A terceira temporada de The Walking Dead chegou ao seu desfecho na última terça (no Brasil), com um final explosivo que colocou os personagens sobreviventes ao épico confronto com o Governador (David Morrissey) numa situação interessante.
Considerando tudo o que aconteceu, foi uma temporada brutal para Rick Grimes (Andrew Lincoln) e seu grupo de sobreviventes – alguns dos quais, bem, falharam em sobreviver. A produtora executiva da série, Gale Anne Hurd, não está gastando muito de tempo sendo excessivamente sentimental sobre os personagens que partiram, no entanto.
Em vez disso, ela está pensando na quarta temporada, que vai receber Scott Gimple no lugar de Glen Mazzara no comando do show. No mês passado, Hurd teve tempo para falar com o Hero Complex sobre o que o público pode esperar para ver quando The Walking Dead retornar para sua quarta temporada, que irá renovar a ênfase na ameaça representada pelos zumbis.
Ela também explicou por que Gimple é o sucessor certo de Mazzara e como os escritores da série examinam de perto o texto do livro em quadrinhos de Robert Kirkman para determinar o caminho a seguir na série.
HC: Então, agora que a terceira temporada acabou, onde nós podemos nos encontrar na narrativa?
GAH: O mundo certamente não é mais seguro. Na verdade, torna-se muito mais complicado na próxima temporada. Eu acho que o nosso grupo de sobreviventes pode ter se tornado um pouco complacente demais com a ameaça que os walkers representam. Eles são uma ameaça muito séria.
HC: As classificações deste ano foram surpreendentes. O sucesso da série chegou ao ponto de se tornar parte da cultura pop. Tudo isso te surpreende?
GAH: Quando começamos, esperávamos que iríamos ganhar os fãs da história em quadrinhos e fãs do gênero, mas eu ouço mais e mais pessoas dizendo que nunca pensaram que iriam se tornar viciados em um show que apresenta zumbis – ainda que não seja sobre os zumbis. É apenas quando eles percebem que “The Walking Dead” na verdade se refere aos sobreviventes, que tudo faz sentido.
HC: Houve um grande número de momentos interessantes nesta temporada, a apresentação do Governador, de Michonne, a expansão do mundo além do núcleo do grupo de Rick. O que mais preocupou na execução e o que você mais se orgulha de ter alcançado criativamente nesta temporada?
GAH: O desafio desta temporada é que tínhamos que manter duas linhas de história completamente separadas. Tivemos Woodbury, o Governador, e obviamente, Andrea está lá, por mais tempo Merle está lá, por um tempo Michonne, bem como na prisão. Há realmente vários personagens e histórias para servir. Eu acho que os escritores fizeram um trabalho fantástico ao andar nessa corda bamba.
HC: Um número de personagens não sobreviveu na terceira temporada. Eu perguntei isso antes ao Glen Mazzara, mas eu gostaria de saber a sua resposta: Existem personagens que você não pode matar?
GAH: Não.
HC: Nem mesmo Daryl?
GAH: Você não pensa “precisamos fazer algo chocante, vamos matar um personagem”. Essa não é a forma como isso é abordado de jeito nenhum. Nós não fazemos isso de forma indiscriminada. Há sempre uma razão e a razão pela qual fazemos isso é por causa do impacto que vai gerar sobre os personagens sobreviventes. A única forma de decidir se alguém vai morrer no seriado é ver como os outros personagens vão reagir. Nesta temporada, o personagem de Rick tem sido o que reagiu à morte de Lori, o mesmo com Carl. Há shows que fazem, “Vamos matar alguém, queremos que a audiência cresça”, mas não é assim que fazemos.
HC: Falando de Daryl por um minuto apenas, a partir do seu ponto de vista, por que você acha que ele se tornou o preferido dos fãs?
GAH: Porque Norman Reedus é o ator perfeito para trazer Daryl à vida. Ele é uma das pessoas mais legais do planeta. Ele é completamente realista e acessível, Norman, de uma maneira que é muito diferente de Daryl, tem uma série de coisas a favor dele. Ele é o sobrevivente perfeito deste tipo de apocalipse, porque ele tem um conjunto de habilidades. Ele é o cara que já sofreu vários traumas, e a maioria das mulheres sentem que o seu amor e atenção vai consertar tudo, e ele tem um coração de ouro.
HC: Passando por trás das cenas, pessoas foram surpreendidas pela saída de Glen Mazzara. Você foi uma delas?
GAH: Seu contrato terminou. Era mais sobre a renegociação do que qualquer outra coisa. Ele não foi demitido. Eu acho que isso tem sido mal representado… Não era para ter sido assim.
HC: O que fez Scott Gimple a pessoa certa para substituir Glen como ‘showrunner’?
GAH: O elenco conhece Scott Gimple tanto quanto eles conhecem qualquer escritor. Ele esteve por perto desde o início da segunda temporada e todos os nossos escritores vão ao set para produzir seus episódios, então é uma família. Não é como se estivéssemos trazendo um novo padrasto de fora. Há uma grande dose de continuidade. Acho que ele escreveu alguns dos nossos episódios mais fortes. Ele veio para o show já sendo um grande fã dos quadrinhos, seu amor e sua história como escritor é tudo em gênero. Ele se dá bem com todo mundo e tem o respeito de todos.
HC: Há discussões neste momento sobre o quão perto vocês estão dos quadrinhos de Robert Kirkman? Ou a série agora já claramente embarcou em seu próprio caminho?
GAH: Eles estão em duas faixas separadas e às vezes eles se cruzam, mas é mais que provável que não haja nenhuma sequência da história em quadrinhos que vai ser trazida à vida exatamente da mesma maneira na série. Já que Robert Kirkman está na sala dos roteiristas, tudo tem a sua aprovação. Ele está envolvido em cada decisão. Quando nós nos afastamos dos personagens, seus destinos ou suas interações, ele tem sua voz ouvida.
O elenco e os produtores de The Walking Dead também comentaram suas expectativas para a quarta temporada com base nos últimos acontecimentos. O que você espera da quarta temporada da série? Deixe sua opinião nos comentários abaixo. The Walking Dead retorna em Outubro de 2013 na AMC.
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Fonte: Hero Complex
Tradução: Nat Price / Staff Walking Dead Brasil
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