Melissa McBride fala sobre a Carol guerreira e sobre o possível romance com Daryl Dixon

Levou tempo, mas a personagem de Melissa McBride em The Walking Dead, Carol Peletier, ficou um pouco mais – conforme apontado por Laurie Holden em uma recente entrevista com a Access Hollywood – “afiada”.

Depois de ter passado a primeira temporada como a esposa que sofria abusos, e a segunda temporada com uma mãe em luto, agora Carol tem uma jornada bem diferente na série da AMC. Ela sobreviveu à um ataque zumbi em um dos setores da prisão, teve coragem para flertar com Daryl Dixon (Norman Reedus), e recentemente sugeriu à Andrea que desse ao Governador a melhor noite da vida dele, antes de matá-lo durante o sono (infelizmente, Andrea não conseguiria completar a missão).

Durante todo o tempo, Carol não se esquivou de ter não apenas um imenso amor por seu grupo (como quando ela tentou apoiar Carl Grimes enquanto ele processava a morte da mãe), mas também uma compreensão de suas ações (como quando ela racionalizou a respeito da saída de Daryl para ir com seu irmão Merle, dizendo à Beth que ele tinha seu próprio “código”).

Se Hershel Greene (Scott Wilson) é a voz da razão da série, Carol é o coração, e provavelmente esse é um dos motivos pelos quais muitos fãs esperam vê-la em um romance com Daryl Dixon.

“Eu amo os Caryl’s”, Melissa disse ao AccessHollywood.com, se referindo aos fãs que sonham com um romance entre Carol e Daryl.Acho que são incríveis.”

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Então sim, nós rumamos ao Carol-Daryl enquanto conversávamos com a atriz sobre a série da AMC, mas primeiro Melissa compartilhou com a Access Hollywood o que ela pensa sobre a possível guerra que se aproxima entre a gangue da prisão e o pessoal da Woodbury do Governador.

Rick havia dito ao grupo que eles iam para guerra. Carol já é uma guerreira? Como você acha que ela se sentiu quando Rick largou essa bomba?

Ela é uma guerreira, ela está finalmente pronta para lutar por seu grupo. Ela ama seu Time da Prisão (risos). Ela os ama e ela vai lutar. Eles são a única coisa que ela tem, sabe? E ela vai lutar para ajudar a salvar todo mundo. Ela vai fazer o que for necessário e é lamentável que ele tenha chamado isso de guerra, mas o mundo é assim, estranho. É surreal ouvir essas coisas – ‘Nós vamos para a guerra’. Quando você é pequeno, você nunca acha que ouvirá isso, você não acha que vai ficar correndo por aí com uma arma. Bom, pelo menos ela não (risos). É surreal passar por essas mudanças e aceitar que é nisso que o mundo se transformou e que é nisso que você está e transformando.

Com uma guerra agendada, essa é a primeira vez que Carol [talvez] tenha se posicionado fisicamente – além das batalhas contra os zumbis, é claro – para lutar contra outros humanos. Você pensou sobre isso enquanto encenava – porque obviamente ela não conseguia se posicionar contra seu marido [na sua antiga vida]?

Sua mente está se adaptando. Isso é sobrevivência, não é como ‘Eu posso fugir quando ele estiver bêbado, dormindo, e posso dar o fora daqui, posso ir para um abrigo’. Isso é… não há para onde ir. É algo totalmente diferente e ela está descobrindo de verdade do que é feita, porque esse mundo a força a colocar tudo para fora e a acordar todas as partes dela que estavam dormindo, ou as partes dela mesma que foram reduzidas. Eles tem de ir à superfície agora e acho que, tanto quanto ir para a guerra, acho que ela vai fazer o que é capaz de fazer, e Rick pode ou não ditar coisas para ela. Então, eles têm que resolver isso. O que ela sabe fazer (riso)? Ele disse que ela era uma atiradora muito boa, e a mandou para a torre. Você viu o que aconteceu lá (risos).

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É claro que eu tenho que te perguntar sobre Carol-Daryl. O que você acha do entusiasmo dos fãs do Carol-Daryl, que estão torcendo para que de certo?

Eu amo os Caryl’s. Acho que são incríveis e eles são tão apaixonados e durões, e então você tem o outro grupo que fica tipo ‘Argh! Ela é muito velha para ele. Ele precisa de uma gostosa. Ele precisa de alguém durona’. E eu amo aqueles que ficam tipo ‘Gostar dessa ideia ou não’. Acho isso ótimo. E toda a arte que os fãs fazem, é tudo muito gentil e divertido, eu adoro isso. Eu olho no Tumblr. De verdade.

