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FANFIC | Seus Ossos e Cicatrizes – Capítulo 14: A Minha Misericórdia

Neste capítulo de Seus Ossos e Cicatrizes… Após finalmente expressarem seus sentimentos um pelo outro, Tris e Daryl tem um uma nova visita inesperada.

Os capítulos de Seus Ossos e Cicatrizes, uma fanfic focada especialmente em Daryl Dixon, são lançados semanalmente, às sextas-feiras, 19h, aqui no The Walking Dead Brasil. E, por favor, utilizem a seção de comentários abaixo para deixar opiniões e encontrar/debater/teorizar com outros leitores. Boa leitura! 😉

14. A Minha Misericórdia

No futuro, eu desejava poder ser uma artista reconhecida em todo o mundo. Com minhas obras e pinturas espalhadas e emolduradas pelas paredes de cada canto no planeta. Agora meu presente e futuro era outro. O mundo estava infestado com meio mortos e infectado por um vírus que os deixavam assim. Todos ao redor haviam morrido. Não podíamos mais sair de casa e aproveitávamos cada suspiro como se fosse nosso último dia na terra.

A minha frente estava Glenn. Sentado sobre o chão do outro lado do quarto. Estávamos trancados dentro do antigo quarto em que dividíamos. Apenas esperando se nossos pais iriam bater a porta vivos ou meio mortos. Nos primeiros dias éramos um grupo, mas fomos perdendo um a um. E cada perda era um peso diferente do outro. E que agora tínhamos que carregar o fardo deles.

Ouvir a respiração de Glenn durante as horas era torturante. Porque eu o conhecia bem demais pra saber que o mesmo estava tentando não entrar em pânico e me deixar em pânico também. Mas a sua ansiedade em não demonstrar seu medo, me deixava ansiosa e com medo também.

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Glenn tinha 22 anos e eu 21, e mesmo assim o mesmo me tratava como criança naquela época. Tínhamos nascido no mesmo ano, mas não éramos gêmeos. Apenas nascemos em datas diferentes, mesmo estando no útero de nossa mão ao mesmo tempo. Era raro de acontecer, mas aconteceu conosco.

– Você acha que eles vão voltar? – Perguntei pra ele.
– Não é hora pra isso Tris. – Glenn olhou pra mim com raiva naquele momento. Mas ele sabia que por um lado eu poderia estar certa em pensar nisso. Nossos pais podiam, sim, não voltar mais. Mas aquilo irritava Glenn, até porque o mesmo se recusava sempre em pensar no pior.
– Só tava pensando. – Eu me levantei e fui até a única janela que tinha no nosso quarto. Tentando ver entre as cortinas o mundo lá fora. Então, eu ouvi Glenn bufar atrás de mim.
– Tris, para! – Glenn falou autoritário atrás de mim, me fazendo virar para o mesmo.
– Parar com o quê? – Perguntei.
– Para de pensar que eles vão estar mortos caralho. – Glenn praticamente gritou comigo naquele momento.
– E você quer que eu faça o quê? Para você de achar que eles vão estar bem a toda hora. O mundo não é mais o mesmo Glenn, a gente vai morrer e principalmente ver os outros morrendo.

Engoli minhas palavras assim que joguei as mesmas boca afora. Vendo o rosto de Glenn se tornar incrédulo.

– Desculpa… – Tentei me aproximar dele, mas ele se afasta na mesma hora. – Glenn, eu não queria…
– Não… Você tá certa. Eu tenho que parar…

Glenn e eu paramos de falar assim que escutamos alguém gritar do lado de fora. Nos olhamos por uma fração de segundo, antes de abrirmos a porta do quarto e descer até o andar de baixo.

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– Fiquem aqui. – Ao centro da sala, pudemos ver nosso pai assegurar nossa mãe, enquanto os mortos batiam entorno de nossa casa.
– Você não pode ir lá sozinho. – Nossa mãe parou na frente da porta, tentando impedir seu marido de prosseguir.
– Jina… você foi a coisa mais importante da minha vida. – Ele passa a mão no rosto de nossa mãe, enquanto a mesma chora e se recusa a perder o mesmo. – Mas eu não posso ficar aqui enquanto os outros morrem.

Então, ele invente as posições com nossa mãe. Tirando a mesma na porta, e então ele sai.

– Mãe. – Glenn corre até ela que tenta sair, mas é impedida.

Eu paro em frente a janela, ouvindo os tiros sendo disparados contra os infectados lá fora. De repente os gritos de uma mulher desconhecida ficam mais fortes. Nosso pai berrou pouco tempo depois e os tiros cessaram. Ele estava morto.

Nossa mãe buscou por sua arma em que escondia na cozinha. Agora disposta a sair também.

