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Talking Dead

Talking Dead Brasil #15 – Fred Armisen, Paul Scheer e José Pablo Cantillo

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O Talking Dead do último domingo contou com a presença de Fred Armisen (Portlandia), Paul Scheer (The League) e do intérprete de Martinez em The Walking Dead, José Pablo Cantillo. Sim, o sofá do Talking Dead voltou a ser o “sofá da morte”. Confira abaixo tudo que rolou durante o programa:

CHRIS HARDWICK: Bem, antes de mais nada, boa morte!!! Foi uma cena muito boa e algumas pessoas que já estiveram aqui antes comentavam que é quase uma vitória ter uma morte honrosa em The Walking Dead… Quando você descobriu que seu personagem iria morrer?

JOSE PABLO CANTILLO: Cerca de três semanas antes de filmá-la. Eu recebi este telefonema da sala dos roteiristas e eu sabia que seria para isso. Gimple é ótimo, mas o engraçado foi a causa da morte. Então, eu li os scripts, vinha e voltava nele, “Martinez fala”… Eu via todas aquelas falas e então… taco de golfe na cabeça!!

CH: Quando você chegou no show, você pensou “Que bom, Martinez vai filmar hoje!” ou “Ok, ele vai morrer de qualquer maneira”? Você recebeu algum preparo emocional para isso?

JPC: Você passa por fases onde você recebe o script e vai para o final dele o tempo todo, pois vários dos seus amigos estão morrendo. Então você passa a desejar que ele consiga sair vivo. E quando você o vê crescendo achando que ele pode ter sua própria cidade, que ele possa ser um bom líder… não. Honestamente falando, no começo eu até poderia estar um pouco em negação, mas rapidamente aceitei a maneira como as coisas funcionam, o show é sangrento, e se, de alguma maneira, eles se dedicaram a dar uma morte sangrenta para você, isso é lisonjeiro.

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PAUL SCHEER: Ok, mas qual é o benefício de ser morto duas vezes? Você levou uma pancada na cabeça e depois foi comido vivo!

CH: E ainda se livrou do corpo! Ele levou a pancada na cabeça, foi arrastado pelo acampamento até o fosso, teve a cabeça empurrada para aquele lugar, e depois foi arremessado lá para dentro. Eu acho que David Morrissey realmente é um grande ator, por que ele disse bem aqui, bem na minha cara, “Eu acho realmente que o Governador não existe mais”, e então acontece isso. Em um verdadeiro apocalipse, David Morrissey estaria em apuros, pois ninguém iria acreditar nele! (risos)… Qual foi o momento em que você se deu por conta de que o Governador estava de volta?

FRED ARMISEN: Para mim foi algo imediato. Eu não confiei nele em momento algum, depois de tudo que aconteceu… acho que foi imediatamente.

PS: Eu acho que o Governador teve esse momento de Forrest Gump correndo pelo país, deixando o cabelo crescer, ele até tentou mudar, mas quando ele viu Martinez no acampamento tudo voltou à mente. Ele pensou “esse cara não pode cuidar da minha família”. Então chegou a hora de pensar “bem, o Governador precisa voltar”.

CH: Bem, eu adorei o desvio de foco destes dois últimos episódios, ver o lado reverso da prisão pelos olhos do Governador, e ver como ele está tentando reconstruir tudo o que ele tinha: primeiro, uma família; depois ele consegue o acampamento e agora está montando um exército. Antes ele tinha um aquário, agora ele tem o lago – seu novo aquário! Mas, o que ele quis dizer quando repetia “eu não quero isso”, enquanto empurrava Martinez para o fosso de walkers?

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JPC: Eu acho que ele não quer ser o Governador novamente. Acho que “Brian” estava tentando retomar aquilo que ele era antes, e no momento em que ele golpeia Martinez com o taco de golfe, ele ainda tenta manter o Governador adormecido. E enquanto ele arrasta Martinez, vai repetindo “eu não quero, eu não quero, eu não quero”, como se fosse “eu não quero ser o Governador novamente.”

