Siga-nos nas redes sociais

5ª Temporada

As histórias da quinta temporada de The Walking Dead e sua audiência

Publicado há

 

em

A produção de The Walking Dead entregou um material grandioso com a quinta temporada da série, além de apresentar uma nova forma que proporcionou uma melhor avaliação para o público e críticos e, tendo assim, uma resposta rápida, fosse ela positiva ou negativa, para os responsáveis pela série.

Em vez de contar duas histórias a cada oito episódios, os produtores ousaram e, pela primeira vez, dividiram as duas metades da temporada em quatro arcos e, assim, foram conhecidas quatro histórias diferentes em apenas uma estação.

Ela teve o arco dos canibais/caçadores (três episódios), o arco do hospital (quatro episódios), o arco do caminho para Washington (três episódios), o arco de Alexandria (cinco episódios), ainda com um episódio diferenciado (Self Help) para melhor apresentar os novos membros do grupo.

Isso fez com que os fãs e comentaristas especializados escolhessem com mais facilidade seus episódios favoritos, mas, por outro lado, fez com que a série contasse essas histórias de forma rápida, contando como algo negativo.

Porém, seja como for, a temporada que enfrentou a NFL (Liga Nacional de Futebol Americano) e outros programas especiais, apresentou episódios memoráveis que estão descritos abaixo de acordo com algo que foi muito importante na estação – os números da audiência, que tornaram The Walking Dead, a história de drama mais assistida da TV a cabo.

Advertisement

S05E01 – “No Santuary” (17.30 milhões de telespectadores)

the-walking-dead-s05e01

Escrito por Scott Gimple [showrunner] e dirigido por Greg Nicotero, o episódio mostra a nova sequência de abertura e foi marcado por muitas mortes (cerca de vinte e quatro personagens) sendo até o momento o episódio de estreia da série com o maior número de mortes.

Ele inicia o primeiro arco da temporada sobre os canibais/caçadores, com o grupo de Rick (Andrew Lincoln) lutando para escapar do Terminus, cujos habitantes têm recorrido ao canibalismo para sobreviver, enquanto Carol (Melissa McBride) executa um plano que facilita a fuga e a reunião do grupo.

O título do episódio vem do fato da repintura que Rick faz em uma placa do Terminus, indicando para as pessoas que estivessem seguindo para lá de que o local não é um santuário como afirma ser, como foi visto na cena pós-créditos quando Morgan (Lennie James), semanas após Rick ter passado pelo local, vê a placa e se desvia do caminho.

Os atores Andrew Lincoln, Steven Yeun (Glenn), Norman Reedus (Daryl) e Lawrence Gillard Jr. (Bob) não foram informados pela produção sobre a cena em que os moradores do Terminus estão cortando as gargantas, deforma que eles fossem surpreendidos e tivessem verdadeiras expressões de espanto e horror. Antes do lançamento do episódio, algumas cenas foram cortadas da transmissão oficial devido a serem consideradas muito perturbadoras.

Laura Prudom, da Variety, disse: “The Walking Dead tem uma quota de episódios de estreia intensos em seus quatro anos de execução, mas nenhuma delas conseguiu emitir o enorme frio de roer as unhas como o episódio de estreia da quinta temporada. Ele nos apresentou uma versão mais dolorosa, perigosa e emocionante do show, abordando o dilema complicado de ter que desistir temporariamente de sua humanidade, a fim de sobreviver.”

Advertisement

S05E16 – “Conquer” (15.80 milhões de telespectadores)

the-walking-dead-s05e16

Escrito por Scott Gimple [showrunner] e Seth Hoffman e dirigido por Greg Nicotero, o último episódio da quinta temporada da série finaliza o quarto arco da temporada, a chegada e adaptação do grupo em Alexandria, e tornou-se o final de temporada mais visto no show e no drama de TV a cabo.

O episódio teve várias histórias recorrentes, tais como os moradores de Alexandria decidindo sobre o que o fazer com Rick (Andrew Lincoln); o conflito entre Glenn (Steven Yeun) e Nicholas (Michael Trayner); Sasha (Sonequa Martin-Green) e Padre Gabriel (Seth Gilliam) confrontando os seus demônios; Daryl (Norman Reedus) e Aaron (Ross Marquand) encontrando problemas a partir de uma ameaça em potencial durante a corrida; a primeira aparição do novo grupo de vilões, os “Lobos”; as mortes dos personagens Pete (Corey Brill) e Reg (Steve Coulter); e o fim da busca de Morgan (Lennie James) por Rick.

