ATENÇÃO: Esta matéria contém spoilers do nono episódio da quarta temporada, “After” (Depois).
O Talking Dead retorna com a midseason première da quarta temporada de The Walking Dead, e Chris Hardwick recebe em seu programa o produtor executivo, mago dos efeitos especiais e “pai dos zumbis” Greg Nicotero e a intérprete de Michonne, Danai Gurira, para conversar sobre o episódio “After”.
CHRIS HARDWICK: Foi um grande episódio para Michonne. O que acontecia dentro da cabeça dela? Parecia que ela teria um surto psicótico semelhante ao de Rick. O que desencadeou isso?
DANAI GURIRA: Foram as perdas, a quantidade de perdas que ela já teve, o trauma que ela passou trazendo à tona outros traumas. Será que ela irá metabolizar ou vai sucumbir? Acho que este foi o verdadeiro ponto deste episódio para ela, encarar perdas e seguir adiante ou simplesmente se fechar, da maneira como ela estava no começo da terceira temporada.
CH: Ela tinha alguma ideia de para onde ir quando ela simplesmente escolheu dois novos “pets” e partiu para dentro da floresta?
DG: Eu acho que foi apenas uma repetição daquilo que ela era antes, de como ela era antes de salvar Andrea e que vemos no início da terceira temporada, final da segunda. Ela estava realmente voltando a ser aquela Michonne.
CH: Greg, por que é importante contar a história da Michonne naquela sequência de sonho/flashback, com ela de volta à cozinha?
GREG NICOTERO: Foi uma cena bastante interessante de filmar; sempre tivemos flashbacks na série, mas eram sobre coisas próximas do momento em que tudo aconteceu, do apocalipse zumbi. Isso foi filmado de forma que Michonne ouvia aquela conversa, e as coisas começavam a mudar na sequência; é algo diferente, ela estava em um cenário feliz, com seu filho, com Mike e Terry por lá, e as coisas eram boas, porém tudo começou a mudar e a ruir; então vemos as roupas mudando, vemos sangue neles, e vemos até mesmo nas filmagens a Atlanta do começo da cena e a Atlanta em ruínas no final. Então, o que foi mostrado foi a deterioração de um sonho.
CH: E os zumbis “pets” que conhecíamos da temporada anterior eram Mike e Terry… Mike parecia ser alguém bastante próximo, mas virtualmente ele era um amante, não marido. Então, você tem alguma ideia de quem eram esses caras?
DG: Sim, ele era meu amante, não meu marido (risos). Sim, mas o que eu acho interessante sobre o que Greg disse foi a ideia de mostrar um sonho como aquele, todo o mecanismo de instabilização – ela estava realmente entrando em um mecanismo de colapso novamente, e retornar àquele lugar bonito, reviver a perda daqueles homens – e eles foram os pets dela, a memória mais sombria que ela tem – aquilo foi o subconsciente dela avisando que ela precisava começar a lidar com os seus traumas. Ela não poderia simplesmente se dissociar de tudo, o que ela estava começando a fazer de novo.
CH: Por que o amigo de Mike criticou a katana?
DG: Bem, eu acho que algumas pessoas entraram nessa história e se tornaram… sabe, como Daryl, se tornaram mais formidáveis e poderosos neste novo mundo. E há algo em Michonne parecido com isso, ela descobriu que possuía uma nova habilidade com a katana, ficou mais poderosa, mais formidável, e essa habilidade era bastante útil naquele mundo. Havia um momento em que ela se posicionou como a pessoa mais poderosa naquela sala e eles não eram. Então, acontece uma certa crise de identidade, de “quem sou eu”: você esta entrando nesse mundo e ficando mais poderosa, e eu não. Então está havendo uma inversão de papeis aqui e eu não gosto disso…
CH: Mas o fato de ela tentar reprimir estas emoções por tanto tempo e elas simplesmente começarem a fervilhar, você acha que esta é uma fraqueza em potencial para ela, tornar-se mais aberta e não ser tão reclusa em si?
