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Talking Dead Brasil #21 – Melissa McBride, Yvette Nicole Brown e CM Punk

No último Talking Dead, Chris Hardwick recebeu como convidados Melissa McBride (Carol), Yvette Nicole Brown (“Community “) e o lutador Phill Brooks, conhecido como CM Punk para falar do episódio “The Grove”. Foi um episódio difícil, com várias respostas, uma grande confissão e duas perdas trágicas. No começo do programa a emoção com o episódio ainda era visível no semblante dos convidados. Confira abaixo tudo que rolou durante o programa:

CHRIS HARDWICK: Bem, fomos avisados na última semana de que não iríamos querer assistir o episódio desta semana sozinhos, é muito intenso, e eu não achei que era para tanto. Minha reação foi exatamente o que se viu no Twitter, que, a certo ponto virou um OMFG generalizado! Melissa, Carol é um personagem incrível e você o interpreta de uma maneira linda. Como Scott contou a você sobre o que seria este episodio?

MELISSA MCBRIDE: Ele foi bastante vago a respeito. Ele comentou que a garota estaria de volta, mas não falou muito a respeito de como a história iria progredir. Quando recebi o script ele me pediu apenas para lê-lo e informou que Carol teria que fazer algo muito difícil, mas que ela sairia deste episódio tendo também recebido uma graça. E foi bem isso.

CH: Carol parece ser a pessoa que realmente toma as decisões mais difíceis, inquestionavelmente, para o bem de todos, ela é quem cuida do bem geral do grupo, mas o quanto foi difícil para Carol tomar uma decisão como aquela? Você acha que ela balançou um pouco ou estava decidida de que aquela era a melhor decisão?

MMB: Eu acho que a decisão estava bastante clara, considerando a sobrevivência do bebê, seguir adiante, o fato de que Lizzie matou a outra menina e a dificuldade dela entender as diferenças, e tudo apenas confirmou que era o que havia para ser feito, no intuito de sobreviver e seguir adiante. Tudo o que Carol tentou ensinar, em particular à Lizzie, não foi entendido. E quando eles estavam caminhando para as sepulturas e ela pedia desculpas, enquanto Carol apontava a arma… ela não entendia.

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CH: Mika não queria matar nada que estivesse vivo, e Lizzie não queria matar nada que estivesse morto…

YVETTE NICOLE BROWN: Eu tenho uma pergunta a fazer – Quando Tyreese retorna para falar com você, e você diz que alguma coisa precisa ser feita, ele realmente estava entendendo do que se tratava? Ele concordava com aquilo?

MMB: Sim, eu acho que naquele momento ambos entenderam que não havia outra opção. Eu acho que não havia necessidade de mais conversa a respeito, eles simplesmente sabiam.

CH: Você acha que Carol estava se culpando por ensinar as crianças a se defender, atirar, usar facas, ou não é o caso?

MMB: Não, eu não acho que ela se culpe. Eu acho que ela entendia que ambas tinham diferentes perspectivas, mas jamais houve arrependimento quanto a ensinar essas crianças como sobreviver, pois eles não resistiriam. Eles precisam aprender a se defender em algum momento.

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CH: Vocês acham que justifica-se o fato de Carol pedir a Lizzie olhar para as flores naquele momento?

YNB: Sim. Eu preciso retornar aos episódios anteriores para rever algumas cenas e entender o que assisti, mas há um momento em que, quando o pai das meninas está morrendo, Carol e Mika pedem para Lizzie olhar para as flores. Eu não sei quanto aos demais, mas eu perdi essa parte! Então eu fiquei achando que foi apenas por que arranjos de flores a tranquilizavam (risos), então ela precisa estar coberta em flores para que possa viver…

CM PUNK: Você não se preocupou em saber se ela não estava alimentando as florzinhas? (risos)

YNB: OHHHHHHH!!!! É mesmo!!!! Você entende agora?

CH: Você acha que Carol poderia ter agido diferente e ter mudado o final do que aconteceu hoje à noite?

