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Os 10 melhores episódios de The Walking Dead (até agora)
Qual seu episódio favorito de The Walking Dead? Qual te deixou mais triste? Qual você odiou? (se existir). Enquanto esperamos pelo lançamento da quarta temporada de The Walking Dead, o WhatCulture resolveu montar um TOP 10 com os melhores episódios da série (até agora). Não deixe de conferir também o ‘Top 25 melhores zumbis de The Walking Dead’ e deixar sua opinião nos comentários abaixo.
OS 10 MELHORES EPISÓDIOS DE THE WALKING DEAD
• 10. Episódio: S01E01 – “Days Gone Bye” (Dias Passados)
Qual a melhor maneira de iniciar essa lista do que com o episódio em que tudo começou? O episódio piloto é geralmente a única chance da série de deixar que o público decida se quer ou não continuar assistindo ao seriado. Os personagens principais são introduzidos, os riscos são altos, e o resto da série é planejado a longo prazo. Um bom episódio piloto tem que ser efetivo e capaz de entreter a audiência, e Days Gone Bye cumpriu essas exigências de uma maneira fantástica.
Se beneficiando de um tempo mais longo, o episódio concentrou-se não em tratar cada aspecto singular da série em um só episódio, mas sim na jornada arrepiante e solitária do Xerife Rick Grimes (Andrew Lincoln), quando ele desperta para um mundo tomado pelos mortos vivos. A maior parte do episódio se caracteriza por Rick Grimes vagando no desolado ambiente pós-apocalíptico, e os únicos personagens com que Rick interage são Morgan (Lennie James) e seu filho, além de um cavalo que, infelizmente, não sobreviveu ao episódio. Uma parte do elenco principal aparece brevemente na segunda metade do episódio, mas a maior parte do episódio piloto foi o “show” de Andrew Lincoln.
Muito disso se deve à atuação de Lincoln, marcada pela sua boa performance. Ele é crível e é simpático na quantidade certa como um homem desesperado para encontrar sua família após ter sido jogado em um mundo que mal pode compreender. O olho cinematográfico de Frank Darabont enquanto diretor tornou esse episódio verdadeiramente marcante, tornando-o próximo de uma grande produção cinematográfica hollywoodiana. A cinematografia e a falta de uma trilha sonora predominante deu uma sensação sombria e vazia ao cenário próspero, elevando a sensação de medo.
Há excelentes efeitos gore, muitos zumbis, ação, e, o que é mais importante, senso de humanidade. Quando Morgan desmorona em lágrimas por não conseguir matar sua esposa que foi infectada em vez de matar cada zumbi que está no quintal, nós sabíamos que ele teria um tipo diferente de história envolvendo os zumbis. Essa seria uma jornada desoladora e realista. Ninguém é feito de ferro e ninguém se torna, instantaneamente, um guerreiro sem quaisquer emoções quando o mundo entra em colapso. Esse episódio deu a Rick algo para lutar, e não ao público algo para se animar.
Como bônus, o episódio piloto segue fielmente os eventos dos quadrinhos, antes de se desviar desse caminho, atitude característica da série em seus últimos episódios. Os fãs dos quadrinhos podem saborear as ilustrações literalmente ganhando vida conforme o episódio se desenvolve.
• 9. Episódio: S02E12 – “Better Angels” (Melhores Anjos)
Esse episódio finalizou um excelente arco que foi construído aproximadamente nas duas temporadas da série. Rick e Shane estiveram se enfrentando para descobrir qual dos dois era o mais forte desde que Rick acordou do coma e reencontro sua família. A primeira temporada terminou com os dois aparentemente concordando no objetivo singular de ir para Fort Benning. No início da segunda temporada, contudo, Shane parece ter a intenção de partir sozinho. Ele não suporta ver a mulher que ama, Lori, voltar para o homem que imaginava estar morto.