DG: Ela vê isso, ela começa a enxergar a vulnerabilidade como uma fraqueza e é isso que faz com que ela comece essa jornada. Então a vulnerabilidade é algo que ela não quer dividir, não quer mostrar, não quer abrir para ninguém, mas a alma dela continua viva. Ela acabou abrindo um pouco, deixou Andrea entrar, depois abriu um pouco mais e deixou Carl entrar, Daryl… ela estava se abrindo para as pessoas bem no momento em que a m… bateu, o Governador chegou e tudo foi para o inferno. A questão era quem ela iria se tornar então, naquele momento, e o subconsciente dela – é interessante, por que eu não entendo muito de sonhos, mas o que Robert Kirkman tem escrito juntamente com Gimple é tão incrível – o subconsciente dela o estava empurrando pra isso e para quem ela deveria se tornar. Ela poderia escolher estar realmente viva ou realmente morta. E quando fui pesquisar sobre sonhos, eu vi que era isso realmente que estava embutido na interpretação daqueles sonhos dela – você precisa começar a lidar com o seu luto, e isso o deixara capaz de se tornar humano novamente. E Michonne, no começo da terceira temporada, encobriu muitas das suas vulnerabilidades, se recusou a ser aberta ou emocionalmente acessível. E bem, quem quer ser emocionalmente disponível em um mundo cheio de zumbis?
CH: E quem quer estar aberto emocionalmente sem saber em quem confiar e que podem matar você? Eu me lembro no começo da terceira temporada, nós comentávamos muito aqui e você relutava para responder, mas Michonne parecia tão presa dentro de sua concha, está acontecendo alguma coisa por trás? E você apenas dizia “você não entende ainda, você precisa esperar”…
DG: Sim, é difícil conversar com pessoas contundentes como você (risos). Mas a verdade é que havia uma jornada pela qual ela deveria passar e o que eu amo na maneira como ela é escrita é que ela é tão fiel a uma pessoa com stress pós-traumático: algumas pessoas simplesmente se fecham e se tornam impenetráveis, ficam hipervigilantes, talvez raivosas, elas não querem se abrir e deixar que você veja o que vai dentro delas. Elas veem isso como fraqueza. Eu adoro que Michonne entre nessa história sendo essa garota, essa garota com este tipo de resposta. Porém há uma jornada que ela precisa percorrer para lentamente se abrir. Era isso que estava acontecendo quando você me atacava naquela época (risos).
CH: Greg, por que você acha que foi a decisão correta revelar agora sobre Michonne?
GN: Bem, ela fez várias escolhas naquele episódio. Ela voltou à prisão, ela estava muito próxima a Hershel quando ele foi morto, ela estava lá, então acredito que ela tinha realmente ido lá pensando em encontrar a cabeça dele. E mais tarde, quando ela sai e encontra os rastros na lama você pode ver ela fazendo estas escolhas: eu não quero ir mais, não quero sentir mais, eu me abri para Andrea, para Carl e Rick e eles se foram, eu não posso passar por uma perda devastadora dessas novamente, então ela faz uma escolha. Ao longo do episódio ela passa por toda uma transição que tem tudo a ver com a escolha de viver novamente ou então…
CH: E então ela segue o rastro novamente, em busca da humanidade…
GN: Exato.
• No começo do segundo quadro, Chris Hardwick chama um fã da plateia para fazer perguntas aos convidados:
– Michonne depois que viu o Governador morto conseguiu encontrar um pouco de paz interior ou ela precisa de um pouco de ódio realmente na sua vida?
DG: Bem, no episódio quatro, quando vemos ela conversando com Tyreese, vemos que ela não esta mais brava, ela sabia o que precisava ser feito, sabia que ele era um sociopata e precisava ser destruído antes que causasse mais destruição, então se trata de sentir ódio ou não – na verdade ela já havia metabolizado aquilo. Ele precisava mesmo ser parado antes que causasse mais destruição. Mas o objetivo dela é realmente aquele: ela é a pessoa que toma a frente quando é necessário que alguém faça isso, ela toma a frente para ir buscar medicamentos, ela toma a frente para salvar Rick quando o Governador está prestes a mata-lo. Acho que este é o seu objetivo.