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CMP: Não. E eu fico feliz por ela nem ter tentado. Eles estão no apocalipse zumbi, as coisas são completamente diferentes, e eu não acho que você poderia reabilitá-la, eu não acho que… bem, o que vamos fazer? Carregá-la por aí sem braços e mandíbulas, como Michonne faria? Eu sei que parece horrível, mas…

YNB: Bem, ela poderia ter sido deixada sozinha para trás…

CH: Nós tivemos várias respostas esta noite. Quem estava alimentando os walkers? Agora sabemos que era Lizzie. Quem estava matando os coelhos?

CMP: Aqueles coelhos eram tétricos…

CH: Nós começamos a colocar as peças a se encaixar.

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YNB: E ela realmente quase sufocou Judith também, agora eu percebo…

CH: Não há dúvidas de que o bebê estava em perigo. Mas você nao acha que todos poderiam simplesmente deixa-la na fazenda e seguir seu rumo?

MMB: Não. Há algo bastante interessante a esse respeito que eu gostaria de ressaltar. No final, quando Carol e Mika estão indo da floresta para o bosque, e Carol diz a Mika que as coisas simplesmente não funcionam, tendo como resposta dela um “minha mãe dizia que as coisas funcionam como elas devem funcionar”. Esta é a última coisa que Carol diz também para Lizzie: “as coisas funcionam como elas devem funcionar.” Eu acho que ela se colocou na posição de mãe de Lizzie e, no momento de atirar, me dei por conta disso, de estar agindo como aquelas mães que precisam fazer o que deve ser feito, e aquilo falou também muito a respeito de Sophia para Carol.

• O segundo quadro inicia-se com um participante da plateia fazendo perguntas aos convidados:

– Quando Carol confessou a Tyreese, você acha que ela estava pronta para morrer naquele momento?

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MMB: Excelente pergunta! Eu acho que ela certamente estava pronta para aceitar qualquer destino que ele determinasse. É interessante que ela tenha dado a ele esta escolha sobre o que fazer com ela, depois de tudo o que aconteceu e considerando o que eles estavam vivendo. Eu acho que ela não esperava justamente o perdão dele. No entanto… no momento em que ela o viu pegar a arma… eu não tenho tanta certeza de que ela não tentaria virar a mesa! (risos)

Nesta semana, todo membro da plateia que foi chamado ao palco para fazer perguntas, ganhou um pequeno ramalhete de flor… Look at the flowers!!!

CH: O arco de Carol tem sido incrível desde o começo da série. Melissa, quais você acha que sejam os princípios de Carol agora, aquelas convicções que a despertam todas as manhãs? Sobrevivencia? Trazer o bem para o mundo?

MMB: Eu não acho que seja tão complicado, eu acho que sobreviver e salvar as crianças… eu acho que isso não muda muito depois desse episódio, eles ainda tem Judith.

CH: De uma maneira estranha parece que Lizzie também foi salva…

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MMB: De uma maneira trágica, poética, tudo acabou levando ao que precisava ser feito.

YNB: Bem, há alguns episódios atrás, quando Carol e Rick saem para buscar suprimentos e ela coloca o braço deslocado daquele rapaz de volta ao lugar, ele a agradece e você diz que não quer agradecimentos, que você simplesmente conserta o que precisa ser consertado. Eu acho que esta é exatamente a Carol de agora. Ela está agindo como uma máquina, ela faz o que tem que ser feito e não fala a ninguém, se tiver que matar, ela mata…

CH: Mas ela definitivamente não agiu como uma máquina nesse episódio! Eu vi muita emoção ali, apesar de Carol estar focada no que precisava ser feito. Houve tantos níveis emocionais nele, tanta coisa de Mika x Sophia no episódio… “Não havia um único osso mau em Sophia”, e não havia nada de maldade em Mika também, e quando ela olha para Mika é como se todas as coisas de Sophia estivessem transbordando e ressurgindo. Seria uma avaliação justa?

MMB: Eu acho que a maioria das coisas deste episódio fizeram Carol sentir como se ela tivesse fracassado. Não havia nada que pudesse ser feito. Até mesmo as sepulturas no bosque, as crianças, não importa o quanto você tente ou faça, não vai importar, de certa forma… você não tem controle.