O triângulo amoroso de Rick, Lori e Shane está carregado de um drama agressivo, algo que foi muito mais trabalhado na série televisiva do que na série de quadrinhos. Shane ter sobrevivido mais do que sua contraparte nos quadrinhos provocou um desvio maior e mais interessante na série de TV do que nos quadrinhos. Ele foi um dos personagens nos quais a segunda temporada mais se concentrou, pois matar Otis mandou Shane para uma lenta decadência em direção à loucura, que culminou com o memorável enfrentamento entre Rick e Shane sob a luz da lua. Só essa cena seria o suficiente para que esse episódio ficasse em nona posição nessa lista. Foi um confronto tenso em um cenário sereno, e apresentou uma conclusão chocante sem qualquer aviso prévio.
Shane sempre teve ciúme de Rick, seja de seu papel de líder, seja de seu lugar na vida amorosa de Lori. Teria sido simples tornar Shane um personagem raso nesse sentido. Entretanto, os roteiristas construíram muitas camadas orgânicas para esse personagem que, mesmo que suas atitudes sejam espantosas, não conseguimos evitar de simpatizar com seus dilemas. De fato, Shane tornou-se um contraponto para Rick, já que Shane é mais pragmático e agressivo no que concerne a tomar decisões.
Ele pode provar que tomou as decisões certas às vezes, mas as pessoas se machucam com suas táticas. Shane representou o que acontece quando as pessoas abandonam a civilidade e se rendem aos instintos primitivos e bárbaros do novo mundo. Ele sempre tentou superar a humanidade de Rick, mas o modo de pensar pragmático de Shane recebeu, no final, o ferimento à faca de um Rick lacrimoso. Como se isso não bastasse, Shane retornou como walker e Carl o matou de uma vez por toda, refletindo uma cena infame da série de quadrinhos.
• 8. Episódio: S03E12 – “Clear” (Limpar)
Muitos concordam que “Clear” foi um dos melhores episódios de toda a série, e há boas razões para isso. Primeiro, por ele, sozinho, ter conseguido retificar e, inconsistentemente, caracterizar Michonne (Danai Gurira), o que vinha sendo um problema da terceira temporada. Antes deste episódio, Michonne não havia mostrado um grande leque de emoções. Se isso foi intencional, em função da natureza reservada da personagem, ou se foi uma falha no desenvolvimento da mesma, é algo discutível.
Ela finalmente se abriu com Rick a respeito de seu passado, ajudou Carl em uma missão comovente e, durante o processo, se deixou envolver afetivamente com o garoto. Ela até fez piadas em alguns momentos. Foi um grande momento para a sua personagem, quando ela finalmente pôde provar que está disposta a lutar pelo grupo, e conseguiu ser aceita de verdade. Quem diria que a solução para Michonne seria mandá-la em uma viagem com Rick Grimes e seu filho, de volta à terra natal dos mesmos?
Talvez o maior evento do episódio, entretanto, tenha sido o retorno de Morgan. O único personagem do episódio original que, desde então, não havia aparecido na série. Enquanto Michonne e Carl se aventuram pela cidade, Rick é forçado a encarar seu passado e, por extensão, seu presente. Os episódios anteriores a “Clear” mostravam Rick à beira da loucura, vagando do lado de fora dos portões da prisão, perseguindo uma visão de sua esposa morta e delirando como um lunático. O episódio permite que Rick finalmente perceba o que estava prestes a se tornar, com o exemplo de Morgan, que agora é um eremita delirante e paranóico, cheio de armas e armadilhas.
Ao saber do terrível destino do filho de Morgan, Duane, e ao observar o estilo de vida de Morgan, Rick finalmente vê o equívoco que está cometendo. Ele tenta convencer Morgan a mudar-se para a prisão com eles, desencadeando um confronto. Foi o começo da volta à realidade para Rick, o que aconteceria plenamente nos episódios seguintes da terceira temporada. Foi uma verdadeira virada para o personagem. As cenas entre Lincoln e Lennie James estão entre os melhores momentos dramáticos da série até o momento. Elas trazem um final gratificante para o mistério que ficou adormecido desde o primeiro episódio.