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– Toma, segurem isso. – Ela nos entrega duas armas.
– Mãe, o que a gente vai fazer? – Eu pergunto já com a pistola na mão.
– Vou tirar vocês daqui.
– O quê? Não. – Glenn protestou.
– Escutem, metade dos infectados estão divididos entre os corpos lá fora. O portão está aberto e uma horda inteira está vindo para cá, precisam prometer pra mim que vão correr o mais rápido que puderem. E ficaram juntos.
– Mas e você? O que você vai fazer? – Pergunto a ela.
– Prometam pra mim. – Ela exige, com a voz embargada. Glenn segura minha mão e assente para nossa mãe. – Ótimo. Então vamos.

Glenn engatilha a arma para mim e me devolve ela logo em seguida. Olhamos para nossa mãe, a nossa frente, parada em frente à porta. A mesma suspira antes de finalmente abrir a porta e então nós passamos. Ficando do lado de fora, bem à frente dos infectados.

– Vão agora. – Olho para ela, que começa a atirar nos primeiros mortos que caminham até nós.
– Você vai ficar aqui? – Ouço passos apressados passarem atrás de mim, correndo.
– Tris, não se importe comigo. Você precisa ir. – Ela grita comigo, enquanto para por um momento de atirar.
– Mãe, eu não quero perder você também. – Grito de volta, com minha voz já falhando.
– Tris, por fa… – Ela para.

Sem terminar sua frase, ela apenas grita de dor, caindo aos poucos no chão. Os outros mortos caminhavam até ela que chamava mais atenção. Cravando os dentes em toda a pele exposta de minha mãe.

– Mãe. – Grito pela mesma, agarrando sua mão com força.

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De repente eu quem retorno a gritar. Em meu braço, um dos mortos me agarrava, em seguida mordendo toda minha carne, arrancando a mesma. No impulso, eu apenas miro a arma no mesmo, o acertando logo em seguida. Eu caio ao mesmo tempo que ele, agarrando meu braço sangrento. Não penso em mais nada. Apenas me levanto rapidamente, voltando para a porta novamente. Entrei em minha casa mais uma vez, fechando a porta e então arrastando o sofá para a mesma. Trancando-a.

Com minha visão turva, quase se tornando em completo breu. Eu me forço a caminhar até as escadas, subindo a mesma enquanto me arrastava pelos degraus. Já no corredor, eu entro em meu quarto e de Glenn. Indo direto para a janela. Puxo a cortina para o lado, logo vendo todos os infectados espalhados ao redor da casa. Olho para frente, vendo Glenn correr adiante. Sorrio minimamente. Ele estava a salvo. Ele estava vivo.

Mas minha felicidade dura pouco, até sentir finalmente toda a dor que a mordida deveria causar. Eu caio no chão, agarrando meu pulso e olhando todo o sangue em que escorria da mordida. Ranjo os dentes, tentando reprimir um grito. Então apenas choro enquanto gemo pela dor. Coloco minha outra mão sobre a ferida, tentando parar o sangue. Mas não adiantaria, eu iria morrer de qualquer jeito. Então me lembro da arma, de ter jogado ela no chão assim que cheguei no segundo andar. Eu me levanto lentamente, gemendo a cada movimento em que fazia. Caminho até sair do quarto e me deparar com a pistola jogada ao chão perto da parede, encoberta pelo meu próprio sangue. Me agacho, pegando a mesma e então andando até o banheiro. Caminho apoiada pelas paredes, e deixando meu braço direito em um estado morto. Passo pela porta entreaberta do banheiro, e assim parando em frente ao espelho. Olho para mim mesma no reflexo do espelho, vendo meu corpo completamente sujo de terra e sangue. Olho para baixo, para a arma. E então repito o mesmo que Glenn havia feito minutos atrás, destravando a arma. Olho pra mim novamente pelo espelho, enquanto levantava lentamente a arma. Grudo a ponta da pistola em minha têmpora, e ajeitando meus dedos no gatilho. Fecho meus olhos, porque me olhar naquela hora doloroso demais.

Eu havia perdido meu pai. Havia perdido minha mãe. Perdido meu irmão.

E agora eu estava a um passo de perder a mim mesma.

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Mas eu não poderia virar como um deles, me recusava, na verdade. Tinha que impor um fim naquilo. Pelos meus pais. Pelo meu irmão. Por mim mesma. Pela minha misericórdia eu teria que estourar aquela bala na minha cabeça.

Mas… por que era tão difícil? Por que meu corpo se recusava?

Fechei meus olhos com mais força, e então apertei meu dedo contra o gatilho, fazendo a arma engatilhar a agulha. Mas nada veio, nem mesmo a dor. Abri meus olhos, olhando para a arma. Não tinha mais balas. Acabou. Eu iria virar uma infectada e matar mais pessoas.

– Não. Não, não, não, não… Merda. – Desmonto a arma em suas partes, jogando-as no chão com raiva.

