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3ª Temporada

Lauren Cohan fala sobre o episódio Killer Within, Maggie e mais

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Lauren Cohan já apareceu em Modern Family e CSI: NY, e teve papéis importantes em diversos episódios de Supernatural e The Vampire Diaries, mas foi na pele de Maggie, na série de drama de sucesso The Walking Dead, que ela teve seu talento mais reconhecido e mais à mostra.

Al Norton: Você se lembra o que pensou quando leu o roteiro de Killer Within pela primeira vez?

Lauren Cohan: Definitivamente, aquilo ficou marcado na minha memória. Nós tinhamos terminado de filmar muito tarde aquela noite e eu ia direto para a cama, mas ai o script chegou e eu pensei que devia dar uma lida rápida, e eu acabei ficando completamente impossibilitada de dormir, totalmente distraída. Por sorte nós temos uns aos outros, então nós acabamos nos telefonando e dizendo: “Isso vai mesmo acontecer.”

É uma grande série e eu acho que ninguém esperava…Foi como um velório, foi como um velório no trabalho por três episódios, sabendo o que aconteceria, depois filmando, e depois processando tudo.

Como se preparar para filmar uma cena tão intensa e dolorosa sem se preocupar em exagerar demais e não parecer natural?

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É uma boa pergunta; é meio que o mesmo papel para mim, não importa o contexto. Eu só tento esquecer tudo sobre as pessoas com as quais trabalho e apenas focar na cena, e eu não podia ter tido mais sorte de ter melhores parceiros de cena do que Sarah (Wayne Callies) e Chandler (Riggs). Além disso, nossa equipe tem um jeito de parecer invisível durante esse tipo de cena, o que é uma grande habilidade. Foi uma conexão incrível que nós três tivemos durante a cena; você não consegue fazer essas coisas sem confiança e sem ninguém realmente chegando lá.

Eu quase não consegui assistir o episódio. Eu não assisto sempre, mas aquele eu tentei assistir… Eu sabia o que estava por vir e mesmo assim estava destruída. Mas olha, foi bom termos feito homens crescidos chorarem (risos).

A audiência tinha uma relação interessante com Lori como personagem, e às vezes tinha um pouco de amor/ódio acontecendo; você pode nos dizer um pouco sobre o outro lado disso, como era trabalhar com Sarah (Wayne Callies)?

Sarah é uma atriz maravilhosa e muito profunda, uma mulher incrivelmente forte, e tudo isso se deixa transparecer na personagem. Tem o poder de fazer com que ela e com que todos assistindo sejam estimulados porque aquilo é real, e é o que torna a série tão boa. Traz estímulo e realidade para todo mundo. Quando ela faz aquele discurso para o Chandler, dizendo a ele: “não faça nada errado, não se deixe corromper por esse mundo”, eu literalmente tenho noção de tudo o que ela está pensando naquele momento. Fazer aquela cena foi uma experiência espiritual para todos nós.

Eu sei que vai parecer que estou fazendo uma piada mas, quando você recebe o script, você vai folheando para saber se vai continuar viva?

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Não, eu não penso dessa forma. Eu continuo tão presente quanto posso e pensando que a única coisa que posso fazer é justiça a essa jornada que Maggie está tendo, e fazendo tudo o que posso para ser ela naquele momento. Qualquer outra coisa só me tira do meu trabalho. É óbvio que eu não quero morrer (risos). Nós fazemos piadas sobre isso, nós brincamos sobre não sair da linha e se comportar bem.

Como ator você sabe que nada é para sempre, mesmo se você está em uma série por 10 anos, mas quando você faz um filme, você está lá por 2 ou 3 meses e você faz essas amizades rápidas, e é dificil dizer adeus mas também é difícil manter contato depois porque estamos todos, felizmente, fazendo o próximo trabalho. É a vida; é o melhor trabalho, mas é complicado às vezes. É um trabalho louco (risos). The Walking Dead especificamente.

O quão diferente está Maggie agora, desde a primeira vez que você leu o script?

O que eu eu estava mais consciente quando li o primeiro script ano passado era da sua juventude, de sua espiritualidade e  de seu interesse em alcançar as coisas e se conectar. Ela sabia de que modo poderia ajudar a salvar esse grupo e isso é o que continuou enquanto ela se dirige ao seu potencial máximo. Eu amo interpretar essa personagem, ela é tão corajosa e vulnerável e ela usa armas e facões (risos).

Tudo nessa série é sobre a vida e a morte, e é tão fundamental, afetou minha vida positivamente.

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O pessoal da maquiagem da série sempre tem o merecido reconhecimento, mas uma das coisas ali que não tem o merecido reconhecimento é o trabalho incrível feito pelo pessoal do design do set.

Eu sei! É incrível, especialmente a prisão, aquela prisão é o nosso estúdio. Foi literalmente transformada em dois meses por Grace Walker, que está encarregado do design de produção para a gente – e sim, o ultimo nome dele é realmente Walker – e o trabalho é de proporções épicas. Aquela prisão, a fazenda, o calor da cozinha da fazenda, você quase podia senti-lo.

Como tem sido sua interação com os fãs super apaixonados pela série?

Incrível, realmente incrível. Eu amo me conectar com as pessoas no Twitter. Eu me inspiro muito com tantas pessoas assistindo a série e muitas pessoas diferentes sendo afetadas do mesmo jeito; isso traz o melhor das pessoas. É uma série tão violenta mas traz o melhor das pessoas, especialmente em episódios como Killer Within, é tão saudável termos esse tipo de desgastante liberação emocional na série.

É uma grande série que entretêm e diverte, e se volta para grandes questões e traz pessoas de todas as etnias, idades, e eu não posso pensar em nada mais incrível, e eu sou tão agradecida por fazer parte disso. Todos nós somos.

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Seu currículo tem muitos temas recorrentes, com The Walking Dead, Supernatural e Vampire Diares e até uma participação em Chuck, é apenas coincidência ou você foi feita para isso?

Não, eu fui feita mesmo para isso! Além disso, eu diria que aquele período de drama foi um dos meus outros gêneros favoritos de se trabalhar. Eu gosto da realidade intensa e eu gosto de ficção científica. Eu acho que me sinto atraída por pessoas boas, também. Eu lembro de ir ao meu teste para Chuck e conhecer aqueles produtores e o entusiasmo na sala me ajudou a dar o meu melhor. Tem realmente a ver com as pessoas, então é uma mistura entre as pessoas e a história… Isso é o que eu sei, talvez seja só uma coincidência (risos).

Quando eu era criança eu assistia muito Star Trek, e minha mãe era muito fã. Ela não se vestia como eles nem nada do tipo, mas ela costumava fazer as coisas mais divertidas do mundo quando nós éramos crianças; ela tinha as orelhas do Spock, ela as colocava, mas deixava o cabelo por cima, então enquanto ela fazia o jantar ela colocava o cabelo para trás da orelha.

Você pode me adiantar algo sobre o resto da temporada?

Vocês vão ver o tema do ‘individual versus o todo’, se é que você ainda sequer consiga traçar essa linha. Essa é a maior parte da temporada. O confronto entre Woodburry e a prisão vai ser épico. Maggie e Glenn se tornam uma peça chave no enredo. É encantador termos todo aquele amor entre esses dois personagens no meio desse mundo sombrio.

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Fonte: 411Mania
Tradução: @yawlully / Staff Walking Dead Brasil

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