros meses do apocalipse ele atirou em Shane e alguns meses depois… Não foi lá grande coisa. Ele apenas se adaptou a isso muito rapidamente.

CH: Temos uma ligação. Qual seu nome e de onde está ligando?

Mackenzie: Olá, meu nome é Mackenzie e estou ligando de Minnessota. Primeiramente, Gale, porque Carol disse a Rick que ele devia matar Pete ao invés de ela mesma fazer?

GAH: Eu acho que Rick está desempenhando a função de um policial e, sabe, no mundo de Carol e Rick, bem… Exílio não funcionaria. Carol seria a primeira pessoa a dizer “você tentou comigo e não funcionou.” Eu acho que a impressão dela é que ele é o tipo de cara que poderia ir embora, se juntar com um monte de pessoas ruins e voltar. Então há apenas um jeito de se lidar com alguém como Pete.

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CH: E parece que está indo nessa direção. Essa é uma pergunta do Facebook “Chandler, como Carl está lidando com todas as mortes que aconteceram nessa temporada? As mortes o fazem mais forte ou mais fraco?”

CR: Eu acho que ele sabe que a maioria das pessoas que ele conhece pessoalmente provavelmente vão morrer. Em algum momento. E ele aceita isso. Meio como Beth fez no episódio 1 da temporada anterior. Ela sabe que eles vão morrer alguma hora. E ele aceita isso. E ele acha que, sabe… Ele sabe que eles vão morrer, basicamente.

CENAS DOS BASTIDORES:

Michael Traynor: Hoje estamos na linda Alexandria. E há uma pequena briga. Rick está falando com seus punhos hoje.

Corey Brill: A coisa começa num lugar e acaba num outro completamente diferente. É fantástico. É o céu.

Denise Huth: Há muito movimento numa coisa assim. Foi coreografado em sequências que duram bastante tempo, então… Temos Andy e Corey, os atores, e temos dublês para ambos, e Monty está envolvido como coordenador de movimentos, organizando onde cada um vai estar e quem vai fazer o que. Em que parte serão os atores, em que parte serão os dublês. São muitos pedacinhos e momentos que você tem que organizar no meio dessa luta bagunçada e suja.

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Michael Traynor: Os dublês apareceram pulando pela janela e exigiu tanta força.

Nick DeKay e Scott Hunter (dublês): Saímos e eles estavam felizes e estão amando. Sentimos como um trabalho bem feito. Se eu recebo um elogio de um ator, quer dizer que estou fazendo direito.

Andrew Lincoln: Foi demais, cara. Muito bom.

CH: Tivemos grandes reações à luta de hoje. Primeiro de tudo, “continue andando” foi trending topic por bastante tempo hoje depois que Rick disse “continue andando”. Alguém no Twitter disse “Oh, Pete, você não quer deixar Rick nervoso.” “A luta entre Rick e Pete acabou de ficar séria!” “Rick é um destruidor de lares. Literalmente.” Porque eles passaram por uma janela. Como foi estar no set vendo aquela luta?

CR: Andy sempre adora as cenas de luta. No início do vídeo você viu aquele sorriso enorme no rosto dele depois da cena. Ele apenas ama bater nas pessoas, por algum motivo. Mas não sei… Quero dizer, sempre nos divertimos quando há dublês por perto. É muito divertido apenas ir lá e lutar com alguém, eu acho, pra ele.

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CH: Bom, eu posso imaginar isso… Há muita intensidade, muita tensão emocional… Meio que deixa vazar o vapor quando você pode bater e empurrar umas pessoas. O que você acha que Carl pensou quando seu pai o empurrou?

CR: Ele não levou para o lado pessoal, eu acho que não. Ele sabia que seu pai estava… Não havia como pará-lo naquela hora. Ele iria… Qualquer um que tentasse pará-lo provavelmente tomaria um tiro.

CH: É tipo tentar colocar sua mão no meio quando dois cachorros estão brigando.

CR: Exatamente.

CH: Gale, quando Sasha disse a Michonne “funcionou para você”, o que ela quis dizer?