CH: Se o grupo se reencontrar…

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CMP: O que você quer dizer com “se”? E Terminus???

CH: Eu acho que o grupo provavelmente vai se reencontrar, mas não sabemos ainda… Se hipoteticamente o grupo se reencontrar, você acha que Carol e Tyreese vão contar o que aconteceu com as meninas ou vão deixar por isso mesmo?

CMP: Tipo, que garotas? De quem vocês estão falando? Quem? (risos)

CH: Vocês não estão com elas? Eu achei que estivessem com vocês! (risos) Muitas pessoas não perceberam e ficaram pensando que Carol e Tyreese deixaram o bebê na fazenda, mas ela estava sendo levada nas costas de Tyreese.

CMP: Eu acho que eles não irão dar esta informação voluntariamente, do tipo “O que vocês fizeram nas férias de primavera?” “Oh, nós matamos Lizze!”

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CH: Bem, este episódio resolveu muitas das coisas que estavam pendentes neste arco da história, como a tensão entre Carol e Tyreese, o problema de Lizzie, quem estava alimentando os walkers, e tudo nos leva a perguntar como serão os próximos dois episódios. Qual o significado do quebra-cabeças que vocês estavam montando quando você confessou a Tyreese?

MMB: Aquilo nos surpreendeu. Estavamos filmando a confissão e era o último dia. O tempo todo aquele quebra-cabeças estava sobre a mesa e as crianças estavam montando-o. O diretor do episódio apareceu com a capa do quebra-cabeça, e mostrou a foto… era Sophia. Era algo que ele queria fazer para criar aquela energia por lá, mas também o fato de ele ter revelado naquele momento tornou a cena ainda mais intensa para mim. Eu acho que tudo o que aconteceu ali, tudo o que foi feito com as crianças, tudo foi por causa de Sophia. E acho que tudo acabou terminando ali, em Sophia também. Eu acho que agora começa uma nova fase para Carol, e uma fase muito diferente.

• No final do segundo quadro, o In Memoriam prestou sua homenagem aos mortos da noite:
– Walker que caiu da varanda
– Walkers chamuscados
– Walkers torrados
– Griselda Walker
– Mika
– Lizzie
“Às vezes…. não encontramos palavras. RIP Mika e Lizzie.”

• O terceiro quadro abre com Brighton Sharbino (Lizzie) falando a respeito do final de sua personagem:

“Quando eu abri o script pela primeira vez, eu chorei, eu ri, eu fiquei bastante nervosa. Era um script bastante intenso, e eu estava bastante entusiasmada.”

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Kyla Kennedy (Mika) também compartilhou suas impressões a respeito da história:

“Quando eu li o script pela primeira vez, obviamente minha primeira reação foi de tristeza por que Mika morre neste episódio, e de maneira trágica, mas eu acho que foi algo realmente para mexer com o público, e eu acabei ficando tão entusiasmada para fazê-lo! Eu acho que Scott fez um grande trabalho ao escrevê-lo.”

CH: Foram filmadas coisas realmente bastante pesadas para duas crianças. Como foram estes dias no set?

MMB: É estranho dizer isso, já que foi um episódio tão sombrio, mas nós tivemos momentos maravilhosos ao filmá-lo. Essas garotas são brilhantes, levavam suas ideias para a mesa, e para todo o trabalho, foi bastante divertido. Elas traziam muita leveza ao set.

CH: Você acha que Mika era pura demais para esse mundo, como Carol disse, “pequenina, doce, e o mundo é perigoso demais para isso”?

