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Talking Dead Brasil #13 – Adam Savage e Breckin Meyer

O Talking Dead do último domingo contou com a presença de Adam Savage (Mythbusters) e Breckin Meyer (ator) para discutir o episódio 4×05 de The Walking Dead, “Internment” (Internamento). Carl e Rick matam vários walkers que invadem a prisão, Daryl ainda não sabe o que foi feito de Carol e o Governador está de volta. Confira abaixo tudo que rolou durante o programa:

Chris Hardwick: Qual foi o seu pensamento quando viu o Governador novamente?

Breckin Meyer: Bem, foi bem esta sensação de… PQP! Eu até tentei acelerar um pouco mais, achando que poderia ter perdido alguma coisa, mas quando vi o episódio já havia terminado.

CH: Você acha que ele poderia estar devassando os arredores e observando tudo lá da floresta?

Adam Savage: Eu acho que ele está por ali há algum tempo, e a m… vai começar a bater no ventilador.

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BM: Eu achei que ele viraria para a câmera e daria uma piscadinha! (risos)

AS: Ele tem um tapa olho, ele não pode fazer isso!

CH: Agora que as cercas desabaram – e era algo já esperado, uma vez que o pôster da quarta temporada mostra Rick diante das cercas contendo os walkers – você acha que o Governador vai aproveitar a chance para invadir e que é só uma questão de tempo?

BM: Absolutamente. As coisas parecem que vão ficar absolutamente enlouquecidas.

AS: Eles foram felizes nesta prisão por algum tempo, mas você sabe, o show é uma analogia à nossa situação atual enquanto civilização. Nós gostamos de pensar que ela é estável mas ela não é. E estes caras estão vivendo na prisão, sentindo-se seguros, mas não estão. Não estão a salvo dos zumbis e muito menos do Governador, lá fora.

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CH: Eu estava bastante cético a respeito disso, será que os walkers conseguiriam mesmo derrubar a cerca? Vocês fizeram um episódio sobre zumbis, e você experimentou exatamente isso…

AS: Bem, nós queríamos descobrir qual seria a força que teriam cem zumbis, o quanto eles poderiam alcançar, e a parte mais difícil disso foi evitar que as pessoas bem na frente do grupo não fossem esmagadas. Surgiram cem voluntários, maquiados e vestidos como zumbis – alguns trouxeram até sangue cenográfico para botar na boca antes de cada tomada.

CH: Bem, eles tentaram ser o mais fiéis possível. E o que você concluiu?

AS: Bem, no primeiro experimento fechamos uma porta com uma barra e eu fiquei do outro lado. A barra rompeu e uma parte dela quase veio em direção à minha cabeça.

CH: Eu gosto muito de ver Rick e Carl lutando juntos, gosto de ver esta interação entre pai e filho. Rick sempre tem uma atitude de “eu tenho que proteger você!”, mas Carl acaba salvando a pele dele muito mais vezes!!!

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BM: Carl é o badass da família!

AS: Ele vem protegendo as pessoas há tanto tempo naquele mundo que não se deu por conta que não existe mais essa transição para a vida adulta naquela civilização, então essa é a transição de Carl.

CH: O interessante é que sempre que Rick pede ajuda para Carl é para algo irrelevante, mandando ele ficar onde está ou cuidando de algo. Mas desta vez ele realmente pediu a ajuda de Carl para algo importante – acabar com a ameaça que estava do lado de fora. O que vocês acham que isto significa para o relacionamento deles?

BM: Eu acho que Carl realmente está crescendo. O garoto está crescendo, mas também, por outro lado, não havia nenhuma outra pessoa para ajudar. Por que até então, Carl só ficava montando guarda, Rick chegava e dizia “Tome aqui algumas frutas, e não esqueça de escovar os dentes depois!” (risos)

CH: Mas parece que eles se saem bem enquanto dupla – claramente pode-se ver, se há alguém que um dia poderá ser o líder deste grupo, caso ele sobreviva, esta pessoa é Carl, ele é claramente o favorito.

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AS: Absolutamente. Se bem que Rick já viu tantas pessoas fortes, tantos bons lutadores sucumbindo, que talvez ele não queira que Carl seja o próximo, mas ao mesmo tempo eles fazem um bom time.

CH: É engraçado como parece ter sido apenas mais um dia normal para eles. Em um momento estavam matando zumbis juntos e, no momento seguinte, voltaram à plantação como se nada tivesse acontecido fora do normal…

AS: Eu acho que este vai ser o último momento deles assim por um bom tempo.

