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Sarah Wayne Callies fala sobre o episódio mais recente de The Walking Dead em entrevista recheada de spoilers

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A bem-sucedida série de drama da AMC, The Walking Dead, está de volta para sua terceira temporada, com índices de audiência cada vez mais altos, vilões humanos mais ameaçadores e, é claro, um monte de zumbis. Os roteiristas e produtores nunca tiveram medo de conduzir a narrativa até onde ela precisar ir, sem levar em conta quem termina se tornando uma vítima e qual o efeito cascata disso naqueles que sobrevivem, com o último episódio sendo um exemplo perfeito disso.

Durante essa entrevista recente, a atriz Sarah Wayne Callies falou sobre atingir o nível de emoção necessário para o episódio, como tem sido trabalhar com Chandler Riggs (que interpreta Carl, o filho de Lori e Rick), que tipo de estímulo ela tinha, o que significou para ela interpretar Lori Grimes, o que a reação dos fãs significou para ela e seus momentos favoritos com Andrew Lincoln. Confira o que ela tinha a dizer, mas tenha cuidado, pois a entrevista contém spoilers.

Pergunta: Como atriz, como você alcançou o nível de emoção para esse episódio final?

SARAH WAYNE CALLIES: Bem, a morte de Lori é muito única, entre aquelas que tivemos em The Walking Dead, pois é uma morte que ela escolheu. Teve um tom interessante porque não estava cercada pelo mesmo nível de crise e pânico, embora seja claramente uma situação onde as coisas terminarão mal, com ou sem a escolha dela, e é doloroso para nós admitirmos isso. Tem a ver com o trabalho que desempenhei nos últimos dois anos e meio. Eu não consigo imaginar fazer uma cena assim, como a primeira cena de um filme com um ator que você não tem uma relação sólida e com um personagem que você não conhece bem. Existe alguma coisa sobre uma cena assim onde você está presente e você apoia o outro e cria um ambiente onde tudo está bem. Havia um silêncio no set do tipo que, se caísse um alfinete, nós ouviríamos. Nós não fechamos o set. A equipe toda estava lá, e havia um nível de concentração, respeito e foco, de todas as 80 pessoas que estavam lá. Foi memorável. Também foi significante que toda a equipe apareceu. Eu terminei a cena e, quando saí, quase todo mundo da nossa equipe tinha ficado sentado, assistindo, estando lá. Foi importante para o Chandler [Riggs], que ele estivesse cercado pelas pessoas com quem continuaria gravando.

Como foi trabalhar com Chandler Riggs, passando por tudo isso?

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WAYNE CALLIES: Foi difícil, serei honesta. Chandler e eu não falamos nada, na semana em que estávamos gravando, nós não conseguimos nem olhar um para o outro sem desabar. Eu amo aquele menino. Quando nós perdemos o Jon (Bernthal), Andy [Lincoln] e eu estávamos lá e colocamos os braços ao redor dele e dissemos, “Você tem a gente.” Eu me senti meio cretina por ter que assegurar a esse rapazinho que eu estaria lá para ele, e aí sair assim, cinco episódios depois. Mas, ele está em excelentes mãos com aquele elenco e aquela equipe, e ele é um profissional memorável. Eu sei que ele estará bem.

No início dessa série, você conversou com Frank Darabont e disse que estava interessada em ver a morte de Lori. Você teve algum estímulo criativo no script ou em como ela morreu, no episódio?

