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[FANFIC] A Caminhada dos Mortos – Capítulo 01

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Jefferson e sua família fazem uma viagem para sua ilha particular lá eles aproveitam os últimos dias que estarão a salvos do horror que estava dominando completamente o mundo.

Era mais um dia típico de primavera na cidade de Caxias do Sul, novembro, um vento frio soprava, o sol iluminava o dia de maneira moderada e o clima era extremamente agradável, o que deixaria qualquer pessoa feliz.

Jefferson, um grande empresário proprietário de uma companhia de telecomunicações, estava pensando em convidar sua mulher, Carolina, e seu filho, Henry, para uma viagem com destino a sua ilha particular, localizada no atlântico.

Carolina, uma mulher de meia idade, ativa e extremamente bela, nunca gostou de viver as custa de seu marido. Ela tinha seu próprio negócio em um bairro da cidade, o que garantia seu sentimento de independência.

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Jefferson ligou para a mulher e fez o convite. Carolina esboçou um imenso sorriso, demonstrando sua alegria do outro lado da linha.

Ela foi ao quarto de seu filho, Henry, que estava entretido jogando vídeo-game, avisar que no final de semana viajariam até a ilha do pai. O garoto ficou feliz de imediato, afinal não era sempre que a família viajava, ainda mais para a ilha de seu pai, tão misteriosa e divertida.

No dia seguinte…

Carolina estava esperando seu filho na saída da escola. Como de costume, estava conversando com Carla, mãe da melhor amiga de Henry, Jennifer.

Depois de aproximadamente dez minutos, o sinal da escola soou, anunciando o fim das aulas daquele dia. Henry, ao ver a mãe, esboçou um grande sorriso, a abraçou e pediu se podia levar junto na viagem do fim de semana sua amiga, a fim de que tivesse uma companhia. A mãe de Henry concordou de imediato; ela deixou a critério de Carla a decisão e a mãe de Jeniffer concordou, afinal sabia que a filha precisava espairecer um pouco da intensa rotina de estudos.

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Sexta à noite, Carolina estava arrumando a sua mala; iria levar apenas roupas leves, pois a ilha era demasiada quente naquela época do ano. Ela colocou Henry e Jeniffer para dormir, pois a partida seria bem cedo, por volta de seis da manhã, e o aeroporto era um caos.

Na manha seguinte, Henry e Jeniffer estavam tomando café da manhã: uma bela mesa com cereais, frutas e sucos. Conversavam alegres sobre vários assuntos. Henry prometia que iria mostrar toda a ilha para a amiga, que já fazia planos para que brincassem de descobrir fósseis e relíquias.

Ele se levantou calmamente e ligou a televisão. Confuso ficou olhando as incríveis imagens que estavam na tela. O jornal da manhã anunciava: Horríveis assassinatos estavam ocorrendo nos Estados Unidos da América, filhos matando pais… Cenas chocantes de pessoas agressivas atacando umas as outras.

Não entendiam nada do que estavam vendo, mas parecia algo horripilante. Carolina chamou as crianças; elas já estavam prontas e demonstravam entusiasmo. Já estavam com as malas em punho, três bolsas abarrotadas de roupas e provavelmente muita parafernália feminina. Chegando ao aeroporto o pai já estava esperando dentro do helicóptero.

A caminho da ilha, Henry acordou e comentou com a mãe o que tinha visto mais cedo no jornal, e o quanto aquilo que estava acontecendo parecia ser ruim. Ela logo não deu bola para o que ele estava falando, mandou ele voltar a dormir pois estavam ainda no começo da viagem e ela seria longa.

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Ela não fazia a mínima idéia do que estava acontecendo na cidade de Atlanta e em muitas outras. Jefferson, a amiga e sua família chegaram à ilha particular para desfrutar do seu final de semana, que poderia ser um dos últimos tranqüilos de suas vidas.

[...]

O piloto pousou o helicóptero e anunciou a família que eles haviam chegado. Carolina acordou Henry e Jeniffer, que dormiam pacificamente, um sono profundo, inocente; eles acordaram assustados, mas logo perceberam onde estavam um grande sorriso percorreu suas faces e os dois começaram a imaginar tudo que poderiam explorar naquela imensa ilha. Os pais começaram o processo de descarregamento das malas, e Henry, sempre curioso, resolveu dar uma “volta” com a amiga para lhe apresentar o tão fascinante lugar.

Com certeza aquele era o lugar ideal para se descansar: ar puro, praia, piscinas e vários lugares ainda não descobertos para eles irem à busca. Uma grande aventura na ilha os aguardava.