O título do episódio foi retirado do discurso feito por Dale (Jeffrey DeMunn) sobre um relógio no episódio “Vatos” da primeira temporada, quando lhe perguntaram o porquê dele estar sempre mexendo em seu relógio e Dale conta uma história sobre um relógio, parafraseando William Faulkner na novela “The Soundand the Fury”.

Teve a duração de noventa minutos (com os comerciais), porém com sessenta e cinco minutos em cenas, semelhante ao episódio piloto e o de estreia da segunda temporada da série. O final do episódio é semelhante ao término da edição 77 dos quadrinhos.

Bryan Moylan, do The Guardian, declarou: “Este foi um final de temporada que tinha tudo em estilo de bravura. As sequências de ação mostram o porquê desse ser um show tão grande. Ele resolveu todas as histórias que tinham sido criadas, mas não sem alguma ambiguidade moral e emocional, nos direcionando para o que esperar quando o show retornar para a sexta temporada. Há resolução, mas ainda há desgraça iminente.”

Advertisement

S05E09 – “What Happened and What’s Going On” (15.60 milhões de telespectadores)

the-walking-dead-s05e09

Escrito por Scott Gimple [showrunner] e dirigido por Greg Nicotero, é a mid-season premiere da quinta temporada da série, ou seja, o episódio de retorno após o hiato. Ele inicia o terceiro arco da temporada, o caminho para Washington, e é marcado pela última aparição do personagem Tyreese (Chad Coleman) no show.

No episódio se passaram dezessete dias desde a morte de Beth (Emily Kinney) e na tentativa de honrar e cumprir o último desejo dela, Rick decide levar Noah para a sua casa em Richmond, Virgínia, onde Tyreese é mordido pelo irmão reanimado de Noah e através de alucinações, ele enfrenta a culpa que sente, aparecendo os personagens mortos, tais como Martin (Chris Coy) e o Governador como os seus acusadores, enquanto Bob (Laurence Gilliard Jr.), as meninas Lizzie (Brighton Sharbino), Mika (Kyla Kennedy) e Beth são os que o confortam, dando-lhe paz.

O título do episódio refere-se à declaração de Tyreese ao Governador (David Morrissey): “Eu sei o que aconteceu e o que está acontecendo.” Este é o primeiro episódio em que a série se passa fora do Estado na Geórgia e foi chamado de “a grande virada” por usar a abertura do episódio como se fosse o enterro de Beth, mas ocorre a reviravolta e ao término mostrando que na verdade era o de Tyreese.

O quarto na casa de Noah foi construído dentro de um estúdio para manter os atores das alucinações de Tyreese escondidos do público e este é o terceiro episódio da série a mostrar duas mortes consecutivas de personagens principais do elenco, o primeiro foram Dale (Jeffrey DeMunn) e Shane (Jon Bernthal) e o segundo foram Merle (Michael Roocker) e Andrea (Laurie Holden).

Erik Kain, da Forbes, considerou: “Este é um dos melhores episódios da série em anos. E tudo isso se deve a atenção aos detalhes, fosse ele na cena fantástica dos trilhos do trem com fundo musical ou no momento de explosão do personagem. Isso faz desse episódio uma realização cinematográfica impressionante, notável e memorável para a televisão.”

Advertisement

S05E02 – “Strangers” (15.14 milhões de telespectadores)

the-walking-dead-s05e02

Escrito por Robert Kirkman e dirigido por David Boyd, o episódio dá continuidade ao primeiro arco da temporada, com os canibais/caçadores. Este é o episódio de estreia do personagem Padre Gabriel (Seth Gilliam) no show e marca o retorno dos sobreviventes do Terminus.

Nele, após achar abrigo na igreja do padre, o grupo faz uma busca por suprimentos na qual Bob (Lawrence Gilliard Jr.) é mordido por um zumbi e afastando-se do grupo para morrer sozinho, ele é sequestrado por Gareth (Andrew J. West) e seu grupo, que comem a sua perna, momento dos quadrinhos cuja vítima foi Dale – interpretado por Jeffrey DeMunn e morto na série.

