Continuando exatamente de onde parou no último episódio, The Walking Dead retorna do hiatus com a missão de manter o expectador interessado no destino daqueles personagens, além de mostrar as consequências do tiroteio em frente ao Celeiro. Acompanhem a Review do oitavo episódio que foi ao ar domingo pelo canal AMC e será transmitido hoje às 22h na FOX.
Quando Rick Grimes levanta sua arma, visualiza o corpo de Sophia no chão e logo depois vislumbra a reação de todos a sua volta, o que me pareceu é que tivemos apenas um intervalo comercial de quase três meses. Nebraska dá sequência para a linha narrativa de Pretty Much Dead Already sem nenhum salto temporal (e aqui já tenho de deixar registrado o ótimo trabalho de continuidade da série), e assim como o sétimo episódio da primeira parte da temporada mostrava-se exponencialmente superior aos outros, aqui o nível se mantém. Sem ter de se preocupar com a infinita busca por Sophia, o roteiro se tornou mais fluído sem parecer que estava andando em círculos, que era a sensação que os outros episódios traziam, além de trazer momentos mais interessantes e profundos sobre cada um daqueles sobreviventes.
Sem nem ao menos esperar a poeira baixar Shane logo parte para cima de um Hershel destruído por ter todas as suas esperanças e crenças devastadas diante de seus olhos, o Policial afirma que o Fazendeiro sabia que Sophia estava o tempo todo no celeiro e fez seu grupo acreditar em uma busca infundada. E antes mesmo de rolar os créditos de abertura já temos um embate entre Rick e Shane: o primeiro sempre seguindo suas crenças e esperanças, tentando lidar com o fato da liderança daquele grupo ter caído em seu colo, cobra uma resposta do companheiro que arruinou todo o plano de continuar naquela fazenda, enquanto Shane se preocupa em sobreviver agora e manter todos (como “todos” eu quero dizer Lori e Carl) a salvo no hoje.
Rick é um líder político que iria lidar com todos os fatos ocorridos na Fazenda no decorrer do tempo a fim de trazer mais benefícios a longo prazo, mas naquele mundo nós sabemos que o tempo e o prazo podem não existir. Shane lida com o problema agora e não consegue ser político e pensar no dia seguinte, ele pensa em sobreviver um dia após o outro. Rick representa a esperança, Shane o desespero. Porém estamos vendo que Rick cada vez mais está assimilando características de seu amigo, mas sem perder o seu cerne e convicções.
Os outros membros do grupo também tem que lidar com o baque da morte de Sophia e o abate dos zumbis no celeiro, e cada um o faz a sua própria maneira, alguns até mesmo apoiando os atos de Shane, outros preferindo espalhar suas suspeitas sobre o caráter do policial.
Carol mostra sua dor recusando ir ao enterro de sua filha, que em seu coração já havia partido muito antes. Carl por sua vez admira o “ato heróico” do pai e diz que faria o mesmo em seu lugar, o garoto também sente por não ter conseguido encontrar a amiga, o que gostaria de ter feito por conta própria. Glenn tem de lidar com a sombra da possibilidade de seu grupo ir embora e ser forçado a escolher entre os seus e sua namorada, enquanto Hershel devastado pela perda encontra-se com um “velho amigo”.
No final do episódio somos presenteados com um belo embate de ideais entre Rick e Hershel, cada um concordando em discordar do outro, e enquanto o líder do grupo tenta convencer o veterinário a voltar para a Fazenda dois sobreviventes adentra a arena do embate mental. No princípio agindo como dois sofridos sobreviventes buscando por um lugar tranquilo para ficar, logo temos uma inversão de valores com Rick sendo fortemente interrogado por Dave (participação especialíssima de Michael Raymond, o Rene de fina estampa True Blood), porém o Policial não se redime a vontade dos forasteiros e não aceita a presença deles na Fazenda de Hershel…
Os acontecimentos finais mostram Rick abraçando a liderança que lhe cabe deixando claro que será capaz de qualquer coisa para manter sua família e seu grupo a salvo de qualquer ameaça.
O retorno de The Walking Dead conseguiu corresponder as expectativas e mostra que a partir de agora não vai ser mais uma brincadeirinha de esconde-esconde entre menininhas e zumbis. Vamos ver o que vai sair daí!
WTF: Adoro as cenas nonsense tipo o braço do zumbi caindo da camionete?
WTF2: Que lindo Dale tirando Shane do sério só com um olhar?
WTF3: Adorei que ao invés de “errantes” os outros sobreviventes chamam os zumbis de “descerebrados”?
WTF4: O que foi aquele acidente da Lori? Tomara que não venha merda por aí?
WTF5: Não tem Whatafuck cinco.
– Até semana que vem!
Átila Rithiery aka @tiul
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