• 7. Episódio: S02E07 – “Pretty much dead already” (Praticamente Morto)
Converse com qualquer pessoa que assista à série e a maioria concordará que, durante a primeira metade da segunda temporada, o show encontrava-se consideravelmente empacado. Apesar de este período ter servido para o desenvolvimento do caráter e dos traumas pessoais dos personagens, em muitos momentos, a série esteve perigosamente próxima de se tornar banal e repetitiva. Um exemplo foi a busca por Sophia, excessivamente prolongada. Sophia havia desaparecido no primeiro episódio da temporada. Do jeito que as coisas se desenrolavam, parecia que o drama se arrastaria durante toda a temporada. Pois bem, o sétimo episódio chegou e atingiu a todos com uma das cenas mais arrebatadoras e emocionantes de toda a série.
O episódio começa com as divergências irreparáveis que, inevitavelmente, destruiriam a amizade de Rick e Shane. Ao tomar conhecimento dos errantes no celeiro, Shane toma a iniciativa e decide que a única forma de eles se manterem seguros seria “limpar” o celeiro, ainda que alguns dos zumbis fossem membros da família de Hershel.
É o momento em que Shane estabelece seu domínio perante o grupo, fazendo o que ele julga ser melhor, sem se importar com as consequências. Shane e outros membros do grupo arrombam o celeiro e alvejam impiedosamente a multidão de mortos-vivos cambaleantes. Ainda que se tratasse de zumbis assassinos, a forma com a qual eles são mortos passa a impressão de um massacre brutal e gratuito. Quando a poeira baixa, no entanto, um último zumbi deixa o celeiro. Trata-se da pequena Sophia e, em um instante, o mundo desmorona.
Enquanto os demais observam arrasados e em estado de choque, Rick, que havia se recusado a participar da erradicação dos errantes do celeiro, toma a frente e faz o que precisa ser feito. Ele dispara um único tiro em direção à cabeça de Sophia para encerrar o seu sofrimento, reestabelecendo-se como o verdadeiro líder do grupo. Toda a sequência, desde o tiroteio no celeiro até o último e emocionante tiro, foi filmada de forma maravilhosa, beneficiando-se de uma trilha sonora emocionante, que trouxe à tona um clima emotivo devastador. O episódio marca a transição da segunda temporada em uma saga mais empolgante e memorável, onde ninguém está verdadeiramente seguro.
• 6. Episódio: S03E01 – “Seed” (Semente)
Para aqueles que reclamaram que a Temporada 2 foi muito parada e não teve muita ação zumbi, esse episódio foi uma carta de amor a essas pessoas. No final da segunda temporada, sabíamos que Rick Grimes e companhia estavam indo em direção a prisão abandonada, um dos arcos mais famosos dos quadrinhos.
O episódio começa com uma abertura brilhante e fria que eleva o nível da série. Os que reclamaram que The Walking Dead tinha muito diálogo se surpreenderam ao descobrir que a cena inicial da nova temporada não tinha uma fala sequer até começarem os créditos.
O que ele mostrou foi um grupo de sobreviventes, endurecidos pelos longos meses de inverno, agora liderados por um duro e descompromissado Rick que não se rebaixa a comer comida de cachorro para sobreviver. O grupo se tornou tão coesivo e sincronizado que eles não precisam mais conversar ou discutir antes de fazer uma varredura ou procurar por suprimentos, eles apenas pegam o que precisam para sobreviver.
Isso é novamente firmado quando eles chegam a prisão. As cenas de limpeza dos pátios da prisão são algumas das mais ambiciosas em uma das melhores locações que a série já teve. Esse episódio elevou o nível de ação da série a um patamar além do que as duas primeiras temporadas tinham a oferecer. O episódio é bom para todos, tem: matanças de zumbi sanguinolentas, ação frenética, grupos de zumbis, efeitos de primeira, e cenas pavorosas quando eles entram na prisão.