O título do episódio é proveniente de como Rick e o seu grupo irá lidar com estranhos após os acontecimentos na prisão e no Terminus e, também, à citação do padre: “Eu confesso meus pecados a Deus e não a estranhos.”

Este é o primeiro episódio da temporada a se aproximar dos quadrinhos, com o arco dos canibais, e com um dos momentos mais chocantes da série. Nele acontece a primeira menção concreta quanto à Beth (Emily Kinney), com Daryl (Norman Reedus) avistando um carro com uma cruz branca, partindo numa perseguição a ele na companhia de Carol (Melissa McBride).

Rebecca Hawkes, do The Daily Telegraph, disse: “Lindamente surreal. O show muitas vezes se destaca na ação embalada por muito drama, mas este é um dos episódios mais silenciosos que realmente reforçam a realidade da vida em um mundo pós-apocalíptico – a ideia de que a sobrevivência é um trabalho árduo.”

Advertisement

S05E08 – “Coda” (14.80 milhões de telespectadores)

the-walking-dead-s05e08

Escrito por Angela Kang e dirigido por Ernest Dickerson, é a mid-season finale da quinta temporada da série, ou seja, o último episódio antes do hiato, marcado pela morte de Beth (Emily Kinney), encerrando o segundo arco da temporada, o do Grady Memorial Hospital.

O episódio mostrou as consequências da atitude do Padre Gabriel (Seth Gilliam) e a execução do plano de Rick (Andrew Lincoln) para troca de reféns. Mas, o foco eram as últimas ações de Beth antes do trágico fim da personagem, que levou a uma sequência de cenas dramáticas, com o impacto da morte dela em Rick, mas, principalmente, em Daryl (Norman Reedus) e Maggie (Lauren Cohan).

O título do episódio faz referência a uma seção musical que indica o fim de uma música e a parte final de uma obra literária ou dramática. Por outras palavras, o título se referia ao fim da estação 5A, bem como o fim do rigoroso regime do hospital e a morte de Beth.

É o episódio mais curto da temporada (quarenta minutos em cenas) e recebeu duras críticas ao roteiro e à morte da personagem. Este episódio levou a um movimento dos fãs, enviando para Scott Gimple [showrunner] e para o canal AMC, caixas com colheres de plástico (uma referência o colher de prata com o nome Washington DC que Beth encontrou no episódio “Still” da quarta temporada), com frases ditas pela personagem e citações dos produtores quanto à história de Beth na temporada e que não foram cumpridas com a morte dela. Além disso, foi iniciada através do site Change.org uma petição intitulada “Bring Beth Back”, que reuniu em três meses mais de 60.000 assinaturas e segue até esta data e foi assunto discutido no famoso programa “Good Morning America”.

Laura Prudom, da Variety, disse: “A jornada de Beth foi um dos aspectos mais interessantes desta temporada e foi uma enorme alegria ver Emily Kinney mostrando a força de sua personagem nos últimos episódios. Mas, infelizmente, assim que Beth se transformou e mostrou uma posição onde ela poderia ter sido realmente útil para o grupo na estrada, ela perdeu a sua utilidade para o show.”

Advertisement

S05E04 – “Slabtown” (14.52 milhões de telespectadores)

the-walking-dead-s05e04

Escrito por Matthew Negrete e Channing Powell e dirigido por Michael Satrazemis, ele inicia o segundo arco da temporada, o Grady Memorial Hospital. Foi focado em apenas Beth (Emily Kinney), marcando o retorno da personagem à série desde seu desaparecimento em “Alone” na quarta temporada do show.

O episódio mostra Beth sendo mantida no Grady Memorial Hospital, ajudando no que fosse possível até ir tomando conhecimento, pelos moradores do local, sobre o rigoroso, promíscuo e deturpado sistema do local, executado pelos policiais, mostrando uma postura mais dura e usando tudo o que aprendeu com Daryl (Norman Reedus) e com o grupo para lutar contra o regime do hospital.

O título do episódio faz referência ao bairro “Slab Town” na cidade de Atlanta, que foi construído em 1840 e era uma espécie de favela com prostíbulos nos quais aconteciam libertinagens, indecências e muitos crimes, sendo violentamente destruído em 1902. Hoje é onde se localiza o Grady Memorial Hospital, onde foram filmadas as cenas do episódio.