Passei mais um tempo chorando, sentada sobre o chão frio do banheiro. Então, e apenas voltei para meu quarto e esperei. Esperei que em um dos meus desmaios, eu não voltasse a acordar se não fosse apenas para ir atrás de mais carne humana. Mas as horas passaram e meu braço já estava enfaixado por um pano qualquer que pudesse estancar o sangramento naquela hora. Mais horas se passaram e se transformaram em dias torturantes e dolorosos. 1 mês se passou sem nenhum sintoma a mais. 1 mês se passou sem que eu virasse, e se estendeu…

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– … até agora. – Termino de contar para Daryl. Sentindo apenas sua respiração batendo no topo da minha cabeça. Enquanto nós dois passávamos a mão pela minha cicatriz.

De repente, Daryl dá um tapa no meu braço estendido, fazendo ele cair por cima de minha barriga.

– Ei! – Chamo a atenção do mesmo, olhando para cima. Para ele.

Daryl ri com minha reação, colocando a mão por cima dos olhos.

– Porra. – O mesmo se levanta animado e com um sorriso bobo nos lábios.

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Eu continuo o olhando sem o entender. Assim, ele se senta de costas pro sofá, logo depois puxando minha cintura. Me fazendo sentar em seu colo novamente. Sinto meu rosto arder aos poucos pela vergonha, mas tento não demonstrar isso a ele.

– Tem noção de quanto isso é incrível? – O mesmo passa sua mão por meu rosto, afastando meu cabelo e o colocando atrás da orelha.
– Meio estranho ouvir isso de alguém que quase me apedrejou quando eu falei sobre isso pela primeira vez. – Não consigo me conter e então sorrio provocativa para o mesmo. Ele retribui com um sorriso mínimo.
– Foi difícil de acreditar mesmo. Nunca tinha visto algo assim antes, e acho que nunca aconteceu com mais ninguém. Você é única Tris. – Daryl fala, abaixando seu tom cada vez mais. Até que sua última frase sai como um sussurro, que mal poderia ouvir se o mesmo não estivesse próximo demais.

Mas aquela aproximação não era o suficiente para nós dois. O que me vez buscar seu rosto com minhas mãos e então o trazer até mim. Daryl deixou. Se encaixando entre meus lábios perfeitamente. O estalo que nossas bocas faziam, me deixavam extasiada. Como se ele fosse uma droga e eu quisesse mais e mais dele.

– Tris. – Ele fala, logo após nos afastarmos ofegantes. – Eu preciso te perguntar uma coisa…
– Mas que porra é essa?

Olhamos para a voz assustados, vendo Eugene parado ao lado da porta.

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– Eugene? – Eu indago surpresa.

Saio rapidamente do colo de Daryl, logo buscando minhas roupas que estavam espalhadas ao chão perto do sofá. Daryl se levanta também, abotoando sua camiseta e sua calça.

– Porra, Eugene. – Daryl fala e então o mesmo se vira para trás. Enquanto nós dois nos vestíamos ligeiramente.
– Por que vocês estavam quase fazendo atos libidinosos dentro do meu laboratório? – Eugene perguntou assustado.
– Por que você tá aqui? – Daryl perguntou, olhando para mim que terminava de vestir minha calça. O mesmo voltou a prestar a atenção no homem a nossa frente.
– Primeiramente; esse lugar é meu. Segundamente; Alexandria inteira está atrás de vocês dois e Glenn está perto de ter uma convulsão nervosa devido ao desaparecimento de vocês. E terceiramente; eu já posso me virar?

Daryl e eu nos entreolhamos.

– Pode. Vira. – Daryl disse, e então se senta no sofá de novo. Dessa vez calçando seus sapatos.
– Você sabe como ir pra Alexandria daqui? – Pergunto.
– Sei, eu já fiz essa rota várias vezes com o Abraham. – Ele disse, caminhando em nossa direção e olhando ao redor de seu laboratório, vendo se estava tudo organizado. – Inclusive tem um grupo que vai passar aqui do lado hoje mesmo.
– Ótimo, vamos pra lá então. – Daryl fala, se levantando e então indo em direção a sua mochila.

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Observo Daryl em cada movimento seu, notando que o mesmo começará a ficar estranho. Mas não liguei, já que poderia ser pelo fato de ter sido pego seminu por Eugene.

Eu me sento no sofá, começando a calçar meu sapato também.

– O Glenn tá bem? – Pergunto olhando para Eugene. Que volta a olhar para mim.

– Tirando o fato de que ele não aguenta um dia sem ficar em um estado neurótico, sim. Ele está perfeito. – Ele fala simplista. – Você deixa aquele rapaz louco da cabeça.

Eu rio.