(Como prêmio pela excelente pergunta, Chris Hardwick premia a fã com uma colher de pudim de chocolate, o mesmo que Carl devorou no episódio).
GN: Apenas como curiosidade, quando esta cena do pudim foi escrita, Robert Kirkman colocou abaixo da descrição a frase “pudim é ótimo”, mas apenas como parte da mesma. E então, quando filmamos a cena e Carl escala o balcão para chegar ao topo do mesmo, Carl pega a lata e diz “pudim é ótimo”, e aquilo foi algo tão espontâneo que nós continuamos filmando, e foi bastante legal! Depois, Gimple comentou “sabe, não era para você ter tido aquilo” e eu o interrompi “eu sei, mas ficou tão legal que filmamos e incluímos, mas no fim acabou sendo cortado.
CH: E sobre a explosão de raiva que Carl teve com Rick? Ele falou algumas das piores coisas que alguém poderia dizer ao seu pai, claramente ele perdeu totalmente o respeito por Rick naquele momento, praguejava como Joe Pesci, e eu não sei de onde veio essa raiva toda. Tudo o que ocorreu na prisão, Rick ajudou muito, então o que aconteceu?
GN: Veja as coisas desta maneira: Rick fracassou em protege-los, e isso tudo vem desde o momento da morte de Lori. Ele está chateado, todos os que ele conheciam se foram, estão mortos, e estão mortos por que Rick abandonou as armas e adotou a atitude não violenta, para criar seus filhos como pessoas morais e, no fim, falhou em protege-los. Então Carl criou toda essa raiva por que tudo se foi: a casa deles se foi, as pessoas se foram, Judith se foi, os amigos se foram, todos se foram.
CH: Eu acho que ele deveria ter confiado no seu pai, e ele não consegue fazer isso neste momento, mas olhando o restante de episódio talvez ele possa voltar a confiar, e apenas não consegue neste momento.
GN: Leva ainda algum tempo para isso, pois ele literalmente diz “eu vou ficar ok se você morrer”. Enquanto Rick está comatoso no sofá ele está muito ciente de si, “eu matei dois walkers, eu consegui isso tudo, eu não preciso mais de você. Você é um ferrado e, se morrer, vou ficar bem.”
DG: Foi incrível, pois foi um genuíno conflito entre um adolescente e a figura paterna. Chandler Riggs é meu herói, ele é um ator incrível e fez um trabalho maravilhoso.
• Neste segmento do show, enquanto Chris Hardwick ataca a lata de pudim, Greg mostra algo que trouxe especialmente para o programa, algo pavorosamente maravilhoso:
GN: Eu sempre gosto de trazer algum material do show. Já trouxe a cabeça de T-Dog, por exemplo. No começo deste episódio vemos a cabeça de nosso companheiro Hershel, então…
(Greg remove a cobertura de algo sobre a mesa de centro – a cabeça de Hershel usada nas filmagens, uma réplica assustadoramente perfeita).
GN: Fizemos um escaneamento facial em Scott Wilson e, durante o show, usamos um equipamento eletrônico para simular os movimentos da cabeça…
(Chris Hardwick oferece pudim à cabeça de Hershel, arrancando gargalhadas de todos).
DG: Eu achei vívido demais, quando eu vi a cabeça durante as filmagens, e ela se mexia, aquilo foi muito… era algo muito forte para se olhar, se tornou uma cena muito difícil.
• No final do segundo quadro, a tradicional despedida para os mortos da noite aconteceu no quadro In Memoriam:
– Walker Zé Grandão (morto por Carl com um tiro, após Rick tentar acertar a cabeça com o machado)
– A Pilha de Walkers
– A Horda de Walkers de Michonne
– Walkers Gêmeas
– A Cabeça de Hershel
Você pode ter perdido sua perna… e sua cabeça.
Porém jamais perdeu sua dignidade.
RIP Hershel. De novo.
• No início do terceiro quadro, vemos como Michonne foi do momento em que criou a sua própria horda de zumbis até o momento em que ela a destruiu completamente e como foi orquestrada toda a “coreografia” com a katana de borracha, para depois ser inserida a lâmina da arma digitalmente, bem como novas camadas contendo os destroços de zumbis espirrando por todos os lados.