WAYNE CALLIES: Bem, Frank e eu conversamos muito sobre a necessidade da Lori morrer, e ele brigou comigo sobre isso. Ele disse que poderíamos contornar essa questão. Mas, nós nunca tivemos a chance de saber como isso funcionaria. Glen [Mazzara] e eu falamos muito sobre isso, também, e não só sobre como seria a cena, mas como nós dominávamos esse momento nos primeiros dois episódios da temporada. Originalmente, havia uma quantidade de tempo diferente, e tínhamos mais tempo para construir esse momento. Então, quando esse tempo encurtou, nós conversamos sobre o que precisaríamos fazer, e o que precisaria existir para Lori e Carl e para Rick, para seu desenvolvimento, adiante nessa temporada. Foi um processo íntimo, porque Glen perdeu sua mãe pouco depois dessa temporada. Eu estava consciente de que essa era uma cena que ele tinha escrito sobre uma mulher dizendo adeus ao filho dela, pouco depois de ele ter dito adeus à mãe e ter ouvido muitas daquelas palavras. Com o script, nós combinamos ideias e falas indo e voltando por mais ou menos duas semanas, e o que nós gravamos foi uma combinação desses esforços. Houve algumas coisinhas que eu disse que não estavam no roteiro, mas foram produto de uma conversa com Chandler na sala e tentar me despedir dele. Essa cena foi um grande presente para mim, como atriz. Não que seja tudo sobre mim, mas eu sou uma atriz, então é tudo sobre mim, sabe? O melhor dessa cena, para mim, foi que eu consegui dizer tudo o que eu queria dizer para ele, para a série e para a equipe. As pessoas me perguntam, “Como você se sente ao sair do seriado?”, e eu quero dizer, “Assistam ao episódio e vocês saberão exatamente como eu me sinto.”, pois está tudo ali. Em muitos sentidos, foi uma colaboração. Houve algumas coisas muito específicas que foram importantes pra mim, na terceira temporada, e a redenção foi uma grande parte disso. Eu queria um sentimento de redenção no casamento dela e um sentimento de redenção com Carl. Eu não acho que nenhuma dessas coisas foi adquirida completamente, porque isso amarraria as coisas em um nível que seria bom demais para o seriado, mas nós demos passos nessa direção, de uma maneira que eu considero que não só dramaticamente muda a série, mas de uma maneira pela qual eu me sinto agradecida, pessoalmente. Eu apenas tenho um profundo afeto pela Lori.

O que significou para você interpretar Lori Grimes?

WAYNE CALLIES: Oh meu Deus, [significou] o mundo! Eu amava a Lori. Eu amo a Lori. Ela é um daqueles personagens que eu acho que viverão no meu coração por muito, muito, muito, muito tempo mesmo. Eu aprendi tanto com ela. Uma das coisas pela qual estou agradecida à série foi que, no início, quando eu tive a minha primeira conversa com Frank, nós concordamos que não faríamos uma versão televisiva disso. Lori não ia ser uma grandiosa mulher linda com busto grande e cabelo perfeito que era uma escrava do apocalipse. Nós falamos sobre fazer a versão mais feia, mais suja, mais perigosa e, em algumas vezes, “menos gostável” que conseguíssemos fazer. E então, você recebeu o script e percebeu que ele nunca “amarelou”. Eu me lembro de ir ao set, no primeiro dia, usando menos maquiagem e com o cabelo bagunçado, com roupas que estavam sujas e rasgadas e um tamanho maior do que o que eu uso. Frank olhou pra mim e disse, “Perfeito!”. Eu nunca trabalhei em nenhum seriado em que os produtores não diriam, “Bom, vamos pelo menos passar um batom e escovar o cabelo, e gritando, vamos colocar uma camiseta mais bonita nela!” Não houve nada disso, nem por um segundo. Foi animador poder se aprofundar na escuridão da maternidade e do casamento porque é uma empreitada muito sombria. Exige coragem para dizer, “Vamos contar essa história de uma maneira que ela jamais foi contada.”, foi marcante. É o melhor trabalho que já fiz diante da câmera, e isso é porque o material é muito forte e por causa de todas as pessoas maravilhosas com quem tive chance de trabalhar. Eles tiveram o mesmo comprometimento e realmente escolheram fazer a versão honesta, no lugar da versão apelativa. É uma experiência diferente de tudo que já fiz antes, e eu aprendi muito dela. Eu amo tanto a Lori. Amo sua paixão e seu fogo, sua falta de vaidade, e eu vou sentir saudade dela.

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Como você acha que a ausência da Lori afetará o Carl?

