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Talking Dead Brasil #20 – Norman Reedus, Emily Kinney e JB Smoove

No Talking Dead do domingo passado, Chris Hardwick recebeu em seu programa Norman Reedus (Daryl Dixon), Emily Kinney (Beth Greene) e o comediante J.B. Smoove para conversar sobre o episodio 4.12 de The Walking Dead, “Still”. Neste episódio, ficamos conhecendo um pouco mais de Daryl e quem ele era antes do Apocalipse, além de vermos Beth em busca de sua primeira bebedeira. Confira abaixo tudo que rolou durante o programa:

CHRIS HARDWICK: Norman, o que significou para Daryl revelar quem ele realmente era antes do apocalipse?

NORMAN REEDUS: Bem, já se tentou trazer isso ao show algumas vezes no passado, tentou-se descobrir o que ele fazia, mas acho que a revelação que ele não fazia absolutamente nada foi algo forte, ele apenas seguia o seu irmão, não tinha desejo de ser ou fazer alguma coisa, ele estava perdido. Isso é tão diferente do que dar uma resposta curta, tipo, “ele era um taxista”. É tão mais forte e foi muito bem escrito.

CH: Não é estranho que agora ele tenha que tomar as suas próprias decisões, enquanto antigamente ele não tomava decisão alguma?

NR: Bem, isso faz parte do progresso dele até o momento, ele finalmente descobriu esse senso de valor através do grupo, que é ok ser ele mesmo, e ele está aprendendo como estas coisas funcionam – ter pessoas confiando nele, contando com ele, ter um motivo para fazer algo, acho que é assim que funcionou para ele.

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CH: O que você acha que ele teria feito se Beth não estivesse lá para motivá-lo?

NR: Cara, sei lá… (Aponta os dedos para o queixo, como uma arma)… Boom… Eu não sei…

CH: Eu não ouvi tanto assim sobre Beth, e esse foi um episódio do tipo “AHAAA, finalmente aí está Beth”, e ela é um personagem bastante forte. O que você aprendeu sobre Beth lendo os scripts?

EMILY KINNEY: Eu acho que o principal que aprendi nisso tudo foi sobre o ponto de vista de Beth a respeito de tudo o que estava acontecendo, o que significa para ela ser uma sobrevivente e mesmo que você não visse Beth em outros momentos, você ainda conseguia senti-la por ali… mas é bom ter um episódio como esse, onde você vê como Beth realmente se sente; às vezes ela é um tanto insegura no que diz respeito ao porquê ela estar ali, por que ela é um dos sobreviventes. Há aquele momento quando estamos brigando, quando digo que eu não sou Michonne, eu não sou Maggie, mas eu estou aqui. Deve então haver algum motivo, algum objetivo, e eu acho que isso é algo no qual Beth está ainda trabalhando para descobrir.

CH: Me pareceu que Beth também falava aos telespectadores do show, especialmente quando Daryl a criticava, perguntando por que você está cantando, por que você está feliz, por que você está querendo se arrumar… Os fãs se perguntam também, “por que ela está agindo assim?” e você acaba tendo que entender estas coisas…

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EK: Sim, e isso passa pelo fato de eu estar aqui e de ser uma sobrevivente como todos os demais, e eu vou fazer a minha parte para fazer parte deste grupo, para sobreviver, e eu topo qualquer coisa! Cuidar do bebê, cantar para fazer as pessoas sentirem-se melhor. Ela tem valor, e tem motivos para estar lá.

CH: Por que era tão importante para Beth beber pela primeira vez? Aliás, Daryl, eu acho que Peach Schnaps é a bebida perfeita para a primeira vez (Risos) – Peach Schnaps, gim, não importa o que, mas nós vamos voltar a isso mais tarde – por que você acha que é tão importante assim para Beth beber?

EK: Bem, é como ter uma missão. Todas as vezes que você está em uma situação difícil, ter uma missão, algo para conquistar, é algo que irá te ajudar a passar por isso. Beth teve uma série de perdas – o pai, a prisão – e uma das coisas que estão mantendo-a em pé e sobrevivendo é ter uma missão. A missão agora é beber, fazer algo que ela nunca fez antes. Você não sabe por quanto tempo vai viver, então esse tipo de missão a mantem motivada…

CH: Eu acho que você é melhor bêbada que Daryl. Ele simplesmente surta, você fica de boa (Risos). O que você acha da missão dela nesse episodio?