Foi importante também ver como cada membro do grupo mudou dentro desses meses que dividiram as temporadas 2 e 3. Todos ficaram mais fortes e mais habilidosos no tratamento com os zumbis. Lori está grávida e culpada por isso ter afastado Rick. Temos muita ação em parceria com ótimas atuações. E o episódio também marca a primeira aparição de verdade de Michonne na tela, atendendo aos pedidos de muitos fãs dos quadrinhos.
• 5. Episódio: S03E08 – “Made to Suffer” (Nascidos para Sofrer)
A temporada 3 girou em torno do conflito entra a idílica cidade de Woodbury e o grupo da prisão e isso culminou no mid-season finale, Made to Suffer. O episódio antes desse estabeleceu que Rick e alguns outros tinham partido para Woodbury para resgatar Glenn e Maggie das garras do Governador. Aconteceu tanta coisa nesse episódio que ainda bem que ele manteve uma história coesiva que se manteve até o final.
Rick e os outros se infiltraram em Woodbury com a ajuda de Michonne e rapidamente resgataram Glenn e Maggie antes que fossem pegos. Sua fuga de Woodbury também proporcionou uma batalha épica com muitos tiros e explosões entre humanos; uma cena rara em The Walking Dead até então. Foi uma sequência instigante que forneceu energia ao episódio inteiro, mas foi apenas a primeira metade. Michonne voltou a Woodbury atrás de vingança com o Governador por ele ter mandado caçá-la.
Contudo, em vez de achá-lo, ela encontrou sua filha infectada, Penny, presa em um compartimento. Michonne mata Penny na frente do Governador destruindo sua última conexão com seu lado humano e transformando-o no verdadeiro tirano que ele é. O resultado da luta entre os dois foi visceral e intensa, entregando a mesma energia dos quadrinhos.
O marco desse episódio é o início de uma longa guerra que será o foco da série a partir de então. Novos personagens dos quadrinhos são introduzidos, como o também esperado Tyreese, e alguns outros antigos. Andrea finalmente percebe que pode está no lado errado do muro, e Daryl é capturado pelo Governador e forçado a enfrentar uma batalha mortal com seu irmão Merle. Todos estavam ligados nesse episódio até porque o próprio Robert Kirkman o escreveu.
• 4. Episódio: S02E10 – “18 Miles Out” (18 Quilômetros)
Se tem algo que caracterizou esse episódio, foi que nos ensinou a noção de que “menos é mais.” Foi a primeira vez que nem todos os personagens do elenco principal apareceram, o que nos mostrou que focar mais em alguns personagens individualmente era uma boa ideia.
Rick e Shane saem com Randall, o refém, para o deixar em algum lugar remoto. Isso acaba desenrolando um confronto maior entre os dois, quando finalmente explodem e brigam para decidir quem era o líder. A verdadeira face de Shane finalmente aparece nesse episódio, e a reação de Rick contra Shane mostrou que ele não iria recuar.
A disputa entre Rick e Shane foi o foco principal desse episódio e um simbolismo marcante foi destacado, do zumbi solitário que Shane se identifica até os dois policiais caídos lado a lado, que acabam convencendo Rick a volta e salvar Shane, que estava preso em um ônibus.
Em um outro lado da história, poucos personagens da fazenda lidaram com o fato de que a civilização mudou, e vimos também as tendências suicidas de Beth. Esse arco da história funcionou para mostrar que Andrea superou suas próprias tendências suicidas que ficaram palpáveis na segunda temporada, e achou um novo motivo para ficar viva. Esse episódio é uma forma perfeita de mostrar o equilíbrio entre ação com zumbis e o desenvolvimento dos personagens, que fazem a história fluir. Esse tipo de história pode ser visto mais vezes durante a terceira temporada.