Lauren Holden me disse que o Carol-Daryl já existe. Você não precisa que Carol e Daryl fiquem juntos para que haja um Carol-Daryl.

E eu concordo 100% com ela, e estou feliz por ela ter dito isso porque acho a mesma coisa e tenho pensado a mesma coisa… Veja dessa maneira, o Carol-Daryl já existe simplesmente pelo mérito de querer que algo como um beijo acabe surgindo… Mas acho que as pessoas não vão ver dessa maneira, até que haja uma confirmação física. Mas, eles são amigos, se importam um com o outro, nutrem um ao outro, há uma servidão entre eles, há esse espaço que eles dão um ao outro e então eles se chamam quando precisam. E também, quem sabe? Quem sabe o que aconteceu ou não nesses oito meses que não os vimos. Eles podem já ter ficado juntos e decidiram serem apenas amigos (risos), quem sabe?

Norman sempre diz ‘Eu quero interpretar Daryl de maneira que ele não seja debochado e que faça ela dar o primeiro passo.’ Então, se haverá algum contato físico, você acha que Carol está recuperada o suficiente de seu abuso prévio para fazer isso?

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Sim, acho que sim e acho que boa parte dessas brincadeiras e provocações com Daryl são uma maneira dela entrar mais nesse caminho – não apenas com Daryl, mas consigo mesmo como mulher, para sentir isso de si mesma, para sentir aquele ‘Eu sou desejável’, porque por muito tempo ela não fazia isso, e também isso é algo consciente dela, acho que seja algo, novamente, que esteja saindo à superfície. Ela vai soltar isso aos pouquinhos. É parecido como quando você já tem a resposta para algo, mas você continua falando sobre isso com alguém porque você quer se encaminhar mais para isso. Você me entende?

Bom, ela foi prejudicada por tanto tempo. Sua confiança foi esmagada por tantos anos. Ela provavelmente nunca precisou dizer as coisas que ela precisaria dizer para ter um contato fisíco com Daryl, porque ele é muito danificado.

Sim, provavelmente – é muito desconhecido em certo ponto, saindo dela. Até mesmo esse sentimento, de ter passado pelas coisas que eu acho que ela passou, o que eu acredito que ela tenha passado – você é quase assexuado. Não há desejo. É a última coisa na sua cabeça. E ainda, ela é uma mulher e não há nada como – especialmente nesse mundo – não há nada como um contato físico. Não há nada melhor que ser abraçado ou algo simples assim.

Então você já sabe da fantasia alternativa de Norman, ‘Carol e Daryl no Central Park’?

Ai Deus, sim, nós fizemos essa música. Uma cançãozinha… Sim, foi divertido.

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Vocês tem mais de um episódio dessa série fantasia que você imaginaram? Norman nos disse que o primeiro envolveria o desaparecimento dos esquilos, você como uma artista/pintora no Central Park, e ele gritando com turistas.

Se nós sobrevivermos à terceira temporada – e nós ficarmos juntos novamente, nós teremos que rever isso porque é divertido entrar nessa. Nós nos divertimos muito no set de filmagem. Tenho que dizer, as vezes nós satirizamos nossos próprios personagens (risos) e surgimos com essas coisas bobas, e é um jeito ótimo de trabalhar, sair dos momentos intensos.

Você interpretou de verdade o ‘Carol e Daryl no Central Park’? Talvez no meio das mesas do refeitório?

Não (risos).

Vocês são criativos. Poderia acontecer.

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Falando em refeitório, aqui vai uma historinha do Norman. Há um tanto de bananas em um tigela na tenda de refeições e Norman assinou todas elas. Ele estava todo arrumado, estava saindo, provavelmente ia pegar algo para levar e [pensou] ‘Acho que vou assinar essas bananas.’ E ele simplesmente as assinou e as deixou na tigela (risos).

Alguém as deveria ter secado. Elas dariam algum dinheiro no eBay.

Sim, é verdade… Secar as bananas. Taxidermia em bananas. Aí vamos nós. Bananas de taxidermia.


Fonte: Access Hollywood

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Jessica Storrer

Estudante de Comunicação, professora de Inglês, staff esporádica e zombie killer nas horas vagas. Tenho pavor de políticos, aspargos e portas giratórias. Sou doente por seriados, pela estrada, por mapas, por Stephen King e por culturas novas.

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