Ao contrário das duas horas da megalomaníaca premiere da segunda temporada que continuava a história da primeira exatamente do ponto ela tinha parado, a estreia do terceiro ano de The Walking Dead retorna com a duração de um episódio normal. Escrito por Glen Mazzara e dirigido por Ernest Dickerson, a dupla nos presenteia com um episódio dinâmico que não perde tempo com histórias paralelas e desinteressantes, além de dar um salto temporal de pelo menos seis meses em relação ao ano anterior. Acompanhamos Rick e seu grupo tentando encontrar algum lugar seguro para se instalar além de sofrer as agruras da falta de comida.
O episódio começa pegando emprestado uma forte marca de Lost: o close no olho. Mas no caso de The Walking Dead o olho em questão já não tem mais vida alguma, é o olho de um Walker fazendo-nos lembrar que a morte está a espreita a todo momento. E Rick já entra em cena “matando” o dono do dito olho, e junto com os outros sobreviventes vão revirando uma casa abandonada em busca de outros Walkers, assim como alguma comida que tenha ficado para trás. Mostrando o desespero do grupo por qualquer coisa que os alimente vemos Daryl matando uma coruja e Carl empolgado com uma comida de cachorro enlatada.
O pequeno momento de calmaria na casa recém-descoberta logo chega ao fim com a aproximação de um grande grupo de zumbis e sem perder tempo os sobreviventes logo fogem dali. Na estrada vemos o grupo conversando sobre as manadas, demonstrando ter aprendido a maneira como os walkers se locomovem e se juntam em grandes grupo, além de nos revelar que andaram em círculos pelos meses que se passaram, deixando claro mais uma vez que precisam de um lugar seguro para ficar, onde Lori (já com uma barriga proeminente) possa descansar para ter o filho em paz. É desta forma que Rick e Daryl vêem a prisão pela primeira vez, o irmão de Merle acha uma pena que a prisão esteja tomada pro Walkers, mas Rick vê ali uma oportunidade como nenhuma outra.
Se The Walking Dead fosse Zombieland eu imagino que no massacre que se seguiu iríamos ver no canto da tela um marcador com quantos zumbis estavam sendo derrubados (alguém contou?), mas mesmo sem tal adereço arrisco dizer que só este episódio teve mais mortes de zumbis que as outras duas temporadas juntas! Após a limpeza do “jardim” da prisão, vemos o grupo em um merecido descanso, com as filhas de Hershel entoando uma canção e Carol em um momento “massagem” com Daryl que logo se fecha novamente em sua casca. Porém enquanto o grupo curte esse momento de paz em muito tempo, Rick não descansa e corre todo o perímetro do local, logo depois vemos que ele não quer descansar e imagina que dentro da prisão possa ter tudo o que o grupo precisa pra viver durante muito tempo. Uma “mina de ouro”.
Lori por sua vez quer descansar e quer que o grupo possa curtir essa paz, e em uma rápida conversa com Rick vemos que os acontecimentos da temporada passada ainda pesam sobre os ombros do policial que não perdoa a traição da esposa com seu melhor amigo.
Temos também a verdadeira estreia de Michonne na série, invadindo um estabelecimento em busca de remédios, mais tarde vemos que a guerreira está cuidado de uma Andrea fraca e doente. As duas ficaram juntas durante todo esse tempo e parece que Michonne não quer deixar a companhia de Andrea para trás, mesmo com um bando de zumbis se aproximando mais e mais.
De volta a prisão, acompanhamos a satisfação do grupo em encontrar um local seguro onde poderão passar um bom tempo, e mais uma vez Rick exerce sua liderança: ele não quer perder tempo em calmaria, ao contrário ele quer limpar a prisão dos Walkers e encontrar mantimentos e comida.
O clímax é tenso e cheio de suspense, deixando-nos com o coração na boca ao acompanhar os passos dos sobreviventes pelos corredores escuros da prisão. A qualquer nova “esquina” ficamos tensos sem saber o que esperar, sem saber se veremos zumbis ou não… E logicamente não somos surpreendidos: vários Walkers permeiam os corredores. E como em The Walking Dead se uma coisa pode dar em merda ela vai dar em merda, uma pequena confusão com o grupo acaba trazendo um acontecimento trágico, com Hershel sendo mordido na perna por um walker que havia sido ignorado anteriormente. Sem pensar duas vezes e não tendo outro caminho a seguir o grupo adentra uma sala que estava trancada por algemas e Rick instintivamente amputa a perna do veterinário.
Mas o grupo não estava sozinho, no fim do episódio somos brindados com um Shock Value interessante: a prisão guardava alguns sobreviventes. HOLY SHIT!
Os quarenta e dois minutos de episódio passaram muito rápido pelos meses de espera que tivemos, mas a espera valeu a pena. Seed foi tenso, ágil e nos apresentou a novos personagens e cenários sem descaracterizar o show que conhecíamos. E que venha “Sick”!
Vale destacar:
– Os zumbis estão mais “podres” nesta temporada, não é?
– Temos uma nova abertura! Fiquei imaginando quem iriam colocar no lugar de Jon Bernthal, mas limaram todos os rostos, agora temos só imagens do mundo apocalíptico!
– Demoraram pra achar o ponto fraco dos walkers policiais hein?
– Lori está pirando com a gravidez! Já pensou se o bebê morre e ela é devorada da dentro pra fora? *_*
Átila Rithiery (@tiul)
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