Enquanto morremos de ansiedade pelo próximo episódio da série, Wildfire que vai ao ar amanhã, 28/11 pela AMC, confiram uma review de Vatos (1×04) feito pelo Cine Pop:
A conversa inicial entre as irmãs Amy e Andrea já dava a entender aos mais habituados com o suspense que algo terrível poderia acontecer com alguma delas ou até mesmo com o grupo de Atlanta. E isso ficou ainda mais inoculado com a cena de Jim cavando aquelas possíveis covas incansavelmente. Sinistro.
The Walking Dead investe mais uma vez no que soube fazer de melhor até aqui: construção de situações. Não se trata mais de gastar tempo indevido em personagens (mesmo que ainda aconteça), mas o principal em “Vatos” foi a forma impressionante que o final alçou perante todo o episódio, evidenciando uma virada incrível.
Outro exemplo que se mostrou pertinente foi justo a NÃO aparição de Merle Dixon, outrora abandonado no terraço de uma loja, algemado e desesperado. Mesmo sem aparecer, ao ver o caminho que o personagem traçou através da busca de Rick, Daryl, Glenn e T-Dog, percebemos que o homem está disposto a sobreviver. Afinal, cerrar a mão com o auxílio de torniquete, cauterizar o braço, fugir de uma altura significativa e roubar um carro provam que mesmo desesperado, ele estava frio o suficiente para saber o que estava fazendo. E sua vingança pode estar bem próxima.
Por falar nos quatro homens que voltaram em busca de Merle, com exceção de T-Dog (apelido de mau gosto nessa situação), os outros três se mostraram bem evolutivos. Rick é de fato um líder. Sua negociação com a suposta gangue de latinos foi a demonstração de que ele é um ser mais sociável e apaziguador, mesmo estando em perigo. E quando essa suposta gangue se mostrou protetora de um lar de idosos (impensável em primeira vista), sua atitude é de completo altruísmo, dividindo inclusive suas armas e munições.
Daryl – que tinha tudo pra ser insuportável – foi apresentando seu instinto protetor ao ver Glenn sendo seqüestrado. Isso mostra que seu caráter na realidade é complexo, não pende para a vilania, apesar de suas atitudes duvidosas.
E Glenn já ganhou para mim, quase todas as qualidades de um possível protagonista. Inteligente, ágil e estrategista. Um entregador de pizza que conseguiu voz em um grupo numa situação que carece de extremo cuidado. E ele, mesmo contrariado em ter que enfrentar os “errantes”, parece ser o único a se divertir no final das contas. É o passado de pessoas como Glenn que determina a forma que como eles lidarão com o presente.
Já no acampamento, o terreno foi preparado para os momentos finais. O clima que pairou com o surto de Jim foi uma ótima jogada. Através dele (juntamente com a possível aparição de Merle) a sensação de iminente ataque era certa. Os zumbis pareciam que não iriam dar as caras. E numa conversa descontraída do grupo em volta da fogueira, a pior surpresa que poderia existir: uma horda de zumbis.
O ataque foi muito bem mostrado, e deixou vítimas fatais. Inclusive uma que teve grande relevância, Amy. Não que ela tivesse sido uma personagem inesquecível. Longe disso. Mas isso prova que o grupo ainda pode diminuir ainda mais e o aviso é de que não é bom negócio se apegar a nenhum deles.
É aguardar para os próximos dois – e infelizmente já últimos – episódios.
Fonte: Cine Pop
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