• Ao longo do primeiro intervalo é apresentado o quadro In Memorian, uma homenagem do programa aos mortos do episódio – desta vez um momento um pouco mais estendido, já que várias “coisas” morreram no decorrer do episódio:
– Walkers que derrubaram a cerca
– Walker “zoiudo”
– Walkers no chão, após o “massacre”
– Walker “esconde-esconde” sob o lençol
– Mais um walker debaixo do lençol
– Walker entubado e com o balão de ventilação
– Walker de queixo em pé
– Doutor Caleb
“Adeus, Dr. Caleb…
Os planos de saúde no apocalipse zumbi ficaram um pouco piores.”

• O quadro seguinte é aberto com as perguntas do auditório para os convidados:

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– Como vocês acham que Carl seria agora se Lori tivesse sobrevivido?

CH: Excelente pergunta essa! Eu acho que ele não seria diferente. Ele é um matador bastante focado, quando ele precisa ser…

AS: E as coisas continuariam estando bastante ruins, então ele continuaria crescendo precocemente junto com o grupo e dentro deste mundo.

CH: Para ser honesto, eu acho que talvez ele fosse estar um pouco mais rebelde, pois Lori seria aquela força opositora que tentaria superprotegê-lo, e ele estaria reagindo a isso. Então, acho que realmente ele estaria meio que fora do controle se Lori continuasse viva.

CH: Eu fico feliz por Rick ter contado a verdade sobre Carol a Maggie. Por um momento eu achei que ele fosse mentir, dizendo que ela havia morrido. Vocês ficaram surpresos com a reação de Maggie?

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BM: Eu não fiquei. Na verdade, eu estava esperando por isso, por que já tinha acontecido muita luta naquele dia, então seria bom que ao menos alguém fosse legal com Rick naquele dia. Maggie foi legal, gostei disso.

CH: No episódio da semana passada eu estava bastante chateado com o que aconteceu a Carol, mas então fiquei pensando – e isso é o bom do show, você ter a semana inteira para processar os acontecimentos – parece que realmente foi a coisa certa a fazer. Eu acho que ela estaria a quase um passo de fazer o que o Governador fazia, não mais matar alguém para sobreviver, mas matar simplesmente para garantir que tudo fique bem. Então, acho que foi uma boa decisão. Vocês concordam?

AS: Sim, concordo. Eu acho que Rick está se apegando a qualquer resquício de moralidade que possa ainda existir, que o faça acreditar que ainda haja alguma chance à civilização.

CH: O que você acha ser o mais importante? Quem ou o que seria o centro moral deste mundo, da maneira como ele está?

AS: Boa pergunta. Mas tem a ver com a capacidade do grupo em confiar uns nos outros. Se há algo que aprendi nesta temporada é que humanos são muito mais perigosos do que walkers.

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CH: Sim, até por que os walkers são como animais, que você terá que controlar uma vez ou outra, mas você precisa confiar nos humanos. E nem é por eles serem desonestos, mas cada um deles tem a sua própria ideia sobre o que é a coisa certa a se fazer, é uma questão de equilibrar tudo. Mas há algo que quero perguntar: Maggie foi super badass neste episodio. Eu pensei que ela surtaria no momento em que visse Glenn, mas ela foi totalmente proativa, ajudando, protegendo. Eu gosto demais desta conexão entre ela e seu pai; essa é realmente a filha de Hershel, e ela faz aquilo que precisa ser feito.

BM: Inclusive derrubando portas com um machado.

CH: Muitas pessoas morreram neste episódio, e Hershel realmente foi a fortaleza o tempo todo.

AS: Hershel é o cara que se apega e cultiva a sua fé, quando ninguém mais tem, ele aparece com alguma. Agora precisamos vê-lo matar um walker.

BM: Mas ele matou um walker, aquele que estava embaixo do lençol.

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CH: Realmente, há uma diferença entre matar alguém em uma batalha e naquela situação, onde eles já não são mais humanos. E Hershel, ele sempre foi uma espécie de referência moral – ele ainda tentou ler a Bíblia naquele momento e simplesmente não conseguiu.

BM: Ele estava chateado demais por aquilo.

CH: Foi realmente a coisa certa a fazer ter aquele grupo enorme de pessoas na prisão, ou teria sido melhor manter-se em um grupo pequeno?