WAYNE CALLIES: Carl é uma força a ser reconhecida. Eu acho que o fato de Lori não estar preocupada com Carl revela muita coisa. Ela diz a ele, “Você vai ficar bem”. Sua alma transparece na cena inteira com o Rick. O mais importante para ela é que Rick não a veja como um walker e precise matá-la. Ela quase diz para o Carl, “Tome de conta do seu pai, porque ele vai desmoronar.” Eu acho que isso sinaliza uma mudança de cena. Nas duas primeiras temporadas, Carl chorava nos nossos braços. Onde quer que Carl fosse com uma arma, Lori estava sempre com a mãe sobre seus ombros. Ele evoluiu, em parte devido ao ator incrível que Chandler Riggs é. Ele evoluiu para um menino soldado, e todo o poder perturbador que isso traz. Com a morte de Lori, há uma mudança no balanço entre Carl e Rick.

Desde que você conversou com Frank Darabont sobre a morte da Lori, de volta à primeira temporada, isso significa que você sabia, desde sempre, que isso aconteceria, em algum momento?

WAYNE CALLIES: Eu sabia desde o início que a Lori havia morrido nos quadrinhos, e cheguei nesse trabalho assumindo que ela tinha data de validade. Houve a morte do Shane e a morte da Lori. Para mim, essas eram coisas muito difíceis de lidar. Frank disse, “Eu nunca tive uma atriz principal discutindo sobre sua saída da série.” Nos livros, Rick enlouquece depois que sua esposa morre. Lori teve que ser adulta para tomar essa decisão. Mal posso esperar para ver os próximos episódios, para saber o que acontece com ele.

A maioria das mães se sacrificaria por seus filhos, mas você acha que ela se importou em saber se o bebê era de Rick ou de Shane?

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WAYNE CALLIES: Eu não sei se isso será algo que possa ser determinado. Nós conversamos muito sobre isso. Em um mundo em que não há teste de paternidade, não dá pra saber se é do Rick ou do Shane. Desde o início, Lori tomou essa gravidez como uma sentença de morte. A decisão de vomitar as pílulas do dia seguinte que ela tinha decidido tomar na temporada anterior foi para dizer, “Certo, eu prefiro morrer pelo bebê, ou morrerei com o bebê.” Eu me lembro de estar grávida e ficar nervosa o tempo todo pensando que tudo podia dar errado, e eu tive as melhores parteiras do mundo e um hospital a 10 minutos de casa. Então, eu me imagino no lugar da Lori, em saber que não há intervenção médica, não há tratamento pré-natal e não há nutrição do jeito que ela deveria ter. E saber que o stress afeta a gravidez, ela poderia ter tido o bebê com sete meses, e ele poderia ser muito prematuro. Então, eu acho que ela passou muitas noites com essas perguntas na cabeça, como, “Será que o Rick vai aceitar essa criança? Será que esse bebê terá uma chance?” Acho que essas são coisas sobre as quais ela refletiu muito, e com sua fé e consciência, para saber se tinha feito tudo o que podia fazer. Claramente, Hershel e Carol estavam cuidando dela da melhor maneira possível, e ela confiava que eles encontrariam um modo de manter o bebê vivo, se pudessem. Houve, obviamente, grandes questões, como “Como eles alimentarão um recém nascido?”. Mas, essas são questões que eles passariam muito tempo pensando perto da fogueira do acampamento à noite, nesse longo e sombrio inverno do qual saíram, refletindo várias vezes, para terem um plano.

Como foi gravar a cena final com Maggie e Carl, mas não com Rick?