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CMP: Sim, absolutamente. Eu acho que é interessante, mas era inevitável que Lizzie e Mika acabassem morrendo, e eventualmente elas morreram juntas. Mika primeiramente, por se recusar a matar qualquer coisa viva. Eu acho que o tema geral de toda a série é que existe perigo nos mortos, nos walkers, mas o perigo maior são ainda os vivos. Todos aqueles para quem as pessoas correram, seja individualmente ou em grupos, tinham suas prioridades e estavam tentando fazer as coisas sob a sua perspectiva, o que achavam certo. Veja o Governador, vocês achavam que ele era um homem mau? Mika era tão ingênua, inocente, para ir adiante… Ela não estava a salvo nem com a própria irmã, entao foi inevitável…

CH: Eram duas meninas bastante diferentes, opostas, e nenhuma das duas prontas para esse mundo. Como vocês acham que elas se comparam a Carl?

YNB: Eu acho interessante que, quando vocês faziam a hora da historinha e chamavam Carl, e ele não queria ir, naquele momento Mika parecia estar entendendo o que acontecia, parecia que ela estava aceitando melhor, e até, quem sabe no futuro ela e Carl pudessem ficar juntos (risos). Eu estava errada quanto a isso. Eu acho que Carl cresceu no apocalipse, enquanto as meninas apenas se juntaram ao apocalipse. Ele sabe do que se trata. Ele entende. Lembram quando Rick estava mal e Carl saiu da casa matando walkers? Lembra como ele dizia “eu venci” a cada vez que matava um walker? Eu fiquei pensando, seria isso para ele uma versão de um videogame? Bem, é a idade, e ele entra então naquele quarto cheio de videogames, e ele tem a sua versão “ao vivo”…

CMP: E ele ainda está vivo…

YNB: SIM!

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CH: Continuem jogando videogames, eles podem salvar sua vida no apocalipse! (risos) O que você achou daquela cena inicial (Lizzie brincando com a walker no quintal)?

CMP: Bem, eu achei que o apocalipse tinha terminado! (risos) Ora, já tivemos flashbacks, talvez estivéssemos vendo alguns dez anos adiante, o apocalipse terminou, os walkers viraram caras legais … (risos)

CH: Quando Carol falou a Lizzie para olhar para as flores, você acha que Lizzie tinha alguma ideia do que estava para acontecer?

MMB: Eu não acho que ela tivesse ideia. Eu acho que Lizzie imaginava que Carol estivesse brava por que ela apontou-lhe uma arma.

CH: Quase toda semana acontece algo triste ou trágico no show a Carol. Como você, Melissa, consegue manter as emoções?

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MMB: Bem, é o trabalho, e ele sempre afeta a gente emocionalmente, mas há sempre um momento para tudo, então não há problema.

• No quadro Inside the Dead, algumas curiosidades sobre as filmagens do episódio são reveladas ao público:

– Este é o terceiro episodio consecutivo sem Rick – sua mais longa ausência. Greg Nicotero diz que isso foi para enfatizar o quão separado o grupo está.
– O grupo de efeitos especiais preparou um rato comestível de mentirinha para o walker comer. Ele era feito basicamente de gelatina e geléia de uva.
– Scott Gimple acredita que a visão ruim dos walkers os atraiu para o fogo. O fogo representa duas das únicas coisas que os walkers conseguem enxergar: luz e movimento.

CH: Carol sente-se mais segura em um grupo ou sozinha?

MMB: Cara… eu acho que não sei… ela tem feito muita coisa por aí. Ela confia em si. Eu não sei, vamos ver como será, como as coisas mudarão depois deste episodio.

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CH: Como você avalia Carol lá no começo e onde ela está agora?

YNB: No começo Carol era uma vítima. Ela não tinha voz para brigar com o seu marido ainda, e quando Sophia morreu algo quebrou dentro dela, e a mudança aconteceu.

MMB: O que acho que aconteceu até aqui é que você nao pode ficar sem fazer nada. Ou faz o que tem que ser feito, ou faz o que não tem que ser feito, mas não fique sem fazer nada… Você não tem muito tempo para pensar, para contemplar.

CMP: Eu acho que é como Daryl disse, antes do apocalipse ele era um nada, estava fazendo nada, não tinha identidade, e depois do apocalipse ele ganhou esta identidade, as pessoas confiam nele. Ele é o cara durão e que faz as coisas. E eu olho para Carol e vejo a mesma coisa. Ela nunca teve voz, era uma vítima, e olhe agora… É por isso que acho que Daryl e Carol… entende? (risos)

YNB: Melissa, você sente também essa conexão entre Daryl e Carol?