BM: Wow, eu diria que seria melhor manter um grupo menor. Não apenas uma ou duas pessoas, talvez mais, mas não muito mais, por que aí começam a acontecer as discordâncias, as desconfianças. Talvez Rick e Carol, Maggie e Hershel, mas nada muito grande.

CH: Por que também, quanto maior o grupo, maiores as chances de alguém morrer e se transformar, especialmente se você está em um lugar fechado. Estas pessoas estão em uma prisão, dormindo em celas, e ainda assim não conseguem proteger umas às outras deles mesmos. Bem, quem são seus personagens favoritos e o quanto eles mudaram desde a primeira temporada?

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BM: Eu sou um grande fã de Rick e Hershel.

AS: Eu amo Carol há bastante tempo, até os últimos acontecimentos.

BM: Ei, ela está solteira! (risos)

AS: Na verdade eu estou gostando demais da dupla Rick e Carl neste momento, eu acho que há muita coisa boa acontecendo por ali.

• No início do quadro seguinte foram apresentados trechos de uma entrevista com Sonequa Martin-Green, que interpreta Sasha.

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“Então, quando filmamos aquelas cenas em que aparecemos doentes, eu tentei fazer aquilo da maneira mais ‘física’ possível. Mesmo após gritarem “corta”, tentei me manter naquela postura prostrada. É tão diferente da maneira como você realmente se porta.”

“Em um dia comum no apocalipse zumbi? Há normalmente uma sensação defensiva, tensão, e estamos sempre nos movendo rapidamente, onde quer que se vá. Há uma sensação de alerta. E isso tudo é atirado pela janela quando você está doente, e faz com que todos fiquem vulneráveis. Não há apenas o risco de morrer pela doença, mas se aparecer um walker, você não terá forças para lutar.”

“Eu conversei com o pessoal da maquiagem para ficar com aquela aparência, o rosto, tipo, doente mesmo. Então tudo o que tive que fazer foi me olhar no espelho e dizer ‘eu estou morrendo’. Eu quero parecer como se estivesse morrendo.”

CH: Qual foi a reação de vocês quando Hershel disse que acreditava que ainda havia um Plano divino ou um motivo naquilo tudo?

AS: Eu ainda acho que se trata de esperança, e de uma maneira de manter a esperança viva.

CH: Eu acho que se as pessoas não tivessem alguma esperança, seja ela uma cura, um plano divino, ou apenas um dia melhor, elas acabariam se enforcando, certo?

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BM: Bem, você vê gente como o Tyreese, no episódio anterior, quando ele fica um pouco mais de tempo no carro antes de encarar a horda, ou quando ele se grudou aos arbustos, se arriscando. Ele havia perdido muito da esperança. E enquanto isso, Hershel tenta multiplicar a esperança.

AS: Ele mantém sua esperança desde o episódio do celeiro, e aquilo parece estar intocado, de certa maneira aquilo o fortalece. Tanto que Daryl se refere a ele como “aquele filho da mãe durão”. E ele É esse cara durão.

CH: Sim, ele é! Ele entrou no lugar mais contaminado da prisão. Ele deixou Caleb tossir sangue em seu rosto, ficou lá, cuidou de todos. Mas ele fez exatamente o que precisava fazer – ele é o médico e cuidador do grupo. Ele não pode ir lá para fora e matar walkers. Nós vimos que ele é uma das forças do grupo, e o grupo pode contar com Hershel sempre, mesmo que isso signifique potencialmente perder a sua vida.

BM: E ele ainda luta com zumbis, como vimos naquela cena dele com o walker em cima da rede de proteção!

CH: Vocês acham que Daryl vai ficar muito brabo quando ficar sabendo que Carol foi expulsa por Rick?

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AS: Bem, eu não gostaria de ser o cara a dar as más notícias…

BM: Ele vai superar, mas eu acho que ele não vai gostar de saber que Carol foi embora…

CH: Por que Daryl é o cara que todos querem ao seu lado em uma situação daquelas. Por que uma das razões de manda-la embora é ter alguém surtado como Tyreese contra você, mas agora Rick também arriscou ter Daryl contra ele.

BM: Vamos deixar as flechas e a besta longe dele nessa hora (risos)…

AS: Eu não acho que ele vá atrás dela neste momento, por que eles precisarão lutar por suas vidas.

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Por telefone chega a seguinte pergunta de um fã: Se fosse Glenn a agonizar e morrer no lugar de Karen, vocês acham que Carol teria feito a mesma coisa com ele?