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PS: Eu já acho que você jamais deve perguntar algo para o Governador para o qual ele responderia “não”. Você sabe que ele estava louco, e sabe que ele não é do tipo que divide o poder. Você, o personagem Martinez, o conhecia e sabia todas as coisas ruins a respeito dele, então talvez ele precisasse se livrar de Martinez para sobreviver.

JPC: Eu concordo. Martinez foi testemunha de tudo o que o Governador fez em Woodbury, mas ao mesmo tempo Martinez não estava captando bem o que aconteceu, por exemplo, durante o churrasco… ele viu Brian lavando os pratos, mas… o Governador lavando os pratos? Acho que ele não se deu por conta do que acontecia.

FA: Eu acho que beber foi o grande erro de Martinez (risos).

CH: É verdade!

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PS: Eu acho que Martinez era uma ameaça. O Governador é um homem de família e queria protege-la; ele deve ter achado que aquilo não era suficiente para a segurança deles. Eles precisavam ir com força total.

FA: Eu não consigo vê-lo como um homem de família, ele é apenas um psicopata. E a família é apenas uma desculpa para ele fazer tudo o que faz.

CH: Ele invadiu um pouco o território de Heisenberg (Breaking Bad), usando a família como justificativa. Mas e aquelas lágrimas depois de matar Martinez?

FA: Eu acho que ele está tentando convencer a si mesmo que ele está fazendo algo de bom. Ele tem uma certa consciência disso.

PS: E esse empurra-empurra dentro dele, esta constante briga interior sobre o que ele quer e não quer. Talvez ele não queira mais ser o Governador, mas já que ele é, vamos colocar isso tudo para fora…

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No primeiro intervalo é apresentado o quadro In Memoriam, onde são homenageados e relembrados os mortos do episódio:

– Walker morto com a lanterna
– O pessoal do acampamento na floresta
– Walker do Calcanhar de Aquiles (que tentou pegar Meghan)
– Pete
– Martinez
“Justamente quando você pensou que tinha escapado…
O Governador arrasta você de volta.”
RIP Martinez.

O segundo quadro abre com os depoimentos da atriz Alana Masterson, que interpreta Tara em The Walking Dead.

“Você vê esse lado interessante de Tara, por que ela faz o tipo durona e nervosa e de repente está flertando. O que há de legal entre ela e Alisha não é apenas o fato de ela ser gay, mas o relacionamento de ambas. Ela chega ao acampamento, conhece Alisha e tem essa conexão imediata, e isso muda o ritmo das coisas. Tanta coisa acontecendo lá fora, tantos walkers, e então nós vemos essas duas pessoas se amando.”

CH: Acabamos de ver Alana Masterson falando sobre o amor durante o apocalipse, e eu espero que tudo dê certo para elas, por que sempre que alguém fala de amor durante o show, alguém volta a lembrar dos zumbis; Glenn e Maggie parecem estar bem, mas os demais… más notícias.

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PS: Foi por isso que Martinez mencionou ao Governador sobre ele não ser capaz de ter uma família novamente, a exemplo do tirano…

O quadro segue com a pergunta de um membro da plateia:

– Como você se preparou para seu último episódio? Foi diferente da sua preparação para os episódios anteriores?

JPC: Hum, sim… eu tinha falas (risos). Eu acho que me preparei da mesma maneira como fiz para os demais episódios, eu não enfoquei aquela cena onde eu seria morto, aliás, eu estava tentando fingir que aquilo não estava acontecendo, apesar de todo o lado físico da cena.

CH: No final da temporada passada, o Governador atirou em todo mundo que ele conhecia, e depois vocês entraram no carro como se nada tivesse acontecido. O que você acha que Martinez estava pensando ali? Por que confiar nele novamente?

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JPC: Ele precisava de alguém pra dirigir (risos). Eu acho que o Governador estava tão sombrio e transtornado naquele momento, e Martinez sabia disso, mas de certa forma é reconfortante saber que aquela força toda, maior até mesmo que os walkers, estaria o protegendo, mesmo que ele seja sombrio e negativo.

CH: Você acha então que, essencialmente, ele fez a melhor escolha.

PS: Sim, eu acho que Martinez pensou em algum momento “O Governador está aí de novo, e é por isso que talvez fosse bom dividir o poder” – você quer se sentir seguro, você confia nele, já que ele um dia o protegeu em outra situação.