O episódio marca a reaparição de Atlanta desde a segunda temporada da série, a apresentação do personagem Noah (Tyler James Williams) e é o primeiro na estação a ter canções: “Be Gone Dull Cage” (Kiev), “You Better Run” (Junior Kimbrough) e “Nobody’s Fault But Mine” (Blind Willie Johnson).

Laura Prudom, da Variety, disse: “Slabtown é uma prova da confiança dos escritores da quinta temporada em Emily Kinney na primeira ocasião em que Beth precisa agir sozinha, sem a presença de nenhum de seus colegas sobreviventes. É uma verdadeira e bela ilustração de boas-vindas ao crescimento da personagem que, graças à sua permanência com Daryl, tornou Beth muito mais auto-suficiente do que indica sua aparência física.”

Advertisement

S05E13 – “Forget” (14.50 milhões de telespectadores)

the-walking-dead-s05e13

Escrito por Corey Reed e dirigido por David Boyd, o episódio está no arco de Alexandria e tem as cenas adaptadas do material da edição 72 dos quadrinhos. Nele é mostrada a festa na casa de Deanna (Tovah Feldshuh), para recepcionar o grupo de Rick (Andrew Lincoln) e envolvê-los com as pessoas da comunidade, enquanto Carol (Melissa McBride) furta armas do arsenal.

O foco é no quanto alguns personagens não estão conseguindo se ajustar a nova vida, como Sasha (Sonequa Martin-Green), que está sofrendo de transtorno de estresse pós-traumático, relembrando as perdas de Tyreese (Chad Coleman), Bob (Lawrence Gilliard. Jr.) e Beth (Emily Kinney), tendo um ataque em meio à festa, e, também, Daryl (Norman Reedus), que ainda tenta ir à festa, mas acaba desistindo e sendo convidado por Aaron (Ross Marquand) para jantar em sua casa, onde ele se sente melhor e aceita ser o novo recrutador de Alexandria.

O título do episódio foi retirado do discurso feito por Dale (Jeffrey DeMunn) sobre um relógio no episódio “Vatos” da primeira temporada, quando lhe perguntaram o porquê dele estava sempre mexendo em seu relógio e Dale conta uma história sobre um relógio, parafraseando William Faulkner na novela “The Soundand the Fury”.

Os nomes de Emily Kinney e Chad Coleman aparecem novamente nos créditos de abertura por seus personagens estarem nos flashbacks de Sasha e as pessoas que estão nas fotos dos porta-retratos usados por ela como alvos são membros da produção da série. Perto do fim do episódio, quando Rick está andando pelas ruas, se vê uma placa atrás dele que diz “Morgan”. Este é o nome de uma rua real em Senoia, Georgia, onde são filmadas as cenas externas de Alexandria. A rua e seu nome, os painéis solares e o muro construído pela produção da série podem ser visto no Google maps. A música que toca durante a cena final é “Spicks e Specks” de Bee Gees.

Matt Fowler, do IGN, disse: “Forget nos mostra que Alexandria, apesar de ser provavelmente segura, conta bastante com a sorte e ter Rick ali é uma vantagem para eles e a forma como ele vai agindo do certo para o errado faz ser realmente interessante. Assim, mesmo que não haja nenhuma ameaça iminente no momento, as coisas dentro de Alexandria ainda são realmente intrigantes.”

Advertisement

S05E12 – “Remember” (14.43 milhões de telespectadores)

the-walking-dead-s05e12

Escrito por Channing Powell e dirigido por Greg Nicotero, é o episódio que inicia o arco de Alexandria, no qual o grupo entra no lugar e luta para se adaptar a normalidade e o estilo de vida da comunidade, ao mesmo tempo que desconfiam do local.

O roteiro do episódio adaptou muito do material do volume 12 das edições dos quadrinhos, “Life Among Them” (Cercados pelos vivos), principalmente, o momento em que Rick (Andrew Lincoln) raspa sua barba, tirada diretamente da edição 70 e o discurso da cena final da edição 71 dos quadrinhos.

O título do episódio foi retirado do discurso feito por Dale (Jeffrey DeMunn) sobre um relógio no episódio “Vatos” da primeira temporada, quando lhe perguntaram o porquê dele estar sempre mexendo em seu relógio e Dale conta uma história sobre um relógio, parafraseando William Faulkner na novela “The Soundand the Fury”.