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YNB: É, o que ela quis dizer?

GAH: Bem, sabe… Michonne esteve bastante lá fora, como Sasha, vimos os flashbacks de sua vida passada. Mas agora ela está muito bem integrada, ela superou a tristeza da perda de seu filho, bem como a perda de Andrea. E ela encontrou um propósito. Sasha encontrou um propósito em continuar matando os zumbis, e em não querer se aproximar de qualquer ser humano de novo.

CH: É. Yvette, você acha que Sasha tem um desejo de morte ou você acha que ela não está com medo?

YNB: Eu não acho que ela tenha um desejo de morte, eu acho que… Esse foi o pensamento que me veio à mente enquanto eu estava assistindo: todos estão tentando limpar o caminho. Algumas pessoas estão fazendo isso emocionalmente, algumas pessoas estão literalmente indo lá fora e limpando o caminho. E há algo que Michonne disse a Sasha alguns episódios atrás, depois que Tyresse morreu, ela disse que quando ele estava nervoso ele fez algumas coisas que foram estúpidas. E a resposta de Sasha foi “não sou como ele, eu nunca fui.” Então o que eu sinto que ela está fazendo agora é mostrar para todo mundo, fisicamente, que ele não podia mata-los. Ele estava assustado em relação a eles, ele se acovardava frente a eles, eu não farei isso, eu vou sair sozinha e vou matar todos eles. Vou limpar o caminho, até estar bem. Então ela ter saído e ficado, e depois quando elas chegam, ela diz “eu não preciso de vocês, não preciso de sua ajuda.” Então ela não quer morrer, ela acha que vai limpar o caminho para todo mundo.

CH: Toda vez que a vejo lá na floresta eu penso “pare de gastar munição! O que você está fazendo?!”

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YNB: Eu sei.

CH: Temos uma pergunta do Facebook para Chandler: “vimos muitos personagens atingirem seu limite. O que você acha que faria Carl chegar no seu limite?”

CR: Provavelmente perder seu pai, pra ser sincero. Porque, sabe, vimos seu limite no episódio 4 da terceira temporada, quando ele perdeu sua mãe. Pelo resto da temporada ele meio que foi desabando até o episódio 16, onde ele assassinou um cara. Então, quero dizer…

CH: Desculpe rir disso, mas…

YNB: Não, isso é o que se faz…

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CR: Não, mas eu acho… Acho que perder seu pai seria o limite para ele.

CH: Certo. Gostaria de avisar que o elenco irá tomar conta da conta oficial de The Walking Dead no Instagram no próximo domingo. Bom, durante o intervalo perguntamos:

• ENQUETE: Além de um timer de cozinha, o que mais seria uma coisa impressionante de se jogar para os zumbis?
– Fogos de artifício – 17%
– Bolas de queimada – 4%
– Nicholas – 79%

CH: E agora vamos dar uma olhada no sneak peek do episódio da semana que vem.

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CH: É! Viu aquilo?

YNB: Caramba! Isso ai!

CH: Aquele cara não estava com medo nem do Rick e ele estava…

YNB: Ele se acovardou!

CH: Ele se acovardou! O que você acha disso?

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YNB: Eu acho que estou animada sobre essa Carol. Eu acho que ela é fabulosa. Eu a amo.

CH: Gale, você pode nos dar uma dica sobre o que esperar do final da temporada? Vai ser longo, terá uma hora e meia.

GAH: Sim, terá 90 minutos. Será fantástico. Haverá sangue.

CH: Sim, com certeza.

GAH: E nem todo o sangue será de zumbi.

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CH: Bom, é por isso que temos esse programa, para poder compartilhar o luto do que quer que aconteça. Temos aqui uma pergunta para Chandler, do Facebook: “Que classe de personagem você seria no apocalipse se tivesse escolha: um mago, um guerreiro ou um curandeiro?”

CR: Ah, cara… Provavelmente um mago.

CH: Eu também!

CR: Para poder explodir umas coisas aqui e ali!

CH: Você pode ajudar com mágica e ainda pode jogar raios com suas mãos!

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CR: Exatamente!