WAYNE CALLIES: Não se tratou de como é nojento que eles estivessem abrindo a barriga de uma moça e tirando um bebê de dentro dela. Se tratou de pessoas. Em termos de composição dos personagens nessa cena, toda a conversa que Lori teve com Maggie foi sobre tentar fazê-la dar um passo adiante e se tornar matriarca. Ela lhe pediu para fazer algo que só as pessoas mais fortes poderiam fazer. Maggie é uma mulher jovem. É a namorada de Glenn e a filha de Herhsel, mas não tem total conhecimento de si própria, como mulher. Essa é a frase errada, mas Lori basicamente diz a ela, “Você precisa ser ‘homem’. É hora de colocar o seu medo de lado, suas lágrimas, e o seu ‘Não consigo fazer isso’, e fazer o que você precisa fazer, imediatamente.” Se houvesse mais alguém a Maggie não faria isso. Hershel faria, ou Rick, ou Daryl. Francamente, quem seria melhor para abrir uma criatura viva do que o Daryl? Qualquer um estaria mais habilitada do que a Maggie, mas ela era a única ali, então Lori teve que transformar Maggie em uma matriarca no espaço de dois minutos para salvar a vida do bebê. É uma história marcante. Do mesmo modo, Carl teve que se tornar um homem no mesmo espaço de dois minutos, pois não havia mais ninguém para matar Lori e para ser o portador de suas últimas palavras. Maggie estava claramente à beira da histeria, mas também precisava se concentrar na cesariana. Carl precisou ouvir as últimas coisas que Lori tinha a dizer e carregar isso futuramente, o que é um enorme peso. É uma composição incrível porque você tem uma mulher jovem e um garoto jovem, e o ato final de Lori foi transformá-los em adultos que precisam fazer o que é necessário para manterem o bebê vivo. O que acontece com Rick, nos episódios futuros, é que precisa repetir a cena entre eles dois, no final de segundo episódio, várias vezes em sua cabeça, e pensar, “Porque eu não disse que a amava? Porque eu não disse que a perdoava? Porque não me desculpei?” Acho que essa parte do seriado é honesta. Todos já perdemos as pessoas, pensando “Eu deveria ter mais tempo. Nós deveríamos ter tido aquela última conversa quando as coisas estavam melhores.” Lori e Rick viveram um inverno inteiro sabendo dos riscos desse mundo em que qualquer um pode morrer a qualquer momento, mas estavam tão atolados em auto-aversão, luto e perda que não conseguiram resumir isso. Há um custo. Há um custo em manter o silêncio, em vez de dizer o que deveria dizer. Rick está prestes a arcar com esse custo.

Como foi ouvir a reação do público sobre a Lori, quando você estava tentando ser honesta sobre a personagem?

WAYNE CALLIES: Para ser honesta, eu não sei muito sobre essas coisas. Estou consciente que existe porque me disseram. O que eu leio são o que as pessoas gastam tempo para me escrever. O que eu leio são as cartas dos fãs que chegam no correio. É por volta de 20 e 50 cartas por semana, de pessoas dizendo, “Adoro a Lori, adoro o trabalho. Acredito nela. Sou mãe, e é bom ver uma mulher com quem poderia me identificar.” Aquelas cartas são esmagadoramente positivas. Eu nunca tive ninguém que tinha escrito para mim e dito, “Vou pegar seu autógrafo porque gosto do seriado, mas odeio a Lori.” Essas pessoas devem estar por aí, mas até onde eu sei, há uma reação entre uma certa quantidade de pessoas que assistem ao seriado e tem tempo para entrar na internet e comentar sobre ele. A última personagem que interpretei, em Prison Break, era um anjo e as pessoas a amavam e eram muito compreensivas, e isso era bom. Mas, ao sair desse seriado, uma das minhas maiores preocupações era não conseguir interpretar nossa moça de tristezas, que sempre faz o certo e apoia seu marido. Eu adorei fazer esse papel em Prison Break, mas, em parte, o que me motivou a interpretá-la, foi porque eu a considerei uma mulher diferente. Então, ouvir as pessoas dizerem o quanto ela é uma boa mãe e uma boa esposa foi gratificante para mim por ter sido uma evidência de que eu não interpretei o mesmo personagem, consecutivamente. Estou crescendo como artista e expandindo meus horizontes, e não fazendo a mesma coisa, várias vezes.

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Quando você fez essas cenas com Andrew Lincoln, quando vocês não estavam conversando, havia obviamente muito entre vocês dois que não foi dito, que tipo de coisas passavam pela sua mente, enquanto você interpretava a personagem, naqueles momentos?