J.B.SMOOVE: Eu acho que ela tem um pouco disso, ela quer provar o seu valor. Ela quer mostrar como se sente, algo como “olhe para mim, eu sou uma mulher crescida”, você não precisa cuidar de mim o tempo todo. Este apocalipse zumbi basicamente salvou a vida de todos, entende? É morte por todos os lugares, perigo , mas vocês nao eram assim antes do apocalipse!

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NR: Valeu, cara! (Risos)

JBS: O apocalipse zumbi livrou a cara de vocês!!! (Risos)

CH: Eu acho que este finalmente é o episodio em que Beth se torna uma mulher. Ela era apenas uma adolescente da fazenda antigamente, não precisava fazer absolutamente nada, não queria fazer nenhuma loucura e agora, finalmente, ela diz: “eu estou pronta para este mundo, sou uma adulta e vamos fazer coisas de adultos, e eu vou cuidar de você ou de quem quer que seja que eu precise cuidar.” E este episódio fala apenas de dois personagens. O que você pensa a respeito disso?

JBS: Bem, todos somos fãs de zumbis e de The Walking Dead de longa data, e nós amamos os zumbis! (Risos). Mas aí vemos vocês dois diante das câmeras e você pensa: “wow, este vai ser um grande episodio”, mas não há como evitar também em pensar “mas o que está acontecendo com os demais?” Bem, é legal, há muito suspense, nós estamos preocupados com vocês, mas também estamos preocupados com Carl, Rick , todos. Tyreese está ferrado tendo que cuidar de três crianças! (Risos) O que acontece com ele fugindo com três crianças brancas? E se ele encontrar uma Klu Klux Clan zumbi? (Risos) O que será dele? Entenda, eu sou apaixonado por todos, estou preocupado com quem será o próximo a morrer, por que eles matam todo mundo! Eu estava preocupado em vir aqui essa noite, por que vocês podem me matar! (Risos)

CH: Não, você está bem! Alerta de spoiler: você sobrevive! (Risos) E qual você acha que foi a principal lição que Beth aprendeu com Daryl esta noite?

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JBS: A principal lição? Bem, que carne de cobra não é tão ruim assim…

• O segundo quadro, classicamente, abre com um membro da plateia fazendo perguntas aos convidados. Porém, desta vez, quem fez a pergunta a Norman Reedus foi o convidado, J.B. Smoove:

– O que você acha que agrada mais ao paladar de Daryl, cobras ou esquilos? Sobre o que você gostaria de escrever um livro de culinária? (Risos)

NR: Wow… Bem, esquilos não tentam te morder de volta, entende? Então, provavelmente esquilos! Mas não sei, esse sou eu em modo de segurança falando. Cobras são divertidas. Bem, nós tiramos o guizo e demos de lembrança a Andrew Lincoln…

CH: Aquilo que vocês estavam comendo era uma cobra de verdade?

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NR: Não.

EK: Na verdade era uma enguia…

PBS: Legal!

EK: … que é horrível! (Risos)

NR: É horrível. E eu odiei aquilo, acabei comendo um monte!

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CH: Sim, e é engraçado por que todo o tempo em que ela falava com você, você estava nham nham nham nham…

NR: Sim, eu estava com o rosto enfiado nela, mas eu sequer consegui almoçar naquele dia. Argh, foi horrível!

• A partir deste momento, então, é chamado alguém da plateia para fazer perguntas aos convidados.

– Gostaria de perguntar para a Emily e Norman qual o significado de se queimar aquela casa de bebida clandestina…

EK: Bem, eu acho que quando Beth sugeriu isso, foi como dizer “vamos dar adeus àquela vida”, uma vez que ele comentou que era um ninguém antes do apocalipse. Eu acho que se trata de um episódio sobre aceitação; nós formamos esse grupo, somos assim e não sabemos o que irá acontecer, mas estamos nos despedindo do passado e mandando tudo se danar…

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Na falta de algo para oferecer aos fãs que fizeram perguntas, a exemplo do Crazy Cheese e do pudim das semanas anteriores, Chris Hardwick oferece apenas a “Saudação da Pinga”, ou seja, mostra-lhe o dedo médio, arrancando risadas de todos. “Isso significa um grande abraço!”

CH: Eu gosto de ver vocês mostrando todas as versões de como se dar o dedo numa situaçãoo dessas… a maneira de Beth já é bastante libertadora, mas a de Daryl é mais agressiva (Risos)…

NR: Pois é, isso no fim se tornou uma marca. As pessoas me pedem para fazer enquanto tiramos fotos o tempo todo. Então, durante a filmagem eu fiz por que todo mundo estava pedindo pra fazer… então tá, vamos lá! (Mostra o dedo)…

CH: Vocês queimaram uma casa de verdade?