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CH: Aquela cena na cabana, onde eles pareciam estar reeditando o filme Seven, com todos aqueles mortos “mentiroso”, “assassino”, “estuprador”, o que aquela cena representa para o Governador?

FA: Eu acho que foi uma maneira de nos mostrar o Governador refletindo sobre ele mesmo, quase jogando na sua cara o que ele realmente é. Especialmente no momento em que apareceu a foto da família, e a maneira como ele olhou-a; é como se ele pensasse que tudo aquilo tinha a ver com ele.

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CH: De uma maneira positiva ou negativa?

FA: Eu acho que ele não tem um positivo ou negativo. Ele é tão frio. Acho que foi apenas algo para dizer que esse cara pensou nisso.

PS: Eu acho que ele pensou “Esse é um cara que tentou resolver tudo sozinho, e não conseguiu salvar a sua família.” E é por isso que ele precisa estar neste grupo – ele sabe das coisas e precisa ter o poder novamente. E eu acho que eles tinham muita coisa em comum: aquele homem tinha as cabeças dentro de um armário, o Governador tinha sua coleção de cabeças também…

CH: Indo um pouco mais adiante na história, pobre Pete! Pobre Pete! Caras normais assim como a gente lamentam bastante! Vocês acham que o que o Governador fez foi o certo, levando em conta esse novo quadro moral e ético? Levando em consideração aquele mundo em que eles estão?

JPC: Acho que ele fez certo, por que ser ingênuo neste mundo faz com que você morra, e faz com que outras pessoas morram. E infelizmente Pete era bom demais.

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CH: Eu acho que ele poderia ter chegado e dito “Você não acha que estaria ok eu ser o líder e você simplesmente cair fora?” Ele simplesmente chegou lá e atirou nele!

FA: Ora, ele precisava ser rápido.

CH: Sim, mas eu acredito que ainda assim ele poderia mostrar que poderia ser o cara certo, em vez de simplesmente balear o outro dentro do trailer.

PS: Um tiro vale por mil palavras! (risos)

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CH: O que você acha da maneira como eles recriaram o aquário do Governador? Na temporada anterior ele tinha a função de dessensibilizar, diante da presença do inimigo. Você acha que ele irá criar um lago com walkers agora?

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PS: Eu acho que aquilo é um lembrete: “Não seja fraco! Não seja Brian novamente, por que é isso que acontecerá com Brian”. Então ele olha para o lago e pensa “ok, eu tenho que ser forte, eu tenho que ser o Governador.”

CH: Este é o episodio em que, definitivamente, o Governador voltou. Ele saiu um pouco do caminho mas agora ele está aí; assim como Rick retornou de sua loucura, aconteceu algo parecido com o Governador.

O terceiro quadro abre com uma reportagem de bastidores sobre a morte de Martinez, mostrando como eles fizeram para que a cena fosse bastante real, ao mesmo tempo que ninguém acabasse se ferindo.

FA: Veremos Martinez voltar como walker?

CH: Eu acho que é possível. Como foi que eles descreveram mesmo? “Encontramos o que sobrou dele”. Então, não sei… talvez seja possível. Mas deixe eu fazer uma pergunta boba, tinha um walker comendo o seu cabelo???

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JPC: Eu acho que sim, aquele dia foi realmente intenso. Um dos caras tinha um chumaço do meu cabelo em sua boca. Naquela posição era difícil ver, era difícil até respirar, você está gritando de cabeça para baixo; alguns estão empurrando, outros estão te puxando e a coisa realmente fica bastante intensa, então um pouco do meu cabelo acabou na boca de um deles.

PS: Vocês levaram o dia todo para fazer aquela cena?

JPC: Metade do dia, mais ou menos. Filmamos esta primeiro e depois aquela cena em que eles encontram os soldados do Exército decapitados, e a cena deles sentados bebendo. Foi melhor realmente filmar de forma invertida, ao menos corta aquele clima de tristeza na hora de ir para casa.

CH: E houve alguma comemoração em especial, já que eles sempre fazem algo para quem está saindo?