• 3. Episódio: S03E15 – “This Sorrowful Life” (Vida de Agonia)
Você podia imaginar que ficaria triste pela morte de Merle Dixon quando o conheceu lá na primeira temporada? Pois é, nem eu. Não até esse episódio. Esse episódio foi inteiro sobre a redenção de Merle, o que funcionou muito bem. Usando o trato do Governador de entregar Michonne como moeda de troca, Merle saiu em uma jornada de realização, aceitação e sacrifício. A conversa de Rick e Merle no começo nos deu uma grande “callback” de volta ao encontro nada cordial entre os dois e também estabeleceu as diferenças gritantes em suas moralidades, algo com o qual os dois lutavam durante o episódio.
Enquanto Rick lutava com o fardo de precisar entregar uma vida valiosa para salvar outras, Merle seguiu seu instinto e levou Michonne para o Governador. As ações impulsivas de Merle tiveram um único objetivo: salvar Daryl. Merle sabia que o Governador faria coisas horríveis com Michonne, mas se isso era necessário para salvar a vida do irmão, então seria assim. Ele também sabia que Rick não seria capaz de fazer isso e ele estava certo. Mas Merle errou em uma coisa: ele achou que pudesse entregar Michonne sozinho.
No começo desse episódio, Merle lutou para achar um espaço no grupo, apesar de seu passado conturbado. Ele achou que se entregasse Michonne ao Governador, a guerra seria evitada e ele ganharia um espaço em Woodbury, o lugar que o aceitou como ele era. Porém, durante sua jornada, ele descobriu que homens como ele não têm espaço em nenhum dos lados.
A mudança de Merle deixando Michonne ir embora mostrou que ele se recusou a voltar a ser o que era. Ao invés de voltar a ser o cara mau, Merle decidiu honrar o irmão e enfrentar o Governador sozinho. Mesmo que seu ataque tenha falhado e ele tenha morrido no fim, isso deixou uma lacuna nas forças do Governador. E mais, fez a redenção de Merle vir com força total, o que era algo bem distante do personagem racista que ele interpretou na primeira temporada.
Também, na cena final Daryl descobre que o irmão virou um zumbi, protagonizado uma cena de quebrar o coração, que foi muito beneficiada pelo talento excelente de Norman Reedus.
• 2. Episódio: S03E04 – “Killer Within” (O assassino escondido)
Esse episódio é o que eu sempre chamo de “o episódio mais chocante de The Walking Dead de todos os tempos”. Porque eu escolhi tal título? Porque Lori Grimes e T-Dog, personagens principais do elenco desde o começo, morreram nesse episódio. A morte precoce dos dois personagens mandaram ondas de choque que foram sentidas pelo resto da temporada, especialmente no caso de Rick. A morte de Lori foi o catalisador da sanidade para a loucura de Rick, o que não foi resolvido até o finale da Terceira temporada.
A gravidade do material em “Killer Within” foi o suficiente para ser um finale chocante, mas ainda era apenas o quarto episódio de uma terceira temporada já muito intensa. O episódio começa amoroso o bastante, com o grupo da prisão limpando seu novo lar e estabelecendo limites com seus vizinhos prisioneiros. Hershel até começa a andar pelo pátio. Tudo está bem; até que errantes entram por um portão aberto e tudo sai do controle.
O grupo todo se separa, com Maggie, Carl e Lori sendo forçados a entrar cada vez mais na prisão, e Lori entrando em trabalho de parto. Em outra parte da prisão, T-Dog e Carol são perseguidos também. No seu ato heroico final, T-Dog se joga contra dois zumbis, permitindo com que Carol escape, mas ele é morto sem piedade no processo.
Enquanto Lori entra em trabalho de parto, ela percebe que o único jeito do bebê sobreviver seria fazer uma cesária, o que também sela o destino condenado de Lori. Enquanto ela passa por uma despedida cheia de lágrimas com Carl, alguns de nós não conseguem não perdoar todos os erros que ela cometeu no passado. Muitos fãs queriam a cabeça de Lori em uma bandeja, mas ela morrer desse jeito seria trágico demais para que fosse aproveitável. Se gostou disso, então há algo de errado com você.