NR: Ah, sim!

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EK: Sim!

NR: Sim, e Daryl é um profissional! Mas o calor daquela casa era tanto, nós sentíamos direto no nosso rosto e, em certo ponto tivemos que nos afastar dali por que realmente estávamos sentindo queimar. Era uma casa enorme.

CH: Beth realmente confrontou… quero dizer, você também a confrontou antes e ela se manteve firme, ela é uma personagem realmente forte – ela tinha esse caipira bêbado gritando com ela diante de si e ela sequer piscou ou retrocedeu. Você acha que isso foi bom para ela revidar isso tudo?

NR: Bem, durante aquele jogo e ela foi tão certeira. Daryl já tinha tanta coisa sobre seus ombros naquele momento e ainda tendo que falar de todas aquelas coisas que ele nunca pode fazer… ele se tornou defensivo, ele estava com medo. Tudo o que ele faz tem a ver com medo naquele episódio. Todo mundo tem medo de quem grita primeiro e grita mais alto. Ter todo o ciclo daquela cena se fechando, até ele desmoronar em lágrimas e ela abraça-lo, aquilo foi construído de uma maneira tão bonita…

CH: Aquilo soou quase como uma terapia, por que eu tenho certeza que Merle ou seu pai tenham dito algum dia “filho, você deveria procurar um terapeuta”! (Risos) Durante a vida toda você provavelmente aprendeu que precisava sufocar todas aquelas coisas, não falar a respeito, e talvez por isso você tenha aprendido a viver dentro de uma concha…

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NR: Sim, e aquilo se torna definitivamente uma luz na escuridão para Daryl, o final do túnel, e ela o empurra para isso. É estranho quando você encontra ajuda, entende? E como é difícil trazer para fora este desejo de seguir adiante. Eu adorei trabalhar com ela neste episodio…

CH: E como foi filmar Beth se emocionando com a crise emocional de Daryl?

EK: Eu acho que foi um bom momento para Beth, por que o tempo todo ela… eu acho que tem muito mais a ver com Beth: ela quer se sentir melhor, ela quer ser útil, ela quer provoca-lo perguntando por que ele é tão fechado. E, em um dado momento, ela começa realmente a sentir por ele, pois ele também tem sentimentos, ele também tem esse senso de proteção. Acho que naquele momento ela percebeu que ele também precisava de um amigo, e que ela poderia estar lá por ele, e não apenas ele por ela…

CH: Quando Daryl começou a chorar, parece que eu estava ouvindo todas as mulheres da America dizendo “OWWWW, eu posso salvá-lo disso!” (Risos) O que você achou dessa cena?

JPS: Eu acho que foi algo renovador, ele precisava se expor. Eu entendi exatamente o que foi incendiar aquela casa, era um novo ponto de partida. Agora vocês sabem o que precisavam saber um sobre o outro. Agora é um novo começo, vocês se conhecem, podem se tornar grandes amigos ou… você irá faturar aquela gostosa, Daryl! (Risos)

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NR: Eu tinha certeza que ele ia dizer isso! (Risos)

• No final do segundo quadro, os mortos do episódio são relembrados e homenageados no quadro In Memoriam:
– Walkers do clube de golfe
– Walker da garrafa de vinho
– Walker espetado na árvore
– A cobra
– Os walkers mortos com o taco de golfe
“Fala sério, Beth… um cardigan branco??? Mesmo???”

• No começo do terceiro quadro foi mostrado o making of da cena em que Daryl Dixon mata os walkers usando o taco de golfe.

CH: Foi uma cena com bastante esforço físico para você, como foi filmá-la?

NR: Bom, antes de mais nada eu preciso dar um olá para aquele cara, por que eu enchi ele de pancada! (Risos) Lembra dele?

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EK: Lembro sim.

NR: Ele estava todo arranhado, eu bati demais nele! Ele se mexeu, não foi minha culpa! (Risos)

CH: E não foi no rosto desse cara dos efeitos especiais que você estava jogando dardos?

NR: Sim, foi nele mesmo (Risos)! Aquela cena levou uma eternidade, eu não acertava uma!

