Se você é fã do excelente drama de zumbis The Walking Dead, então provavelmente está ansioso para o aparecimento de dois personagens icônicos dos quadrinhos. A hora finalmente chegou , a matadora Michonne e sua espada katana aparecerão na terceira temporada, assim como o vilão Governador, interpretado por David Morrissey.
O Digital Spy entrevistou Morrissey para saber sobre o Governador e descobriu porque o ator britânico evitou os quadrinhos e como se sente interpretando um personagem tão querido pelos fãs…
Quando você foi escolhido para o elenco de The Walking Dead, você leu os quadrinhos como pesquisa?
Não, eu conhecia o programa, eu vim para a série como fã. Eu conheci a série porque conheço o Andy Lincoln de um longo tempo, por isso quando passou no Reino Unido eu assisti por ele e logo no piloto vi que tinha outro grande amigo meu, Lennie James. Eu achei o piloto ótimo e a partir dele a série me prendeu de verdade, eu achei um ótimo programa.
Eu sabia que vinha de um quadrinho, mas não o li. Não faz meu estilo. Então quando fui chamado para esse personagem, eu meio que conhecia a série, mas não conhecia o personagem nem nada sobre ele por não ter lido os quadrinhos.
Quando me ofereceram o papel eles disseram, ‘Leia os quadrinhos’, mas o que Kirkman me disse foi para ler o livro, A Ascensão do Governador, e antes de tudo eu li. Adorei o romance, achei aquilo um excelente trabalho e me deu muito embasamento.
Eu evitei os quadrinhos por um tempo. Eu logicamente vi a aparência do Governador nos quadrinhos, mas o primeiro roteiro veio e eu gostei do jeito que estava. Então li os quadrinhos e era bem diferente, o lance do Governador nos quadrinhos é que ele é uma pessoa de caráter forte e o que fazemos com ele na série é… ele não tem o caráter tão forte quando aparece e então trabalhamos nisso.
Como você descreveria seu trabalho com o Governador e como você o está interpretando?
O que eu diria é que… tem muito que se esperar para ver para mim sobre isso, porque existe muita espera e especulação em torno desse personagem. Eu diria que muito da minha interpretação na história passada do personagem, sua loucura e sua entrada nesse mundo vem do primeiro livro, esse foi meu ponto inicial.
Existe muita pressão em interpretar um personagem que é um dos favoritos dos fãs?
Acho que sim, mas sinto pressão com qualquer personagem que interpreto, seja conhecido ou não. Já interpretei personagens que já existiam antes, em Dickens, com ‘O Nosso Amigo Comum’, interpretei Bradley Headstone e as pessoas têm ótimas ideias sobre ele. E também fiz ‘South Riding’ e ‘Red Riding’, tem vários livros que as pessoas são fãs. Mesmo personagens que não são de adaptações me sinto pressionado e com o Governador não é diferente, sempre coloco pressão em mim mesmo.
Como é sua experiência com os fãs de Walking Dead? Sei que esteve na Comic-Con em San Diego no meio do ano…
Aquilo foi uma explosão, eu amei, foi ótimo! Os fãs são ótimos. Os que conheci na Comic-Con, as cartas que recebi, os fãs que me paravam na rua, tem sempre um denominador comum: a paixão e o amor pela série, o que é ótimo. Isso para mim é como um banho quente no momento, que me tornei parte de uma série que as pessoas realmente amam.
A outra coisa é que quando eu cheguei, a série já era um sucesso e isso me faz ficar mais nervoso porque eles tentam sempre se superar e eu tento acompanhar. Na minha carreira, nunca entrei em uma locação com um elenco e equipe tão maravilhosos e empenhados.
Me lembrou muito ‘Doctor Who’, onde eu tive a mesma experiência de entrar em uma locação de uma série que é bem quista e bem recebida, e ao mesmo tempo brilhante. Acontece o mesmo em The Walking Dead, todo mundo, do protagonista Andy Lincoln aos membros técnicos, querem está ali e fazer o melhor que podem, é uma série bem quista de verdade. Amo todo minuto que passo aqui, é um ótimo trabalho.
Você mencionou Andrew Lincoln algumas vezes, como é trabalhar com ele sendo um velho amigo? Parece que teremos alguns confrontos ente Rick e o Governador.
O lance do Andy é que ele é maravilhoso como ator e como profissional. Ele sabe liderar a série. É como o David Tennant de novo, Andy é o primeiro homem do set; ele é muito comprometido, não tem dia de folga para ele, ele está com por cento comprometido com a série. Com essa marca que ele deixa é necessário que eu me envolva da mesma maneira que ele. Não tem como fugir do envolvimento dele. Ele é ótimo de se trabalhar, um ator adorável. Ele consegue atingir tantos níveis diferentes… é ótimo trabalhar com ele. Todo o elenco é maravilhoso de se trabalhar.
Quando se interpreta alguém que essencialmente é um vilão, você se preocupa que ele pareça sempre o mesmo?
Acho que isso é uma preocupação de qualquer personagem, seja ele bom, mal ou o que seja. Você quer trazer camadas diferentes para cada personagem que interpreta. Particularmente em séries; estamos fazendo 16 episódios, então você tem que achar 16 pontos diferentes para o personagem.
Para mim seria tedioso ter que fazer sempre a mesma coisa. Os roteiristas sabem disso e por isso eles estão trazendo vários níveis diferentes do personagem. Estou muito feliz com o material que venho recebendo e não me sinto nem um pouco entediado com os desafios que eles estão me dando. Esperançosamente ele será bem complexo.
Uma das coisas que sabemos sobre a terceira temporada é que a prisão tem uma função importante. Como foi filmar na locação?
É uma ótima locação. Já trabalhei com aquele designer antes… é um homem chamado Grace Walker que fez os filmes Mad Max, um australiano. Eu fiz um filme chamado ‘A Colheita do Mal’ com ele em Louisiana. Ele é um ótimo designer, muitas vezes o trabalho de um ator é preencher as partes que a produção não pode preencher, mas não existe isso com o Grace. Ele cobre todos os ângulos e isso significa que podemos fazer grandes planos de sequência porque as locações dele não tem brechas. Ele é um designer simplesmente maravilhoso.
Os zumbis e a carnificina são obviamente pontos fortes do programa. Como você está lidando com a violência exposta?
É, tem muito disso e uma das coisas que eu mais gosto dessa série é que ela leva isso a sério. Acho que é uma série sobre sobrevivência e humanidade e sobre o que os seres humanos são capazes de fazer para sobreviver. Acho que o perigo tem que parecer real para transparecer essas coisas, e no programa isso parece real. Acho que é isso que torna a série brilhante.
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Fonte: Digital Spy
Tradução: @oavilasouza / Staff WalkingDeadBr
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