BM: Teria. Ela está sendo bastante fria e, uma vez que há a chance de se transformar, ela sabe que aquele lá não é mais Glenn…

CH: Eu acho que Sophia foi o último laço que prendia Carol à humanidade, e eu acho que se ela imaginasse que Glenn fosse uma ameaça ao grupo, eu acho que ela o queimaria, sim.

AS: Ela está no limite.

CH: Vocês acham que Glenn pode ser considerado morto já?

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AS: Eu não tenho certeza.

BM: Eu cheguei a pensar: “Essa não é a maneira como Glenn vai morrer, ou é?” Afogado em sangue? Não, não! E com aquela garotinha brincando com o pé no sangue dele??

CH: Afinal de contas, o que é aquilo? Lizzie está a um passo de ser uma daquelas garotinhas do hotel de “O Iluminado”!

AS: Bem, nós sabemos o quão brutais crianças-soldados podem ser. Eles se doam mesmo. Lizzie está crescendo neste mundo, e está longe de ser uma criança Top Ten em normalidade. Ela deveria estar apenas brincando com o sangue.

BM: E realmente foi estranho ela brincando com aquilo, e com o walker.

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CH: Ela simplesmente chamava por ele como um cãozinho, e ela só se assustou quando ele se jogou sobre ela. Não acho que Lizzie tenha medo dos walkers. O que vocês acham?

BM: Aquilo foi tão estranho, por que se você está perto de um zumbi, ou você o mata ou você foge, mas nunca fica caminhando de costas para ficar de frente pra eles. Ela foi corajosa em mantê-lo longe de Glenn atraindo-o, mas acho que ela não fará mais nada parecido.

AS: Muito menos andando de costas!

CH: Eu não sei por que as pessoas fazem isso! Pessoal, em uma situação de guerra ou apocalipse jamais andem de costas! Isso não funciona, nunca funcionou!

BM: E nem tentem o Moonwalk! (risos)

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• No intervalo seguinte, ficamos sabendo de algumas curiosidades das gravações do episódio:
– Lauren Cohan diz que este foi o “mais incrível e divertido episódio que ela já gravou.” Ela gostou especialmente de ter invadido as “tumbas” e entrado na “câmara da morte”.
– Este foi um episodio fisicamente desgastante para Scott Wilson, que dispensou dubles e acabou fazendo tudo com suas próprias forças. Ele brincou dizendo que joelheiras, adrenalina e ibuprofeno o auxiliaram na cena.
– Brighton Sharbino (Lizzie), de onze anos, conta que costumava ter medo de zumbis por causa de um amigo, que a convenceu serem os zumbis reais. No entanto, desde que se juntou ao show, ela sonha estar brincando de esconde-esconde com eles.

CH: Vamos falar um pouco sobre Bob. Eu acho que há algo estranho nesse cara. Ele diz que fez parte de dois grupos e todos morreram, mas hum… ele sobreviveu.

AS: Bem, ainda é muito cedo para falar, mas eu entendo o que você quer dizer. (risos) Eu acho que ele não representará nada de mal ao grupo.

CH: Quem vocês acham que deverá ocupar o lugar de Carol no Conselho: Maggie, Tyreese ou Lizzie?

BM: Lizzie ficaria distraída brincando com o pezinho numa poça de sangue. (risos)

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CH: E a esse ponto, será que ainda existe o Conselho?

AS: Eu acho que Maggie deveria fazer parte.

CH: Qual vocês acham que será a reação de Tyreese quando descobrir sobre Carol? Ele brigará com Rick por tê-la deixado ir ou irá atrás dela para se vingar?

AS: Tyreese? Boa pergunta. Bem, eu vou me ater ao fato de que a m… vai bater no ventilador neste momento e que todos precisarão se preocupar em salvar a sua pele. Eu não acho que irão atrás de Carol tão cedo. Mas eu acho que ele desejaria ir atrás dela.

CH: Qual vocês acham que é o plano do Governador?

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BM: Ele só quer um abraço! (risos) Ele virará o tapa-olho para o outro lado e dirá que estava errado!

CH: Vocês acham que ele organizou um novo exército neste tempo longo que passou, ou ele apenas está lá espiando?

AS: Eu acho que ele gosta do local, da segurança que existe lá.

CH: Eu acho que ele quer vingança, e que não há nada mais fazendo sentido para ele a não ser isso, vingança. Lendo mais uma pergunta mandada via Facebook, como vocês acham que a partida de Carol afetará a estabilidade emocional de Daryl?

BM: Eu não acho que será uma coisa boa. Ele perdeu Merle mas ainda tinha Carol com quem ele poderia contar, um vínculo com a sanidade.