CH: Caramba, eu queria poder jogar raios com minhas mãos.

CR: Eu sei, cara.

CH: Outra pergunta do Facebook: “Yvette, você salvaria Nicholas se ele estivesse sendo atacado por zumbis ou você o deixaria provar do próprio veneno?”

YNB: Eu viraria as costas.

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CH: Uau!

YNB: Eu viraria as costas e daria risada. Eu não suporto um covarde, um covarde me incomoda.

CH: Aqui vai uma coisa que aprendi sobre você… Porque Yvette é a pessoa mais bondosa que você poderia conhecer, mas você é muito impiedosa. Eu gostaria de ter você no meu grupo no apocalipse.

YNB: Eu acho que é olho por olho! Se você deu, você devia receber. É isso que acho que acontece. É olho por olho. Você mereceu isso. Se eu o deixar ser comido, ele mereceu. Isso aí.

CH: Tudo bem. Bom saber. Porque, normalmente eu esperaria que Yvette dissesse “sabe, devemos perdoar sempre as pessoas.”

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YNB: Na vida, sim. No apocalipse zumbi, não.

CH: Ótimo! Então, Gale, Rick se barbear faz um paralelo com o ato de Shane ter raspado a cabeça, enquanto o vemos evoluir para algo que ele mais temia?

GAH: Sabe, essa é uma pergunta muito interessante e estamos debatendo com isso, eu acho e Rick também está. Mas eu também acho que é muito bom tirar aquela barba que pinica do seu rosto quando você tem sabão e água e um chuveiro de verdade com água quente pela primeira vez… Então…

CH: Vocês já começaram a planejar a sexta temporada… Vocês vão voltar a gravar logo mais.

GAH: Sim, já tocamos o apito para o início da sexta temporada. Semana passada.

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CH: Então você já está com a cabeça na sexta temporada.

GAH: Eu estou tão animada. Se as pessoas gostaram dessa temporada… Ponha barras de ferro na porta.

CH: Oh, certo. Então isso é… Aliás, eu gostaria de pedir uma salva de palmas para Chandler Riggs por fazer seu primeiro talk-show… Não é apenas sua primeira vez nesse programa, é sua primeira vez em um talk-show! Você devia estar em… Você é demais! Você deveria estar em outros programas! Você está me ouvindo, Jimmy Fallon? Você pode pôr esse cara no seu programa! O mais rápido possível!

CR: Por favor! Seria demais!

CH: Você se divertiu?

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CR: Sim! Muito!

CH: Bom. Eu sei que agendar algo foi difícil, entre nossa agenda e sua agenda de filmagens e tudo mais… Mas estou tão feliz de que você finalmente conseguiu vir. E você foi ótimo! Você ficou um pouco nervoso ao entrar, mas isso desapareceu completamente, não dava pra saber durante o programa todo.

CR: Obrigado.

E NO PRÓXIMO TALKING DEAD:

Scott M. Gimple (showrunner), Norman Reedus (Daryl Dixon), Melissa McBride (Carol) e um convidado surpresa do elenco.

VEJA TAMBÉM:

Talking Dead Brasil #34 – Josh McDermitt, Steven Yeun e Tyler James Williams

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Talking Dead Brasil #33 – Ross Marquand, Kevin Smith e Alexandra Breckenridge

Talking Dead Brasil #32 – Alanna Masterson, Denise Huth e Timothy Simon

Talking Dead Brasil #31 – Danai Gurira e Paul Feig

Talking Dead Brasil #30 – Lauren Cohan, Seth Gilliam e Robin Lord Taylor

Talking Dead Brasil #29 – Greg Nicotero e Chad L. Coleman

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Talking Dead Brasil #28 – Robert Kirkman, Keegan-Michael Key e Emily Kinney

Galeria de imagens do Talking Dead

Victoria Rodrigues

Estudante de Neurociência e Engenharia Biomédica, nerd, fan girl do Norman Reedus, jogadora de L4D, viciada em livros e séries. Paulista devota morando num projetinho de cidade no UK e sedenta por trânsito e metrô cheio.

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