CH: Eu vi quando você pegou o dardo e foi daquele jeito, eu fiquei pensando se alguma vez você tinha arremessado dardos! (Risos)

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NR: Sim, eu pensei nisso, mas eu estava arremessando como Daryl. Daryl está sempre atacado, você não poderia ver Daryl jogando assim (faz um gesto delicado de como arremessar dados), faça-me o favor! (Risos) Foi uma grande cena, especialmente esta primeira metade, mas me levou uma vida para conseguir acertar aqueles dardos nas fotografias… Horrível.

CH: Se fosse pelo físico, você conseguiria ficar dando pancadas com o taco o dia todo.

NR: Sim, claro que eu fiquei cansado, mas você não quer fazer nada errado.

CH: O que aconteceu ali, quando Beth finalmente encontrou aquela garrafa de Peach Schnapps, não conseguiu beber e começou a chorar, realmente frustrada? O que houve? Ela não chorou quando o namorado morreu, e estava chorando por bebida!

EK: Eu acho que tem a ver com quando você está em uma longa jornada e finalmente consegue o que estava procurando, para depois acabar com este sentimento de perda. E também acho que todos aqueles sentimentos desde a queda da prisão e a perda do pai, acho que ela também ainda está trabalhando neles. É como se ela finalmente conseguisse o que queria e ainda não ter se sentido melhor.

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CH: Eu ainda não entendi isso. Ela está realmente sufocando e enterrando esses sentimentos ou ela realmente está se sentindo bem em relação a este mundo? Ela me parece ser a pessoa mais emocionalmente saudável ali.

EK: Eu acho que ela está tentando se manter equilibrada, sã, com os pés no chão, mas há estes momentos em que ela tem um objetivo, como beber, e há momentos em que ela realmente precisa lidar com as perdas que teve. Além disso, ela olha para todas as taças, está tudo sujo, e não foi como ela imaginava para a sua primeira bebedeira. Além disso, ele ainda chega e diz “argh, Peach Schnapps, você realmente vai beber isso?”

CH: Sim, podemos conseguir bebida feita em casa e beber em um vidro… (Risos)

• Ao final do terceiro quadro, ficamos sabendo de algumas curiosidades sobre o episodio no quadro Inside the Dead:
– Este foi o primeiro episódio a mostrar apenas dois personagens do elenco principal. Norman Reedus e Emily Kinney trocavam “high-fives” após cada cena.
– Os walkers enforcados eram membros do clube de golfe que foram mortos durante uma “luta de classes” entre trabalhadores e donos do clube. Eles não são bonecos, mas sim excelentes atores cuidadosamente “pendurados”.
– Norman e Greg Nicotero jogavam pôquer entre as gravações no clube de golfe. Eles também atiravam fichas de golfe nos membros da equipe para aliviar a tensão de trabalhar em cenas tão sombrias.

• No início do quarto quadro, mais um fã da plateia é chamado para fazer perguntas aos convidados, em troca de uma “saudação”:

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– Você acha que foi mais difícil para Daryl perder sua família da prisão ou Merle?

NR: Wow… Eu acho que Merle foi uma grande perda, mas havia algo nele que o aprisionava. Acho que sem Merle ele se sentiu livre para ser alguém. Então… cara, ele vai me matar… mas eu acho que o grupo da prisão nesse ponto foi a maior perda.

• Em seguida um fã faz uma pergunta a Norman e Emily por telefone:

– Como foi ficarem presos juntos em um porta-malas?

NR: Foi ótimo, foi muito fofo e confortável e… (Risos) Sabe, eu tirei algumas fotos de Emily lá dentro que ficaram ótimas.

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CH: Você sabia que ele estava tirando fotos suas?

EK: Sim, eu sabia (Risos) Bem, nós ficávamos tanto tempo fechados lá dentro que, entre uma cena e outra, olhávamos em nossos telefones. Mas o entrar e sair de lá foi filmado em um dia, e toda a parte em que estávamos lá dentro foi filmada em um dia diferente.

CH: O que Beth quis dizer quando falou a Daryl que ele seria o último homem a sobreviver? O que significou aquilo?

NR: Eu acho que foi a pior coisa que poderia ter sido dita. Eu acho que era o que ele jamais iria querer ouvir. Acredito que ele não queira ficar sozinho depois de tanto abandono, e que aquilo seria o pior que lhe poderia acontecer.

CH: Emily, Beth tem ainda esperanças de que alguém esteja vivo?

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EK: Eu acho que sim, mas talvez isso não seja mais tão importante, já que no final do episódio ela estava conformada de que agora seriam ela e Daryl.

CH: Você sabia que no episódio anterior havia um pôster de “Boondock Saints” em um dos quartos na casa de Rick?

NR: Sério?