Tiveram algumas diferenças como o líder de Alexandria em versão feminina, como Deanna Monroe, interpretada por Tovah Feldshuh, que se inspirou em Hillary Clinton para o seu papel. Este episódio teve a participação de Scott Ian da banda Anthrax como um zumbi. Além disso, no emblema do uniforme de policial de Rick tem escrito uma frase em latim, traduzida como “We Will Rise Again” (Nós vamos nos reerguer novamente), uma frase que o Governador (David Morrissey) citou no episódio “Walk With Me” da terceira temporada.

Zack Handlen, do The AV Clube, disse: “A reação de Carol foi a mais interessante, mas todo o elenco mostrou uma competência em como os sobreviventes hesitam em aceitar a possibilidade de paz, uma vez que eles percebem que podem ter encontrado um novo lar, sem perigos, deixando de ser uma questão de sobrevivência, e, sim, a chance de fazer mais do que isso, e será interessante ver como Rick lidará com essa possibilidade.”

Advertisement

S05E06 – “Consumed” (14.10 milhões de telespectadores)

the-walking-dead-s05e06

Escrito por Matthew Negrete e Corey Reed, e dirigido por Seith Mann, o episódio está no arco do Hospital e se concentra, principalmente, na personagem Carol (Melissa McBride), quando ela acompanha Daryl (Norman Reedus) na tentativa de procurar e descobrir a localização de Beth (Emily Kinney).

Com muitos flashbacks, foram exploradas as diferentes fases da vida de Carol, sendo usado o fogo em dez situações diferentes como um simbolismo aos resultados dos eventos na vida personagem. Temas como violência doméstica, morte, mudança e esperança são prevalentes no episódio.

O título do episódio, Consumed, refere-se à Carol explicando a Daryl sobre os acontecimentos que se passaram em sua vida e como ela mudou, afirmando que “tudo agora só… consome você”. A música apresentada neste episódio é “Bad Blood” de Alison Mosshart e Eric Arjes.

Além de responder como Carol foi parar no hospital e que era Noah que estava na floresta com Daryl, o episódio fez uma homenagem ao episódio piloto da série, com a cena em que Carol e Daryl entram Atlanta sendo idêntica à cena de “Days Gone Bye”, onde Rick entra na cidade a cavalo. A grande crítica ao episódio foi em relação aos efeitos, principalmente, a queda da van que, apesar de virar de cabeça para baixo, ela chegou virada para cima ao chão.

Rebecca Hawkes, do The Daily Telegraph, disse: “Consumed não foi um grande episódio, mas é possivelmente um dos mais impressionantes até o momento nesta temporada: a reflexão ao invés da melancolia de dois personagens com passados iguais, mostrou o melhor dos atores. Em particular, Melissa McBride, que é capaz de, silenciosamente, dominar cada cena em que ela está.”

Advertisement

S05E03 – “Four Walls and a Roof” (13.80 milhões de telespectadores)

the-walking-dead-s05e03

Escrito por Angela Kang e dirigido por Jeffrey F. January, o episódio é marcado pela morte do personagem Bob (Lawrence Gilliard Jr.), bem como é a última aparição dos personagens remanescentes de Terminus, com todos sendo brutalmente mortos por Rick (Andrew Lincoln) e seu grupo.

Este foi o episódio que encerrou o primeiro arco da temporada, o dos Canibais/Caçadores e teve o maior número de cenas adaptadas do volume 11 dos quadrinhos: “Fear The Hunters” (Sob a mira dos caçadores). Apesar disso, mostra uma cena e personagens escritos para a série, com a reaparição de Daryl (Norman Reedus), que apesar de não ter sido mostrado, estava acompanhado de Noah (Tyler James Williams), indicando o início do segundo arco da temporada, o do Grady Memorial Hospital.

O título do episódio vem da resposta de Maggie à objeção do Padre Gabriel à violência cometida nas mortes dos canibais, que fala ser aquele local a Casa de Deus, com ela respondendo: “Não, é apenas quatro paredes e um teto.”

Neste episódio é mencionado o personagem Jim (Andrew Rothenberg) da primeira temporada do show, em uma comparação feita por Glenn entre ele e Bob, com este, assim como Jim, suportando um longo período de febre após a mordida do zumbi.