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– É o que eu sei fazer de melhor. – Falo sorrindo e então me levantando pronta.
– Já acabou? Vamo então. – Daryl não espera pela minha resposta, apenas sai rapidamente do laboratório.

Eu olho para Eugene, que me encarava, antes de pegar minha mochila e caminhar atrás de Daryl. Eugene me segue.

– Espera. Vocês fumaram a minha maconha? – Ele pergunta atrás de nós, enquanto agora subíamos a escada.

Faço uma expressão de dor e suspiro. Não esperava que ele fosse notar isso.

– Não conta isso pro Glenn, tá? – Peço para ele, enquanto caminho olhando para ele.
– Tudo bem, mas acho que o fato de vocês estarem se pegando seria bem mais importante para ele, do que você ter fumado uma.
– Dá pra calar a boca? – Daryl vira para nós e fala seco, e nem sequer olha para mim uma vez.
– Claro, desculpe.

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Eu sorrio falsamente para Eugene. Ainda pensando no comportamento estranho de Daryl.

– Certo. A partir desse ponto eu vou na frente. Me sigam. – Deixamos Eugene passar por nós dois. E então aproveito para olhar para Daryl, mas o mesmo apenas me ignora. Voltando a caminhar.

Eu os sigo logo atrás, claramente chateada agora.

Andamos em completo silêncio por minutos, apenas parando algumas vezes para Eugene ver se o caminho estava certo mesmo ou não. Então, depois de um bom tempo se passar, nos saímos da mata. Agora ficando no meio de uma longa estrada.

– É possível que nos encontremos com o grupo por aqui. Mas não sei dizer se Glenn está no grupo de rota ou não. – Ele fala olhando para mim.
– Tudo bem. Obrigada, Eugene. – O mesmo acena levemente com a cabeça até mim, voltando a caminhar pela estrada.

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Nós os seguimos calados. Durante a caminhada, eu olhava algumas vezes para Daryl. Tentando decifrar o que o mesmo poderia estar pensando naquele momento. Mas, ele simplesmente não esboçava nenhuma reação. O que me frustrava completamente. Seu jeito atual me deixava ansiosa. Agoniada. Me perguntava a toda hora o que havia acontecido para o mesmo agir assim.

De repente, passos são escutados pela mata adentro. Nos páramos juntos, olhando pra dentro da floresta ao lado da estrada. Daryl rapidamente sacou sua arma, já apontando para o que vinha em nossa direção.

– Tris?… – Ouço a voz me chamar atrás de mim. Eu me viro sem medo, já o reconhecendo pelo timbre.
– Glenn… – Eu corro até o mesmo do outro lado da estrada, que me agarra sem esperar mais. Ouço sua respiração aliviada bater contra meu pescoço, enquanto ele me abraçava fortemente.

Os passos continuaram vindo da mata, enquanto mais pessoas iam aparecendo.

– Meu deus, eu fiquei com tanto medo de te perder de novo. – Ele nos afasta, segurando meu rosto entre suas mãos. Eu sorrio emocionada.
– Não, ainda não se livrou de mim. – Eu rio, brincando com o mesmo.
– Tris… – Olho para o lado, assim vendo Maggie sorrir para nós dois.

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Retribuo a mesma, agora a abraçando. Sinto sua mão passar carinhosamente pelas minhas costas. Ela nos afasta devagar.

– É ótimo te ver de volta. Você não imagina o que eu tive que passar nesse tempo com esse cara aqui. – Ela ri olhando para Glenn, que abaixa a cabeça envergonhado.
– Na verdade, eu imagino sim. – Os dois entrelaçam suas mãos.

Eu olho ao redor, agora vendo Daryl e Carol juntos conversando um com o outro. Mas era uma conversa suspeita, a qual eu não pude ouvir. E parecia ser exatamente esse o objetivo dos dois. Já que Carol me olhava algumas vezes e tentava disfarçar isso.

– Vem, vamos voltar. Aqui não é seguro. – Glenn fala, fazendo minha atenção voltar para o mesmo.

Eu olho uma última vez para Daryl e então volto a caminhar, ao lado de Glenn.

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– Vamos voltar para Alexandria? E lá já está seguro para ficarmos? – Pergunto, olhando para Glenn e Maggie. Os quais se entreolham, fazendo Glenn suspirar e voltar sua atenção a mim.
– É por isso que queríamos você de volta. Você vai entender quando chegarmos.

Glenn coloca sua mão em meu ombro enquanto falava. Tentando demonstrar que não havia nada para me preocupar. O que foi falho. Já que senti toda minha espinha se esfriar com a onda de medo que se passou por ela.

Luiza Matias

Com um universo inteiro na cabeça tentando ser explorado e exposto por meio de palavras, tenho o sonho de ser uma escritora famosa e ter uma carreira com isso. Meus principais objetivos é compartilhar minhas histórias com o mundo e amar Daryl Dixon. <3

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