CH: Sim, alguém me mandou o print, inclusive, está muito pálido, mas há um pôster de Boondock Saints lá!!

NR: Wow, que legal!

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CH: Uma vez que Daryl estava no conselho do grupo da prisão, como eles não tem um plano para um lugar secundário caso algo acontecesse?

NR: Eu acho que havia um plano inicial anti-zumbis, entrar no ônibus e fugir, mas eu não acho que alguém pudesse imaginar que haveria um tanque a caminho. Não havia como fazer um plano anti-tanque!

CH: Sim, você acha que um tanque vai parar no meio da floresta? E guiado por um cara com um tapa-olho? Ser sequestrado por um pirata? No meio da floresta? (Risos) Acho que ninguém pensou que isso pudesse acontecer.

Chris Hardwick anuncia que, como prêmio por terem ido prestigiar o Talking Dead e não estarem assistindo ao Oscar naquela noite, todos na plateia ganharão um Norman Reedus de papelão, em tamanho natural, para levar para casa.

CH: Mais cedo vocês falaram em um relacionamento romântico, ou “Daryl vai pegar aquela gostosa”… Eu não sei, o que vocês acham? Talvez aconteça algo realmente romântico ali, já que eles estão ficando tão próximos…

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JPS: Você não pode evitar esse tipo de sentimento! Veja bem, não há caos ao redor deles (Risos), e ela está no lugar mais seguro que ela poderia estar, ela está com Daryl! Eles estão juntos, ela está segura, ele ainda não viu mulher nesta série, por que não?

CH: E o que vocês acham do relacionamento deles neste episodio? É algo platônico ou iminentemente romântico?

EK: Eu acho que eles estão se conhecendo de maneira mais intima, mas não acho que necessariamente signifique romance. Eu acho que eles estão mais unidos como grupo e que agora se conhecem melhor.

CH: Vocês já tinham bebido essas bebidas alcoólicas caseiras antes?

NR: Sim, estamos trabalhando na Georgia há quatro anos e já havíamos experimentado antes. Há muitas destilarias na Georgia, digo, há algumas.

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EK: Eu acho que a ultima vez que bebi foi com Scott Wilson.

NR: Eu acho também que a ultima vez que bebi foi com Scott Wilson! (Risos)

JPS: Eu bebi a noite passada! (Risos)

CH: Se você pudesse escolher, ficaria com o grupo que tem a cura para o apocalipse zumbi ou com o grupo onde estivesse mais protegido?

JPS: Cara, você tem que ficar com o grupo que mantem o plano original. Você não vai parar com o apocalipse zumbi! Isso não terminará, não há cura. Alguém precisa apertar o botão do reset nesse planeta! E eu gosto muito do Daryl, mas aquele carinha ali (apontando para Carl, no cartaz presente no estúdio), aquele garotinho ali será o mais forte, o mais capaz, ele será o último homem a sobreviver! Carl será o último sobrevivente, ele e sua pistola gigantesca! (Risos) Cara, siga o plano, sobreviva nesse momento até que se descubra uma outra maneira.

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CH: Emily, o que você acha que Beth faria se visse como Lizzie estava tratando Judith?

EK: Eu não acho que Beth iria querer Lizzie tomando conta de Judith. Eu acho que Beth a manteria à distância…

• No final do programa foram mostrados mais um trailer do próximo episódio de The Walking Dead, bem como divulgados os resultados da enquete da noite:

Qual foi a lição mais útil que Daryl ensinou a Beth neste episodio?

16% Como usar a besta
10% Como se esconder em um porta-malas
15% Como cozinhar uma cascavel
59% Como beber destilados

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E NO PRÓXIMO TALKING DEAD:

Lauren Cohan (Maggie), Sonequa Martin-Green (Sasha) e Dominic Monaghan (LOST).

VEJA TAMBÉM:

• Talking Dead Brasil #19 – Mindy Kaling e Michael Cudlitz

• Talking Dead Brasil #18 – Joe Kernen, Jim Gaffigan e Alana Masterson

• Talking Dead Brasil #17 – Greg Nicotero e Danai Gurira

• Talking Dead Brasil #16 – Robert Kirkman, Lauren Cohan e Scott Wilson

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• Galeria de imagens do Talking Dead

Rafael Façanha

Zumbi Chefe no The Walking Dead BR. Treinador Pokémon, viciado em Magic, conectado 24 horas por dia e até já fui reconhecido como Wikipédia-Viva de The Walking Dead. Meu mundo é dividido em assistir muitas séries e filmes.

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