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AS: É por isso que falo que Rick vai precisar dividir muita ervilha pra poder contar a ele (fazendo alusão a cena de Rick e Carl no meio da plantação, comendo as pequenas sementes de ervilha).

• O quadro seguinte começou com mais uma pergunta de um membro da plateia:

– Com Bob sendo um personagem novo e problemático e o Governador estando de volta nesta temporada, vocês acham que Bob pode ser um espião?

AS: Se você fosse escolher um espião, você escolheria Bob? Mesmo?

CH: Bem, ele disse que já esteve em dois outros grupos, e esses grupos não sobreviveram. Woodbury poderia ser um. Eu acho que pode ser, sim, pois foi muita gente de Woodbury para a prisão. Não seria loucura se um deles estivesse trabalhando para o Governador.

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BM: Mesmo ele sendo um alcoólatra?

CH: Sim, esta é uma fraqueza dele, mas você olha nos olhos dele e é como ele estivesse esperando alguém para impedi-lo de fazer algo horrível. Não sei o que seria ao certo, mas ele está sempre parecendo lutar contra algo.

CH: Se todos estivessem doentes e Daryl voltasse com os medicamentos, quem você salvaria primeiro?

BM: Seria Hershel.

CH: A propósito, eu acho que Scott Wilson merece aplausos por este episódio!
Ele foi fenomenal neste episódio! E você, Adam, quem salvaria?

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AS: Eu salvaria Rick.

CH: Por que vocês acham que Hershel não quer que as crianças vejam as mortes, se evitar que aqueles corpos se transformem é a coisa certa a fazer?

AS: Aí está o ponto onde eu acho que Rick e Hershel são bastante parecidos. Não apenas ele se apega à fé, mas, assim como Rick, ele também se apega aos resquícios de valores morais que sobraram, e não deseja expor as crianças àquela brutalidade, a realidade de ter que atirar no rosto das pessoas todos os dias.

CH: Eu gosto daquela frase dele, “Uma alma triste mata mais do que qualquer germe.” Não apenas a tristeza dele, mas a de todas as pessoas, e é por isso que a esperança acaba sendo importante. Você concorda?

AS: Absolutamente, e qualquer médico diria a mesma coisa! Atitude é importante para que as coisas melhorem. Ele quer manter puxada esta cortina separando estes dois mundos, o de antes e o de agora.

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CH: Vocês acham que a maior parte da humanidade do grupo está em Hershel neste momento?

BM: Sim!

AS: Sim. E acho que este é o seu papel principal no grupo.

CH: Qual é a maior ameaça neste momento? A doença, os walkers, as cercas desabando, o Governador?

BM: Eu acho que neste momento a maior ameaça ainda é o Governador. Ele e as cercas derrubadas serão os grandes problemas.

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AS: E sob o ponto de vista da engenharia, aquelas toras de madeira segurando a cerca são uma ideia terrível, terrível, terrível.

CH: Realmente, elas acabam cedendo! E como você faria, com toda a sua bagagem na Engenharia?

AS: Aço. Tem que haver uma ferragem ou uma lojinha por perto. Triangulação é uma palavra importante em Engenharia. Eu triangularia estes cabos de aço no espaço entre as duas cercas e assim fortaleceria ambas.

• No último intervalo foi divulgado o sneak peek do episódio seguinte que, aparentemente, será focado no Governador. Também foi divulgado o resultado da enquete da noite:

Se seu amigo na prisão ficasse doente, o que você faria?

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8% — Deixaria a prisão imediatamente
50% — Ficaria para cuidar dele
42% — Mataria e queimaria seu corpo.

E NO PRÓXIMO TALKING DEAD:

Ike Barinholtz (The Mindy Project) e David Morrissey (O Governador)

VEJA TAMBÉM:

Talking Dead Brasil #12 – Jack Osbourne, Marilyn Manson e Gale Anne Hurd

Talking Dead Brasil #11 – Greg Nicotero, Doug Benson e Hayley Williams

Talking Dead Brasil #10 – Scott M. Gimple e Nathan Fillion

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Talking Dead Brasil #9 – Painel de The Walking Dead na Comic Con 2013

Talking Dead Brasil #8 – Yvette Nicole Brown, Chad Coleman e Norman Reedus

Galeria de imagens do Talking Dead

Sabrina Picolli

Perdida nesse mundo cheio de walkers, geeks, seres fantásticos, pessoas incríveis... e adorando!

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