Alan Sepinwall, do HitFix, disse: “Este episódio foi pomposo, eficaz e uma boa ilustração das formas de The Walking Dead. No que diz respeito ao massacre na igreja, eu apreciei tanto que os escritores não mantiveram os canibais como uma ameaça a longo prazo… foi brutal, e ilustrou como Rick pode ser frio e áspero quando você empurra-o a este ponto.”

Advertisement

S05E15 – “Try” (13.80 milhões de telespectadores)

the-walking-dead-s05e15

Escrito por Angela Kang e dirigido por Michael Satrazemis, é o penúltimo episódio da temporada e está dentro do arco de Alexandria, com a adaptação de momentos da edição 75 dos quadrinhos, focando-se na forma como os personagens estão tentando se adaptar ao estilo de vida de Alexandria, mas percebendo as fragilidades do local.

Este é o primeiro episódio de toda a série a ser classificado pela TV Parental Guidelines (Orientação Parental de TV) como TV-MA-V, ou seja, inadequado para menos de 17 anos por ter violência intensa.

O episódio mostra o luto de Deanna (Tovah Feldshuh), o início da tensão entre Rick (Andrew Lincoln) e Pete (Corey Brill) sobre os abusos deste contra a família e a brutalidade de Rick começar a beirar a insanidade. Além disso, o grupo entristecido com a morte de Noah (Tyler James Williams), uma Sasha começando a caçar os caminhantes para descontar a sua dor e, também, Daryl (Norman Reedus) e Aaron (Ross Marquand) a procurar sobreviventes e mostrando o início de uma amizade entre Carl (Chandler Riggs) e Enid (Katelyn Nacon).

O título do episódio foi retirado do discurso feito por Dale (Jeffrey DeMunn) sobre um relógio no episódio “Vatos” da primeira temporada, quando lhe perguntaram o porquê dele estar sempre mexendo em seu relógio e Dale conta uma história sobre um relógio, parafraseando William Faulkner na novela “The Soundand the Fury”.

Na imagem promocional do episódio com Rick e Deanna conversando no cemitério de Alexandria, são vistos nove túmulos, sendo quatro deles com os nomes de “Carter Dilley”, “Jeremy Freeborn”, “Alvin Jerry” e “Annabel Culver” esculpidos em tábuas de madeira. Retirando os túmulos memoriais de Aiden e Noah, confirmam-se as mortes de pelo menos sete alexandrinos (incluindo os quatro que morreram na busca por suprimentos) antes da chegada do grupo.

Advertisement

Matt Fowler, do IGN, disse: “Try manteve a história de Alexandria em movimento de forma emocionante e ao mesmo tempo planta as sementes para o final da temporada. A briga entre Rick e Pete foi justamente intensa”. A TVLine declarou Andrew Lincoln como “o ator da semana” e o chamou de “o ator mais subestimado da TV”.

S05E14 – “Spend” (13.70 milhões de telespectadores)

the-walking-dead-s05e14

Escrito por Matt Negrete e dirigido por Jennifer Lynch, o episódio está no arco de Alexandria e foi marcado pelas mortes dos personagens coadjuvantes Noah (Tyler James Williams) e Aiden Monroe (Daniel Bonjour), bem ao estilo “The Walking Dead”.

O episódio mostra que a estrutura física de Alexandria já começa a dar sinais de desgaste, como a queda de energia, mas se foca no quanto as pessoas da comunidade não estão preparadas para enfrentar os zumbis, agindo covardemente, abandonando os demais quando ameaçados pelos errantes, o que resultou no ato heróico de Abraham (Michael Cudlitz) na obra, momento retirado da edição 74 dos quadrinhos, além das mortes de Noah e Aiden.

O título do episódio foi retirado do discurso feito por Dale (Jeffrey DeMunn) sobre um relógio no episódio “Vatos” da primeira temporada, quando lhe perguntaram o porquê dele estar sempre mexendo em seu relógio e Dale conta uma história sobre um relógio, parafraseando William Faulkner na novela “The Soundand the Fury”.

Os acontecimentos deste episódio ocorrem uma semana depois que o grupo chegou à Alexandria, como foi mostrado na conversa entre Glenn (Steven Yeun) e Noah. Em relação a este, sua morte já é prenunciada na letra da música que toca na van durante a partida para o armazém “e agora você vai morrer”, canção intitulada de “Internet Friends” de Knife Party.

