A nativa de Nebraska Emily Kinney, que interpreta Beth Greene, explica porque seu estado natal seria o lugar ideal para sobreviver ao apocalipse e descreve como é ver um walker conversando no celular.
P: Você é uma música se tornando atriz. Steven Yeun toca violão. Vocês dois já improvisaram no set?
R: Nós tínhamos um violão no set e quando estávamos sem fazer nada, cantávamos um pouco. Steven, Lauren [Cohan] e vários de nós fomos ver fogos de artifício na chuva; decidimos entrar e ele tinha um violão. Depois disso, meio que comecei a tocar em público.
P: Você cresceu em Nebraska e, na estréia da midseason, Dave diz “há um motivo para ser chamado de estado flyover” (Um estado visitado durante vôos intercostais, que não é um destino muito popular.) Como você reagiu?
R: Achei engraçado porque já ouvi isso antes! Moro em NY agora, mas meus pais amam morar em cidades pequenas. Eles amam o estilo de vida, conseguindo conhecer os vizinhos e estar perto da família. E eu tive amigos que eram do tipo “Por que alguém se mudaria de Nebraska?” Mas não há nada para fazer lá.
P: Você preferiria sobreviver ao apocalipse em Nebraska ou NY?
R: Quero dizer Nebraska – seria como na fazenda de Hershel. Eu cresci em um lugar que parecia muito com a fazenda, nessa pequena cidade chamada North Bend, em Nebraska. É cercada por terras com pouco mais de 1000 habitantes. Mas tem algo em NY e nos nova-iorquinos, que são espertos e sabem fazer as coisas. Então acho que ter uns amigos de NY seria um bom negócio também.
P: Você é uma das atrizes mais novas no set. Você ganhou algum conselho dos veteranos?
R: Não sei se me deram um conselho específico, mas não tem como não falar com eles sobre as dificuldades que enfrentaram. Também acho que aprendi muito assistindo como eles fazem as cenas. Quando chegamos ao set, imediatamente pareceu que éramos tipo filhas do Scott Wilson. Ele nos convidou para jantar e gostou de contar histórias sobre outros filmes em que participou.
P: Na série, você interpreta a irmãzinha da Maggie. Como seu relacionamento com Lauren Cohan se compara a isso?
R: Sou a criança do meio e tenho uma ótima irmã mais velha. Definitivamente me relaciono a essa dinâmica. Lauren e eu nos tornamos tipo isso no set: falamos sobre garotos e roupas, além de sairmos juntas.
P: Você achou que os walkers eram uma coisa ao vivo e outra pela tv?
R: Foi bem divertido dar uma pausa e ver zumbis no celular ou fumando um cigarro – fazendo coisas normais. Aí você os vê no set e pensa, oh, o zumbi que está preso na lama é o cara com o qual eu acabei de falar sobre os filhos na van.
P: Você diria que ficou aliviada ou chateada por não matar nenhum walker nessa temporada?
R: De início, só fiquei muito feliz em ter sobrevivido. Mas agora, vendo a série, tenho que matar um zumbi! Sinto que vai me tornar uma personagem mais forte. Não sei se realmente vai, mas espero que sim!
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Fonte: AMC
Tradução: Débora Moreira /staff WalkingDeadBr
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