Esse episódio foi monumental para ambos, Rick e Carl, Rick acabou de perder sua esposa com quem ele não se reconciliou, e Carl finalmente deixou para trás qualquer chance de crescer como uma criança normal, já que foi forçado a atirar na cabeça de sua própria mãe para que ela não se transformasse. Porém, com a morte vem a vida nova, já que a morte de Lori permitiu o nascimento de Judith, o vislumbre de esperança no meio das ruínas do apocalipse.
• 1. Episódio: S02E13 – “Beside the Dying Fire” (Ao Lado do Fogo que se Extingue)
Season finales devem ser supostamente emocionantes, maiores do que os outros episódios e devem deixar as coisas ajeitadas de um jeito bacana para a próxima temporada. O final da segunda temporada não foi exceção, e é sem dúvida o melhor finale das três temporadas de The Walking Dead. Um episódio antes, o tiro fatal de Carl contra o zumbi Shane atraiu uma horda enorme de zumbis. Enquanto eles se direcionavam para a fazenda de Hershel, o episódio acaba.
O episódio final começa exatamente onde o outro havia terminado, levando à um clímax explosivo que atira para todos os lados. A primeira metade do episódio é essencialmente sobre o cerco da fazenda. O show abraçou o seu estilo de entretenimento de horror que prende, fazendo com que todos os personagens principais se reunissem e dirigissem por aí para uma matança veicular de zumbis. No processo, o celeiro pega fogo, provendo um plano de fundo épico para a intensa batalha na qual cada personagem tem uma cena para brilhar. Existem ali vários momentos dignos de aplausos, desde a munição infinita da espingarda de Hershel, até Daryl virando o cavaleiro da motocicleta brilhante de Carol, ao salvá-la.
No fim da batalha, o grupo está separado, e eles finalmente saem da fazenda de Hershel, algo que muitos espectadores desejavam durante a maior parte da temporada. Enquanto a primeira metade do episódio focalizou no fator ação, a segunda metade mostrou confrontos de caráter e revelações chocantes. Três revelações chave estavam presentes nesta metade, a primeira sendo o que Jenner sussurrou no ouvido de Rick no final da primeira temporada.
Ele revelou que todos estão infectados, e que eles se transformarão em zumbis, não importando a causa de suas mortes. Essa traz consideravelmente uma grande mudança no jogo, e a perspectiva de vida se torna muito mais deprimente a partir daí. A próxima revelação foi mais para os fãs da HQ. A estranha encapuzada da espada com dois zumbis acorrentados que salvou Andrea da morte não é ninguém mais que Michonne, a personagem mais popular e reconhecido da HQ. Se isso não é suficiente para deixar os fãs da série e da HQ babando, nós trazemos agora a última e maior revelação do episódio.
Enquanto o restante do grupo de sobreviventes se aconchega em volta de uma pequena fogueira, Rick afirma o começo de sua pesada liderança para garantir que o grupo todo sobreviva. O seu personagem mudou, talvez afetado por ter assassinado Shane; mas conforme nos aproximamos deles e entramos mais na escuridão, uma grande prisão aparece ao longe, deixando perfeitamente uma deixa para a terceira temporada e prometendo aos fãs a entrega do enredo mais famoso de The Walking Dead.
É isso aí pessoal, uma lista com os top dez episódios de The Walking Dead. Espero que tenham gostado da lista. De maneira alguma se trata de uma lista definitiva, e estamos ciente que alguns discordarão de nós. Se há algum episódio que você acha que deveria ser mencionado, sinta-se à vontade para comentar!
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Fonte: WhatCulture!
Tradução: Marília, Natália, Ávila, Felipe, Jéssica e Elayne / Staff Walking Dead Brasil