Após o passeio, Henry pensouem impressionar Jeniffer, e aproveitou que o pai havia deixado o helicóptero aberto e começou a brincar com o rádio de comunicação:

– Aqui quem fala é Henry direto da ilha dos mistérios – brincava ele

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– Nossa Henry, só você mesmo para fazer essas brincadeiras! – falou Jennifer

Ele ouviu um grito de sua mãe, os chamando para o almoço. Ficou com medo de que ela lhe encontrasse mexendo no helicóptero do pai e saiu correndo; mas seu pé engatou no fio do radio transmissor, o arrebentando; sabia que o pai não era amigável quando quebravam suas coisas, ainda mais pelo fato de ele estar mexendo sem permissão. Como era um fim de semana em família, para se descansar e divertir, ele resolveu não contar nada a ninguém sobre o ocorrido. Jennifer não concordou com o ato do amigo, mas aceitou não falar nada a nenhuma pessoa.

Logo que os dois adentraram a cozinha, sentiram um cheiro convidativo, de algo que lhes parecia batatas fritas. A mãe os encarava com uma expressão única dela, típica de quando sabia que o filho havia feito algo de errado e estava escondendo.

– O que você andou fazendo Henry? – perguntou a mãe desconfiada

– Nada mãe, apenas levei a Jennifer para conhecer os arredores da ilha, nada mais – respondeu Henry, tentando transparecer o máximo de verdade através de sua voz meio trêmula

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– Então tudo bem, vão lavar as mãos que eu já vou servir o almoço!

Estavam todos reunidos na mesa durante o almoço, o televisor estava ligado no canal de desenhos animados e as crianças assistiam muito entusiasmadas as aventuras do Blue Dragon, quando a energia subitamente foi cortada e o sinal da televisão não mostrava nada além de faixas cinza se movendo.    Jefferson levantou-se e foi até o gerador para ligar a energia, mas tomou um susto: Havia pouca gasolina no tanque.

Diante do infortúnio, Carolina e a família terminaram o almoço e foram descansar por uma hora. Depois resolveram dar uma volta na praia, afinal fazia um intenso dia de calor e o mar estava convidativo para um banho delicioso.

Jefferson se dirigiu até o piloto do helicóptero e pediu para que ele fosse até cidade mais próxima buscar combustível, pois seu gerador de energia não funcionaria até a noite onde precisariam para fazer comida.

Prontamente ao pedido dele, o piloto ligou o helicóptero e partiu rumo à cidade mais próxima em busca de combustível.

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Todos corriam pela praia se divertindo e aproveitando cada momento de tranqüilidade; Henry e seu pai estavam jogando futebol, Carolina estava aproveitando sol para pegar um bronzeado e Jeniffer estava fazendo castelos na areia, um mais pomposo que o outro.

Durante os momentos de alegria dessa família uma imensa onda de tragédias estava ocorrendo, não muito longe dali, mas eles estavam alheios a isso, e continuavam aproveitando seu merecido fim de semana…

Já à noite, o piloto havia chegado à cidade mais próxima, Torres. Ele estranhou o aspecto desértico da pequena cidade, sempre tão agitada naquela época do ano, com turistas fazendo caminhadas vespertinas, crianças brincando na rua… Quando pousou o helicóptero, foi pegar os galões de gasolina no posto ao lado do aeroporto. Foi andando, andando, porém não viu nenhuma pessoa nos arredores, muito menos no posto de gasolina. Quando entrou, pegou o que precisava para encher os galões e foi ao caixa, porém não havia ninguém para receber o dinheiro.

Vários zumbidos podiam ser escutados e portas rangiam. Assustado, ele largou o dinheiro correspondente ao que tinha comprado e voltou para o helicóptero.

Uma onda de tremor se espalhou por seu corpo. Ele estava com medo, muito medo.

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Quando estava prestes a decolar, ouviu a voz de um policial que pedia sua identificação, avisando que se ele não respondesse, iria atirar no helicóptero. Nesse momento, o piloto apelou desesperadamente para o rádio, porém o transmissor estava com o fio arrebentado e apenas recebia mensagens, e, portanto, não poderia se comunicar.

Gotas de suor frio lhe percorriam o corpo, seu coração batia em um ritmo frenético, o medo lhe paralisou, mas em um rompante tentou fugir do policial. O policial, percebendo a iminente fuga do piloto, atirou. A bala acertou em cheio no motor da hélice, porém isso não impediu que o piloto conseguisse dar o embalo no helicóptero. Ele começou a ganhar altitude e logo estava voando em direção a ilha de Jefferson. Mas uma coisa não lhe saia do pensamento: Porque aquela cidade estava deserta? O porquê dos barulhos? O porquê daquela estranha atitude do policial?

O pobre piloto não tinha a mínima idéia do que estava acontecendo.

 

Autor: Maiki Jean / @maikijean

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