CH: Por que escolher a vida? Por que escolher seguir adiante em um mundo como aquele?
DG: Eu acho que, em algum momento, ao olhar aquela horda de zumbis, ela enxergou o que ela poderia ter se tornado se não tivesse escolhido viver este tempo todo. Há ainda beleza na vida pós apocalíptica, há relacionamentos bonitos, pessoas bonitas, maneiras de ela ser útil e ter um propósito. Ela estaria realmente pronta para desistir? E ela já matou tanta coisa dentro de si, encarou tanta coisa, viu seu filho novamente no sonho, mas ao mesmo tempo há tanta vida ainda dentro dela, e ela torna com força no momento em que Michonne percebe com o que a morte se parece. É uma escolha que vem do fundo da alma, ainda que ela não perceba isso.
CH: E com tudo o que aconteceu a Michonne, com tudo o que esse mundo fez com ela, eu gosto da maneira como ela está dando a volta por cima de tudo e está se permitindo ser humana novamente…
GN: Esse era o fascínio enquanto filmávamos esta sequencia. Nós ensaiamos a cena com apenas oito mortes. Mas no momento em que ela começou a ser filmada, ela continuou matando, e foi incrível ver ela se transformando emocionalmente enquanto matava o lado zumbi de Michonne. Enquanto ela matava, os zumbis eram orientados a se aproximar o máximo possível dela, pois era seguro, tinha apenas o punho da espada, e então acabou matando muito mais zumbis, todos eles e, no final, parou no meio daquele campo olhando para o nada, e foi realmente fascinante ver aquela vontade de viver sendo expressada. Eu não conseguia cortar a cena, absorvido no que ela estava fazendo.
DG: Bem, ele é o diretor, o produtor executivo e o pai dos zumbis, e embora tenhamos ensaiado com oito zumbis, acabamos matando vinte e três (risos). Mas eu nunca ouço o Greg dizer “corta”, ele simplesmente deixa a cena correr… Isso é o que há de bonito em trabalhar com ele, pois, como chefe, ele poderia ter me parado…
CH: E ela escolheu viver 23 vezes…
• Em seguida o telefone foi aberto para perguntas de fãs:
– Como Michonne escolheu seus novos pets?
DG: Eram homens do Governador. Apenas mais um requinte de crueldade.
• Também foram respondidas perguntas enviadas por fãs via Facebook:
– Do que Michonne tem medo?
DG: Acho que o maior medo ela já encarou, que foi o medo de ser vulnerável novamente. E acho que foi isso que ela encarou neste episódio: “você pode ser vulnerável novamente ou você já morreu?” Por que cada vez que você baixa a guarda, você perde. Toda vez que se abre para pessoas, você perde-las e passa por um trauma. Você pode passar por isso de novo? Sendo durona, ela escolhe a vida em um lugar realmente duro, é quase corajoso demais viver de coração aberto, e ela está escolhendo entre vida e morte, bênçãos e punições, e ela escolhe viver, ir adiante e não se transformar em um zumbi em vida, e a recompensa vem no final do episódio – ela reencontra Rick, a quem achava ter perdido para sempre.
• No quadro Inside the Dead, ficamos sabendo algumas curiosidades sobre o episódio:
– Andrew Lincoln diz que este episódio é muito mais sobre o crescimento de um garoto, e que trabalhar com Chandler foi como contemplar “um ator se transformando em um líder”.
– Greg Nicotero inspirou-se para filmar as cenas de Carl como se fosse um Western. É uma cidade com uma rua apenas e “Carl é o novo xerife”.
– Enquanto filmava, Chandler Riggs teve que realmente comer daquela lata de 3 kg de pudim. Apesar de ser uma das suas cenas favoritas, no final da mesma ele admitiu que ele “absolutamente odiava pudim”.
CH: Como foi filmar a cena em que Carl pensou que Rick era um walker?