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MMB: Claro que sim!!! (risos)

YNB: Aquele “pookie” estava no roteiro?

MMB: Sim!

YNB: Oh, ok… Melhor ainda assim! Eu fiz minha parte, shippers de Caryl… (risos)

MMB: Claro que há um relacionamento ali, há um relacionamento com todos esses personagens…

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CMP: Vai acontecer! (risos)

YNB: EU PRECISO DISSO!!! (risos)

• No “Behind the Scenes” foi mostrado como foram feitos os walkers carbonizados que apareceram no episódio, ou “crocantes”, como diz Chris Hardwick. Baseado na descrição de Greg Nicotero.

CH: De onde vocês acham que vieram os walkers carbonizados?

YNB: Levei uns vinte minutos pensando para me dar por conta, mas eles vieram da casa incendiada por Daryl e Beth! Você acha que pode ser?

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CH: Eu acho que pode ser da casa, até por que não sabemos quanto tempo se passou entre um acontecimento e o outro.

CMP: Todos parecem estar separados, porém muito próximos entre si.

MMB: Eu fico imaginando como foi para Tyreese ver aquilo, sentir o cheiro dos corpos queimados. Ele mal estava conseguindo superar o que havia acontecido e eis que aqueles walkers aparecem. Eu conversei muito com Chad Coleman no set sobre nossos personagens, foi uma grande experiência para nós. Ele é um ator incrível.

• O último quadro inicia com mais uma pergunta feita por um fã que estava na plateia:

– Tyreese perdoa Carol por ter matado Karen e David. Por que Rick não perdoaria?

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MMB: Boa pergunta! Eu não posso falar por Rick, mas acho que Rick foi forçado a fazer tantas coisas que… às vezes as pessoas projetam nos outros aquilo que elas mesmas seriam capazes de fazer. E quando você sabe das coisas que você é capaz de fazer, ainda mais em um apocalipse, você pressupõe que outras pessoas possam fazer também. Confiança, desconfiança, falta de confiança… E além disso, ele passou boa parte do tempo como fazendeiro! (risos) Acho que ele sentia isso como uma ameaça, “eu não sei mais quem você é”. Mas Carol também não imploraria para retornar.

CH: Como você acha que ficaram os sentimentos de Carol depois que Rick a expulsou do grupo?

MMB: Eu acho que ela se decepcionou com o que aconteceu, mas, por outro lado, não havia muito tempo para isso, ela precisava sobreviver.

CH: Ela precisava fazer o que tinha de ser feito…

MMB: Sim.

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• Ao final do episódio foi exibido o sneak peek do episódio da próxima semana, bem como foi divulgado o resultado da enquete da noite:

Se você fosse Tyreese, o que você teria feito depois da confissão de Carol?

85% – Perdoaria e continuaria junto dela
7% – Deixaria viva, mas seguindo caminhos separados
8% – Buscaria vingança

E NO PRÓXIMO TALKING DEAD:

Steven Yeun (Glenn) e Josh McDermitt (Eugene)

 

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VEJA TAMBÉM:

Talking Dead Brasil #20 – Norman Reedus, Emily Kinney e JB Smoove

• Talking Dead Brasil #19 – Mindy Kaling e Michael Cudlitz

• Talking Dead Brasil #18 – Joe Kernen, Jim Gaffigan e Alana Masterson

• Talking Dead Brasil #17 – Greg Nicotero e Danai Gurira

• Talking Dead Brasil #16 – Robert Kirkman, Lauren Cohan e Scott Wilson

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• Galeria de imagens do Talking Dead

Rafael Façanha

Zumbi Chefe no The Walking Dead BR. Treinador Pokémon, viciado em Magic, conectado 24 horas por dia e até já fui reconhecido como Wikipédia-Viva de The Walking Dead. Meu mundo é dividido em assistir muitas séries e filmes.

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