Advertisement

Matt Fowler, do IGN, disse: “Este foi um episódio extremamente sólido, cheio de momentos enormes e tensos durante as mortes. Apesar destes acontecimentos, ele deu um sentimento de torcer para que Rick assuma de vez a liderança de Alexandria, fazendo com que aumentasse a equipe Ricktatorship.”

S05E05 – “Self Help” (13.53 milhões de telespectadores)

the-walking-dead-s05e05

Escrito por Heather Bellson e Seth Hoffman, e dirigido por Ernest Dickerson, o episódio está dentro do arco do Grady Memorial Hospital e tem como foco o passado de Abraham (Michael Cudlitz) e a revelação que Eugene (Josh McDermitt) não conhece a cura para o vírus zumbi.

Este episódio adaptou material do volume 12: “Life Among Them” (Cercados pelos vivos), quando Eugene revela que ele tem mentido para todos sobre a cura, a fim de obter outras pessoas para garantir sua sobrevivência. Ele, também, se centra em Abraham, Rosita (Christian Serratos), Glenn (Steven Yeun), Maggie (Lauren Cohan) e Tara (Alanna Masterson), que deixaram a igreja e os seus companheiros sobreviventes para seguir numa missão para Washington DC, na qual encontram inúmeros problemas emocionais, de suprimentos e, principalmente, os zumbis.

O título do episódio refere-se à “Seção de Auto-Ajuda” do local onde o grupo se abriga e em que Eugene se esconde para observar Abraham e Rosita em um momento íntimo.

Os críticos comentadores elogiaram o desempenho emocional de Michael Cudlitz, que disse que este episódio foi quase totalmente proibido, por motivos desconhecidos. A música que toca nele é “May the Work I’ve Done Speak For Me” de The Consolers.

Advertisement

Isabelle Khoo, do The Huffington Post, disse: “Enquanto eu estava curiosa para saber mais sobre esse personagem forte e com bastante carga emocional, me senti um pouco decepcionada pelos flashbacks espalhados por todo o episódio. Primeiro de tudo, cada um deles com menos de dois minutos de duração e, segundo, as transições eram estranhamente abruptas e às vezes confusas. No entanto, os flashbacks nos deu uma revelação do passado de Abraham.”

S05E11 – The Distance (13.40 milhões de telespectadores)

the-walking-dead-s05e11

Escrito por Seth Hoffman e dirigido por Larysa Kondracki, este episódio finaliza o terceiro arco da temporada, o caminho para Washington, marcando a primeira aparição de Alexandria, além do recrutador Eric (Jordan Woods-Robinson), namorado de Aaron (Ross Marquand).

O episódio centra-se em Aaron se apresentando para o desconfiado grupo, que com uma visão otimista, tenta convencê-los de que não é uma ameaça e que eles serão uma boa aquisição para Alexandria. Mostra a forma como Rick (Andrew Lincoln) passou a agir com pessoas desconhecidas depois das últimas perdas do grupo, uma esperançosa Michonne (Danai Gurira) que vai contra ele, e Glenn (Steven Yeun) demonstrando um equilíbrio entre a desconfiança e a esperança.

O episódio revela que o recrutador estava observando o grupo por cerca de duas semanas. Além disso, ele teve cenas adaptadas do material original, como o soco de Rick em Aaron retirado da edição 68 e a cena em que Aaron beija Eric, adaptado da edição 79 dos quadrinhos.

• No geral, o episódio foi aclamado pela crítica, em aspectos que elogiam a ação e a urgência, bem como a mudança de tom em comparação com episódios anteriores, demonstrando esperança para os personagens e que desloca a história em uma nova direção.

Advertisement

S05E07 – Crossed (13.30 milhões de telespectadores)

the-walking-dead-s05e07

Escrito por Seth Hoffman e dirigido por Billy Gierhart, o episódio faz parte do arco do Hospital, é o primeiro episódio na quinta temporada onde todos os personagens principais estão presentes.