JPC: Se houve eu perdi (risos). Na verdade estávamos às portas da Comic Con naquele momento, e só ficaram filmando o pessoal do elenco secundário e o pessoal do acampamento. Andrew Lincoln foi realmente doce, ele veio até mim para se despedir.

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CH: O que vocês acham que aconteceu naquele acampamento? Quem vocês acham que saqueou o lugar? Por que parecia que tudo estava bem, vocês não foram tão longe assim, e quando voltaram todos estavam mortos.

PS: Talvez a Carol tenha passado por lá metralhando todo mundo! (risos) Eu acho que deve haver mais grupos, deve haver um outro grupo fora da prisão, talvez até seja o mesmo grupo que esteja alimentando os ratos na prisão… eu não sei.

CH: Eu não sei, eu tenho minhas teorias sobre quem está alimentando os ratos. Não sei de absolutamente nada, mas acho que pode ser o Bob, que foi o único a permanecer vivo depois daquele massacre, e ele parece ser um pouco instável. Eu não sei. Vocês devem ter visto nos episódios anteriores as três perguntas que Rick fazia a quem fosse entrar no grupo: quantas pessoas você matou, quantos walkers e por quê. Qual dessas perguntas é a mais importante para vocês ?

FA: Quantos Walkers você matou. Definitivamente. Isso nos diz algo sobre a experiência que você tem fazendo isso.

PS: O Governador é o McGyver das mortes! Ele mata com taco de golfe, com osso, com a lanterna! (risos). Eu não me importo se o Governador é bom ou mau, se ele está lá para ajudar a proteger, que entre para o grupo. Ou entra e colabora, ou cai fora.

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CH: Foi mais ou menos o que Martinez fez, baseado na experiência de Woodbury: “ok, vamos fazer melhor! Vamos fazer uma comunidade melhor. Você contribui ou está fora”, mas as coisas parecem não ter funcionado. Se vocês fossem o líder de um grupo, como seria o nome do grupo de vocês?

PS: “Não me mate!” Por favor, leve tudo mas não me mate! (risos)

No intervalo seguinte ficamos conhecendo algumas curiosidades a respeito do episodio:
– Alanna Masterson (Tara) diz que ela tem um vínculo especial com Meyrick Murphy, que interpreta sua sobrinha Meghan. Tendo crescido na companhia dos irmãos, Alanna gostou de ter uma “irmãzinha” no set.
– Equipamentos de mergulho e câmeras subaquáticas foram usadas para capturar as imagens da tumba aquática de Pete. Para controlar melhor o ambiente, a cena foi gravada em uma piscina.
– David Morrissey é um ávido jogador de golfe, e frequentemente joga com Andrew Lincoln quando estão filmando juntos. Apesar de ambos serem bastante competitivos, felizmente os jogos deles não terminam em morte.

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CH: Qual foi a sua reação quando o Governador encontrou Michonne e Hershel?

FA: Eu queria que o episódio tivesse sido um pouco mais longo, quando eu vi ele apontando a arma… eu acho que naquele momento tudo veio à tona. Há muito ainda por vir. Mas ele não atirou, né?

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PS: Eu já me perguntaria como ele não atirou? Será que Maggie apareceu, e ela é tão parecida com a Lily que ele se confundiu? (risos)

AF: Eu acho que ele está pensando adiante agora. Eu não acho que seja algo simples

PS: Eu acho que o Governador deveria ficar com o acampamento dele, deixar Rick com a prisão, matar a Michonne para ficar em paz e era isso, terminou.

CH: Eu acho que ele quer a prisão. E por que ele quer a prisão? Quando você vê ele tentando recriar Woodbury e estando em um acampamento…

FA: Mas você acha que ele quer a prisão por isso?

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CH: Não, mas eu acho que quando o Governador voltou, ele voltou realmente com tudo, incluindo toda aquela bagagem prévia. Ele quer fazer a nova comunidade, mas ao mesmo tempo ele tem contas a acertar com alguém, com as pessoas que “mataram a filha dele”.

PS: Eu ainda não entendo por que ele não atirou, e é essa a minha pergunta! Por que não puxar o gatilho?

CH: Talvez por estar sozinho e não saber quem mais está por ali. Mas certamente ele não quer a prisão apenas por querer, ele tem outras motivações.

