Andrew Lincoln interpreta Rick Grimes na série The Walking Dead. Depois da estréia, ele descreve as suas sensações em uma entrevista para o canal AMC.
Q: O que você aprendeu sobre os zumbis ao fazer esta série?
R: Aprendi muito. Não, mentira. Nada. Eu sou uma pessoa que descobre as coisas como o Rick, e não existem respostas absolutas. O genial sobre os quadrinhos do Robert Kirkman é o fato de que ele não dá nenhuma explicação. Ninguém sabe realmente o que aconteceu. Só vemos as histórias pessoais.
Q: Você já tinha montado a cavalo antes de gravar a série?
R: Parece que não? A minha mulher anda a cavalo muito bem. Depois de me ver em cena, ela me disse: “A sua maneira de andar a cavalo melhorou”. Mas o meu cavalo me ajudou. Ele era incrível. Há cinco anos, eu acho, ele era um cavalo selvagem e foi muito bem treinado.
Q: Como ele se chamava?
R: Blade. Foi genial. Eu tive que usar botas de caubói Stetson, carregar um saco com armas nas costas e andar em um cavalo chamado Blade. Um sonho que virou realidade. Eu tenho uma foto. Você tem que mostrar isso. Eu e o meu cavalo. Um pouco antes de ele ser atacado pelos zumbis.
Q: O Rick acredita que a família dele pode estar viva, porque os álbuns de fotos não estão em casa. Se você tivesse que deixar a sua vida inteira para trás, o que você levaria de recordação?
R: Eu espero me lembrar da minha família, claro, mas eu acho que é engraçado porque é uma situação de refugiados, né? Eu lembro que a minha avó sempre dizia que esse era o maior medo dela, provavelmente porque ela é da geração da Segunda Guerra Mundial, quando isso era uma realidade. Eu acho que nessas situações você se dá conta da comida, do calor, das necessidades mais básicas, porque todo o resto se torna banal. Então, eu levaria a minha raquete de tênis [risos], o meu short de praia… um revólver.
Q: Do que você mais sentiria falta se acontecesse um apocalipse zumbi?
R: Bem, de presunto cru. Porque não vamos ter muito tempo para curá-lo ou para ir à Itália comprar. Nunca se sabe, talvez depois de um tempo você se acostume à ameaça zumbi e possa abrir a sua própria delicatessen. Talvez de um capuchino. É verdade. Eu sentiria falta do meu Starby [café da rede Starbucks] de manhã.
Q: Quais qualidades suas poderiam ser úteis no caso de haver um apocalipse zumbi?
R: Para ser sincero, eu acho que não tenho muitas. Eu gosto de pensar que sou determinado e um protetor feroz das pessoas que eu amo. E isso seria muito útil, porque é uma coisa que a série pede. Eles são pessoas normais, mas são sobreviventes e se questionam: até onde chegamos, como ficamos anestesiados por essa situação, quanto deixamos de ser humanos?
Q: Você trouxe a sua família para Atlanta por um tempo. Os seus filhos tiveram a oportunidade de conhecer os zumbis?
R: Os dois são muito pequenos. Minha filha mais velha tem 3 anos. Não é um assunto muito recomendado para crianças pequenas. Mas em Atlanta tem um museu de marionetes, e lá tem um monte de bonecos do Jim Henson, entre eles um Garibaldo. Uma manhã, no set de filmagem, eles entraram sem querer no trailer errado e deram de cara com o Greg Nicotero e com a equipe que tinha um cadáver em putrefação. A minha filha reagiu bem. De cara, ela disse: “É um Garibaldo para adultos.” Essa foi a definição dela para os zumbis.
Paris Filmes confirma participação na CCXP24 com conteúdo inédito de "Bailarina", do universo de John…
A letrista vencedora de dois prêmios HQMIX também é a autora do pôster e da…
Concurso acontece no último dia da CCXP24 (08/12) e o grande vencedor levará para casa…
Apple TV+ anuncia programação para a CCXP24 com experiências emocionantes para os fãs da série…
Veja aqui todas as informações da versão colorida da edição 103 dos quadrinhos de The…
Veja aqui todas as informações da versão colorida da edição 102 dos quadrinhos de The…
Esse site utiliza cookies. Essas ferramentas nos ajudam a oferecer uma melhor experiência de navegação no site. Ao clicar no botão "ACEITAR" ou continuar a visualizar nosso site, você concorda com o uso de cookies em nosso site.
LER MAIS