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Scott Gimple, o homem por trás de The Walking Dead

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No ano passado, Scott Gimple assumiu o posto de showrunner de The Walking Dead e, sim, ele teve medo! Porém, o que ele mais escutou de todos os membros do elenco foi: “Diga-me o que você precisa que eu faça, e eu vou fazê-lo”.

Esse é apenas uma parte do apoio que Scott recebeu desde que assumiu o cargo mais importante da série televisiva. E para os fãs do programa, vê-lo usando uma blusa social combinada com uma gravata em meio à floresta durante o tão comentado “calor da Geórgia” somente para supervisionar as gravações do seriado, já trás uma tranquilidade de que a produção acertou na escolha do seu showrunner.

Neste cargo, Scott Gimple é a pessoa que tem o poder para decidir todas as questões que envolvem a produção do show, não pode deixar que produtores e pessoas estranhas interfiram em seu trabalho a ponto de distorcer o programa, além de supervisionar a equipe de roteiristas, diretores e produção, não deixando nada fugir ao seu controle, e, principalmente, ter o apoio do elenco e de todos que co-produz a série com ele.

Sabendo de todas estas responsabilidades é justificável o temor dele ao iniciar o seu trabalho no cargo que ocupa desde o ano passado, já que o showrunner é o coração e a alma para levar o seriado ao sucesso ou ao fracasso.

O resultado do seu esforço veio recentemente quando os jurados do Saturn Awards disseram que a quarta temporada de The Walking Dead foi como “um verdadeiro renascimento do show” e muito do crédito para o sucesso da temporada foi colocado aos pés de Scott Gimple.

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Scott M. Gimple, Lauren Cohan, Chad L. Coleman, Gale Anne Hurd, Danai Gurira

Desde que assumiu o posto, Gimple já concedeu várias entrevistas e, baseada nelas, aqui foi possível traçar um perfil do que até então tem sido o mais adequado showrunner para The Walking Dead. A forma como ele se preparou para ser showrunner não foi de uma temporada para outra e, sim, porque ele esteve (e está) há dez anos lendo os quadrinhos de The Walking Dead, sendo um grande fã do material original.

Mesmo tendo um grande conhecimento dos quadrinhos, veio a preocupação em querer fazer um bom trabalho, e, acima de tudo, ele diz que sabia que podia. Parando, após o seu medo inicial, Scott disse que acabou por perceber que o que ele estava sentindo somente significa que ele se importava com o show e estava determinado a fazer algo grande.

“Eu amo esse show, eu amo esse elenco, eu amo essa galera. Trabalhar com todo mundo aqui é incrível”. E ele tem apoio de todos do elenco e da produção da série, o que nas palavras de Gimple, só faz com que ele queira fazer o trabalho direito pelas pessoas que confiam nele e, principalmente, pelos fãs da série.

Mas, antes de entrar nos sets da prisão, ele teve um momento que classificou como “uma linha muito fina que facilmente poderia se romper”. Ele estava se referindo a conversar com o elenco de The Walking Dead.

Antes de ir para o início das gravações, os atores passam individualmente pela sala dos roteiristas para que numa conversa com o showrunner e os roteiristas, eles saibam como conduzir os seus personagens dentro da temática da temporada. Gimple queria expor o seu modo de trabalho que era mostrar ao ator o que ele queria do personagem, mas sem que o ator soubesse tudo o que aconteceria. Então, foram intensas as conversas para a quarta temporada.

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Scott M. Gimple, Lauren Cohan, Chad L. Coleman, Gale Anne Hurd, Danai Gurira

Desde que ele foi anunciado como o showrunner da quarta temporada, os atores demonstraram muito apoio e palavras de incentivo. Porém, o protagonista do show não se manifestava e era com ele que Scott teria a primeira conversa.

Porém, nas palavras de Gimple, Andrew Lincoln chegou “maciçamente favorável” a trabalhar com ele. Somente precisou de um tempo para dissecar cada episódio que Scott tinha escrito e que Andy disse que “Clear” era o episódio favorito dele na escrita do showrunner e que ele lhe desse mais daquele tipo de material.

Depois disso, foi dizer adeus a todos da sala dos roteiristas e ser jogado na produção do show na Geórgia, o que foi classificado por Scott como “uma quebra selvagem”. Mas, apesar disso, foi algo surpreendente passar da página escrita (que ele estava tão acostumado) para ficar no set com uma equipe e elenco incríveis.

Scott Gimple não teme em falar dos trabalhos de seus antecessores e diz que foi capaz de se beneficiar das lições aprendidas com Darabount e Mazzara, que para ele eram ótimos em assustar o público. Mas, para que ele faça isso tem que ter um contexto para os fãs e para os personagens: emoção, ação e horror.

Sua marca está no episódio em que “uma menina zumbi sai de um celeiro após uma execução zumbi horrível e faz todos chorarem”. A morte de Sophia foi um dos episódios que ele mais se orgulha de ter escrito. Ali está como ele trabalha.

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Para um personagem morrer pelas mãos de Scott Gimple nunca será apenas com o propósito de chocar o público. Ela terá uma preparação, um desenvolvimento e não somente ser mais uma morte. Para que aconteça, ela tem que se refletir no futuro dos demais personagens e dentro de um contexto. “Se uma morte acontecer apenas para chocar, a série fracassa. Ela tem que significar algo”.

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Mesmo alguns personagens da série estarem vivos, mas mortos nos quadrinhos, ou o contrário, Scott ainda quer se manter o máximo possível fiel ao material original. Ele define isto como tão forte que foi o próprio Robert Kirkman que o ajudou a se soltar mais dos quadrinhos e “brincar com coisas que possam seguir em direções diferentes”.

Assim, Scott arrumou uma forma de agradar à ele e a Kirkman, fazendo um remix das histórias dos quadrinhos. “Lá estarão grandes momentos da história em quadrinhos que será visto em um contexto muito diferente, mas que os fãs vão reconhecer que elas foram retiradas dos quadrinhos”.

Para chegar à quinta temporada, Scott queria passar pela quarta temporada contando as histórias emocionais dos personagens com um final a se cumprir na quarta ou somente na quinta temporada, com tudo dentro de uma realidade. “É um show totalmente novo, com estruturas ligeiramente familiares, mas vai ser uma nova versão da história em quadrinhos”.

Para a quinta temporada ele vai trazer o máximo dos quadrinhos, mas não exatamente as mesmas coisas que estão nelas e sim com o seu selo pessoal que é contar a história baseada no lado emocional dos personagens, tão poderoso quanto era nos quadrinhos. “Isso é uma parte muito importante para onde eu estou caminhando”.

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The Walking Dead, a história de drama mais assistida da TV a cabo, irá retornar com a quinta temporada no dia 12 de Outubro de 2014 na AMC e no dia 14 de Outubro de 2014 FOX Brasil. Confira otrailer oficial da temporadae fique por dentro de todas as notícias.

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