GN: Foi fantástico, foi absolutamente fantástico. Este foi o primeiro episódio que mais foi uma adaptação da HQ, edições 49 e 50, então, ter Chandler naquele lugar, o pranto, aquilo foi tão genial e tão real… Quando Rick rasteja em direção a ele e o chama, e Carl aconchega a cabeça dele em seu colo, tocando sua testa, foi um momento emocionante, o mais emocionante do episódio. Ele mostrou um adolescente tentando ser um adulto e se dando por conta de que não o é, e que não pode sobreviver sem o pai…
CH: Naquele momento Rick teria feito um walker bastante convincente. Como é que Carl foi capaz de conseguir matar Lori mas não conseguiria matar Rick?
GN: Por que então ele iria ficar sozinho. É por isso que ele segura a arma, a solta e expõe – oferecendo-se completamente ao pai, pronto para morrer com ele.
CH: Eu gosto da cena final, com Carl indo daquele rompante adolescente de “Eu Ganhei!” para o momento em que viu que não venceu nada, e que ainda precisa do pai. Danai, como você vê aquele momento em que Rick diz a Carl que Michonne chegando era visita para ele?
DG: A beleza da conexão entre Carl e Michonne é justamente essa, com tantas perdas em comum, e vê-la retornar para eles foi maravilhoso para todos, em especial para Rick, pois ele sabe que ele não é tudo para Carl.
GN: Há outro momento anterior a esse, quando ele amarra a porta e a tranca. Carl diz que é um nó forte – Shane o ensinou. Ali foi o momento mais terrível e a coisa mais terrível que ele poderia ter dito a Rick!
CH: E toda vez que Carl desafia Rick, este parece não ter mais energia para replicar. Ele até tenta, mas o máximo que ele consegue é ralhar… Você acha que separar os personagens os tornará mais fortes individualmente ou acabará, como aconteceu com Morgan em “Clear”, os enfraquecendo?
GN: Eu acho que cada um irá lidar diferentemente. É um equilíbrio delicado. É a primeira vez que o grupo está vulnerável e desprotegido desde a primeira temporada…
• Mais um fã da plateia sobe ao palco para fazer perguntas em troca de pudim:
– O que você pode nos contar sobre como foi filmada a cena de Carl sob a pilha de walkers?
GN: Nós filmamos aquela cena pela metade de um dia. Um dos walkers tem estado conosco desde a primeira temporada; o outro foi o mesmo cara que matou Dale. Eu sempre pego meus zumbis veteranos para essas cenas…
CH: Quando Michonne diz “eu sei a resposta”, a que ela se refere? O que ela quer dizer?
DG: A resposta que ele fazia no começo, quando ela estava junto com seu filho e seu amante, como eles lidariam com o surto. Naquele momento ela não tinha uma resposta para os homens, ela apenas sabia que precisava seguir adiante, que precisava viver, lidar com tudo aquilo. E agora ela entende o porquê de tudo aquilo – ela precisava aprender a lidar com o luto e lidar com o fato de tê-lo perdido.
CH: Como diretor, o que é mais difícil: dirigir cenas de ação ou de emoção?
GN: Sabe, eu amo as cenas emocionais, a chance de colaborar com os atores. Você ajuda a construir estes momentos. Quando Michonne aparece e olha através daquela janela, a cena é tão poderosa… apenas olhar a janela no final do episódio. Então, eu amo estas cenas. E também gosto muito dos grandes momentos, como a cena final de Michonne e Andrea (Laurie Holden). Eu gosto demais de filmar estas cenas mais emotivas.
• Ao final do programa foi mostrado um sneak peek do próximo episódio de The Walking Dead, mostrando Beth e Daryl na floresta.
Também foram mostrados os resultados da enquete da noite:
“Neste momento, quem é o mais capaz de sobreviver fora da prisão?”
4% – Rick
6% – Carl
90% – Michonne
Joe Kernen (Squawk Box), Jim Gaffigan (comediante) e um membro surpresa do elenco de The Walking Dead.
• Talking Dead Brasil #16 – Robert Kirkman, Lauren Cohan e Scott Wilson
• Galeria de imagens do Talking Dead
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