Caxias do Sul estava lotada de Mortos Vivos, espalhados por todos os lados. Havia apenas um jeito de sobreviver, correr e encontrar algum lugar seguro.
O piloto tentava fazer uma manobra para suavizar a queda. Ele visualizou de relance o Parque Central, que comumente se encontrava repleto de famílias que aproveitavam o dia de folga com seus filhos. O piloto estranhou que o local estivesse tão deserto, mas não havia tempo para pensar nisso: a queda poderia ser mortal.
O desespero tomava conta e todos gritavam com medo. Os membros da família se entrelaçaram as mãos e subitamente tudo ficou estranho. O barulho das janelas se quebrando devido ao choque com os galhos… Caíram sobre várias ramificações de árvores enormes.
Henry foi o único que não desmaiou com o choque. Gritou, sacudiu a mãe adormecida com moderada violência, mas de nada adiantou. Logo em seguida, Jefferson, em meio aos destroços, acordou e tentou acalmar o filho, apesar desse objetivo ser utópico naquele momento.
Ele levantou-se calmamente, olhou pela janela e percebeu que o helicóptero estava, quase no chão, preso entre galhos, o que explicava o mesmo não ter sido esmagado. No meio do caos, ele visualizou a mulher desmaiada e entrou em choque:
– Não toque nela! Ela pode ter fraturado algo, deixe que eu avalie o caso – pediu Carlos
Jefferson olhou para Carlos, que demonstrava em seu olhar estar totalmente perdido.
Jeniffer acabava de acordar. Com uma voz rouca, levantou-se e pediu a alguém que a soltasse de seu acento, pois o cinto a estava machucando muito.
Jefferson foi em direção a ela para ajudá-la. Passados alguns minutos todos estavam de pé, porém muito machucados e com vários arranhões.
Decidiram sair do helicóptero já que estava o mesmo estava completamente destruído e poderia cair a qualquer momento. Por sorte, o veículo não estava muito distante do chão e todos poderiam descer sem mais problemas.
Na hora que todos estavam prestes a descer do helicóptero viram o piloto que estava morto. O rapaz não conseguiu sobreviver à queda, porém salvou todos que estavam no helicóptero.
[…]
Quando todos já estavam fora do helicóptero a salvos, ouviram-se barulhos vindos de dentro do Helicóptero. Todos já traumatizados com a queda viram o piloto cair lá de cima. O homem caiu desajeitado no chão.
Jefferson foi socorrê-lo achando que ele não havia morrido. Então no mesmo momento Carlos puxou uma pistola semi automática, calibre 22, e atirou na cabeça do piloto.
Henry e Jeniffer olharam assustados para Carlos com uma cara de choro.
– Por que você fez isso? – gritou Jefferson
– Uma longa história, fui muito burro de atirar nele, porém fiquei com medo que ele te matasse. – falou Carlos
– Ele tem família, e uma filha você não pensou nisso? – falou Jefferson que estava tremendo.
– A casa de vocês é perto daqui? Esse barulho deve ter atraído centenas de mortos-vivos. Temos que fugir daqui logo, não há tempo para firulas. Explico na casa de vocês todos esses acontecimentos. – avisou Carlos
Jefferson abaixou a cabeça deu um abraço forte em seu filho Henry e sua mulher que abraçava Jeniffer.
Ele foi à frente em direção a casa deles. Subiu o morro onde estava à saída do parque Central. A espreita, um zumbi aguardava o momento exato para atacar. Ele saiu lentamente da moita em que se escondia e em um golpe rápido tentou morder Jeniffer.
Ela estava totalmente alheia ao que acontecia, pois só pensava em sua família e no que podia ter acontecido. Carlos percebeu a movimentação estranha e surpreendendo a todos puxou um revolver da mochila e com um tiro certeiro acertou em cheio a cabeça do zumbi, espalhando sangue para todos os lados.
Carlos gritou em tom de alerta para que todos não olhassem para trás e corressem. Uma multidão de zumbis surgia por todas as partes; aquele “grupo” havia sido despertado pelo barulho do revolver que havia matado outro de seu bando. O primeiro tiro foi ouvido por todo parque, porém foi difícil de achar a localização deles, já com segundo serviu para confirmação da localização deles.
Chegando à saída do parque que era cercado por árvores imensas que deixavam lugar lindo. Estavam todos cansados de correr, dos mortos vivos, mas eles eram lerdos e conseguiram deixar eles para trás. Mas eles não se cansam continuavam sempre correndo atrás de seus alvos que já era poucos com sua população crescente a cada minuto.
Jefferson levou Henry nas costas, e Carlos levou Jeniffer. Chegando à esquina viram que estavam vindo mortos vivos de todos os lados. Desesperados estavam ficando encurralados. Só lhes restava uma escolha que era um prédio com muro alto então ele pegou Henry e Jeniffer e colocou-os em cima juntamente com sua mulher.
Carolina, e as crianças começaram a abrir o portão pelo lado de dentro com muito esforço conseguiram abrir uma fresta que já facilitava trabalho de Jefferson que começou a empurrar também.
Carlos puxou a pistola, e começou a atirar freneticamente nos zumbis, que se aproximavam era muitos ele não sabia mais o que faria, sua munição estava acabando. Em seguida, na hora que a munição acabou Jefferson pegou e puxou Carlos para dentro do portão. Começaram a empurrar para fechá-lo.
Era muito pesado e estava emperrado. Então viram que havia vários mortos vivos se aproximando rapidamente. Sem rumo, desesperados, saíram correndo para dentro deixando o portão aberto.
Todos gritavam em meio a prantos para ver se havia alguém para abrir a porta. Ninguém respondia, foram olhando todas as portas para ver se alguma não estava trancada.
Chegando ao fim de suas esperanças, Henry, cansado, se escorou num grande portão que dava acesso a garagem abriu fazendo com que ele caísse no chão. Todos saíram correndo para as escadas, estavam bastante cansados.
Jefferson tentou acalmar todos e falou para continuarem correndo até acharem um local seguro. Grunhidos eram ouvidos nos andares de baixo. De repente ouviram uma mulher gritando:
– Subam rápido!!! Entrem aqui!!!
Carolina desmaiou com as emoções do momento e foi levada nas costas de Jefferson.
Havia Mortos Vivos espalhados por todo o condomínio.
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Autor: Maiki Jean / @maikijean
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