O episódio mostra o grupo que seguiu para Atlanta para resgatar Beth (Emily Kinney) e Carol (Melissa McBride) do Grady Memorial Hospital, usando Noah (Tyler James Williams) para sequestrar policiais na intenção de fazer uma troca, ao mesmo tempo, em que Beth, no hospital, continua indo contra os policias, lutando para salvar a vida de Carol. Enquanto isso, o GREATM busca por água e opta por voltar à igreja, onde está um atordoado Padre Gabriel (Seth Gilliam), na companhia de Michonne (Danai Gurira), Carl (Chandler Riggs) e Judith.

O título é bem emblemático, significando em tradução livre, cruzado ou cruzados, no sentido de encontrar alguém, mas no episódio se encontra na forma de como as coisas se desenrolaram para as diversas equipes e com os personagens se encontrando uns com os outros, fisicamente e emocionalmente.

É feita uma referência ao show “Band of Brothers”, estrelado por Michael Cudlitz, com Tara (Alanna Masterson) nomeando o grupo que segue para Washington de GREATM. Neste episódio, são vistos os efeitos do nalpam usados no bombardeio dos helicópteros militares em Atlanta, mostrado em um flashback no episódio “Chupacabra” da segunda temporada da série. Os zumbis derretidos em Atlanta eram uma combinação de manequins e atores semi-enterrados.

O episódio recebeu críticas positivas e negativas dos críticos.

Advertisement

Tim Surette, do TV.com, escreveu: “O penúltimo episódio da primeira metade da quinta temporada não foi um episódio ruim, mas salta aos olhos de que é realmente o pior. Para não soar ruim, digo que o episódio é o “menos bom” da quinta temporada até agora. No entanto, ele adequadamente prepara o caminho para a mid-season finale.”

S05E10 – “Them” (12.30 milhões de telespectadores)

the-walking-dead-s05e10

Escrito por Heather Bellson e dirigido por Júlio Ramsay, é o episódio que mais caracteriza o arco do caminho para Washington, centrando-se nos personagens Daryl (Norman Reedus), Maggie (Lauren Cohan) e Sasha (Sonequa Martin-Green), lidando com as perdas de Beth (Emily Kinney) e Tyreese (Chad Coleman).

O episódio mostra como o grupo de Rick (Andrew Lincoln) está esgotado e desidratado em sua viagem para Washington DC, enquanto vários sobreviventes continuam a sofrer com as perdas recentes do grupo e questionam as suas chances de sobrevivência. Ele também introduz o personagem Aaron (Ross Marquand), recrutador de Alexandria, dos quadrinhos para a série.

O título do episódio refere-se à resposta de Daryl, “Não somos eles”, após o discurso feito por Rick, que tem a famosa “We Are The Walking Dead” (Nós somos os mortos-vivos), adaptada da edição 24 dos quadrinhos.

A partir deste episódio, foram retirados os nomes de Emily Kinney e Chad Coleman dos créditos de abertura depois de seus personagens terem morrido nos dois episódios anteriores – no entanto, eles foram re-adicionados no episódio “Forget”, para a sequência de flashbacks de Sasha. Este é primeiro episódio desde “Guts” da primeira temporada a trazer uma chuva pesada e no celeiro onde o grupo se abriga dela, tem escrito “wolves” (Lobos) em uma de suas paredes.

Advertisement

O episódio recebeu críticas positivas, principalmente, ao tema do sofrimento e luto.

Rebecca Hawkes, do The Daily Telegraph, disse: “Ele levantou questões interessantes sobre se uma vida baseada na sobrevivência é um pouco melhor do que estar morto, com momentos estranhamente religiosos que mostravam esperança, como a chuva que chega quando eles estão com sede. A sequência em que os enlutados, Daryl, Maggie e Sasha empurram a porta de celeiro contra um ataque de zumbis foi de uma qualidade quase mística, além da cena final ser um refrigério, fazendo a série voltar à fórmula bem orientada para o drama.”

The Walking Dead, a história de drama mais assistida da TV a cabo, irá retornar com a sexta temporada em Outubro de 2015 na AMC e na FOX Brasil. O trailer da temporada, bem como a data oficial de lançamento, será divulgada durante a Comic Con de San Diego em Julho.

Fiquem ligados aqui no Walking Dead Brasil e em nossas redes sociais @TWDBrasil no twitter e Walking Dead Br no facebook para ficar por dentro de tudo que rola no universo de The Walking Dead.

Advertisement
Publicidade
Comentários

RIFA – Daryl Dixon