WAYNE CALLIES: Isso é interessante. Como fui ensinada, como atriz e com meu treinamento, e acredito que com Andrew também foi assim, porque ambos viemos de programas conservadores, foi que as coisas mais efetivas que você pode fazer é ter seu cérebro conversando, da maneira que todo mundo deixa seu cérebro conversando, esteja você falando ou não. Seu trabalho não é só aprender as falas e dizê-las. Seu trabalho é descobrir qual é a fala no seu cérebro, que está acontecendo abaixo das falas. Não importa se você falando ou não, sua mente está trabalhando da maneira que a mente do personagem trabalharia. Algumas de minhas cenas preferidas com Andy são aquelas em que nenhum de nós está falando. Uma das minhas cenas preferidas foi o final da segunda temporada, onde ele me diz que Shane está morto. Eu não digo nada na cena inteira, exceto bem no início. Houve um diálogo inteiro entre nós que aconteceu não-verbalmente. De certa maneira, esse é o meu tipo de trabalho preferido, pois pode ser diferente a capa tomada, você pode brincar com ele. Você pode mudar a reação no seu rosto, e essa mudança pode distorcer a cena toda. Andy é um ator maravilhoso com quem brinco junto e descubro isso.

Como você descobriu como e quando a Lori ia morrer?

WAYNE CALLIES: Quando eles me contaram que a Lori ia morrer, eles contaram que tinha uma ideia de como seria. Minha primeira pergunta, na verdade, foi, “O bebê consegue viver?”, Eles disseram, “Sim.” Por algum motivo bobo, isso fez toda a diferença. Eu fiquei, “Certo, tudo bem, desde que o bebê viva, está tudo bem.” Qualquer um que tenha lido os quadrinhos está tão familiarizado com a maneira que Lori morreu, mas acho que eles já previam isso há muito tempo. Era uma questão de bom sentido mudar as circunstâncias. Lori foi uma das três personagens que estavam vivas desde o piloto, e agora só há Carl e Rick. Havia o senso de que talvez os telespectadores precisassem ouvir ela dizer algo e não morrer anonimamente. Eu não sei. Você teria que perguntar aos roteiristas, desde o início, quando eles ligaram e disseram, “Você vai partir no episódio quatro.”, e continuaram, “Você vai se sacrificar pelo bebê e se despedir de Carl, e Carl terá que atirar na sua cabeça.”

Nos quadrinhos, Lori retorna para assombrar Rick em visões. Você estaria disponível para retornar nessas condições?

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WAYNE CALLIES: Esse tipo de pergunta tem a ver com, de que maneira isso serve para a narrativa? Eu sempre pensei que a morte de Lori faz algo com Rick, que é deixá-lo louco. Nos quadrinhos, parte dessa loucura é não ser capaz de protegê-la. Se isso servir para o desenvolvimento da narrativa futuramente, então absolutamente. Eu não posso prever um tempo no qual alguém me liga e diz, “Ei, nós escrevemos algo pra você.” E eu digo, “Não.” Eu não vejo isso acontecendo. Ao mesmo tempo, nós tomamos tantos desvios, que se eles sentirem que é uma bobagem Rick ver fantasmas, está tudo bem por mim, também. Tudo que servir para a narrativa, estou dentro.

Você tem alguma ideia de qual será seu próximo papel?

WAYNE CALLIES: Na verdade, eu acabei de terminar meu próximo projeto porque eu terminei de gravar The Walking Dead no meio de julho. No início de julho, trabalhei em um filme chamado Black Sky, que foi minha primeira experiência em fazer um filme de efeitos com um grande orçamento onde a vida de alguém está em perigo o tempo todo. É um filme sobre sobreviver em um tornado e sobre as maneiras que as pessoas que são estranhas podem se tornar muito importantes umas para as outras, pouco depois de uma crise. Eu o terminei há umas duas semanas, com Richard Armitage. Com The Walking Dead, aquela família foi uma que eu construí conscientemente e que significa tanto pra mim. Foi um verdadeiro presente, duas semanas depois de sair de um set, entrar em outro, e eu estava muito entusiasmada em entrar em outro personagem e outra história. Eu poderia usar tudo que aprendi em The Walking Dead e tentar pôr em prática. Além disso, enquanto eu estava sofrendo com a perda do seriado, foi bom ter algo criativo em que pudesse me concentrar. Fui escalada no filme e Andy disse, “Ah, você vai amar o Richard. Ele é maravilhoso.” E então, quando eu conheci o Richard , ele disse, “Ah, você não amou o Andy? Ele é maravilhoso.” Parecia que estávamos, de alguma forma, todos trabalhando juntos.


Fonte: Collider
Tradução: Lalah / Staff Walking Dead Brasil

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