PS: Eu acredito que ele já estava pensando nisso quando estava no acampamento, sentado diante do mapa e circundando uma área, enquanto pensava que eles precisavam de outro lugar. Eu acho que era a prisão.

CH: E é por isso que eu acho que ele estava manipulando a todos, tentando angariar soldados para tomar a prisão e ele é tão persuasivo que as pessoas lutarão por ele. O que você acha que ele estava pensando enquanto observava Rick e Carl?

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PS: Eu ainda não consigo ver o Governador de outra maneira senão um homem de família… Talvez ele não mate Rick por isso, além do que ele precisa prioritariamente proteger aqueles que são agora a família dele. Eu inclusive acho que o Governador é melhor pai do que Rick (risos)! Rick é um pai terrível! Ele vai fazer carinho em você, matar o walker que está pegando sua perna…

CH: E também escovar o cabelo se você virar zumbi… (risos) Rick está mais preocupado com os porcos e em cuidar da fazenda!

PS: E ele tem um aquário. Que outro papai tem um aquário?

CH: O que você faria no lugar de Martinez com o Governador dentro do fosso.

FA e JS: Nada, absolutamente nada.

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CH: Mas você acabou de falar que ele é um pai legal por que tinha um aquário! (risos)

PS: Mas ele não é o meu pai, ele é o cara que eu vi matando meus amigos! Deixe ele lá! É o apocalipse mesmo!

CH: E você acha que Martinez fez a melhor escolha?

JPC: Eu acho que sim. Eu acho que Martinez via o Governador como uma espécie de irmão mais velho, alguém da família.

No intervalo seguinte foi eleita a Morte da Semana, e a vitória ficou com a morte do walker que estava tentando pegar Meghan, com um tiro na cabeça, disparado pelo Governador.

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O quadro a seguir é aberto com mais uma pergunta feita pela plateia:

– Por que você acha que o Governador tem tanto ódio por seus heróis mas quer ser percebido como um?

JPC: Por que ele odeia tanto heróis? Eu acho que tudo o que ele faz tem uma boa intenção por trás. Mas quando você se aproxima de um sobrevivente você tem que considera-lo perigoso até provar o contrário. Eu acho sinceramente que ele tentou colocar tudo isso de lado para se tornar um herói.

CH: Eu acredito que ele não esteja querendo ser um herói, ele está apenas manipulando as pessoas para conseguir chegar ao seu objetivo. Ele não estaria interessado se as pessoas o consideram um cara legal, a menos que isso as façam segui-lo e que ele consiga aquilo que ele realmente quer. No final da temporada passada o Governador disse que se ele tivesse sido sempre assim, a filha dele talvez estivesse viva. Vocês acham que a maneira dele é a única maneira possível para sobreviver? Você acha que foi certo ter matado você?

JPC: Wow… cara… Não! (risos) É difícil dizer isso. Martinez estava evoluindo para se tornar um sobrevivente melhor e o deixou ficar. Ele poderia respeitar aquela maneira de ser e agir, mas Martinez tinha suas próprias ideias, e não eram as mesmas do Governador.

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PS: Talvez no momento em que Martinez disse a ele “contribua ou caia fora” ele tenha deixado claro quem era o chefe agora. Talvez a evolução dele fosse demais para a cabeça do Governador.

JPC: E eu estava tão entusiasmado ao dizer aquilo, e quando eu falei… bem, David Morrissey é um ator tão fantástico, ele lançou aquele olhar, você realmente olhava para ele e enxergava o Governador!

CH: Bem, mas um pouco é culpa sua, ele seguiu a sua regra para proteger o acampamento! (risos).

Ao final do programa tivemos a apresentação do sneak peek do episódio da próxima semana (midseason finale), bem como a divulgação dos resultados da enquete da noite:

– Você acha que Lilly, Tara e Meghan deveriam ainda confiar no Governador?

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35% – Sim, é melhor tê-lo ao seu lado.
65% – Não, ele as matará ou deixará que eventualmente matem elas.

E NO PRÓXIMO TALKING DEAD:

 Robert Kirkman (produtor executivo e criador dos quadrinhos) e Lauren Cohan (Maggie)

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