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Mazzara Fala Sobre o Rumo da Série em Relação a HQ

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A teoria de Glen Mazzara sobre o porque de tantas críticas positivas a  The Walking Dead,  parece ser desapontador para aqueles que defendem ideias mais intelectuais sobre o que faz a série tão cativante. Nada como um zumbi para despertar as opiniões das “cadeiras acadêmicas”. E Mazzara, que assumiu a produção de The Walking Dead em 2011 depois do criador Frank Darabont deixar a série, ouviu todas elas.

Em alguns círculos, os mortos-vivos representam o infinito bombardamento de informações que se tornou uma parte inescapável da vida moderna. Outros sugerem que é tudo uma parábola sobre tempos econômicos difíceis que, como os mortos-vivos andarilhos, deixaram alguns poucos ilesos.

A teoria de Mazzara é simples, até inocente.

“The Walking Dead é um sucesso em todo o mundo porque é o jogo mais básico, infantil que podemos jogar.”, Mazzara disse a uma platéia extasiada na terça-feira (12/06) na Banff  World Media Festival. “É o jogo da caçada. É o jogo do ‘vou te pegar’, que é, na verdade, uma forma avançada de ‘SUPRESA!’”

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Como produtor, ele é o cara responsável pelo dia a dia das filmagens de The Walking Dead. Mazzara com certeza colocou sua marca registrada na segunda temporada da série de TV.

“Eu sou muito rígido quanto ao material”, ele diz. “Eu forço os escritores a reescrever os roteiros de novo e de novo e de novo. Nos esforçamos muito na preparação de cada episódio antes da filmagem. Eu tenho longas reuniões com os diretores antes. Estou completamente comprometido em cada aspecto da série: de efeitos visuais a maquiagem, do desenvolvimento do áudio e da música e todo o resto.” Mas Mazzara foi além dos mínimos detalhes no set de filmagens com sua audiência no festival do Banff. Ele revelou seu passado como criança solitária, que adorava filmes de terror e revistas em quadrinhos, crescendo no Queens.

Ele também amava séries de TV: Hill Street Blues, The Twilight Zone e MASH, particularmente. O que todas essas coisas tinham em comum é que elas costumavam ser vistas com desprezo pelos adultos em sua vida. Revistas em quadrinhos? Filmes de terror? Histórias de detetive? Televisão? Não é arte de verdade, eles diziam.

“Na minha esperiência, as coisas nas quais eu estava interessado não eram consideradas metas,” diz Mazzara. “ Eu diria a produtores e artistas iniciantes, ‘obviamente ninguém tem  a resposta. E se você ama alguma coisa, é uma busca que vale à pena. Se alguém te deixa alegre,  vale à pena.’ Eu queria que alguém tivesse dito isso pra mim quando eu era criança.”

Mazzara deixou Nova Iorque no fim dos anos 90 para começar sua carreria como escritor de TV.

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Quando o produtor original de Walking Dead, Darabont, foi tirado da série, Mazzara foi colocado no cargo.

O fato de substituir Darabont não é um tópico sobre o qual Mazzara gosta de se aprofundar. Mas ele reconhece que foi uma perspectiva assustadora, de início.

“Foi difícil,” diz Mazzara.”Eu não quero gastar muito tempo falando sobre isso. Mas eu fui muito sortudo de entrar numa situação em que todos sabiam pelo que buscavam. Na qual todos sentiam que havia um drama de qualidade com um elemento de terror e eu tive uma ótima equipe que se uniu a mim como novo produtor enquanto encontrava minhas bases.”

E Mazzara certamente encontrou suas bases. Depois de uma estréia que trouxe as chocantes mortes de alguns personagens, um massacre de zumbis vertiginosos e alguns intrigantes novos personagens, o final da segunda temporada foi o drama televisionado pelo TV a cabo básica mais assistido da história. Mazzara promete que a terceira temporada trará o programa mais maduro.

“Estou ansioso para a próxima temporada porque parece que finalmente estamos chegando no centro do que é a HQ de Kirkman,” ele diz. “Teremos Michonne, o Governador, a prisão, a cidade de Woodbury, onde reside o Governador. Então estamos abrindo o mundo de uma maneira muito consistente com o gibi. Ainda faremos das histórias nossas e continuaremos a surpreender os fãs da HQ. Ninguém pode imaginar o que acontecerá, eu só direi isso. Mas sinto que estamos chegando lá.”

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Fonte: Calgary Herald
Tradução: Victória Rodrigues / Staff WalkingDeadBr

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